Nordeste lidera a criação de empregos no Brasil
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O Nordeste liderou, em 12 meses até junho passado, a criação de vagas no mercado de trabalho, com um milhão de postos, de um total de 1,5 milhão em todo o país, segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desse total, 582 mil são empregos na iniciativa privada com carteira assinada. O resto são empregos informais e pessoas trabalhando por conta própria. A população com carteira assinada na localidade avançou 10% com esse resultado. A informação consta da Pnad Contínua, pesquisa trimestral do instituto que coleta dados em todo o país. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo explica que os números são resultados da criação de mais vagas de emprego na região, responsável por tirar 226 mil pessoas da condição de desemprego no período.
“Comparando o segundo semestre de 2013 com o mesmo período de 2014 o desemprego caiu de 10% para 8,8%, uma redução de 1,2 ponto percentual, ritmo que é o dobro do registrado no Brasil, de 0,6 ponto no mesmo período. É importante frisar que apesar disso, o Nordeste ainda é a região com o maio nível de desemprego”, disse o pesquisador. No Brasil, a taxa de desemprego é de 6,8%.
Nas ruas, a população reforça a ideia que o bom desempenho do emprego na região é fruto de uma maior oferta de vagas na indústria, somada à maior oferta de cursos de qualificação que permitem o ingresso no mercado de trabalho. “Hoje está mais fácil conseguir emprego, só fica parado quem não está se preparando. Eu mesmo fiz curso técnico de informática, consegui estágio e hoje trabalho em call center para complementar a renda. Trabalho com informática por conta própria e consigo uma remuneração maior que o salário mínimo do meu emprego formal”, diz Valdmir Figueiredo de 27 anos.
O vendedor Alexandre Vieira tem uma opinião parecida. Na mesma função há 27 anos, ele diz que a chave para a nova geração se encaixar são os cursos técnicos. “Meu irmão se capacitou em oficina mecânica e já consegui um emprego na Fiat”, disse. Nem todos, no entanto, acham que a vida está mais fácil. “Tenho muitos amigos desempregados na minha área e eu mesma estou sem emprego”, diz a jornalista Mônica Oliveira, que aproveita para fazer um curso técnico na área de eventos, onde quer se especializar.
NACIONAL – No Brasil, a população ocupada cresceu, nesse período, de 90,6 milhões para 92,1 milhões de pessoas. A retomada das contratações no segundo trimestre em todo o País, depois de um volume elevado das dispensas de empregos temporários no início do ano, contribuiu para a queda na taxa de desemprego nacional no período. No segundo trimestre, a taxa de desemprego ficou em 6,8%, inferior aos 7,1% registrados no primeiro trimestre. Essa recuperação entre os semestres, porém, foi mais fraca do que em 2013.
Fonte: JC
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)





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