SP: após nova morte, ciclistas pedem fim da ‘guerra’ no trânsito
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Centenas de ciclistas participam, na noite desta sexta-feira, de um protesto contra a violência no trânsito e a “imprudência” dos motoristas na avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação ocorre após a bióloga Juliana Ingrid Dias, 33 anos, morrer atropelada por um ônibus quando andava de bicicleta na mesma avenida, na manhã de ontem.
Policiais militares em motocicletas acompanharam os manifestantes, munidos de flores e velas, além de adesivos com a inscrição “Não espere perder um amigo pra mudar sua atitude no trânsito” e flyers alertando que “Hoje mais um ciclista morreu em SP. Motorista, respeite os ciclistas e ajude a humanizar o trânsito”.
Juliana, que trabalhava no Hospital Sírio-Libanês, fazia parte do grupo Pedal Verde, movimento que alia a causa ambiental ao ciclismo. Os amigos da vítima e integrantes do grupo plantaram duas árvores cerejeiras em homenagem à bióloga em um gramado localizado na praça do Ciclista, que fica na própria avenida.
“Ela era uma pessoa maravilhosa, apaixonada pela vida, as árvores representam a vida, é uma homenagem a ela”, disse Gilberto Hiroshi, 42 anos, amigo de Juliana e integrante do Pedal Verde.
Apesar da tragédia, os amigos da vítima defendem que os ciclistas não deixem de pedalar. “Quanto mais ciclista nas ruas, mais segurança a gente vai ter para pedalar. Nós não podemos desistir. O que precisamos é de mais amor no trânsito, mais respeito. Tem espaço para todo mundo nas ruas”, afirmou Flávia Pires, 35 anos, amiga de Juliana e integrante do grupo.
Entretanto, os ciclistas pedem menos “agressividade”, já que muitos dos manifestantes relatam terem sofrido algum tipo de violência no trânsito e defendem que os motoristas de ônibus passem por treinamentos para evitar esse tipo de tragédia.
“Os motoristas, principalmente os de ônibus, dirigem com muita agressividade. A (avenida) Paulista, então, é terra de ninguém. Isso precisa acabar”, disse Bruno Gola, 24 anos. “Não é só fazer mais ciclovias. Tem que ter mais ciclovias, mas (a solução) é a sociedade aprender a compartilhar a pista”, disse Felipe Aragonez, diretor do Instituto CicloBR.
Fonte: Terra
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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