Clientes dizem que faltam remédios básicos nas farmácias do Lafepe
Considerado o segundo maior laboratório público do País, o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) tem apresentado prateleiras vazias em muitas de suas farmácias. Para os clientes que compram mais barato, medicamentos básicos estão em falta. Encontrar Vitamina C, Paracetamol, Dipirona e Polivitaminas, por exemplo, tem se mostrado uma missão quase impossível.
Nas farmácias de Olinda, Derby e do Parque de Exposições do Cordeiro, todas na Região Metropolitana do Recife, não é possível encontrar os medicamentos citados. O comerciante Cláudio Xavier até tentou passar por mais de uma unidade, mas foi em vão: “O preço é bom, mas não tem, então não adianta”.
O Lafepe reconhece a falta de alguns medicamentos nas prateleiras, mas nega que vai deixar de fabricar a maioria dos remédios em falta. Ainda de acordo com o laboratório, o problema deve ser resolvido até o final do ano: “Alguns dos produtos nós importamos a matéria prima, mas ela não chegou ao Brasil ainda. Alguns outros o Lafepe decidiu, como indústria de inovação, desenvolvê-los com uma nova formulação farmacêutica”, explicou Djalma Dantas, coordenador de vendas do Lafepe.
Além da falta de medicamentos, as prateleiras das farmácias trazem mais genéricos de outros laboratórios do que do próprio Lafepe. Segundo Dantas, a situação é normal: “Os genéricos são adquiridos com o objetivo de servir como referência de preço para as farmácias privadas. O Lafepe pratica o preço mais barato que a rede privada e, se a rede privada baixar, nós baixamos também. E aí temos essa referência de preço para baixo, que é o objetivo do Lafepe”.
A assessoria de imprensa do Lafepe informou ainda que o laboratório produz 49 tipos diferentes de remédios. E prevê um faturamento de R$ 400 milhões em 2012.
Fonte: G1 PE
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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