Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou nesta sexta-feira (14) a declaração do presidente da CUT, Vagner Freitas, sobre um possível uso de armas contra quem tentar derrubar a presidente Dilma Rousseff.
O tucano falou em Maceió, onde participou da abertura da campanha nacional de filiação do PSDB, realizada na véspera dos protestos contra o governo Dilma.
Segundo ele, a resposta a Freitas é que as manifestações contra o governo marcadas para este domingo (16) serão pacíficas.
“Eu quero dizer ao presidente da CUT, e principalmente aos brasileiros, que nós não vamos nos entrincheirar, nós vamos de cabeça erguida para as ruas de todo o Brasil e levando, como nossa única arma, a Constituição do Brasil.”
Nesta quarta (12), em evento no Palácio do Planalto, o líder sindical afirmou que os entusiastas do impeachment são “golpistas”. Se for preciso, segundo ele, os movimentos sociais irão às ruas “com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma”.
“O que se vende hoje no Brasil é a intolerância, o preconceito de classe contra nós. Somos defensores da construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e todas. Isso implica ir para a rua entrincheirados, com arma na mão, se quiserem tentar derrubar a presidente Dilma”, disse Freitas.
Horas depois, o presidente da CUT disse, no Twitter, que se referia às “armas da classe trabalhadora”, que seriam “mobilização, ocupação das ruas e greve geral”. “Pegar nas armas é uma figura de linguagem que usamos em assembleias”, disse.
Aécio Neves criticou ainda que a declaração de Freitas foi dada no Palácio do Planalto e na presença de Dilma.
“Fiquei estarrecido de ouvir na sede no governo brasileiro, num evento que custou recursos dos cofres públicos, o chamamento de um importante líder sindical sem que a presidente interrompesse para dizer que isso não se aceita mais nas ruas do nosso Brasil”, disse Aécio.
“Vamos responder às tentativas de intimidação com nossa manifestação clara, pacífica, mas firme e corajosa, em defesa do Brasil”, afirmou Aécio.
“Iniciamos hoje esse chamamento, uma nova etapa de comunicação do partido com o Brasil”, disse o senador.
Sobre o atual governo, Aécio disse que não há mais uma gestão no país. “O projeto do governo Dilma é chegar ao final, e aí nós assistimos a esse vale-tudo, essa distribuição sem qualquer constrangimento, sem qualquer limite de cargos públicos a quem se dispõe a apoiar o governo. ”
Fonte: Magno Martins
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