Dilma chega a Pernambuco para anunciar obras
Depois de prestigiar o São João de Caruaru, em junho, e passar rapidamente por Petrolina, no início deste mês, a presidente Dilma Rousseff (PT) volta ao estado hoje pela terceira vez. A diferença desta visita, no entanto, é o cumprimento de uma extensa agenda administrativa pela presidente, que visa beneficiar o Agreste e a Mata Sul, duas regiões castigadas em Pernambuco – uma por falta de água e outra por cheias frequentes. Dilma ainda passa pelo Recife, mas é no interior que centra sua principal agenda positiva. Em meio à crise política nos ministérios, os municípios de Cupira e Garanhuns, na região agrestina, foram escolhidos para recepcionar a petista.
A agenda presidencial de Dilma carrega uma simbologia parecida com a primeira visita do então presidente Lula ao estado, em janeiro de 2003, quando esteve em Brasília Teimosa, no Pina, visitando famílias que moravam em casas de taipa. Cupira tem 23,3 mil habitantes, segundo o censo do IBGE, e entra para a história por ser palco do anúncio de grandes projetos hídricos do estado, com a presença de Dilma e do governador Eduardo Campos (PSB).
Às 11h, a presidente assina a ordem de serviço para a construção das barragens de Panelas II ( ou Cupira) e de Gatos, orçadas juntas em R$ R$ 48,9 milhões e previstas para serem entregues em maio do próximo ano. A de Cupira, por exemplo, vai proteger diretamente cidades que foram devastadas por enchentes nos últimos anos, como Belém de Maria e Catende, além de reduzir o volume de águas em municípios como Palmares, Água Preta e Barreiros. Todas na Mata Sul.
Em Cupira, Dilma também vai assinar o termo de compromisso da adutora do Agreste, que vai trazer água do Rio São Francisco e beneficiar 68 municípios. A primeira etapa contempla 24 municípios e uma população de 940 mil habitantes. (Veja mais detalhes na página A6).
“Esse projeto começou em 1997, na gestão do então governador Miguel Arraes. Na época, não apoiamos a transposição na forma como estava sendo apresentada porque deixava de fora o Agreste e o Sertão. O Agreste de Pernambuco tem o balanço hídrico mais desfavorável do Brasil”, declarou Almyr Cirilo, secretário-executivo de Recursos Hídricos. Ainda de acordo com o titular da pasta, é consenso entre os estados que adutora do Agreste, do ponto de vista econômico e social, é a que mais justifica a transposição.
Fonte: Diario de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário