Alimentação e transportes aliviam bolso do consumidor em outubro
Os alimentos e os transportes foram os principais responsáveis pela desaceleração da inflação em outubro. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) variou 0,43% no mês passado, abaixo do 0,53% visto em setembro, como divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (11).
A boa notícia é que, pela primeira vez em 13 meses, o acumulado também parou de subir: nos 12 meses de novembro de 2010 a outubro passado, os preços de bens e serviços acumularam um aumento de 6,9%. Em setembro, esse número havia sido 7,31%, o maior desde 2005. O ideal é que esse número fique em, no máximo, 6,5%.
O IPCA separa os gastos dos consumidores em nove categorias. No mês passado, seis delas subiram menos do que em setembro. É o caso de alimentação e bebidas, habitação, vestuário, transportes, despesas pessoais e educação.
Considerando somente o aumento do mês, a comida e a locomoção do dia a dia do consumidor responderam por 0,21 ponto do 0,43%. Isso significa que, sozinhos, eles levaram metade do índice nas costas. Habitação vem em seguida, com 0,08 ponto.
E como os preços dessas três categorias estiveram entre os que mais desaceleraram, explica-se, então, o fato de a inflação ter aliviado o bolso dos brasileiros.
Os preços dos alimentos haviam subido 0,64% em setembro. Em outubro, aumentaram 0,56%. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento destacam-se leite, frango inteiro e feijão carioca.
Café moído e óleo de soja ficaram mais caros, assim como a refeição fora, que sobe por causa do encarecimento dos serviços.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário