Famílias recifenses lideram ranking das dívidas no NE
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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O Recife é a capital nordestina com o maior valor médio (em reais) de dívida por família e a quinta do País. Pelo menos R$ 2.174 da renda dos recifenses estão comprometidos com débitos. As demais capitais da Região apresentam valores compatíveis com a média de todas as outras no Brasil: R$ 1.950.
A pesquisa Radiografia do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), mostra o quanto cresceu o poder de compra, já que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de janeiro a abril, o rendimento por aqui cresceu 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a análise do economista da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan) e da Fecomércio-PE, Fabio Oliveira, a pesquisa é feita principalmente sobre o quanto as famílias comprometem a renda para pagar as dívidas dentre outras variáveis. “Por isso, não temos um problema quando vemos os dados do Recife. O aumento do poder de compra leva a uma elevação natural no índice de endividamento. O estudo mostra ainda que 29% da renda dos que vivem no Recife estão comprometidos com dívidas, uma taxa que podemos considerar como muito boa, se compararmos, por exemplo, com Teresina, onde o índice é de 40%”, avaliou.
A capital com maior taxa de endividamento é Curitiba, com 88%. A cidade lidera o ranking de famílias endividadas pelo segundo ano consecutivo. Em 2011, a média curitibana atingiu 90% de famílias endividadas. A capital nordestina que mais se aproximou dos números de Curitiba foi Maceió, com 77%, seguida de Natal (73%), São Luís (72%), João Pessoa (71%), Teresina (70), Aracaju (69%) e Recife (67%). Neste quesito, todas as capitais do Nordeste tiveram redução. Recife apresentou uma queda de 12%, ficando atrás apenas de Fortaleza-CE, que reduziu em 17%.
Certamente o uso do cartão de crédito é o principal fator que tem levado a esse crescimento do valor médio de endividamento do recifense. Porém é preciso estar atento às taxas de juros para não aumentar a inadimplência”, salientou. Esta é a terceira pesquisa da Fecomércio-SP e traz dados comparativos de 2010, 2011 e 2012, tendo como fontes o IBGE e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Fonte: Blog da Folha
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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