Resultados do Índice de Massa Corporal podem pregar pegadinhas em pacientes
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O educador físico Alexandre Silva, de 25 anos, malha pelo menos uma hora por dia nos últimos 12 anos. Com um corpo atlético, pesa 85kg e mede 1,71m de altura. Apesar de apenas 11% de sua massa corporal ser composta por gordura, o jovem seria considerado acima do peso, beirando o primeiro grau de obesidade, de acordo com o seu Índice de Massa Corporal (IMC) — cálculo utilizado para aferir a proporcionalidade entre peso e altura. Mesmo sendo uma popular ferramenta para controlar o aumento de peso, o IMC apresenta distorções, como é o caso do educador físico, e, para corrigir essas falhas, uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) propõe reformulação na forma do cálculo passando a incluir a quantidade de gordura do paciente.
Atualmente, para se chegar ao IMC, é preciso dividir o peso pelo quadrado da altura (veja infográfico). Mesmo simples, o cálculo abre brecha para os chamados falsos gordos, pessoas que, como Alexandre, embora estejam em forma, apresentam um IMC alto dado à grande quantidade de massa corporal, além dos falsos magros, que, no caminho inverso, apesar de pesarem pouco, mantêm um alto percentual de gordura. “É importante ressaltar que o IMC é um índice universalmente aceito, porém ele foi desenvolvido no início do século 19, quando havia outro panorama epidemiológico mundial”, explica a autora do estudo, a nutricionista Mirele Savegnago Grecco, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Fonte: Correio Braziliense
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário