A Prefeitura do Recife realiza, nesta semana, a vacinação contra a Covid-19 de crianças (entre cinco e 11 anos) e adolescentes (de 12 a 17 anos) em situação de rua, até esta quinta-feira (10), das 8h às 15h. A imunização destes públicos acontece em quatro etapas e, neste momento, está sendo feita nos Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) do município. Para esta segunda fase, a expectativa é que sejam vacinadas cerca de 290 pessoas nestas faixas etárias. O objetivo dessa estratégia é minimizar a exposição dos usuários, ampliar a captação e cobertura deste público específico. A primeira etapa da vacinação destes públicos foi feita em fevereiro, quando foram visitadas as Casas de Acolhida Temporárias (CATs) da rede assistencial do município, onde cerca de 106 crianças e adolescentes foram contemplados. Para receber a vacina, as crianças de cinco a 11 anos devem estar, obrigatoriamente, acompanhadas do responsável familiar ou institucional, de caráter governamental ou não governamental. Já os adolescentes entre 12 e 17 anos podem ou não estar acompanhados. No ato da vacina, os profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife farão o cadastro da criança ou adolescente no sistema do Conecta Recife. Caso não possuam as documentações necessárias, é possível que estes públicos apresentem uma declaração do serviço que frequentam, sinalizando dados do usuário, território e equipe de referência que o acompanha. No ato da vacinação, ainda deve ser providenciado encaminhamento para as demandas apresentadas. No Recife, a vacinação infantil conta com um cartão de vacinação especial para esse público. No dia da vacinação, as crianças também ganham um Certificado de Criança Super Vacinada, uma forma de estimular a garotada na hora da aplicação da vacina. No Certificado, o MC Gotinha ostenta uma capa de super-herói e o documento traz dizeres de incentivo, em linguagem jovem e contemporânea. A criança também ganha um livro de literatura infantil, do programa de incentivo à leitura da Secretaria de Educação do município. As vacinas que serão ofertadas para as crianças são as da Coronavac e da Pfizer, sendo a primeira disponível apenas para crianças a partir dos seis anos de idade. Para garantir ainda mais segurança, após receber o imunizante, os meninos e meninas ficam em observação no local por um período de 20 minutos. Os profissionais que farão aplicação das vacinas passaram por treinamento e estão devidamente capacitados para realizar este serviço. É importante destacar que a vacinação das crianças deve cumprir um intervalo de 15 dias (antes ou depois) entre as demais vacinas do calendário de imunização do público infantil. Os locais de vacinação contra a covid-19 do Recife, tanto os infantis quanto aqueles voltados para jovens e adultos, também estão preparados para receber as pessoas em situação de rua sem que haja necessidade de agendamento. Nestes espaços, as equipes acolhem as demandas de cada usuário, viabilizando a vacinação imediata ou, a depender da situação, fazendo encaminhamento para aplicação posterior. Próximas etapas A vacinação contra a Covid-19 para crianças e adolescentes em situação está dividida em quatro etapas, com a primeira etapa já realizada em fevereiro e a segunda encerrando …
Recém-chegado de uma viagem a Bangladesh, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, traz na bagagem aprendizados e insights para o lançamento de um programa nacional de microcrédito. O país asiático possui iniciativas semelhantes desde os anos 1970, e, por isso, traz expertises que inspiram a Caixa Econômica. Além de Bangladesh, o presidente e sua equipe visitaram o Quênia para observar a aplicação da modalidade de crédito. Em entrevista, Guimarães destacou processos que observou nas últimas semanas, e reiterou os ganhos que um programa de microcrédito brasileiro poderá trazer para a população — com o adendo de contar com tecnologias já adotadas pelo banco que não foram vistas nos países visitados. “O Caixa Tem nós desenvolvemos para pagar o Auxílio Emergencial em 20 dias pagando 50 milhões de pessoas. Atualmente, 109 milhões de pessoas têm o aplicativo, e nós pagamos por mês ao redor de 30 milhões de pessoas. Então, em relação ao Caixa Tem, já há comunicação”, explicou Guimarães, que define como próximo passo compreender de que maneira a aprovação do microcrédito é realizada nesses países. Críticos ao programa, observou o executivo, costumam alegar que haveria maior endividamento da população com a liberação dessas faixas de crédito. O presidente, no entanto, detalha: essas pessoas já tomam crédito a taxas muito maiores. “Eu não consigo entender por que isso não havia acontecido antes. Porque são dezenas de milhões de pessoas que não têm alternativa. Uma coisa que eu ouvia muito era, “Ah essas pessoas vão ficar com excesso de alavancagem”, ou seja, elas vão tomar um crédito… Isso não é verdade. Porque elas já tomam crédito a taxas de 15% a 20%”, argumentou. O presidente da Caixa Econômica Federal faz um balanço positivo dos três anos de gestão, com destaque para as economias de mais de R$ 10 bilhões geradas ao banco pelo Caixa Mais Brasil. Para 2022, Guimarães planeja, além de seguir delineando a trajetória do microcrédito no Brasil, uma aproximação com o agronegócio. Confira mais detalhes na entrevista exclusiva. Viagem para Bangladesh: qual foi o impacto? Foi muito importante, porque, a partir da viagem para Bangladesh e para o Quênia, a gente teve um entendimento mais profundo sobre o microcrédito. Fomos conhecer os clientes do Grameen Bank. Em uma das reuniões, tinha 77 mulheres. E entre as 77 mulheres, nós vimos a líder, que faz a cobrança. E tem uma pessoa, que era como se fosse um gerente de contas. Há centenas de vilas. O Grameen Bank tem 9 milhões de clientes, dos quais seis milhões são clientes ativos. Foi muito importante, porque a gente viu que é tudo manual. Eles têm tudo anotado no papel, têm um caderno, e eles fazem a cobrança semanal. E os juros cobrados? Eles têm juros semanais, ao redor de 25% ao ano, para uma taxa de inflação ao redor de 5% ao ano. Então eles já conseguiram ter uma taxa de juros relativamente baixa, e existe pressão para reduzi-la. A pressão é dada pela competição, porque são mais de 20 …
Levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 196 empresas com mais de 50 funcionários mostra que apenas 10% delas utilizaram linhas de financiamento de instituições financeiras ou organismos públicos para obter recursos destinados à área de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2020. De acordo com a pesquisa divulgada hoje (9), 89% das empresas ouvidas usaram recursos próprios para o setor; 3% disseram que obtiveram financiamento de instituições financeiras privadas. O levantamento tem margem de erro de 5,9% a 7,9% e foi feito no período de 4 de outubro de 2021 a 4 de fevereiro de 2022. O principal programa público de apoio à área de P&D utilizado pelas empresas foi a Lei do Bem, citada por 41% das beneficiadas com financiamento público. Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os resultados referentes às fontes de financiamento confirmam realidade já observada há anos no Brasil: o país não prioriza a área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) e a inovação empresarial é feita com baixo apoio público. “Estamos na contramão de países desenvolvidos, que reconhecem o papel do Estado no fomento à inovação, ciência e tecnologia. Os frutos de um ambiente nacional mais aberto para a inovação são colhidos pela própria sociedade, com aumento da qualidade de vida das pessoas, redução do custo da tecnologia, criação de empregos melhores. Por isso, o Brasil precisa, urgentemente, de uma estratégia de inovação de longo prazo”, destacou Andrade.De acordo com a CNI, no levantamento nacional mais atual, o Brasil investiu 1,21% do Produto Interno Bruto (PIB) em P&D em 2019, incluindo recursos públicos e privados, contra 1,17% do ano anterior. A título de comparação, o investimento chinês em P&D, em relação ao PIB, foi de 2,23% em 2019. O levantamento revela que a maior parte das empresas consultadas vê a importância de investir em P&D e destina recursos para produtos e processos inovadores: 65% delas investiu na área em 2020. Em média, o dispêndio foi de 2% da receita líquida de vendas, e o investimento em P&D ocorreu principalmente em pessoal (56,9%). Fonte: DP
Um estudo brasileiro feito por pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que uma dose de reforço da vacina da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos após das duas aplicações de CoronaVac. A proteção cresce sete vezes quando as doses iniciais são da AstraZeneca. Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Journal of Infection. As vacinas CoronaVac e da AstraZeneca foram as primeiras a receberem a autorização de uso emergencial no Brasil contra a Covid-19, em janeiro de 2021. Por isso, foram os principais imunizantes utilizados em idosos e profissionais de saúde, grupos prioritários no início da campanha de vacinação. O resultado da pesquisa brasileira aponta para o mesmo caminha que outros trabalhos feitos por cientistas dos EUA e de Hong Kong: a terceira dose é essencial para manter o nível de proteção contra a Covid-19 elevado. Um estudo — de pesquisadores brasileiros e britânicos — publicado na prestigiada revista científica Nature mostrou que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a imunização com duas da CoronaVac confere uma eficácia de 92,7% contra a doença. Já contra casos graves do SARS-CoV-2, a proteção sobe para 97,3%. O recente estudo foi realizado com 48 profissionais de saúde de hospitais e instituições de São Paulo. Em média, aqueles que receberam duas doses de CoronaVac tinham tinham 30 anos e os que receberam AstraZeneca, 40 anos. Para o estudo, foram coletadas amostras de sangue dos voluntários em cinco momentos: antes da vacinação; 28 dias após a primeira dose; 14 dias depois da segunda, 75 dias depois da segunda dose e 14 dias após o reforço. No material, foram realizados testes de clínicos para IgG (que determina a presença e quantidade de anticorpos no organismo), com avaliação de anticorpos neutralizantes, capazes de impedir a infecção, e das respostas celulares. Ao analisarem as amostras de sangue dos profissionais de saúde vacinados com a CoronaVac, os pesquisadores observaram que após a primeira dose os valores médios de IgG eram de 19,8 BAU/ml (unidades de anticorpos ligantes por mililitro de sangue). Esse número aumentou para 429 BAU/ml após a segunda dose. No entanto, dez semanas depois, a proteção caiu significativamente, passando para 115,7 BAU/ml. Com o reforço da Pfizer, os níveis de anticorpos cresceram 25 vezes, chegando a 2.843 BAU/ml. Em relação aos níveis de anticorpos neutralizantes, houve aumento de 23,5%, no intervalo da segunda dose, para 99,3% depois do reforço, mostra a pesquisa. Entre os imunizados com a vacina da AstraZeneca e a terceira dose de Pfizer, as respostas medianas de IgG aumentaram de 86,8 BAU/ml para 648,9 BAU/ml durante as duas primeiras aplicações. Depois, caíram para 390,9 BAU/ml. Mas, com a dose de reforço, subiram sete vezes – para 2.799,2 BAU/ml. Já os níveis de anticorpos neutralizantes cresceram de 63,2% para 98,9%. “Nosso estudo fornece evidências de que a diminuição da imunidade após >75 dias das segundas doses das vacinas CoronaVac ou ChAdOx1 [AstraZeneca] pode ser fortemente …
