Um jornalista de 46 anos desapareceu na tarde deste sábado (16) do bairro Maurício de Nassau, no município de Caruaru. Marcolino Júnior foi visto pela última vez dirigindo o seu veículo, um Honda Corolla de cor branca e placa PFS 1871. A Polícia Civil investiga o desaparecimento. Os familiares sentiram falta do jornalista após ele se ausentar de um casamento que deveria ter comparecido na noite do sábado e registraram um Boletim de Ocorrência na 1º Delegacia de Polícia Civil, na noite do domingo (18). Marcolino trabalha no Jornal Vanguarda e na TV Asa Branca. A família ainda disponibilizou um contato para quem souber de informações que possam levar paradeiro do jornalista: 9.9981-2930. Quem ligar deve falar com “Péricles”. O disque denúncia também está disponível, no número 3719-4545. Os dados dos informantes são protegidos.
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve entregar nesta segunda-feira (18) às 15 horas, ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o projeto de decreto legislativo com a autorização da Câmara dos Deputados para a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A ideia era que o encaminhamento fosse feito pela manhã, mas o texto ainda está sendo preparado pelos técnicos da Câmara. Cunha já tinha antecipado que queria entregar o texto pessoalmente para pedir celeridade na tramitação do processo. Com a decisão dos deputados em mãos, o Senado precisa ler o documento em plenário para dar início ao processo. Como a entrega será feita depois de iniciada a sessão não deliberativa de hoje do Senado, marcada para às 14h, a leitura só poderá ser feita amanhã (19), na próxima sessão. Após a publicação da leitura do projeto de decreto legislativo, o segundo passo é a indicação, pelos líderes partidários, de 42 nomes – 21 titulares e 21 suplentes -, conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários que integrarão a comissão especial responsável por analisar o processo.
O projeto da gigantesca biblioteca digital do Google superou o último obstáculo nesta segunda-feira (18), depois que a Suprema Corte de Justiça americana rejeitou a apelação que alegava uma violação da lei de direito autoral. O principal tribunal americano rejeitou, sem formular comentários, um pedido da Associação de Autores para que considerasse a apelação contra uma decisão adotada em 2013 por um tribunal federal, considerada um ponto de referência sobre os direitos autorais na era digital.
Após de 15 horas de resgate, o corpo de João Agostinho da Silva foi encontrado. O homem foi uma das vítimas soterradas no deslizamento de terra que atingiu, na noite deste sábado (16), um encosta no Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife. O deslizamento aconteceu por volta das 21:30h. A terra desceu pela encosta de aproximadamente 20 metros de altura e atingiu três residências. Em uma delas estavam José Samuel da Silva, 33 anos, e João Agostinho da Silva, 38, que acabaram soterrados. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou cinco viaturas para o local. Desde a noite deste sábado o resgate às vítimas é feito. José Samuel da Silva foi resgatado e encaminhado para uma UPA. Na manhã deste domingo (17), equipes do Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Guarda Municipal, Emlurb, CTTU e Polícia Militar continuavam o trabalho de busca à vítima deseparecida. Cerca de 80 agentes da Defesa Civil fizeram o isolamento do local. Três imóveis no topo da encosta foram interditados pelo orgão.
Um adolescente de 14 anos morreu e um rapaz de 18 anos ficou ferido durante uma tentativa de assalto na noite deste domingo (17) no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. De acordo com a Polícia Civil, três homens teriam entrado em um ônibus e anunciado o assalto na Avenida Domingos Ferreira, na altura da comunidade do Bode, mas um dos passageiros reagiu atirando. Ainda segundo a polícia, o adolescente foi atingido por dois tiros no tórax e morreu no local e rapaz foi encaminhado para o Hospital da Restauração, na área central do Recife, com um tiro no abdômen. A unidade não informou o quadro de saúde do homem. Já o terceiro suspeito conseguiu fugir, bem como o passageiro autor dos disparos. A polícia destacou ainda que, logo após crime, pessoas que estavam no local depredaram o coletivo. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP).
Na manhã seguinte à decisão da Câmara de dar prosseguimento ao processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, com o seu chefe de gabinete, o ministro Jaques Wagner. Já o vice-presidente Michel Temer, que pode vir a substituir a petista caso o Senado aprove o afastamento, viajou pela manhã para São Paulo, onde tem um escritório político. Neste domingo (17), por 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências, os deputados federais aprovaram a admissibilidade do processo de impeachment. Agora, cabe ao Senado decidir se acolhe ou não o processo. Se os senadores decidirem dar prosseguimento, a presidente deverá ser afastada por até 180 dias e, neste período, enquanto o Senado irá julgá-la, Temer assumirá a Presidência da República. Dilma chegou ao Palácio do Planalto às 9h58 desta segunda-feira. Nesta manhã, ela não fez seu passeio matinal de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve se encontrar nesta segunda-feira com o líder da bancada peemedebista, Eunício Oliveira (CE), para discutir o rito do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa. A interlocutores, Renan sugeriu que deve seguir o trâmite normal previsto no regimento e na legislação após a decisão da Câmara deste domingo de ter admitido a abertura do pedido contra Dilma. Renan sinalizou a pessoas próximas que poderá até se abster na votação futura do afastamento de Dilma, que deverá ser tomada em maioria simples pelo plenário do Senado. Ele passou o dia da votação na Câmara em Maceió e chegou à Brasília à noite. O presidente do Senado sinalizou a aliados que tentará ter uma relação institucional com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) – um desafeto histórico dele dentro do partido.
Após a sessão que aprovou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite deste domingo (17) que encaminhará o resultado para o Senado já nesta segunda-feira. Ele afirmou que quanto mais o trâmite demorar no Senado, pior. A abertura do processo foi aprovada por um placar de 367 votos a favor e 137 contra. Houve sete abstenções e dois parlamentares estavam ausentes. “Quanto mais tempo se levar para decidir no Senado, a situação vai piorar, porque o governo sequer tem ministérios. Os ministérios foram demitidos, alguns para votar, outros saíram porque não queriam fazer mais parte da sua base política. A máquina vai parar a partir de amanhã. Então, o Brasil vai parar a partir de amanhã”, disse Cunha no Salão Verde da Câmara. E continuou: “Então, é importante que esse processo tenha um desfecho com a maior celeridade, qualquer que seja o resultado”.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, afirmou na madrugada desta segunda-feira (18) que, apesar de a Câmara ter autorizado o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a petista não pretende renunciar ao mandato nem “fraquejar”. Na noite deste domingo, os deputados federais aprovaram por 367 a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências a continuidade do processo de afastamento de Dilma da Presidência. O caso será, agora, analisado pelo Senado. “Eu ouvi indagarem: ela [Dilma] vai renunciar? Ela vai de alguma forma fraquejar? Não. Uma pessoa que acredita em causas que luta por causa vai até o fim desta luta para escrever na história que ela não se acorvadou e que brigou pelo que acredita. Se ela é vítima hoje de uma ação orquestrada, cabe a ela lutar com suas forças para demonstrar à sociedade que não se abre mão da democracia que foi tão duramente conquistada”, disse Cardozo.
Para garantir a segurança do concurso público da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), que oferece 1.500 postos de trabalho para soldado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) criou um grupo especial para acompanhar de perto todas as etapas do certame. A seleção tem 123 mil inscritos e concorrência de 82 candidatos por vaga. É considerada a maior disputa da história no estado. Para traçar estratégias de atuação, promotores se reuniram na quarta-feira (13) com representantes das Secretarias Estaduais de Administração e Defesa Social, que compõem a comissão do concurso, e do Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE/Conupe), empresa organizadora do certame. A informação foi publicada no Diário Oficial de Pernambuco deste sábado (16). De acordo com os promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital Eduardo Cajueiro, Lucila Varejão, Áurea Vieira e Andréa Nunes, o objetivo do encontro foi fortalecer o diálogo com as instituições que estão realizando o concurso para evitar qualquer problema, ao longo das três fases da seleção.
Os agentes penitenciários que trabalham no Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, encontraram um buraco de dois metros de profundidade, perto do muro de segurança, neste domingo (17). Para a segurança do sistema prisional, isso poderia representar o início da escavação de um túnel para fuga de detentos. Os agentes já fecharam o buraco. Em janeiro deste ano, um túnel foi localizado pelos agentes penitenciários da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres). Desta vez, na Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, no Grande Recife. Também não houve fugas. Este ano, o Complexo do Curado foi palco de explosões de muro, fuga em massa e muita polêmica. O governo publicou decreto para exigir a remoção de famílias que vivem perto do muro de segurança. Moradores prometem resistir.
Emocionado, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) foi o responsável pelo voto 342 favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, na noite deste domingo (17). Com a decisão, a Casa atingiu o número mínimo necessário para passar o rito de afastamento para o Senado. Desde o início do processo contra Dilma, o deputado era um dos principais defensores do afastamento e hoje ratificou a posição política. “Quanta honra o destino me reservou de poder, da minha voz, sair o grito de milhões de brasileiros. Carrego comigo nossas histórias de liberdade pela democracia. Por isso, o meu voto é sim”, disse Araújo, que saiu carregado pelos braços de aliados. Agora, no Senado, uma comissão dará andamento ao processo. O plenário precisará aprovar o prosseguimento com, pelo menos, 41 senadores. Se avançar, o presidente ficará afastado por até 180 dias até a realização das investigações. Enquanto isso, o vice assume o seu lugar.
Em uma nota divulgada no final desse domingo (17), após a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pela Câmara Federal, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), diz que é essencial não alimentar a ilusão de que a substituição da presidente da República dará fim à crise econômica, social, política e ética no país. O socialista defende, porém, que qualquer que seja o julgamento final do Senado, ele evidencia a robustez e o equilíbrio das instituições democráticas nacionais. “Em decorrência dos desafios sem precedentes com os quais o Brasil se depara, não há soluções simples e rápidas à frente”, escreve o governador no texto divulgado pelo Palácio do Campo das Princesas. Ele diz que as maiores vítimas desse cenário recessivo são os que mais precisam do apoio dos serviços públicos. “Precisamos reagir à polarização exacerbada e ao radicalismo irresponsável que levam apenas à consolidação dos impasses. É necessário um diálogo em favor do Brasil”, afirma ainda Paulo Câmara, que reitera a disposição para contribuir com um pacto indispensável.
O diretório do PT deve discutir na terça-feira (19) que Dilma Rousseff envie ao Congresso Nacional proposta de redução de seu próprio mandato e de convocação de eleições presidenciais ainda neste ano, junto das eleições municipais do país. A ideia é que a presidente anuncie que abre mão de dois anos de mandato mesmo que chegue a ser inocentada de crimes de responsabilidade pelo Senado, que julgará se a petista é ou não inocente e se deve ser afastada em definitivo do cargo, consumando o impeachment. No mesmo projeto, Dilma estabeleceria que, assim como ela ficou seis anos na Presidência, o sucessor, escolhido pelo voto direto, teria mandato de seis anos, sem reeleição. Há pequenas variações em torno do tema. Alguns dirigentes do PT, por exemplo, acreditam que Dilma não deve incluir na proposta de eleições a sugestão de novo período para o mandato presidencial nem o fim da reeleição.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos líderes impeachment concedeu entrevista à rádio Joven Pan, em que defendeu um prazo de no máximo 15 dias para que a presidente Dilma Rousseff seja afastada. Confira abaixo: O nosso entendimento é de que, e é isso que iremos arguir amanhã com o presidente Renan Calheiros, é que a partir de terça-feira essa comissão seja instalada, e, na própria terça-feira, possa eleger o seu comando, o seu presidente e o seu relator e, em dez sessões, aí depende da capacidade de realizarmos essas dez sessões, mas não acredito que isso ocorrerá no prazo maior do que 15 dias, nós possamos ter esse processo votado no plenário do Senado por maioria simples. Esse é o sentimento que colho de inúmeras, dezenas de conversas que tenho tido nessas últimas 48 horas, e acho que o sentimento pós a votação de hoje irá orientar, irá estimular aqueles que querem, garantido o amplo direito de defesa, um tempo mais curto para essa decisão.
