Criação de empregos formais tem pior 1º semestre em quatro anos
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O Brasil criou 826.168 novos postos formais de trabalho no primeiro semestre deste ano, informou nesta terça-feira (23) o Ministério do Trabalho e Emprego, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Isso representa uma queda de 21,1% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,04 milhão de vagas.
Trata-se, também, do pior resultado para o período desde 2009, quando foram criados 397.936 empregos com carteira assinada. Os números de criação de empregos formais do acumulado deste ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo (até o mês de maio). Os dados de junho ainda são considerados sem ajuste.
Somente em junho, ainda segundo dados oficiais, foram abertas 123.836 vagas com carteira assinada, o que representa uma pequena elevação frente ao mesmo mês do ano passado – quando foram criadas 120.440 empregos com carteira assinada.
Crise financeira A queda na criação de empregos formais no primeiro semestre deste ano acontece em um momento no qual a crise financeira internacional ainda tem mostrado efeitos na Europa, ao mesmo tempo em que a China tem registrado expansão inferior aos últimos anos. Nos Estados Unidos, há sinais de uma pequena aceleração da economia.
No Brasil, por sua vez, o governo adotou uma série de medidas para tentar estimular a economia no ano passado, com reflexos em 2013, como, por exemplo, a desoneração da folha de pagamentos, a redução do IOF para empréstimos de pessoas físicas e a desoneração da linha branca e dos automóveis – entre outros.
Entretanto, já teve de reverter algumas medidas – como a queda de juros que prevaleceu em 2012 – para combater a inflação. Neste ano, os juros já subiram em três oportunidades, para 8,5% ao ano. Além disso, a retirada de estímulos ao crescimento nos EUA tem gerado aumento do dólar no Brasil, que também tem tido dificuldade em angariar a confiança dos investidores.
No fim do ano passado, o governo informava que previa um crescimento de 4,5% para o Produto Interno Bruto deste ano, valor que já foi revisado para uma expansão bem menor, de 3%. O mercado financeiro, porém, prevê uma alta do PIB de somente 2,3% para 2013.
Setores da economia Segundo o Ministério do Trabalho, o setor de serviços liderou a criação de empregos formais no primeiro semestre deste ano, com 361.180 postos abertos, ao mesmo tempo em que a indústria de transformação foi responsável pela contratação de 186.815 trabalhadores com carteira assinada.
Já a construção civil abriu 133.436 trabalhadores com carteira assinada. O setor agrícola, por sua vez, gerou 115.745 empregos no primeiro semestre, enquanto o comércio fechou 13.693 vagas formais nos seis primeiros meses de 2013. A administração pública foi responsável pela contratação de 30.861 pessoas no primeiro semestre.
Distribuição geográfica dos empregos Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque ficou por conta do Sudeste, com 474.030 postos formais abertos nos seis primeiros meses de 2013. Em segundo lugar, aparece a região Sul, com a abertura de 227.978 vagas com carteira. A região Centro-Oeste, por sua vez, abriu 130.224 postos de trabalho. Já a regiões Norte criou 20.506 vagas formais no primeiro semestre deste ano, enquanto que o Nordeste fechou 26.570 empregos com carteira assinada no mesmo período.
Fonte: G1
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário