Manifestantes pedem redução na jornada de trabalho
Ao menos mil trabalhadores se reuniram nesta quarta-feira (6) na Praça da Sé, em São Paulo, para protestar por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. Atualmente, a jornada semanal prevista em lei é de 44 horas.
Além da CUT, participaram das mobilizações o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a Via Campesina, a Marcha Mundial de Mulheres e a Central de Movimentos Populares.
Os manifestantes pediram também a proibição de doações de bancos e empresas a candidatos a cargos eletivos e investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em educação.
De acordo com os manifestantes, 5 mil pessoas estiveram na Praça da Sé; para a polícia, apenas mil compareceram.
Além de SP, as mobilizações ocorreram em outros vários Estados, como Pará, e em Brasília. No Pará, a CUT e o MST fizeram mobilizações para chamar a atenção sobre a questão da reforma agrária e da violência no campo. Lideranças de movimentos ligados à agricultura familiar foram mortos no Pará, em junho deste ano, por conflitos agrários.
Em Brasília, a CUT do Distrito Federal se reuniu com o secretário de governo do DF, Paulo Tadeu para levar a pauta de reivindicação que compõe o Dia Nacional de Mobilização. Em ato na Praça do Buriti, trabalhadores rurais e militantes protestaram com cartazes e palavras de ordem. A central vai ainda promover à tarde panfletagem no centro de Brasília, na rodoviária do Plano Piloto.
O objetivo da ação, segundo assessoria, é “é dialogar com a sociedade” sobre os direitos dos trabalhadores. O deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP), acompanhou o grupo e disse que atos de reivindicação estão previstos para todo o país até o mês de agosto. Na volta do recesso parlamentar, segundo Paulinho, haverá uma grande manifestação que vai levar mais de 100 mil pessoas às ruas de São Paulo.
Fonte: R7
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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