As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por dezenas de movimentos sociais e partidos de esquerda contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, divulgou uma nota pouco depois do fim da votação do impeachment na Câmara na qual afirma que não vai reconhecer um eventual governo Michel Temer (PMDB-SP) e manterá as mobilizações com objetivo de pressionar o Senado a reverter a decisão da Câmara. “A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo desde já afirmam que não reconhecerão legitimidade de um pretenso governo Temer, fruto de um golpe institucional, como pretende a maioria da Câmara ao aprovar a admissibilidade do impeachment golpista”, diz a nota. As frentes marcaram para o dia 1º de Maio a primeira grande mobilização com objetivo de pressionar os senadores. Será uma assembleia de trabalhadores em local ainda não definido.
Na longa votação, Globo, Record, GloboNews e outros canais de TV aberta e paga –à exceção do SBT, que evitou até entradas ao vivo– atravessaram tarde e noite com o sinal da TV Câmara. Mostraram as declarações de voto, praticamente sem interrupção, sob a presidência de Eduardo Cunha. No momento da comemoração, as câmeras evitaram a reação do deputado, a imagem do impeachment. Locutor na Globo, William Bonner mal falou nas “quase seis horas” de transmissão, até surgir, burocrático, evitando emoção: “Aí está. Neste momento, às onze horas e sete minutos, em Brasília, nesta noite de domingo, 17 de abril de 2016, a Câmara acaba de autorizar o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff”. Depois, no “Fantástico” da madrugada, até o analista Alexandre Garcia se conteve. Os comentários se espalharam mais pelas redes sociais, desde a votação, com críticas e piadas sobre este ou aquele voto. De Glenn Greenwald, jornalista baseado no Rio, premiado nos Estados Unidos e no Brasil: “É como ver uma gangue criminosa fazer fila e, um por um, denunciar malfeitos”.
Com o alto preço da gasolina e a diminuição da renda familiar, motoristas pernambucanos estão tentando cortar pela metade o gasto com combustível instalando um kit que promete aumentar a autonomia do carro. A engenhoca, que custa entre R$ 600 e R$ 1.500, injeta hidrogênio na câmara de combustível do veículo. Com isso, ela “engana” os sensores dos carros, levando a entender que é preciso reduzir a gasolina enviada para o motor. O motorista Marcos Lins, de 42 anos, garante que a quantidade de quilômetros rodados por litro do seu carro passou de 11 para 22 desde que instalou o kit, há três semanas. “Meu veículo é um carro popular 1.0. Senti que ele ficou mais forte, melhor para andar. Parece até que coloquei um aditivo nele”, afirma, acrescentando que vem economizando desde então. “Para que está apertado e ainda com menino pequeno em casa, é uma mão na roda. Me indicaram, apostei e estou feliz”, completa. O boca a boca também fez o representante comercial Almir Lima, de 42 anos, aderir ao equipamento. Com todo o sistema instalada há dois meses, ele conta que o carro passou de 10 quilômetros com um litro para 16. “Aposto que essa crise vai passar e vão continuar instalando o kit porque além de trazer essa economia, ele ainda é ecológico, é água ali”, comenta.
A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados teve ampla repercussão em países sul-americanos. A imprensa argentina considera provável a destituição da presidenta e incerto o futuro do Brasil, marcado pela divisão política, uma recessão histórica e nas mãos de uma oposição cujos principais membros também são questionados por corrupção. “Rotundo voto contra Dilma aproxima [a presidenta] da destituição”, diz o jornal Clarin, ao destacar que o processo de impeachment pode ainda durar seis meses e que a votação na Câmara dos Deputados, nesse domingo (17), foi marcada pela “divisão e pelo clima crispado [tenso], dentro e fora do Parlamento”. Para o jornal Página 12, o Brasil viveu um virtual golpe institucional, presidido pelo político mais denunciado por corrupção [o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha]. Na matéria, intitulada Um golpe visto vivo e direto, o jornal diz que a decisão de julgar Dilma Rousseff ficou nas mãos de um parlamentar que é “réu no Supremo Tribunal Federal”, que até o processo terminar o governo estará imobilizado e que o vice-presidente, Michel Temer, “sem legitimidade alguma”, terá que enfrentar “a anunciada oposição duríssima dos movimentos sociais, dos principais grupos sindicais e de todos os que não se resignam ao golpe institucional”.
