Dois em cada três formandos de medicina não sabem tratar dor de garganta
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O teste, aplicado em outubro deste ano, foi realizado por 25 dos 30 cursos de medicina do Estado. Duas das escolas ainda não têm classes se formando e alunos de três faculdades – Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) e FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) – não tiveram qualquer representante.
Esses 418 estudantes representam 16% dos estudantes que cursam o sexto ano de medicina em São Paulo.
Deficiências de ensino
O conselheiro diz que, em parte, esses resultados ruins são um reflexo do aumento no número de faculdades de medicina no Estado de São Paulo – ele considera 30 cursos um número “incontrolável”.
Nem todas as instituições conseguem manter um padrão de ensino, com professores capacitados e estrutura de laboratórios e hospitais que permitam que os alunos aprendam. Para ele, o exame revela que “nós temos estudantes que saem da faculdade com formação inadequada”.
– Hoje nós temos um número incontrolável de escolas, sem ambientes de ensino e hospitais universitários adequados, e professores que não têm formação para serem professores.
No geral, os alunos de universidades públicas tiveram resultados melhores que os estudantes das instituições privadas. 76% dos futuros médicos que estudam em escolas públicas foram aprovados, enquanto entre as particulares a taxa foi de 42,5%. Mas é preciso analisar esses dados com cuidado porque o comparecimento de alunos formados em escolas públicas foi menor e, de acordo com o conselho, “o resultado não é homogênio”.
– Há escolas privadas com bom desempenho e públicas com resultados menos satisfatórios.
O conselho defende que o exame seja obrigatório para quem se forma em medicina, assim como acontece com a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), necessária para formandos em direito que queiram exercer a advocacia. Mas isso depende de uma mobilização nacional.
Em nota, o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Junior, diz que o órgão está “convencido de que uma medida excepcional precisa ser tomada, em respeito à população que confia a saúde e a vida aos médicos”.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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