Preço do etanol recua em 11 estados e no DF, mas sobe em 13
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 11 estados e no Distrito Federal e subiram em outros 13, de acordo com dados coletados pelaAgência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 11 de agosto de 2012. Na Paraíba e no Pará, os preços ficaram estáveis na semana. No período de um mês, os preços do etanol recuaram em 11 estados e no Distrito Federal, subiram em 14 e permaneceram estáveis em Roraima.
Em São Paulo, maior estado consumidor, as cotações subiram 0,11% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol registram queda acumulada de 1,52% nos postos paulistas. A maior alta semanal foi verificada na Bahia, de 1,30%. A maior queda semanal foi verificada no Mato Grosso do Sul, de 1,08%. O preço médio do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,755 o litro ante R$ 1,753 na semana anterior.
Segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), optar pelo álcool combustível ainda é mais vantajoso do que a gasolina em São Paulo, pela 13ª semana consecutiva. Na primeira semana de agosto, a relação entre os dois combustíveis chegou a 66,53%, um pouco mais baixa do que os 66,59% da última semana de julho.
Brasil
No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,898 (R$ 1,896 na semana anterior). No período de um mês, a maior queda foi verificada em Goiás, onde a cotação média recuou 1,55%. A maior alta mensal foi verificada no Acre, com alta de 1,36%.
Na média de preços do Brasil, o etanol já está mais vantajoso do que a gasolina em função da forte influência do Estado de São Paulo no cálculo da média. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,726 o litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,9082 o litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 1,896, os preços da gasolina estão 0,64% abaixo do ponto de equilíbrio.
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,358 o litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,12 o litro registrado no Acre. Na média de preços, o menor preço médio foi R$ 1,755 o litro, registrado em São Paulo, e o maior preço médio foi registrado em Roraima, a R$ 2,561 o litro.
Os preços do etanol nos postos de combustíveis seguem competitivos em relação à gasolina nos estados de Goiás, São Paulo e do Mato Grosso. Nos demais 23 estados brasileiros e no Distrito Federal, a gasolina segue mais competitiva. Na média do Brasil, contudo, o etanol está mais competitivo.
Segundo o levantamento, o preço do etanol está hoje em 66,78% do preço da gasolina em São Paulo. No Mato Grosso, a relação está em 63,43%. Em Goiás, em 67,28% no período analisado. A gasolina está mais vantajosa principalmente no Piauí (preço do etanol é 89,53% do valor da gasolina) e em Roraima(+89,20%).
O preço médio da gasolina no Estado de São Paulo está em R$ 2,628 o litro, o que torna o etanol hidratado competitivo na região até R$ 1,8396. Na média da ANP, o preço do etanol em São Paulo ficou em R$ 1,755 o litro, 4,6% abaixo da equivalência com a gasolina, o que torna o etanol mais competitivo na região. Na semana, os preços do etanol subiram 0,11% nos postos no Estado de São Paulo, acumulando um recuo de 1,52% no período de um mês.
A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores a gasolina. No cálculo, são utilizados valores médios coletados em postos em todos os estados e no Distrito Federal. Quando a relação aponta um valor entre 70,00% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de etanol ou de gasolina no tanque de combustível.
Governo
Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sinalizou que pode haver um reajuste no preço dos combustíveis ainda neste ano. “A possibilidade de haver um reajuste este ano existe, mas não existe a decisão”, informou. De acordo com ele, o governo não tem mais nenhuma ferramenta para evitar que reajustes no setor cheguem à bomba de gasolina, isto é, ao consumidor. Neste ano, o governo zerou o Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um imposto cobrado dos postos de gasolina, para evitar que o cidadão sofresse com a inflação.
Fonte: Época Negócios
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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