Depois das fortes chuvas na Região Metropolitana, um deslizamento de terra atingiu, na noite deste sábado (16), um encosta no Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife. Duas pessoas ficaram soterradas. Desde ontem no local, equipes do Corpo de Bombeiros trabalham no resgate às vítimas. O deslizamento aconteceu por volta das 21:30h. A terra desceu pela encosta de aproximadamente 20 metros de altura e atingiu três residências. Em uma delas estavam José Samuel da Silva, 45 anos, e João Agostinho da Silva, 38, que acabaram soterrados. O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou cinco viaturas para o local. Desde a noite deste sábado o resgate às vítimas é feito. José Samuel da Silva foi resgatado e encaminhado para uma UPA. João Agostinho da Silva segue soterrado. Na manhã deste domingo (17), equipes do Corpo de Bombeiros, SAMU, Defesa Civil, Guarda Municipal, Emlurb, CTTU e Polícia Militar continuam o trabalho na área. Uma retroescavadeira ajuda no trabalho de resgato a João Agostinho da Silva. Cerca de 80 agentes da Defesa Civil trabalham no isolamento do local. Três imóveis no topo da encosta foram interditados pelo orgão.
Depois de quase dez horas de debates, a Câmara dos Deputados concluiu no fim da noite de ontem (17) o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, os deputados aprovaram o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à admissibilidade da denúncia apresentada à Casa pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal. A autorização da abertura do processo de impeachment seguirá agora para análise do Senado. Apenas os deputados Anibal Gomes (PMDB-CE) e Clarisse Garotinho (PR-RJ) não compareceram para votar. Clarisse por estar na 35ª semana de gestação e Anibal por problemas de saúde. A sessão foi tensa e teve princípios de tumulto. O parecer do deputado Jovair Arantes será levado nesta segunda-feira (18) ao Senado pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo cunha (PMDB-RJ), e deverá ser entregue ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ideia inicial das lideranças de partidos de oposição era encaminhar o parecer logo após o encerramento da sessão.
Os profissionais de saúde de Pernambuco começam a ser vacinados contra a H1N1 e outros tipos de gripe nesta segunda-feira (18). A partir da segunda-feira (25), começa a vacinação para os integrantes dos grupos prioritários, que incluem gestantes, crianças dos seis meses a 5 anos, idosos, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes dos 12 aos 21 anos sob medidas socioeducativas e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis. O estado recebeu, até agora, 538.160 doses da vacina do Ministério da Saúde. Até a segunda semana de maio, o órgão se comprometeu a enviar as doses para imunizar os mais de dois milhões de pernambucanos integrantes dos grupos de risco. Com Dia D nacional marcado para o próximo dia 30, a campanha tem a expectativa de imunizar pelo menos 80% desse público contra os vírus A H1N1, A H3N2 e B. De janeiro até o último dia 2 de abril, foram notificados 154 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), casos com agravamento que precisam de internação. Dentro desse número, houve 10 confirmações de influenza A H1N1. Em 2015, foram notificados 223 casos de SRAG, sem confirmação para A H1N1.
Honra-me repassar-lhe o meu voto favorável ao impeachment da Presidente Dilma Rousseff, pedindo-lhe vênia para justificar esta minha posição: Desde o início do ano, venho defendendo eleições gerais no Brasil, para que os brasileiros possam votar em vereador, prefeito, deputados estaduais e federais, senadores, governadores, além de um novo presidente da república para o Brasil, por entender que não basta tirar Dilma Rousseff e colocar Michel Temer, porque a roubalheira e a bagunça que o país passa continuam da mesma forma ou, se agravará ainda mais, no que diz respeito aos avanços sociais ainda existentes, como as bolsas Família e Renda; Minha Casa Minha Vida e, em particular, as aposentadorias dos homens e mulheres do campo, originárias de Proposta Constitucional de minha autoria. Independentemente disso e, por entender que a presidente Dilma Rousseff não tem mais a mínima condição de governar este País que se agigantou demais e não pode ser governado sob a inspiração equivocada, somente de princípios ideológicos que foi sepultado pela economia de mercado, bem como, que o dinheiro do povo não pode ser furtado ou usado para financiar a destruição de patrimônios públicos e privados, em nome de reformas que competem ao próprio governo, negociá-las e realizá-las. Também são graves os indícios de cometimento de crimes pela presidente da República, que ferem a Constituição Federal, quando da liberação, por Decreto, de créditos suplementares, sem