Pobres americanos e brasileiros: uma grande diferença
Estatísticas mostram que nos últimos anos, com o Brasil redemocratizado, e através de movimentos sociais, os governos conseguiram tirar quase 30 milhões de brasileiros da pobreza extrema e ascenderam mais 40 milhões à classe média, mesmo assim, ainda existem 16 milhões dos nossos irmãos vivendo abaixo da linha pobreza, sem emprego e com renda per capta de R$ 70,00 por mês, o que corresponde a 8,5% da população. Para incluir essas pessoas no sistema produtivo, o governo lançou o programa Brasil Sem Miséria, que entre outras medidas, prevê uma série de ações na área rural, onde vive a maioria dessas pessoas.
Enquanto isso, numa das maiores potências econômicas do planeta, os Estados Unidos da América, 46 milhões de americanos, o correspondente a 15% da sua população, também estão vivendo abaixo da linha de pobreza, desempregados e morando em acampamentos de lonas. Porém, há uma grande diferença entre os pobres americanos e brasileiros. Enquanto os nossos vivem com uma renda per capta de R$ 70,00 por mês, os americanos dispõem de uma renda per capta de aproximadamente R$ 3.000,00, o correspondente ao salário de três professores brasileiros.
Agravado pela debilidade da economia, o drama social dos norte-americanos mostra sua face mais visível nos acampamentos montados nas periferias das grandes cidades, que passaram a abrigar trabalhadores desempregados e pessoas que perderam suas casas ou não conseguem mais pagar aluguel.
Outra grande diferença entre pobres brasileiros e americanos é que o Brasil tem mais de 300 bilhões de reais em seu lastro de reservas, enquanto nos Estados Unidos existe um rombo de mais de 130 bilhões de dólares, obrigando o governo a cortar ainda mais os seus gastos.
Para retirar esses 16 milhões de brasileiros dessa faixa crítica, a Presidenta Dilma Rousseff criou o Programa Brasil Sem Miséria, para contemplar a população que carece de ações dos governos federal, estaduais e municipais. No campo, o principal o objetivo é aumentar a produção; para isso devem-se usar os Bancos do Nordeste e da Amazônia, com seus programas sociais de micro crédito e, nas cidades, qualificar a mão de obra e identificar as oportunidades de emprego e renda e, no geral, garantir o acesso das pessoas mais pobres aos serviços de Saúde e Educação, dentre outros.
Gonzaga Patriota, Contador, Advogado, Administrador de Empresas e Jornalista. Pós-Graduado em Ciência Política, Mestre em Ciência Política e Políticas Públicas e Governo e Doutorando em Direito Civil pela Universidade Federal de Buenos Aires, na Argentina.
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Nenhum comentário