O Senado aprovou hoje (8) vários projetos em benefício das mulheres. A maior parte da pauta de votação foi dedicada a garantir direitos econômicos e sociais para as mulheres e foram votados todos nesta terça-feira em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Entre outras aprovadas hoje, as propostas garantem prioridade no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica; aumentam a pena de crimes contra a honra praticados contra a mulher e criam a tipificação de crime de violência institucional, voltado a agentes públicos que agem para intimidar ou se omitem diante da intimidação a uma mulher. Todos esses projetos ainda precisam ser analisados na Câmara dos Deputados. Projetos O PL 3.048/2021 aumenta em um terço a pena dos crimes contra a honra praticado contra a mulher. O projeto altera o Código Penal e aumenta as penas dos crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria). Segundo a relatora do projeto, senadora Zenaide Maia (Pros-RN), o projeto coloca em relevância a chamada “violência moral”. Esse tipo de violência, segundo a Lei Maria da Penha, significa “qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria”. Já o projeto 3.717/2021 cria a Lei dos Direitos da Mãe Solo. O projeto conceitua “mãe solo” como mulher provedora de família monoparental registrada no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com renda familiar per capita inferior a meio salário mínimo e dependentes de até 14 anos de idade. A lei proposta pelo PL prevê ações de assistência social. Dentre elas, o recebimento de cota dobrada em qualquer benefício assistencial destinado a famílias com crianças e adolescentes. Além disso, o texto estabelece a prioridade da mãe solo nas políticas públicas de intermediação da mão de obra e de qualificação profissional. Há ainda a previsão de prioridade dos filhos de mãe solo no preenchimento de vagas na escola pública de educação infantil. O PL 5.091/2020, também aprovado hoje, cria a tipificação de crime de violência institucional. Esse crime se caracterizaria pela prática de agentes públicos no desempenho de sua função e que, por atos comissivos ou omissivos, intimidar a vítima diretamente e também quando o agente público permitir que terceiro a intimide. O texto foi alterado pela relatora no Senado, Rose de Freitas (MDB-ES), e volta para a Câmara, Casa de origem. O projeto foi inspirado no caso da influenciadora digital Mariana Ferrer. A jovem acusou um empresário de estupro mas, durante o julgamento, Mariana foi exposta a sofrimento e humilhação. Ao final, o acusado acabou inocentado em um julgamento que, por seu conteúdo e resultado, virou alvo de investigação do Conselho Nacional de Justiça. Outro projeto aprovado foi o Projeto de Lei do Senado (PLS) 47/2012. Esse projeto, que ainda será analisado pela Câmara, concede atendimento prioritário às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Segundo o texto, as mulheres nesse perfil devem receber tratamento prioritário em órgãos e instituições integrantes da rede de proteção, como atendimento policial e de saúde. Os senadores também aprovaram o PL 3.342/2020, que cria e linha de crédito especial para a mulher empreendedora da área …
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, um decreto que institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, aprovado pelo Congresso no ano passado. A decisão prevê que serão ofertados gratuitamente absorventes higiênicos femininos e haverá garantia de outros cuidados básicos para a saúde menstrual. O documento informa que o objetivo do programa é “combater a precariedade menstrual, identificada como a falta de acesso a produtos de higiene e a outros itens necessários ao período da menstruação feminina ou a falta de recursos que possibilitem a sua aquisição, oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meios para a inclusão dasmulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual”. Fica a cargo do Ministério da Saúde estabelecer, por meio de ato, a forma de execução e os procedimentos para a adesão dos entes federativos ao programa dentro do SUS (Sistema Único de Saúde). Ao Ministério da Justiça e Segurança Pública compete garantir o acesso gratuito a absorventes higiênicos femininos às mulheres presidiárias recolhidas em unidades do sistema prisional. O Ministério da Educação tem a obrigação de “promover campanhas informativas nas escolas da rede pública de ensino sobre a saúde menstrual e as suas consequências para a saúde da mulher”, observando diretrizes definidas pela pasta. A execução do programa dependerá da disponibilidade orçamentária da União. Fonte: R7