autorização do Congresso Nacional, as chamadas “pedaladas fiscais”, que são empréstimos feitos por bancos federais, para cobrir despesas do Tesouro Nacional. E, neste caso, não se pode falar em julgamento político ou jurídico, porque a nossa Constituição Federal disciplina que cabe ao Congresso Nacional, através dos seus membros, decidir as questões de impeachment e não ao Poder Judiciário, fato que me afasta, como advogado, de um voto jurídico, para o componente político nesse processo. Não há mais credibilidade, condições de governabilidade, tampouco apoio político e de sustentação, para o governo da Presidente Dilma Rousseff continuar, em razão do exposto, o meu voto vai ser SIM, favorável ao impeachment. Atenciosamente, Deputado GONZAGA PATRIOTA PSB – PE. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Em discurso na última sexta-feira (1º), o deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) defendeu eleições gerais para o Brasil, como solução para a crise que o País vem enfrentando. Para ele, apenas um novo governo, eleito pelo povo, será capaz de conduzir as mudanças necessárias. Nesta segunda-feira (4), os deputados socialistas Paulo Foletto (ES) e Júlio Delgado (MG), também defenderam, no Plenário, eleições gerais em outubro. A preocupação de Gonzaga é que, com a saída de Dilma, Michel Temer nada faça para diminuir a crise que o País atravessa, já que tem compromissos com a elite. “Será que o PMDB, presidido por Temer, fez certo em tomar a decisão de sair do Governo em 3 minutos? O PMDB come no governo há 13 anos, desde o início do Governo do presidente Lula. Temos que olhar isso bem direitinho”, avaliou Patriota. Gonzaga Patriota ainda revelou sua preocupação em relação aos avanços sociais ainda existentes, como as bolsas Família e Renda, Minha Casa Minha Vida e, em particular, a aposentadoria dos homens e mulheres do campo, proposta de sua autoria. “Saindo Dilma e entrando Temer, será que esses programas irão continuar?”. Para Júlio Delgado, o País deveria aproveitar as eleições municipais que ocorrem este ano, para realizar eleições de todos os pleitos, conjuntamente, o que representaria, segundo ele, economia de gastos. “O Governo da presidente Dilma já está esgotado e não tem mais condições de permanecer”. O deputado Foletto afirmou que a presidente Dilma perdeu sua legitimidade e não tem mais condições políticas de administrar o País. “O povo brasileiro quer rever os seus votos que foram dados há menos de dois anos. A população votará em prefeitos e vereadores, não há nenhum problema aumentar a quantidade de votos. Precisamos fazer uma revisão de quem foi eleito no Brasil”. Blog do Deputado Federal GONZAGA PATRIOTA (PSB/PE)
Hoje, o plenário da Câmara dos Deputados vai votar o pedido de afastamento da Presidente Dilma Rousseff do PT. A sessão tem início previsto para as 14h e os cidadãos de Araripina poderão assistir à sessão em um telão que será montado no restaurante Portal da Cidade. Faixas foram espalhadas pela cidade e carros de som estão convidando a população para assistir a esse fato histórico do país. A votação Os 513 deputados federais irão dizer se aceitam ou não que o processo que pede o afastamento da Presidente seja encaminhado ao Senado Federal. Para que o processo avance são necessários 2/3 do número de Deputados. Traduzindo em números: se mais de 342 deputados votarem sim, o processo de impeachment terá continuidade no Senado. Cada deputado será chamado para votar abertamente e terá 10 segundos para votar sim ou não. As últimas contagens, direto de Brasília, apontam para 380 votos favoráveis pelo afastamento da Presidente.
Técnicos da Defesa Civil, bombeiros e policiais militares realizam, neste domingo (17), no Córrego do Euclides, na Zona Norte do Recife, buscas por um homem que desapareceu durante o temporal que caiu na Região Metropolitana no fim de semana. As equipes trabalham na área da queda de barreira desde a meia-noite. O auxiliar de serviços gerais João Augustino da Silva, 39 anos, estaria numa residência da área com amigos. Parentes dele acreditam que ele morreu sob o barro e os escombros. O amigo de João, José Samuel da Silva, que também ficou sumido por algumas horas, acabou sendo encontrado na área de deslizamento de terra. Com ferimentos, o resgatado foi encaminhado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Solano Trindade, na mesma região. Ele passa bem, segundo a assessoria de comunicação da Defesa Civil da capital. A área do acidente está na lista de mais de mil pontos de risco listados pela Prefeitura do Recife. No local, há construções irregulares. Periodicamente, a Defesa Civil da capital realiza operações para retirar pessoas que insistem em viver na região, mesmo com todo o perigo de deslizamento de barreiras.
