Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Um ato entitulado “Pela liberdade democrática” lota as dependências do Tuca, o teatro da Pontífícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (16) e reúne um grande público do lado de fora. No início do evento, o público se levantou e começou a gritar ‘Não vai ter golpe’, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nomeado ministro da Casa Civil pela presidente Dilma Roussef.
O evento é organizado pelo Centro Acadêmico de direito da PUC-SP e o Fórum 21 e reúne artistas e juristas de esquerda e representantes de movimentos sociais. Muita gente não conseguiu entrar e ficou do lado de fora do teatro para acompanhar a transmissão por um telão.
Na abertura do evento, antes de o ator Sérgio Mamberti começar a falar, o público que estava dentro do teatro se levantou e começou a gritar “Não vai ter golpe”, canto repetido nas manifestações de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente Dilma Rousseff.
Houve uma discussão verbal durante a fala do escritor Fernando Morais. Uma pessoa da plateia se manifestou contrária ao escritor e foi vaiada. O público chegou a pedir para que essa pessoa fosse retirada mas, segundo organizadores, ela seguiu participando do ato.
“Lula fez muito bem em aceitar o convite”, disse Fernando Morais. “O cavalo depau que a Dilma deu convidando Lula para ir ao governo é o começo da virada. E eles sabem disso. Estão apavorados porque não esperavam que isso ia acontecer.”
“Não se trata de pessoas. O que eles temem é um projeto de nação que deu certo e tirou 40 milhões de pessoas da miséria. É por isso que querem dar o golpe. Não vamos permitir. Estaremos em vigília permanência. Não vai ter golpe.”
Wagner Freitas, presidente da CUT, presente ao evento, disse que a divulgação do grampo telefônico de uma conversa entre Dilma e Lula foi “mais um atentado à democracia.” “Temos que organizar nossos atos de rua e derrotar os golpistas na rua. Não é possível que se possa grampear o celular da presidente impunemente”, afirmou Freitas.
O presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, também participou do evento. Ele afirmou que o vazamento do grampo telefônico “comprovam que há a criação de um estado de exceção dentro do estado de direito”.
“A conversa que vazou só mostra que a presidenta Dilma Rousseff queria que o Lula assine o termo de posse. O resto é ilação”, afirmou Rui Falcão pelo Twitter. “Lula é o ministro da esperança, pois pode organizar as energias do País.”
“Democracia e direito dos trabalhadores estão sob ameaça”, discursou Luis Carlos Bresser Pereira, ex-ministro da Economia. “Querem dar o golpe na Dilma, uma presidente que não cometeu nenhum crime.”
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário