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Número de mulheres vítimas de violência que buscam ajuda cresce em unidade especializada
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O número de mulheres vítimas de algum tipo de violência, seja sexual, física ou moral, que procuraram o Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, no Recife, cresceu em quase 10% nos primeiros cinco meses do ano. No mesmo período do ano passado, 142 mulheres buscaram o centro pela primeira vez. Em 2017, foram 156.Para a coordenadora do espaço, Mayara Mendes, o aumento se dá por uma maior conscientização das vítimas.
“Não quer dizer que os casos de violência cresceram e sim que essas mulheres estão perdendo o medo de procurar ajuda. O ideal é que não existissem vítimas de violência, mas já que existem é essencial que o caso seja acompanhado por profissionais”, pontua. Essa conscientização, segundo a coordenadora, também é sentida no número de atendimentos que a unidade realiza. Em comparação aos meses de janeiro a maio do ano passado, o número de consultas quase dobrou em 2017.
Em 2016, foram 566 atendimentos. Neste ano, já são 1.110. O Wlma Lessa é sediado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), na Zona Norte do Recife.
“Nós estamos comemorando esse aumento nos atendimentos porque isso prova que as mulheres estão deixando, cada vez menos, o tratamento. Isso mostra que elas estão se vinculando mais ao serviço. É fundamental que elas venham para as consultas porque fazem uso de medicações muito pesadas e que precisam de acompanhamento clínico”, completa Mendes.
Os dados foram divulgados no mês que o serviço completa 16 anos de funcionamento. O espaço atende mulheres a partir dos 12 anos, vítimas de algum tipo de violência, seja física, moral ou sexual. De janeiro a maio deste ano, o lugar recebeu 111 casos de violência sexual, 26 de violência sexual mais física e 16 física. Quanta a idade, 45 tinham entre 12 e 18 anos, 110 entre 19 e 59 e uma idosa.
Uma equipe multifuncional acolhe e realiza procedimentos desde assistência social a acompanhamento médico e psicológico. “Nesse último período, estamos saindo mais do hospital e indo para os distritos sanitários e escolas, por exemplo, para trabalhar a prevenção. Acho que isso está se refletindo nos números”, acredita.
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