Blog do Deputado Federal Gonzaga Patriota (PSB/PE)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou nesta sexta-feira o inicio da segunda fase do processo de extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para, a partir daí, reabrir mais duas investigações contra o ex-diretor. O procurador-geral vai pedir autorização à Itália para reabrir dois casos de Pizzolato: um sobre lavagem de dinheiro na Justiça Federal do Rio de Janeiro e outro por uso de documentos falsos num caso em andamento na Justiça de Santa Catarina.
Pela lei, a extradição tem como objetivo obrigar Pizzolato a cumprir a pena de 12 anos e 7 meses de prisão aplicada a ele pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. Investigações relacionadas a outros casos anteriores à fuga dependem de autorização extra da Justiça italiana. Eles também vão cobrar na Justiça as despesas do Ministério Público Federal e do governo federal com o processo de extradição de Pizzolato.
Pelos cálculos preliminares, Pizzolato terá que desembolsar aproximadamente R$ 700 mil para quitar as dívidas que teria acumulado depois da fuga. Só a Advocacia-Geral da União exigirá mais de R$ 500 mil relativos a gastos com a contratação de advogados na Itália para atuar no processo de extradição do ex-diretor. A Procuradoria-Geral calcula em R$ 170 mil os gastos que teve com tradução de documentos do processo do mensalão para o italiano e com viagens de procuradores brasileiros à Itália para acompanhar as decisões da Justiça italiana sobre o pedido de extradição de Pizzolato.
Fonte: Magno Martins
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