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, governador anuncia chamamento público que representará mais de R$ 3 milhões em investimentos Com o objetivo de ampliar as políticas públicas voltadas para as mulheres em Pernambuco, o governador Paulo Câmara lançou, nesta terça-feira (08.03), no Palácio do Campo das Princesas, um edital no valor de R$ 3,2 milhões para seleção de 64 projetos de organizações sociais que dialoguem com as questões de gênero, raça e etnia, prevenção de violências, formação, emprego, empreendedorismo, entre outros. As iniciativas serão desenvolvidas em 58 municípios e as instituições vão trabalhar em cima de propostas que favoreçam a autonomia produtiva e econômica das mulheres. “Vamos investir mais de R$ 3 milhões para fortalecer esse segmento e chegar a todos os cantos de Pernambuco, porque a gente sabe que isso pode ajudar cada vez mais na capacitação da mulher, no enfrentamento à violência e na luta diária contra qualquer tipo de discriminação. Queremos fazer isso junto com a sociedade, em um movimento constante, incluindo outras ações que a Secretaria da Mulher vem desenvolvendo muito bem”, pontuou Paulo Câmara, que estava acompanhado da vice-governadora Luciana Santos. De acordo com a secretária estadual da Mulher, Ana Elisa Sobreira, a iniciativa visa descentralizar as políticas públicas, contemplando o máximo possível de pessoas. “Esse é o primeiro lançamento, mas a nossa ideia é que, futuramente, possamos ampliar mais, para que mais mulheres sejam beneficiadas e que possamos fomentar esse tipo de ação. Queremos chegar aos organismos não municipais, às entidades e associações. Precisamos do apoio delas, e elas, do Estado. Então, essa foi a resposta que nós demos”, explicou. O edital será divulgado no site www.secmulher.pe.gov.br, com prazo mínimo de 30 dias para a apresentação das propostas, a contar da data de publicação. Após o anúncio final dos resultados, no Diário Oficial do Estado, as ações dos projetos selecionados serão executadas em até seis meses. “O edital lançado hoje é mais um passo que a gente dá. As mulheres com deficiência, as associações, precisam ter uma ação nesse sentido, para ter empoderamento econômico, uma vida melhor nessa sociedade tão machista”, comemorou a coordenadora do Comitê Estadual Pró-Mulher com Deficiência, Dida Duque. Também participaram do ato os secretários estaduais Alexandre Rebelo (Planejamento e Gestão), Humberto Freire (Defesa Social), Marília Lins (Administração), Fernandha Batista (Infraestrutura e Recursos Hídricos), Sileno Guedes (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude) e Cloves Benevides (Prevenção à Violência e às Drogas); o deputado federal Danilo Cabral; os deputados estaduais Gleide Ângelo, Clovis Paiva e Antônio Fernando; a secretária da Mulher do Recife, Glauce Medeiros; a Procuradora-Geral adjunta do Estado, Giovana Ferreira; a secretária executiva de Planejamento e Gestão do Estado, Tereza Araújo; a presidente da Compesa, Manoela Marinho; a vereadora do Recife Liana Cirne; além das cantoras Lia de Itamaracá e Cristina Amaral.
presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto de lei que muda as regras para o afastamento da empregada gestante, inclusive a doméstica, das atividades laborais durante o período de pandemia. O texto determina o retorno presencial de trabalhadoras grávidas após a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, com duas doses ou dose única (no caso da vacina da Janssen). A medida foi aprovada de forma definitiva pelo Congresso Nacional em fevereiro, modificando uma lei que estava em vigor desde o ano passado, e que garantia às mulheres grávidas o afastamento do trabalho presencial sem prejuízo do salário. A nova lei, que será publicada no Diário Oficial de quinta-feira (10), estabelece as hipóteses em que o retorno ao regime presencial é obrigatório para mulheres grávidas: encerramento do estado de emergência; após a vacinação (a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização); se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O afastamento do trabalho presencial só continua mantido para a mulher que ainda não tenha completado o ciclo vacinal. O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual”. Segundo a medida, caso decida por não se imunizar, a gestante deve assinar um termo de responsabilidade e livre consentimento para o exercício do trabalho presencial. Para os casos em que as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas remotamente, ainda que se altere suas funções, respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação deve ser considerada como gravidez de risco até a gestante completar a imunização e poder retornar ao trabalho presencial. Durante esse período, ela deve receber o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da lei. *A matéria foi corrigida às 18h13 para alteração de informação repassada pela Presidência da República. Diferentemente do publicado, a norma ainda não estão em vigor. A nova lei será publicada no Diário Oficial na quinta-feira (10/03).
Profissionais de enfermagem realizou hoje às 8h30 na Praça Arruda Câmara uma ato em defesa da aprovação do Projeto de Lei 2564 que aprova o piso da categoria. Segundo o movimento, em muitos estados, profissionais chegam a receber como salário base cerca de R$ 750, bem abaixo do salário mínimo. A proposta já foi aprovada por unanimidade no Senado e aguarda a tramitação na Câmara dos Deputados. O ato de Afogados é regional, com vários profissionais da região do Pajeú. Foram convidadas autoridades do município como o prefeito Sandrinho Palmeira, o Secretário de saúde Arthur Amorim e o Presidente da Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira, o vereador Rubinho do São João. A PL 2564/2020, que institui o piso de R$ 4.750,00 mensais para enfermeiros; 70% deste valor para técnicos de Enfermagem e 50% para auxiliares de Enfermagem e parteiras. A organização é do Fórum da Enfermagem Pernambucana.
