Os conflitos no campo se agravam
Há mais de um século, trabalhadores rurais são assassinados no Brasil, mas, somente depois da morte de Chico Mendes, em 1988, é que começaram a se levantar os movimentos sociais e a formação de algumas denúncias, antes nem isso ocorria.
Mesmo assim, parece não bastarem tantos movimentos contra essa carnificina. Quinze anos já se passaram da chacina de Eldorado dos Carajás, no Pará, onde 19 trabalhadores rurais sem terra foram covardemente assassinados pela Polícia Militar daquele Estado, sem que nenhum desses assassinos esteja hoje na cadeia. Há sete anos, perderam suas vidas, três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho, em Unaí, próximo a Brasília. A irmã Dorothy Sthang, foi outra vítima, em 2005, desses descasos, por se opor a derrubada ilegal de arvores na região amazônica, além dos recentes crimes ocorridos no Maranhão e no Pará, tudo por conflitos de terras, dentre centenas de outras pessoas vítimas dessa covardia.
Um telejornal mostrou na última quarta feira a fragilidade das nossas vidas, no Brasil, em relação aos pistoleiros profissionais e seus mandantes. Basta você ter dois mil reais para contratar um matador profissional ou tendo 100 reais, alugar uma arma para tirar a vida de um cidadão trabalhador e a lei, a cada dia, afrouxando os criminosos que, segundo os legisladores, por falta de presídios no país, o que torna mais difícil a sociedade a sociedade acreditar numa virada de página que. Enfim, faça prevalecer as armas jurídicas em detrimento da truculência na condução dos conflitos agrário no país.
Gonzaga Patriota
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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