Neste domingo (17), os 513 deputados serão chamados pelo nome para votar se concordam ou não com a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A ordem de chamada no plenário da Câmara foi estabelecida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As bancadas estaduais vão se alternar na votação. Os primeiros a serem chamados serão os deputados de Roraima, todos em ordem alfabética. Depois, será a vez de todos do Rio Grande do Sul, também em ordem alfabética. A alternância entre um estado mais ao Norte e um mais ao Sul, então, se inverte. Depois do Rio Grande do Sul, serão chamados os deputados de Santa Catarina, seguidos pelos do Amapá. E aí novamente um estado do Norte (o Pará) ganha a vez. O esquema se repete até o final. Veja a lista organizada pela ordem de votação:
A votação sobre a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue em destaque na imprensa internacional. Jornais dos Estados Unidos, América Latina e Europa trazem em suas edições online reportagens sobre o assunto de maior interesse dos brasileiros, principalmente nas últimas semanas. Após debaterem durante quase 43 horas, os deputados vão votar neste domingo (17) se abrem ou não processo de afastamento. A sessão será aberta às 14h, e a previsão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é iniciar a votação às 16h. A votação sobre a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue em destaque na imprensa internacional. Jornais dos Estados Unidos, América Latina e Europa trazem em suas edições online reportagens sobre o assunto de maior interesse dos brasileiros, principalmente nas últimas semanas. Após debaterem durante quase 43 horas, os deputados vão votar neste domingo (17) se abrem ou não processo de afastamento. A sessão será aberta às 14h, e a previsão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é iniciar a votação às 16h. A votação sobre a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue em destaque na imprensa internacional. Jornais dos Estados Unidos, América Latina e Europa trazem em suas edições online reportagens sobre o assunto de maior interesse dos brasileiros, principalmente nas últimas semanas.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) amplicou o alerta de chuva forte para o domingo (17). A Zona da Mata e a Região Metropolitana do Recife deverão continuar sentindo os efeitos do temporal que atingiu as duas áreas no início da tarde da sexta-feira (15) e na manhã deste sábado (16). Ainda segundo a previsão da agência, deverá chover em torno de 60 milímetros, tendo seu pico durante o período da manhã e diminuindo ao longo do dia. De acordo com o meteorologista da Apac, Roberto Pereira, o temporal é reflexo da Zona de Convergência Intertropical. Ao contrário das chuvas registradas nas últimas 24 horas, a de amanhã deverá atingir a Zona da Mata Sul com mais intensidade. “Ela pode atingir a Zona da Mata e a Região Metropolitana do Recife. Principalmente a Zona da Mata Sul. Ela deve ser um pouco menos intensa, mas deve chegar a valores próximos aos de hoje”, ponderou o meteorologista.
Por motivos diversos, o dia de hoje será inesquecível para Dilma Rousseff, Lula e Fernando Henrique Cardoso. Em 1984, há 32 anos, esse mesmo 17 de abril tornou-se inesquecível para todos eles. Juntos, deslumbravam-se com o êxito do último comício da campanha da Diretas, no vale do Anhangabaú, em São Paulo. Foi a maior manifestação popular ocorrida no país até então. Parecia um espetáculo produzido pelos delírios de Glauber Rocha e pela precisão de Francis Ford Coppola. Afora a multidão, a noite habitualmente modorrenta do centrão de São Paulo tinha cantorias, holofotes, a orquestra da Unicamp tocando a Quinta Sinfonia de Beethoven e uma banda com “Cisne Branco”. Tudo isso e mais Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Lula e Fernando Henrique no palanque. Ninguém seria capaz de supor que no espaço de uma geração acontecesse um rompimento tão radical. Talvez hoje eles nem fossem capazes de lembrar que nesse dia estiveram juntos.