O Tribunal de Contas do Estado criou um canal específico na sua página eletrônica para receber denúncias da população sobre possíveis irregularidades na vacinação contra a Covid-19. As informações são encaminhadas à Ouvidoria do TCE. Além de terem um papel fundamental como controle social, as informações repassadas pelo cidadão reforçam o trabalho de fiscalização do órgão. Por meio desses dados, o TCE pretende identificar os desvios na aplicação das vacinas e o desrespeito à lista de prioridades de imunização, para posterior análise e punição dos responsáveis, caso as denúncias sejam confirmadas. Outro objetivo do TCE é promover a transparência das etapas de imunização no Estado por meio da disponibilização de informações à população sobre quantidade de vacinas, lotes, identificação das pessoas imunizadas, entre outros dados, para que os moradores possam acompanhar a evolução da vacinação em seus municípios.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, na segunda-feira (7), 400 casos da Covid-19. Entre os confirmados ontem, 20 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 380 (95%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 849.275 casos confirmados da doença, sendo 57.770 graves e 791.505 leves. Também estão sendo contabilizados nove óbitos, ocorridos entre os dias 1º de junho de 2021 e 5 de março de 2022. Assim, o Estado totaliza 21.160 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. Fonte: Edenevaldo Alves
O Diário Oficial de Pernambuco traz o Decreto n° 52.369/2022, que declara Situação de Emergência no Sertão por conta da estiagem. Analisando o Decreto o Blog PE Notícias constatou que entre as cidades presentes na lista, estão Afogados da Ingazeira, Iguaracy, Solidão, Tabira, Itapetim, Brejinho, Tuparetama, Quixaba, Carnaíba, Flores, Calumbi, dentre outras do Sertão do Pajeú. O Estado afirma que há danos econômicos na região e que os municípios afetados “não têm condições satisfatórias de superar os danos”. Portanto, fica declarada a “Situação de Emergência” por 180 dias, a contar de forma retroativa a 4 de março. Fonte: Marcello Patriota
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, está hoje (8) em Riga, capital da Letônia, país membro da aliança militar. Stoltenberg falou sobre a invasão russa na Ucrânia e reforçou o apoio prestado pelos aliados do bloco aos ucranianos. “Somos a organização de defesa mais poderosa do mundo. Estamos mobilizando centenas de soldados adicionais e vamos defender e proteger cada polegada da Letônia e de cada território aliado”, garantiu. Jens Stoltenberg disse ainda que a Otan está preparada para proteger seus 30 países membros e que vai impedir que Moscou expanda a agressão. “Temos a aliança mais forte da história”, afirmou. A Otan vem apoiando a Ucrânia de diferentes maneiras, há anos. Desde a anexação da Crimeia, em 2014, a aliança militar treina soldados e fornece armamentos e equipamentos militares. “Fazemos tudo para ajudar os ucranianos na luta contra os invasores russos. Os aliados impuseram sanções sem precedentes e agora estamos vendo os efeitos. O rublo [moeda oficial da Rússia] está em baixa histórica, muitas empresas estão deixando a Rússia. A gente tem que acabar com esse conflito. Estamos aumentando nossa presença na Letônia e em outras partes do leste da aliança, para que a Rússia entenda que estamos protegendo cada polegada do nosso território”, disse Stoltenberg. Estônia O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, também foi aos Países Bálticos, numa demonstração de preocupação do Ocidente com a invasão da Ucrânia. Blinken, que está em Tallinn, capital da Estônia, participou hoje de uma entrevista coletiva ao lado da primeira-ministra do país, Kaja Kallas, onde reforçou o apoio dos Estados Unidos aos ucranianos. Blinken disse que a Estônia e os Estados Unidos vão continuar trabalhando para aumentar a assistência humanitária e de segurança na Ucrânia. “Tudo o que vi no Báltico, esse apoio ao povo ucraniano, a gente vê as cores azul e amarela nas casas nos prédios. Isso é uma mensagem poderosa de solidariedade. Essa não é a guerra do povo russo, não é uma guerra de liberação, é a guerra do [Vladimir] Putin para subjugar um país democrático. Então ele vai ser responsabilizado pelo mundo”, disse o secretário. O secretário disse ainda que a Rússia está utilizando a dependência energética como arma de guerra e que é a hora de o Ocidente combater essa estratégia. A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, disse que a nova situação de segurança requer mudança por parte dos europeus, incluindo a defesa da Estônia. “A Otan tem que se adaptar rápido e as decisões têm que incluir uma estratégia de defesa da região, para fortalecer nossas defesas na terra, no mar e no ar”, disse, ressaltando que o país está aumentando o percentual do orçamento destinado à defesa de 2% para 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB).
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação de preços de produtos na saída das fábricas, registrou inflação de 1,18% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2021, o IPP havia apurado deflação (queda de preços) de 0,08%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP acumula taxa de inflação de 25,51% em 12 meses, abaixo da inflação acumulada em dezembro (28,45%). Em janeiro, 18 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta de preços, com destaque para indústrias extrativas (9,54%), petróleo e biocombustíveis (2,26%) e veículos automotores (2,27%). Vestuário não teve variação de preços. Entre os cinco segmentos com deflação, o destaque ficou com metalurgia (-1,48%). Analisando-se as quatro grandes categorias econômicas da indústria, três delas tiveram inflação: bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (2,56%); bens intermediários, isto é, insumos industrializados usados no setor produtivo (1,73%) e bens de consumo duráveis (1,20%). Bens de consumo semiduráveis e não duráveis tiveram deflação de 0,27%. Fonte: UOL
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado hoje (8) apontou alta nos indicadores de emprego industrial e faturamento real das empresas no mês de janeiro. Segundo a confederação, o indicador de emprego industrial aumentou 0,1% em janeiro frente a dezembro de 2021, na série dessazonalizada. Segundo a CNI, com a revisão para cima dos resultados de novembro de 2021 e de dezembro de 2021, o emprego passa a acumular alta de 0,5% nos últimos três meses. Já o indicador de faturamento fechou janeiro com alta de 2,8% e acumulou crescimento de 6,6% entre novembro de 2021 e janeiro de 2022. A CNI, destaca, no entanto, que o indicador segue abaixo do registrado em todo o primeiro semestre de 2021 e 5,2% abaixo do registrado em janeiro de 2021. Em janeiro, a massa salarial registrou crescimento de 4,2% fechando o terceiro mês consecutivo com alta acumulado de 5,7%. Já as horas trabalhadas na produção mantiveram-se praticamente estáveis na passagem de dezembro de 2021 para janeiro de 2022, ao registrar recuo de 0,1% na série livre de efeitos sazonais. “Apesar disso, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) completou sete meses consecutivos de queda. Após atingir 82,3% em junho de 2021, a UCI mostrou queda ao longo de todo o segundo semestre de 2021 e se manteve em queda no primeiro mês de 2022”, informou a CNI.47
