Paralisação dos professores da rede pública em Petrolina não elimina risco de greve
A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp), Mariléia Araújo (foto) foi tachativa sobre a paralisação nacional organizada pela categoria em todo país. ” Vamos cruzar os braços por três dias, vamos sair às praça para lutar por nossos direitos e se nada der certo vamos entrar em greve por tempo indeterminado”,disse.
A paralisação de três dias tem o objetivo de cobrar os governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério. A lei que instituiu uma remuneração mínima para profissionais da rede pública foi aprovada em 2008, mas ainda hoje causa polêmica. Estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, especialmente agora que o Ministério da Educação (MEC) anunciou o valor para 2012 – R$ 1.451 – , com um reajuste de 22%.
De amanhã (14) até a próxima sexta (16) os professores vão trocar as salas de aula pelos principais pontos da cidade para chamar atenção da sociedade. De acordo com Mariléia no último dia de manifestação haverá uma assembleia onde será definido se a categoria entra ou não de greve por tempo indeterminado. “Vamos nos reunir com representantes do governo municipal na sexta-feira e ouvir as propostas, caso não seja aceita pelos professoresm vamos sim entrar em greve”, disse.
Durante a paralisação de 72 horas os serviços essenciais como o atendimento a berçário e a menores de 2 anos serão mantidos.
Fonte: Blog do Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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