Bienal do Livro de Pernambuco começa hoje e recebe escritor Laurentino Gomes
Megaevento sintonizado com as vagas do mercado e voltado a um público numeroso e heterogêneo (no ano passado foram mais 600 mil visitantes), a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco não poderia escolher um nome mais representativo que o fenômeno Laurentino Gomes para ser estrela do dia da abertura. O autor tem encontro marcado com o público hoje, às 18h, no espaço Círculo das Ideias (no Beco do Papafigo, espaço 5), no pavilhão do Centro de Convenções (Olinda).
O jornalista (“por favor, não me chamem de historiador”) que acumula mais 1,2 milhão de livros vendidos – em um mercado cuja tiragem média de uma grande editora não passa dos 3 mil exemplares por título, conversou com o Diario sobre seus dois best-sellers históricos, 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil, e 1822 – Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado.
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Com o primeiro título, Laurentino levou o prêmio de melhor livro – na categoria ensaio – da Academia Brasileira de Letras, além de dois Jabutis; pelo segundo, está indicado também para um Jabuti de melhor reportagem), títulos em que desafia a sisudez da linguagem acadêmica e propõe, entre outras coisas, uma releitura de passagens pouco valorizadas – pelo menos “no umbigo do Brasil” – da história de Pernambuco, como a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador. Na conversa, também o tema de sua nova pesquisa, com publicação prevista para 2013, e que terá como objeto a Proclamação da República.
Fonte: Diario de Pernambuco
Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
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