Quando assunto é sexo, Pernambuco é destaque no consumo de produtos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Na busca pelo incremento na hora do sexo, brinquedos não faltam. Vão de tipos de gel que esquentam ou esfriam, vibradores líquidos, excitantes em spray, bolinhas de óleos aromáticas e beijáveis e produtos que retardam a ejaculação masculina, a fantasias e lingeries. A lista é infinita. São, ao todo, 12 mil itens, que compõem esse mix de produtos eróticos, consumidos cada vez mais pelos pernambucanos. Em 2011, o Estado alcançou o auge de consumo, onde os lançamentos nacionais ganharam destaque, o que deixou Pernambuco no segundo lugar entre dos estados do Nordeste, atrás apenas da Bahia.
Com pouco mais de 30 anos no Brasil, esse mercado é movido, sobretudo, pela criatividade, e tem presença forte em todo o Nordeste, onde há uma média de 400 pontos de venda. Segundo dados fornecidos pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), em 2009 a região tinha 14% da fatia desse mercado. Em 2011 esse número passou a ser de 17%. Isso demonstra uma mudança na forma de ver o sexo e a quebra de tabus, o que resulta na abertura de mais negócios.
A prova dessa mudança foi a chegada da primeira feira erótica e sensual no Recife, em novembro passado. Em quatro dias, a Hot Fair recebeu quase seis mil visitantes, com idades entre 12 e 82 anos, e movimentou cerca de 1,5 milhão em vendas de produtos sensuais e eróticos. “Pernambuco é um grande filão do mercado erótico e sensual. O consumidor pernambucano gosta de experimentar, não é conservador e adora novidades”, compartilhou a presidente da Abeme, Paula Aguiar.
Essa nova realidade é sentida nas sex shops da cidade, como o Toque de Pecado, há 5 anos no mercado. “Hoje percebemos a mudança. Há bem mais concorrentes e também uma maior procura das pessoas”, revelou a empresaria Lanária Menezes, uma das proprietárias da loja, que fica na Galeria Via Roma Center, no Parnamirim.
No âmbito nacional, a movimentação do setor teve um aumento de 18,5% em 2011. O maior foi percebido através de compras na internet e na crescente venda porta a porta, prática muito antiga, que, inclusive, deu origem as sex shops. Segundo levantamento prévio da Abeme, o número de consultoras para esse venda por catálogo ultrapassa 85 mil em todo o País, entre mulheres e homens.
Esse crescimento gera, consequentemente, empregos. São 125 mil, sendo quase 80% ocupados por mulheres. O grande desafio desse mercado, segundo Paula, é adquirir o respeito da sociedade brasileira, além de crescer ordenadamente e de forma sustentada. “É necessário quebrar paradigmas como o da pornografia. O mercado erótico sensual não é pornográfico. A pornografia é um item comercializado no setor através de filmes, livros e imagens”, explica a presidente da Abeme.
Segundo dados da Associação, na última década surgiram muitos novos negócios. “A missão atual reside na formação de novos consumidores e no amadurecimento das empresas brasileiras que ainda seguem normas e regulamentação de outros setores da economia, por falta de legislação própria para os produtos eróticos. Existem exemplos de excelentes legislações como na Espanha, Reino Unido ou mesmo nos EUA”, esclareceu a presidente.
Fonte: FolhaPE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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