Menos de 1% das cisternas de polietileno em Pernambuco apresentam defeito, esclarece Codevasf
A 3ª Superintendência da Codevasf nos enviou uma nota para esclarecer denúncias sobre a qualidade das cisternas de polietileno. A Companhia explica que menos de um por cento das cisternas apresentaram defeito, já que das 6,5 mil cisternas instaladas em Pernambuco, apenas 30 demonstraram algum problema. Na nota, a Superintendência também destaca que o equipamento estimula a economia local utilizando a mão de obra de vários profissionais, como serventes e pedreiros.
Segue a nota na íntegra:
“Quando essa nova fase do programa começou no final do ano passado, início do ano atual, uma primeira leva de cisternas, cerca de 400, foram feitas e levadas para Araripina e Cedro. Entretanto, notou-se que algumas delas estavam tendo afundamento da parte de cima. Comprovado este problema, a diretoria da Codevasf se reuniu com a empresa que fabrica a cisterna e decidiu que um novo modelo seria feito, com a cúpula reforçada, e ainda estabeleceu que todas as cisternas que apresentassem problemas seriam trocadas sem nenhum ônus a Codevasf.
O novo modelo de cisterna não tem apresentado defeito. Fora isso, é importante atentar para duas coisas. A primeira é que apenas aquelas pessoas que têm algum problema se manifestam, por isso pode haver a impressão de que são muitos. Não são. Se for feita uma pesquisa em campo, se comprovará que a grande maioria está satisfeita com a peça. A segunda é questão numérica. São cerca de 6,5 mil cisternas instaladas em Pernambuco, e algo em torno de 30 obtiveram problema. Isso é menos de um por cento. Algo natural e dentro do esperado pra uma ação dessa grandeza.
Acerca das afirmações de que as cisternas de polietileno apresentam uma perda para a economia local, já que os moradores participam da construção da cisterna de placa, é importante salientar que o processo de instalação de cisternas de polietileno é feito com a utilização da própria mão de obra local, tendo no momento cerca de 250 pessoas, como serventes, pedreiros, motoristas e outros profissionais trabalhando no programa. Além disso, o processo de fabricação e principalmente de transporte das cisternas até os municípios beneficiados permite um fortalecimento da economia regional.
A Codevasf lembra ainda que o processo de instalação envolve a comunidade, e há um período de capacitação, quando os beneficiários aprendem a utilidade da captação da água da chuva, como ela se dá, os cuidados com a bomba e com a peça como um todo.
Quanto aos questionamentos a respeito da importância da velocidade na instalação da cisterna, já que a região semiárida passa por períodos de oito meses sem chuva e por isso não se justificaria tanta pressa, lembramos que essas cisternas poderão ser cheias com água de carros pipas ou de outras fontes hídricas, como adutoras, por exemplo. Aqueles que conhecem a realidade sertaneja sabem que quem tem sede tem pressa.
Codevasf em Pernambuco – 3ª SR”
Fonte: Blog do Carlos Britto
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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