ARTIGO – Inserção de idosos no mercado de trabalho
O trabalho é uma verdadeira escola profissionalizante para o empregado. No Brasil, o trabalhador em geral, se aposenta ainda muito jovem, principalmente o servidor público. Em algumas categorias, a exemplo da carreira policial e outras consideradas de risco, os servidores se aposentam com menos de 50 anos de idade, levando para a inatividade uma extraordinária bagagem de conhecimento.
Investir em serviços voltados para esses profissionais e outros já na terceira idade pode ser um bom negócio para as empresas e para o Estado e ainda, também, para a melhoria dos serviços e da qualidade de vida desse público.
Em nosso país existe mais de 20 milhões de idosos, isto é, 11% da população, cuja grande maioria, aposentados com muita experiência em vários setores de produção, de conhecimento e de desenvolvimento sócio-econômico.
No Sudeste, o mercado de trabalho para esse público ainda é relevante, por existir artigos especializados mais amplos. Já no Nordeste, quando a pessoa passa dos 60 anos é considerada inapta e fica esquecida para o mercado de trabalho.
Os idosos, hoje, ainda são jovens fora do mercado de trabalho, porque se aposentaram muito novos pelas antigas regras da Previdência Social. Com as novas regras, as pessoas só vão se aposentar, após os 60 e 65 anos, se mulher ou homem, respectivamente.
Esses jovens aposentados de órgãos públicos poderiam trabalhar nas suas próprias empresas, se públicas, ou levados à empresas privadas, para disseminar suas experiências para outros setores e outros profissionais, a exemplo de professores, técnicos, policiais, cientistas, dentre outras profissões. Faltam incentivos para isso.
GONZAGA PATRIOTA, contador, advogado, administrador de empresas e jornalista, pós- Graduado em Ciência Política e Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil pela Universidade Federal da Argentina.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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