Na data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) criou um grupo de trabalho que vai debater soluções para a igualdade de gênero no meio acadêmico. A portaria com os detalhes sobre a ação foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (8). Segundo a portaria, o grupo deverá propor ações estratégicas e políticas que contribuam para aumentar a representatividade de mulheres no meio acadêmico e científico brasileiro, especialmente em espaços de liderança, no que se refere à mecanismos de compensação, programas de apoio, estratégias de aumento de participação feminina. Para alcançar esse objetivo, na prática, a portaria detalha que o grupo entre outras atividades irá mapear a representatividade feminina nos postos de comando no Sistema da Pós-Graduação brasileira. Outra ação concreta é sugerir iniciativas que possibilitem o crescimento da representatividade feminina em posições de decisão e de comando. Fonte: UOL
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) piorou pelo quarto mês consecutivo, recuando 1,4 ponto em fevereiro, para 75,1 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador também caiu, desta vez, 2,6 pontos, para 77,8 pontos. Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). “O IAEmp voltou a cair em fevereiro, seguindo a tendência negativa dos últimos meses. Os últimos resultados sugerem que a recuperação do mercado de trabalho deve ser mais lenta do que a ocorrida em 2021. O ambiente macroeconômico difícil e potenciais riscos de aumento da incerteza global não permitem vislumbrar uma mudança na trajetória do indicador no curto prazo”, afirmou, em nota, o economista do Ibre/FGV, Rodolpho Tobler. Destaques do IAEmp No mês de fevereiro, todos os componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado, exceto o indicador que mede a Situação Atual dos Negócios no setor de Serviços, cuja contribuição foi de 0,5 ponto. Segundo o Ibre/FGV, o principal destaque negativo foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria, que reduziu 1,0 ponto a variação do IAEmp no mês. Além disso, os indicadores que medem a Tendência dos Negócios nos próximos seis meses e as intenções de contratação nos próximos três meses (Emprego Previsto), ambos no setor de Serviços, contribuíram -0,3 e -0,3 ponto, respectivamente para a variação do indicador. Fonte: EBC
A Rússia anunciou a abertura de corredores humanitários nesta terça-feira (8) para evacuar civis de algumas cidades sitiadas na Ucrânia, mas a oferta foi considerada enganosa pelos ucranianos, que acusam Moscou de impossibilitar a saída da população. O Ministério da Defesa russo disse que, se a Ucrânia aprovar, abrirá “corredores humanitários” na manhã desta terça para evacuar civis da capital Kiev e outras cidades como Mariupol, Kharkiv e Sumy, que estão sob fogo pesado. Primeiro corredor, em Sumy Sumy é, até o momento, a única região onde os civis estão conseguindo sair. O governador de Sumy, Dmitro Zhivitskiy, disse em uma declaração por vídeo que os primeiros ônibus já tinham partido da região até a cidade de Poltava, mais a oeste do país. A prioridade nos veículos é para pessoas com problemas físicos, mulheres grávidas e crianças dos orfanatos da cidade. Primeiro corredor, em Sumy Sumy é, até o momento, a única região onde os civis estão conseguindo sair. O governador de Sumy, Dmitro Zhivitskiy, disse em uma declaração por vídeo que os primeiros ônibus já tinham partido da região até a cidade de Poltava, mais a oeste do país. A prioridade nos veículos é para pessoas com problemas físicos, mulheres grávidas e crianças dos orfanatos da cidade. Desconfiança de Zelenski O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, havia acusado as tropas de Moscou de atrapalhar tentativas anteriores de evacuação, por corredores indo para território russo ou de Belarus, atirando em estradas e destruindo ônibus que deveriam transportar a população para áreas seguras. “Houve um acordo sobre corredores humanitários. Funcionou? Em seu lugar estavam tanques russos, Grads [lançadores de foguetes], minas russas”, afirmou Zelenski em um vídeo postado na rede social Telegram. Fonte: R7
“A ideia dele (Lula) é de que, agora, em março, ele assuma a candidatura”, registra à coluna o senador Humberto Costa em referência à intenção do ex-presidente Lula de formalizar sua postulação à Presidência da República ainda este mês. O senador pernambucano acaba de retornar do México, onde acompanhou a agenda do presidenciável com o presidente mexicano, Manuel López Obrador. Como a coluna antecipara, Humberto foi um dos dois representantes do Congresso Nacional presentes na comitiva do líder-mor do PT. A outra foi a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. “Ele deve formalizar a candidatura, dizer publicamente que é candidato e, depois, haverá definição da vice”, complementa Humberto Costa, admitindo que, naturalmente, muito se falou de política no México. “Obviamente, se conversou de política. Ele vai dar uma parada nas viagens internacionais e vai começar a de dedicar mais às coisas da campanha”, explica Humberto Costa. O roteiro previsto por Humberto coincide com as previsões, agora, feitas também nas hostes socialistas. Ontem, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, após conversa com o ex-governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, confirmou o ingresso do paulista no PSB com o objetivo de ser vice de Lula na corrida pelo Planalto. No PSB, se faz a conta de que haverá um movimento de formalização de Lula, então Alckmin se filia ao PSB e, daí, Lula faz o convite para que ele venha a ser seu vice. Trata-se de uma coreografia protocolar, uma vez que, em meio às negociações, o PT vinha ponderando que nem o próprio Lula havia batido martelo ainda em sua postulação. Alckmin, por sua vez, recebera convites do PSD, do Solidariedade, do PV e do próprio PSB. Ainda ontem, quem o ouviu, em São Paulo, entendeu que a travessiva está definida para o PSB, mas ainda apontou certo caráter “enigmático” em sua postura. Talvez porque ele ainda precise arrematar conversas com o PV. Siqueira, no entanto, fora assertivo, afirmando que, agora, só falta marcar data, diferente da declaração feita no último dia 21, ocasião do lançamento da candidatura do deputado federal Danilo Cabral ao Governo do Estado, quando, questionado se estava batido martelo na filação de Alckmin, o dirigente nacional, à coluna, devolvera: “Não, não. O PSB conta com a filiação dele. Tivemos ótima conversa. Ele está convidado, só não vem se não quiser”. Acertada ontem, a filiação de Alckmin independe de federação, cuja reunião conclusiva está prevista para amanhã. Com João Campos presenteNão foi sem a presença do prefeito do Recife, João Campos, vice-presidente nacional de Relações Federativas do PSB, que Carlos Siqueira foi à mesa com Geraldo Alckmin ontem. João também participara da primeira conversa entre o PSB e Alckmin depois de ele deixar o PSDB, na mesma data do jantar promovido pelo Grupo Prerrogativas, em São Paulo, dia em que socialistas fizeram o convite formal ao ex-governador de São Paulo. A corda > O encontro de Siqueira com Alckmin contou ainda com o presidente do PSB de São Paulo, Jonas Donizette, e com Márcio França, ex-governador e alternativa …
O avanço da pandemia de covid-19 tem dificultado o diagnóstico precoce do glaucoma e afastado pacientes de tratamentos, informou a Associação Mundial de Glaucoma (WGA), que congrega sociedades médicas e de outras áreas de 90 países. A finalidade é a redução dos problemas causados pelo glaucoma ao redor do mundo. Aproveitando a Semana Mundial do Glaucoma, que terminará no próximo dia 12, a WGA divulgou um guia com orientações para impedir o aumento de casos de cegueira. Com a pandemia, muitas pessoas deixaram de ir ao oftalmologista fazer exames preventivos e acompanhar o glaucoma. Para a WGA, o avanço no número de casos de pacientes de glaucoma com perda parcial ou total de visão seria um dos efeitos colaterais da pandemia. O cenário é descrito por pacientes em vários países. Eles relatam dificuldade de acesso a exames e consultas pela priorização dos serviços médicos no acolhimento de casos de coronavírus e afastamento de pacientes devido ao medo de contraírem a doença em consultórios e hospitais. Doença de manifestação silenciosa, o glaucoma é a principal causa de cegueira. Cerca de 80 milhões de pessoas em todo o globo têm a doença, embora em torno da metade desconheça o diagnóstico, segundo a WGA. Os cálculos sugerem que um indivíduo em cada 200, com 40 anos de idade, apresenta esse quadro, sendo que essa proporção é de um em cada oito a partir dos 80 anos. Idosos, mulheres, indígenas e grupos de minoria étnica têm mais chances de desenvolver o glaucoma, enquanto familiares de pessoas com a doença têm até 10 vezes mais chances de também manifestarem esse quadro. O WGA observa que a pandemia impactou de forma significativa os cuidados com o glaucoma, provocando atraso nas consultas, exames e procedimentos oftalmológicos essenciais, levando alguns pacientes a evoluírem para deficiência visual significativa e, em muitos casos, cegueira irreversível. “A recrudescência das altas taxas de infecção por covid-19 em todo o mundo está afetando mais uma vez o manejo de doenças crônicas e, consequentemente, mais pacientes podem evoluir desnecessariamente para a cegueira. Além disso, o tratamento subóptico do glaucoma devido à pandemia cria um acúmulo de exames e procedimentos relacionados ao glaucoma que podem sobrecarregar os sistemas de saúde em um futuro próximo”, explicou a associação. SUS Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA/SUS) do Ministério da Saúde revelam que, de 2019 a 2021, foram realizados no Brasil 16.274.018 procedimentos com finalidade diagnóstica para identificação de glaucoma, sendo 5.932.119 em 2019; 4.357.866 em 2020; e 5.984.033 em 2021. Em 2020, o número de exames realizados foi 27% menor do que a quantidade total do ano anterior; já em 2021, houve expansão de 37% em relação a 2020. Os estados que realizaram a maior quantidade de exames para diagnóstico de glaucoma entre 2019 e 2021 foram São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Em termos regionais, o Norte do país registrou o maior aumento percentual na quantidade de exames diagnósticos realizados em 2021, comparativamente a 2020, com crescimento de …
Após encerrar o ano de 2020 com uma retração de 1,4%, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou sinais de recuperação e encerrou 2021 com um crescimento de 4,2%, que representa um agregado de R$ 233,4 bilhões na economia estadual. O resultado, semelhante ao desempenho nacional no mesmo período, 4,6%, foi apresentado nesta segunda-feira (7) pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem, e confirma a tendência de recuperação da economia do estado. No ano passado, o setor de serviços, responsável pelo maior impacto no resultado final do PIB de Pernambuco, avançou 4,3%. O destaque ficou por conta do segmento de transporte, armazenagem e correio, que cresceu 15% no último trimestre. Entre as áreas que integram o setor, apenas o segmento de intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados registrou um desempenho negativo no último ano, com queda de 1,4%. O diretor de Estudos e Pesquisas da Condepe/Fidem, Maurílio Lima, destaca que o setor de serviços foi o que mais sofreu com a pandemia da Covid-19. No entanto, apesar de ter encerrado o ano de 2020 com retração de 5,1% no PIB, o setor terciário se destaca por sua capacidade de recuperação. “É um setor que tem respostas mais rápidas, com efeitos quase imediatos por conta de sua proximidade com a população. Esses segmentos que foram mais afetados, na medida que sofreram estímulos com a liberação de certas atividades, se recuperam mais rápido. Um dos destaques é o turismo, que faz parte do setor de serviços e cresceu 40,8% no último ano de acordo com o IBGE”, afirmou. Para ele, com a retomada da economia, a perspectiva é de que o avanço continue. “Se a pandemia passar logo, teremos respostas muito mais importantes do setor de serviços por ser o setor de maior peso da economia”, finalizou. Enquanto isso, a indústria pernambucana cresceu 3,7% em 2021. No setor secundário, a produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana foi o segmento com maior avanço no último ano, 11%. Enquanto a construção civil e a indústria de transformação cresceram 6% e 1,1%, respectivamente. Apesar do avanço no balanço anual, o resultado do setor no último trimestre do último ano foi negativo, com queda de 6,3%. Nesse período, a indústria de transformação registrou uma queda de 8,5%, enquanto a construção civil retraiu 4,2%. Apenas a produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana avançou, 1,1%No estado, a agropecuária registrou um aumento de 5% no último ano. Neste setor, as lavouras temporárias registraram um aumento de 14,3%, com destaque para as lavouras de arroz, cana-de-açúcar, feijão, cebola, tomate, abacaxi e batata doce, que finalizaram o ano com desempenho positivo. Enquanto isso, as lavouras permanentes cresceram 4%. Já a pecuária avançou 3,6%.
