Crise econômica bate à porta
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Um ano perdido para a indústria, nível recorde de brasileiros inadimplentes, geração de empregos formais em queda, PIB quase insignificante, juros altos e comércio amargando perdas. Cada dia m índice macroeconômico reocupante é divulgado pelos órgãos de pesquisa. Segundo economistas, ainda não podemos carimbar a palavra crise no documento de identidade da economia brasileira. Mas, essa enxurrada de más notícias acende todos os sinais amarelos possíveis.
“Estamos vivendo uma pré-recessão”, informa o professor do Departamento de Economia da UFPE, João Lima. “Para falar em crise precisávamos e um cenário com um desemprego alto, o que não acontece. Mas existem pontos na economia que todos os analisas avaliam como preocupantes”, completa o coordenador o curso de economia da Unicap, José Alexandre Ferreira.
Na hora de apontar o índice que mais influencia negativamente a economia, os especialistas se dividem. Alguns creditam que a inflação no teto da meta, que é de 6,5%, é em preocupante, já que alguns preços ainda devem sofrer aumentos significativos como o dos combustíveis e da energia elétrica. Outros dizem que a crise na indústria é onde está o maior problema. “Uma produção industrial estagnada é um situação gravíssima. A indústria não está conseguindo se recuperar esmo neste período do ano que é sempre de retomada”, argumenta Lima.
Na última terça-feira, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson de Andrade, disse que o setor “vive um dos piores momentos da história” que o ano “está perdido”. As dificuldades atingem o segmento como um todo, mas não mais sentidas por empresas de alguns ramos como o automotivo e a construção civil. Outro setor preocupante o da produção de embalagens, que serve de termômetro por ser fornecedor do restante da indústria.
Em Pernambuco, a situação melhor porque, mesmo com desmobilização de grandes canteiros de obras como o da refinaria, a indústria naval já começou a mostrar resultados e Estado vai ganhar novos polos como o farmacoquímico, o vidreiro e o automobilístico. “Nesse campo, Pernambuco não deve ter problemas até o final desta década”, informa o sócio-diretor da Ceplan Consultoria Valdeci Monteiro. Por outro lado, o comércio, sobretudo o de rua, nãoanda bem das pernas. Vendas menores que o esperado, excesso de feriados com a Copa do Mundo e até a greve dos rodoviários fizeram com que as perspectivas para o setor ficassem pessimistas.
Os lojistas informaram que se a situação não melhorar, as contratações de fim de ano devem ser menores que no ano passado. Nem mesmo o pacote anunciado pelo Governo para impulsionar a economia – a partir da facilitação da compra da casa própria e maior concessão de crédito – anima os analistas. Tanto economistas quanto membros do segmento imobiliário consideram que as são medidas eleitoreiras e não devem surtir os efeitos prometidos.
Fonte: Folhape
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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