Petrolina: vereadores derrubam veto do prefeito, e salários continuam com aumento de 100%
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Os vereadores da Casa Plínio Amorim, na manhã dessa terça-feira (23), discutiram o assunto mais polêmico dos últimos meses, o projeto de lei que veta aumento de salário dos aumento salarial em 100% para os parlamentares eleitos para a próxima legislatura – passando de R$ 6 mil para R$ 12 mil.
Com discurso inflamado, a vereadora Anatélia Porto (PSD) defendeu a derrubada do veto do prefeito, Julio Lossio (PMDB), e teceu duras críticas ao grupo “Sou contra o aumento”, que estava presente na sessão.
A social-democrata cumprimentou os integrantes do movimento presentes como “três palhaços” que teriam ido à Câmara sem narizes vermelhos e sem reivindicar. “Que jogo que vocês fizeram! Parabéns: foram usados, manipulados e hoje mostram a real cara de vocês!”, apontou Anatélia Porto.
O integrante do grupo ‘Sou contra o aumento’, Gildvan Coelho, criticou a postura da vereadora. “Na condição de legisladora, esqueceu seu papel e agrediu a gente da forma que não entendemos, se ela nos culpa pela derrota dela, eu acho que a gente não teve papel algum nesse sentido, se você prestar atenção, os vereadores votaram a favor desse aumento foram reeleitos, então nosso movimento nesse sentido não teve repercussão nenhuma, se tivesse, teria tido 100% de renovação na Câmara. Eu até gostaria que a Mesa diretora avaliasse se esta vereadora não quebrou o decoro ao agredir populares”, disse.
Já a vereadora Márcia Cavalcante (PSD), mesmo fazendo parte da bancada de oposição ao Executivo, defendeu que o veto deveria ter sido votado antes da eleição.
“Meu entendimento é baseado na nossa Constituição. Há uma lacuna no caso de Petrolina, dando vazão a outra interpretação, mas, por analogia e semelhança, entendo que a votação deveria ser antes da eleição”, destacou.
Márcia acrescentou, ainda, que quando não há fixação do salário, prevalece o salário anterior.
“Eu teria votado a favor do veto, se estivesse acontecido a votação antes da eleição, porque agora se perdeu o objeto. Por questão de coerência, vou me abster do voto”, justificou.
Em resposta à vereadora, Maria Elena, presidente da Casa, disse que a posição da colega é fruto de um ponto de vista pessoal e alfinetou a colega: “Nós temos departamento jurídico! Márcia ainda não é advogada. Márcia tem entendimento que a gente respeita, mas não é suficiente para convencer a gente”.
Além da abstenção de Márcia Cavalcante, a vereadora governista Raimunda Sol Posto votou a favor da manutenção do veto, mas foi voto vencido pela maioria dos vereadores.
Por Clêilma Souza/ FSF
Fonte: Blog do Jornal Folha do São Francisco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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