15 de outubro, Dia Internacional da Mulher Rural

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Aumenta a presença feminina no campo

                                                                           Gonzaga Patriota

Não há dúvida de que as mulheres têm aumentado a participação no mercado de trabalho, inclusive, conquistado posições de liderança que antes eram predominantemente masculinas. No agronegócio, setor que era totalmente dominado pelos homens, não tem sido diferente. No entanto, apesar do crescimento da participação feminina, ainda existem mulheres que relatam ter passado por situações desconfortantes de preconceito, desrespeito e resistência, principalmente nas cidades mais afastadas dos grandes centros. Felizmente, esse tipo de situação parece estar com os dias contados, pois a presença feminina tende a crescer cada vez mais no setor agropecuário.

Segundo dados do Cepea/Esalq-USP, entre 2004 e 2015, o total de mulheres que trabalhavam no agronegócio nacional – nos setores de insumos, agropecuária, agroindústria e agrosserviços – aumentou 8,3% e passou de 24,1% para 28%. Já no panorama mundial, as mulheres conquistaram mais postos agrários do que por aqui. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), elas representam 43% da força de trabalho rural mundial, ou seja, um valor bem mais expressivo do que o cenário brasileiro.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) também analisou os setores nos quais a concentração feminina é maior do que a masculina. Os mais relevantes apontados no estudo foram: hortifruticultura (18,79%), avicultura (12,19%), grãos (10,64%) e bovinocultura (9,72%), em especial as atividades destinadas à produção de leite. Algumas teorias explicam o porquê de maior participação das mulheres nessas áreas em relação às demais. Uma delas seria que essas atividades demandam menos força física e, uma outra aponta que, pelo fato de as mulheres serem mais cuidadosas, demonstram maior aptidão para manusear insumos considerados frágeis, como no caso da hortifruticultura, que trabalha com frutas, legumes e hortaliças.

A mulher e a tecnologia

Um relatório lançado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura), por meio de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford em 23 países da América Latina, afirma que as mulheres têm menor probabilidade de possuir smartphones e ter acesso à internet. No entanto, as brasileiras são uma exceção à regra, já que em 5 dos 23 países analisados – incluindo o Brasil – o resultado encontrado foi diferente.

Em terras tupiniquins, há uma tendência maior de a mulher ser mais tecnológica do que o homem e, no agronegócio, esse cenário se repete. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) sobre o perfil da mulher do agronegócio: mais da metade (55%) acessa a internet todos os dias, 60% delas têm curso superior completo e 88% se consideram independentes financeiramente.

INICIATIVAS PARA AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO FEMININA

De forma a contribuir com o aumento de liberdade, posições, salários para promover a igualdade de gêneros, muitas empresas têm criado iniciativas que apoiam as mulheres. Uma delas é o DWEN – Dell Women’s Entrepreneur Network – uma rede de capacitação de mulheres empreendedoras para auxiliar no crescimento de negócios por meio da tecnologia, da expansão das redes de contatos globais e do acesso ao capital. Com o DWEN é possível se conectar com a crescente comunidade global de mulheres empreendedoras, o que resulta numa troca de experiência enriquecedora, além de altas doses de inspiração ao compartilhar a própria jornada aprender com os desafios e os sucessos de outras empreendedoras e aproveitar as oportunidades para se destacar em uma plataforma global. As integrantes do DWEN têm acesso a muitos benefícios, como descontos em tecnologia, eventos e conteúdos exclusivos, acesso a Consultores Dell Technologies e muito mais.

A MULHER DO CAMPO: ONTEM E HOJE

Recentemente comemoramos o Dia Internacional da Mulher Rural – 15 de outubro. A data foi criada em 1995 pela ONU com o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância do trabalho das mulheres no campo. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), elas são 45% da força de trabalho agrícola no Brasil e em outros países em desenvolvimento. Nos continentes africano e asiático essa porcentagem chega a 60%.

As mulheres estão intimamente ligadas ao início do desenvolvimento da agricultura. Quando o cultivo de alimentos vegetais começou na história da humanidade, há cerca de 12 mil anos, no período neolítico, eram as mulheres que cuidavam da horta e da lavoura enquanto os homens saíam para a caça ou criavam animais. As mulheres não apenas preparavam os alimentos para as refeições, mas também plantavam e colhiam.

Infelizmente, com o tempo, sua importância foi sendo esquecida. Consequência de ideias como a de que o papel da mulher nas famílias do campo ou da cidade é apenas de cuidar da casa e dos filhos, de cozinhar e limpar. Tristes estatísticas também apresentadas pela FAO indicam a desigualdade social, política e econômica enfrentada pelas mulheres rurais: detêm a posse de apenas 35% das terras e recebem 10% dos créditos e 5% da assistência técnica.

Possuir menor força física não impede as mulheres de exercerem muitas atividades no campo. Principalmente nos dias de hoje, nos quais a tecnologia dita regras. A administração das novas tecnologias pode ser desempenhada por cérebros femininos e cérebros masculinos. Perante a inteligência artificial, eles são iguais. E as mulheres possuem a mesma capacidade de gerenciar propriedades e garantir lucros.

O último Censo Agropecuário feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou um aumento de cerca de 50% na quantidade de propriedades rurais administradas por mulheres num período de 11 anos. Antes eram quase 13% e hoje são pouco mais de 18% das propriedades rurais brasileiras. São aproximadamente 945 mil mulheres que administram sozinhas as terras onde produzem e pelo menos outras 816 mil fazem o gerenciamento em conjunto com a família. Dentre os mais de 1,3 bilhão de pequenos agricultores que há no mundo todo, 43% são mulheres, segundo a ONU.

A fase obscura está aos poucos sendo revertida. As mulheres continuam lutando por mais direitos que sejam coerentes às suas realidades/dificuldades, buscando o seu lugar ao lado dos homens para desempenhar as mesmas funções. As faculdades de agronomia, historicamente muito mais frequentadas por homens, experimentam agora um crescente número de estudantes do sexo feminino. Fora do meio acadêmico, existem inúmeros grupos e movimentos femininos.

Nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, surgiu em 2003 o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que hoje se espalhou por todo o país. É um movimento bastante amplo, composto por mulheres que, de diferentes formas, produzem alimento e provém o sustento de suas famílias. Assim temos, por exemplo, pequenas agricultoras, pescadoras artesanais, quebradeiras de coco no Nordeste, extrativistas, arrendatárias, assentadas e indígenas.

Margarida Maria Alves, lutava pelos direitos dos trabalhadores do campo e foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical em nosso país. Infelizmente foi assassinada em agosto de 1983, mas tem até hoje seus ideais conservados no movimento conhecido como Marcha das Margaridas, criado em 2000. Esta que é a maior mobilização de mulheres rurais do Brasil vai contra a violência praticada às mulheres e reivindica educação de qualidade e acesso a saúde e bens comuns como água e alimentos sem agrotóxicos. “Viemos aqui para mostrar que estamos atuantes e queremos respeito”, são as palavras da coordenadora geral Mazé Morais.

Podemos perceber uma forte participação feminina devidamente reconhecida e também uma forte liderança feminina em propriedades rurais que produzem alimentos seguindo os moldes da produção orgânica. Este tipo de agricultura, que não se limita a eliminação do uso de defensivos químicos e fertilizantes sintéticos, possui uma forte questão social. Isso significa que, além de ser uma agricultura livre de resíduos potencialmente tóxicos, é também um meio de produção baseado num sistema justo para quem produz. 

Independentemente da forma como se aborda a presença feminina no campo, um sentimento que está presente na mente de muitas (ou de todas) mulheres é de que este assunto nem precisaria ser debatido se não fosse as desigualdades que acontecem nas relações interpessoais. Não apenas no campo, mas em todos os ambientes. A igualdade de gênero deveria ser algo natural. Tanto mulheres quanto homens deveriam ser respeitados em suas vontades. As dificuldades são grandes, mas a esperança está sempre presente em cada luta, em cada discurso, em cada ação.

Conversamos com mulheres que estão no comando de produções rurais para que elas nos contassem um pouco de suas experiências na administração do próprio negócio e também qual o papel da tecnologia em suas rotinas. Todas são exemplos de superação das dificuldades e há um consenso de que o estudo deve ser valorizado e a tecnologia é uma importante ferramenta para garantir produções constantes e com qualidade.

    Gonzaga Patriota

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.