Internet 3G do Brasil fica em 4° lugar na América Latina
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Em tempos onde se fala muito sobre mensagens instantâneas e redes sociais, o advento da internet móvel é quase uma obrigatoriedade para usuários de smartphones e tablets. Os brasileiros, por exemplo, gabaritam a prova quando o assunto é 3G. O Brasil lidera a lista de países em que as pessoas utilizam o serviço, de acordo com uma pesquisa feita pela Accenture, ano passado. Em contraponto, segundo um estudo realizado pela Akamai, neste ano, o Brasil ficou com o tímido quarto lugar no ranking de velocidade da internet móvel da América Latina.
Isso mesmo, o país com a economia mais ativa do continente ficou atrás da Argentina, Chile e Colômbia, que possuem velocidades médias de, respectivamente, 1,6, 1,3 e 1,17 Megabit por segundo (Mbps), em relação a dados do segundo trimestre deste ano. Nas terras tupiniquins a taxa é de 1,12 Mbps. O pico da velocidade de conexões móveis no Brasil, indica o estudo, foi de 8 Mbps no período. No mundo, a velocidade média da internet móvel foi de 2 Mbps. A ganhadora da medalha de ouro foi a Rússia, que apresentou taxas de até 7,7 Mbps.
Usuário assíduo do serviço, o estudante Vítor Albuquerque, de 22 anos, conta que utiliza o 3G pelo seu smartphone para quase tudo em sua rotina. Atividades como trocar mensagens com os amigos ou utilizar serviços de localização, requerem a internet móvel para funcionar. “Muitas vezes, fico sem sinal, o 3G não liga ou não consigo acessar por algumas horas. Em um período de dez dias, o serviço falha pelo menos em quatro”, comenta. Albuquerque, que já teve a oportunidade de utilizar o mesmo serviço nos Estados Unidos explica que a diferença de qualidade é grande. “Lá é bem mais rápido e acessível todo o tempo, sem mandiga, sem stress”, conta.
Para o professor e pesquisador do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE), Kelvin Lopes, a má qualidade observada pelos usuários do serviço no Brasil é consequência do número excessivo de linhas por antena, o que sobrecarrega e vem causando a falta de conectividade devido à indisponibilidade de recursos no acesso sem fio. “Precisamos também de ajustes em relação às regras vigentes para a instalação de antenas já que cada município possui sua própria legislação” explica Lopes.
Segundo o gerente de projetos da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MC), Pedro Araujo, até a Copa das Confederações, que será realizada em junho do próximo ano, todas as cidades que sediarão este evento já terão redes 4G em operação cobrindo, no mínimo, 50% de suas respectivas áreas urbanas. “Espera-se que tenha aumentado significativamente o número de municípios atendidos por 3G, que hoje já somam 2.449. As obrigações de qualidade e os investimentos cobrados pela Anatel já devem produzir efeito até o evento”, esclarece.
Fonte: Folha-PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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