Sem “corintianismos”, Globo vê trauma, decreta derrota e “queima a língua” com gol salvador

O Corinthians não foi o Brasil na Libertadores. Em sua estreia no torneio continental, o atual campeão brasileiro recebeu um tratamento quase neutro na transmissão da Globo. A equipe, encabeçada por Cléber Machado, falou sobre o trauma alvinegro na competição, viu o gol do Deportivo Táchira como um lance de sorte, admitiu que o lado emocional estava pesando para os brasileiros, deu razão para o bandeirinha no lance polêmico e já falava abertamente da derrota corintiana quando queimou a língua com o gol salvador de Ralf.

“Bola em jogo pra você que está ligado na Globo. O Corinthians está disputando a Libertadores de 2012″, disse Cléber, após o apito inicial. “O Corinthians entra na Libertadores com um discurso inteligente, de que é uma competição importante, mas não pode ser uma sangria desatada. Não pode entrar mais pilhado do que precisa”, emendou. O comentarista Casagrande, corintiano assumido, completou. “Tem que tirar o peso de que é uma competição difícil. É difícil para todo mundo.”

“Corintianadas” e “brasileirices”
Quem esperava “corintianismos” na transmissão viu Cléber até tímido no lado torcedor. “Corre que dá, Jorge Henrique”, foi o máximo de exaltação no primeiro tempo. Na segunda etapa, ele deu conselhos. “Não adianta fazer isso, Castan. Tentar levantar o goleiro, agora ele vai demorar mais para levantar”, afirmou, após choque do zagueiro com o arqueiro rival. “Tem que partir pra cima, William, tentar alguma coisa”, disse, quando o cronômetro já marcava 45min.

Se o “corintianismo” foi tímido e o Flamengo só foi citado nos gols, o narrador se mostrou “inconformado” ao falar do Santos, que seria um dos destaques do “Show do Intervalo”. “O Santos perdeu gol de tudo quanto é jeito. Cara a cara, com o goleiro fora da área… Elano, Neymar, Alan Kardec… E, no fim, levou o gol”. Ou, ainda, “O Santos perdeu um monte de gol e perdeu o jogo. Veio o escanteio e veio o castigo.”

1 a 0
O gol do Táchira foi tratado como “fatalidade” na transmissão. “A bola bateu no Herrera e foi para dentro do gol”, disse Cléber, que repetiu, algumas vezes, que o time da casa “deu um ataque e fez um gol”. Já Casagrande criticou o goleiro corintiano. “Não havia necessidade do Júlio César sair. Tem que ficar no gol e esperar para ver o que vai acontecer.”

Impedimento polêmico
“Será que ele está na frente da linha da bola?”, questionou Arnaldo, antes de ver o replay e concordar com a anulação do segundo gol do Táchira. “O corpo está inclinado para a frente. Ele levantou a bandeirinha com muita precisão e muito antes. Ele teve coragem. Dificilmente um bandeirinha anula um gol do time da casa”, opinou o comentarista, antes de prever o futuro: “Se der empate ou se o Corinthians virar, ele vai sair de camburão.”

Críticas
Para Cléber, o Corinthians não fez uma boa partida. Para Casagrande, não foi bom nem ruim. “O Corinthians tem aquele trauma… Seria bom para o Corinthians a primeira vitória. Depois que tomou o gol, começou a pesar essa síndrome de Libertadores”, disse o ex-jogador.

O cronômetro já estava nos acréscimos quando Cléber e Casagrande fizeram uma análise da derrota corintiana. “Faltou criatividade? Faltou hoje? Ela existe no time do Corinthians?”, perguntou o narrador. “Faltou. É uma equipe certinha, mas foi por isso que contratou o Douglas. O Corinthians perdeu para uma equipe que foi em busca da vitória. Deu sorte no gol e venceu a partida. É uma equipe compacta, mas sem criatividade”, destacou o comentarista.

O diálogo foi além, e um tema complexo veio à tona novamente, quando Cléber perguntou se o Corinthians sentiu “aquela síndrome da Libertadores?”. “Caiu muito depois que tomou o gol do Táchira. Pesou na cabeça dos jogadores”, analisou Casagrande.

O empate
Casagrande acabou sua frase no exato momento da falta que queimou a língua dos globais. “Vai ser na bo-la pa-ra-da a última chance. O torcedor se levanta, fica esperando o cruzamento. Aqui no Brasil, alguns estão se posicionando defensivamente, outros, ofensivamente. O torcedor do Táchira canta, o do Corinthians torce pelo empate”, disse Cléber, antes de soltar um “Cabeçada pro goooooooool. Ralf, do Corinthians.”

Gol de empate, festa de Tite, pressão da torcida venezuelana. “Foi suado, foi difícil, mas o Corinthians conseguiu o gol de empate”, encerrou o narrador. Na balança dos “corintianismos” e no placar da estreia, mesmo com a língua queimada, deu empate.

Fonte: Uol Notícias

Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)

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