Reviravolta no caso Yoki: executivo foi decapitado vivo
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Um dia após a polícia de São Paulo divulgar laudo do IML, apontando como causa da morte do herdeiro da Yoki, Marcos Matsunaga, tiro na cabeça, nova perícia que faz parte do inquérito indica que a vítima foi decapitada quando ainda estava viva. O novo laudo provoca uma reviravolta no caso e pode derrubar a versão de Elize, assassina confessa do marido, morto e esquartejado, que alegou ter sido agredida por Marcos antes de atirar nele. Para o advogado da família da vítima,Luiz Flávio D’Urso, evidências apontam para indícios de crime premeditado.
Em seu depoimento, Elize confessou que matou e esquartejou o empresário no apartamento da família, em São Paulo. Disse que, durante discussão sobre a traição do marido, levou um tapa no rosto, pegou uma pistola na gaveta e atirou, a mais de 1,5m de distância.
O laudo dos peritos aponta outra versão: no momento do tiro, Marcos estava abaixado. Elize estava de pé quando atirou, de cima para baixo e à queima-roupa. O documento indica que Marcos morreu por choque traumático, causado pela bala, e asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação.
Assassina será ‘indigna’ de herança
A confissão de Elize Matsunaga deverá levá-la à perda de qualquer direito sobre a herança deixada pelo neto do fundador da Yoki e também deverá impedi-la de administrar os bens da filha do casal, herdeira natural do executivo. O mecanismo legal para isso é chamado de “declaração de indignidade”, que depende de uma ação proposta por outros herdeiros ou pelo Ministério Público — Marcos Matsunaga tinha outra filha, de seu primeiro casamento. A filha de Elize e Marcos deverá ter um tutor.
Fonte: O Dia
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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