Ebola: entenda a doença que já matou mais de 4 mil pessoas
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Caracterizada como maior epidemia de ebola já registrada, com a morte de 4.033 pessoas e um total de 8.399 casos, a doença já chegou a sete países. Mesmo com a confirmação de que não se tratava de ebola, a notícia de um possível caso no Brasil acabou alarmando a população do País, afinal, os sintomas do ebola se parecem bastante com os de outras enfermidades como uma gripe ou dengue hemorrágica. Muitos brasileiros, inclusive, ainda têm dúvidas sobre os sintomas, maneiras de transmissão e tratamento, apesar de especialistas acreditarem que o risco de uma epidemia do ebola no País é baixo.
O vírus ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, na África e, de lá para cá, foi responsável por dois surtos simultâneos, sendo um no Congo e o outro em uma área remota do Sudão. Apesar de a origem do vírus ser desconhecida, acredita-se que morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) são os prováveis hospedeiros. Existem seis tipos de vírus Ebola, mas apenas quatro deles transmitem a doença para humanos. Atualmente, de 40 a 60% das pessoas infectadas morrem em decorrência da enfermidade.De acordo com o infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, Demetrius Montenegro, para que seja considerado um caso suspeito, é preciso, em primeiro lugar, saber onde a pessoa está. “Nos países africanos que têm grande incidência da doença, basta apresentar um quadro de febre que é tido como caso suspeito. Já no Brasil, a pessoa deve ter vindo desses países e apresentar algum dos sintomas ou ter tido contato direto com alguém infectado”, explica.
Sobre os casos em que o paciente infectado sobrevive, o médico esclarece que esta pessoa estará imunizada da enfermidade e não apresentará sequelas. Após a cura, as mulheres já não poderão transmiti-la. Já os homens, mesmo curados, poderão transmitir o ebola até sete meses depois de infectados. “Essa transmissão se dará através do esperma”, comenta o médico.
A morte também é uma das formas de transmitir o Ebola. Por isto, as pessoas não devem ter contato direto com os corpos dos pacientes infectados que morreram. “A medida que o Brasil adotou para evitar a transmissão desta forma é cremar o corpo da pessoa momentos após a morte, não deixando que ele tenha contato com outros”, declara.
A medida acontece diferentemente do que ocorre em países africanos, pois em algumas comunidades, é natural que as pessoas toquem no corpo dos mortos. “Isto faz com que aumente ainda mais a proliferação do Ebola na África”, acrescenta.
Fonte: NE10
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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