Comissão do impeachment no Senado apresenta novo cronograma
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A comissão especial do Senado ouviu nesta quarta-feira (22) mais três testemunhas de defesa do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT): Robson Azevedo Rung, analista de Planejamento e Orçamento da Secretaria de Orçamento Federal; Luiz Antonio de Souza Cordeiro, secretário de Organização Institucional do Ministério da Defesa; e Luciano Carlos de Almeida, representante da Justiça do Trabalho.
O relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), também apresentou uma previsão do cronograma das próximas sessões, aprovado pelos senadores. Dilma deve prestar depoimento no dia 6 de julho:
Segunda (27): prazo de entrega do laudo da perícia;
Terça (28): partes pedem esclarecimentos;
Sexta (1º de julho): entrega de esclarecimentos;
Segunda (4 de julho): entrega de laudos a assistentes;
Quarta (6 de julho): previsão do depoimento de Dilma;
Quinta (7 de julho): alegações finais.
Depois dessa fase, a comissão fará um novo parecer com base na análise de provas e na defesa da presidente. O texto deverá ser discutido e votado pela comissão e, independentemente do resultado, irá ao plenário do Senado.
Depoimentos de testemunhas
Ao todo, a defesa de Dilma tem direito a 40 testemunhas. É a sétima sessão consecutiva da comissão de impeachment que ouve testemunhas convocadas para defender a presidente afastada.
Os senadores voltaram a discutir sobre a quantidade de testemunhas apresentadas. “Ele [testemunha] não tem as informações. Por isso que a gente abre mão [de falar]”, disse o senador Waldemir Moka (PMDB-MS). “Não está sendo produtivo”, disse Marta Suplicy (PMDB-SP).
O advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, defendeu a escolha das testemunhas. “O que não se pode fazer é perguntar para uma pessoa uma coisa que não tem nada a ver com a área dela”, disse. Em determinado momento, um dos presentes à sessão cochilou atrás de Cardozo (veja vídeo abaixo).
Falas desta quarta
Primeiro a ser ouvido, Robson Azevedo Runga afirmou que seu setor não possui um controle sobre se a meta será atingida. Em seguida, Luiz Antonio de Souza Cordeiro, secretário de Organização Institucional do Ministério da Defesa, afirmou que é normal o remanejamento de recursos dentro do orçamento do ministério.
Último a ser ouvido, Luciano Carlos de Almeida, representante da Justiça do Trabalho, afirmou que o poder Judiciário, como qualquer outro poder, precisa de recursos adicionais para cumprir sua missão institucional. Segundo ele, cabe ao Poder Executivo definir, por meio de normativas, quais os tipos de créditos suplementares poderão ser pedidos. Mas disse que não poderia esclarecer sobre os créditos da denúncia do impeachment.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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