Especialista alerta para riscos de uma gravidez tardia
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Muito se fala sobre os problemas decorrentes de uma gravidez na adolescência, mas uma gravidez tardia também pode trazer problemas à saúde da mulher e do bebê.
Por causa do ritmo de vida, muitas mulheres têm deixado o projeto de uma gravidez para depois e acabam entrando na faixa etária de uma gestação de risco.
De acordo com a ginecologista e obstetra do Hospital Dom Malan, Fabíola Leite, o ideal é que a mulher engravide até os 35 anos de idade. “As mulheres com idade mais avançada têm mais chance de já serem portadoras de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, cardiopatias o que, por si só, já aumenta os riscos de problemas durante a gestação. Além disso, elas são mais susceptíveis a desenvolverem estas e outras doenças durante a gestação como a hipertensão e o diabetes gestacional”, explicou a médica.
Não apenas as mulheres podem vir a ter problemas, os fetos também. A obstetra lembra que esses bebês têm maior risco de apresentarem síndromes congênitas como a de Down e restrição de crescimento intra-útero (quando o feto não cresce como esperado). “Durante o trabalho de parto, estes bebês têm maior risco de sofrimento fetal, além destas mães apresentarem mais chances de necessitarem de cesarianas e de hemorragias pós-parto”.
Cuidados
Fabíola adverte que os cuidados durante esse tipo de gestação devem ser redobrados, principalmente no pré-natal. Os bons hábitos de vida e dieta alimentar equilibrada também são muito importantes, além de um bom acompanhamento médico. Ela explica que durante o trabalho de parto e no pós-parto, o acompanhamento do médico e/ou de enfermeiros especializados deve ser rigoroso para todas as mulheres, independente da idade, pois acompanhando a evolução do trabalho de parto e os batimentos cardíacos fetais é que se tem o diagnóstico de sofrimento fetal ou de não evolução adequada do mesmo, e então se faz alguma intervenção necessária.
“No pós-parto, as mulheres que tiveram doenças como hipertensão ou diabetes, devem seguir com acompanhamento médico para avaliar se houve ou não melhora. Este acompanhamento, pode ser necessário durante meses ou anos”, concluiu a médica. (fonte: Ascom HDM)
Fonte: Blog do Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário