Katy Perry revela lado melancólico em ensaio fotográfico
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Prestes a relançar Teenage dream, álbum que levou ao mundo sua imagem extremamente colorida nos últimos dois anos, Katy Perry dá um passo na direção contrária em ensaio e entrevista para a edição de março da revista Interview. A cantora aparece em preto e branco nas fotos de Mikael Jansson, assumindo poses melancólicas. O figurino burlesco remonta à divulgação do último trabalho, enquanto o toque decadente das imagens sugere alguma relação com o atual estado de espírito da artista — em dezembro, o casamento de 14 meses com o humorista britânico Russel Brand chegou ao fim.
A publicação traz entrevista de Katy a uma amiga próxima, a atriz e roteirista indicada ao Oscar Kristen Wiig. Entre a previsível troca de afagos, algumas declarações insinuam que o próximo trabalho da autora de I kissed a girl pode ter sabor menos doce. “Acho que seria muito estúpido tentar refazer o último álbum, uma vez que ele obteve tanto sucesso. Talvez seja hora de fazer algo diferente, que não possa ser comparado”, cogita. Teenage dream, segundo disco da norte-americana no mercado pop, alcançou o recorde de cinco canções número 1 em vendas nos Estados Unidos — façanha que pertencia unicamente a Bad, de Michael Jackson. O álbum ultrapassou trinta milhões de cópias comercializadas, enquanto os singles em vendas avulsas chegaram a 28 milhões.
Números tão impressionantes comercialmente constituem desafio se o futuro lançamento trouxer uma Katy Perry revisada, livre da estética infantilizada e divertida que a consagrou. Por outro lado, não seria a primeira virada brusca na trajetória da jovem, que começou a carreira como artista gospel aos 15 anos, com o lançamento de seu debut em 2001. Filha de pastor e criada sob o conservadorismo protestante, a artista revela que suas aspirações artísticas eram conflitantes com a educação que recebeu. “Eu não podia nem mencionar o nome de Madonna. Creio que para meus pais e os valores em que acreditavam, a simples ideia de que eu poderia ser influenciada por ela era muito assustadora”, lembra.
A ascensão aconteceu rapidamente, após o lançamento de Ur so gay e I kissed a girl, em 2008. Desde então, Katy diz tentar ajustar-se ao status da fama: “o que eu queria ser e o que eu sou é uma cantora, uma compositora. Eu sempre quis estar no palco, quis que o mundo ouvisse minha música. O produto disso é a fama e a desagradável celebridade que a acompanha”, pondera. Apesar de aceitar a associação da arte com a indústria, ela afirma discordar do modo como é vista em relação a sua obra. “Celebridade não se equipara a criatividade, e o motivo pelo qual estou aqui é porque eu quero criar”, completa.
Apesar dos sinais emitidos na entrevista, os fãs ainda devem aguardar um pouco mais por um álbum de inéditas. O projeto de reedição da última obra foi confirmado com o lançamento de Part of me, canção incluída na nova versão e que já reflete sentimentos menos sorridentes do que os de California Gurls ou Peacock. Teenage Dream: The Complete Confection trará ainda remakes de E.T com Kanye West, Last Friday Night (T.G.I.F) com Missy Elliott e The one that got away.
Fonte: Pernambuco.com
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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