O governo federal avalia a possibilidade de adotar um subsídio temporário para segurar o preço dos combustíveis, diante da disparada do valor do petróleo no mercado internacional, causada pelas sanções ocidentais à Rússia como resposta à invasão da Ucrânia. O modelo em avaliação seria semelhante ao adotado em 2018, quando o governo subsidiou o preço do diesel para acabar com a greve dos caminhoneiros. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou ao GLOBO que essa medida está sobre a mesa. — Isso é apenas uma possibilidade de medida, que ocorreu em maio de 2018, dentre outras que, inclusive, estão em tramitação no Congresso — disse o ministro. Uma possibilidade é que esse subsídio seja bancado com dividendos da Petrobras (parte do lucro transferida à União) e também com receitas extras de royalties e participações especiais. Os preços do petróleo operam em forte alta, a cotação do gás disparou na Europa. Os Estados Unidos informaram no domingo que estão negociando com a Europa um bloqueio ao petróleo russo. A compra de petróleo e gás da Rússia não foi alvo das sanções iniciais justamente pelas consequências que tal medida teria nos preços internacionais. A Rússia responde por cerca de 8% do fornecimento mundial de petróleo. Após bater na cotação de US$ 139 na madrugada, maior cotação desde o recorde de US$ 147,50 de julho de 2008, o barril do petróleo Brent, referência internacional, está rodando na casa de US$ 125,35 na manhã desta segunda-feira. O ministro de Minas e Energia disse que o governo fará uma reunião nesta terça-feira para discutir o assunto. — A reunião será realizada amanhã. Essa questão de evitar a volatilidade do preço dos combustíveis, isso o governo já estuda e trabalha há muito tempo. Evidentemente que a conjuntura atual, em face dessa crise mundial, por conta da guerra da guerra da Rússia contra a Ucrânia, tornou necessário a ação de medidas o mais rápido possível — afirmou o ministro. O ministro voltou a defender a votação do projeto de lei em tramitação no Senado que trata da mudança na cobrança do ICMS (o chamado PLP 11). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para a próxima terça-feira a votação do PLP 11 e de outras medidas que tratam do preço dos combustíveis. Entre as medidas, está a mudança na forma de calcular o ICMS (que, na prática, reduz o imposto estadual). — O Congresso está fazendo a parte dele. Nesta semana já deve ser apreciado o PLP 11, que no entendimento do governo é importante e necessário, além de ser uma medida estruturante. Evidentemente que no governo, estamos trabalhando desde a semana passada, tivemos reuniões no nível técnico, e vamos ter uma reunião de ministros — disse Albuquerque.
Sem renda, com sobrecarga nos trabalhos domésticos e mais violência em casa: essa é a realidade de muitas mulheres no contexto da pandemia de covid-19. Essas situações sempre estiveram presentes, mas se intensificaram a partir de 2020. No Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8), a Agência Brasil conversou com mulheres que atuam no combate às desigualdades e no apoio às suas comunidades. “Os seres humanos são dependentes desse trabalho de cuidado. Ele é fundamental para uma sociedade funcionar e essa ação está prioritariamente sobre responsabilidade das mulheres. Isso é algo que a sociedade deveria reconhecer e repensar”, propõe Sônia Coelho, da Sempreviva Organização Feminista (SOF). Ela explica que a sustentabilidade da vida está nas mãos de um trabalho invisível e não remunerado, feito por mulheres. Pesquisa da SOF, realizada em 2020, mostrou que 50% das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia. O percentual é maior entre as mulheres negras, atingindo 52%. Entre as mulheres brancas, o índice é 46%. “Além de carregar o peso do trabalho de cuidar, elas sofreram impacto pela perda da renda, perda do emprego, dificuldade de acesso aos programas de proteção social”, afirma Maitê Gauto, gerente de Programas e Incidência da Oxfam Brasil. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese), em boletim especial para esta data, no terceiro trimestre de 2021 a força de trabalho feminina era de 46,3 milhões, 1,1 milhão a menos do que no mesmo trimestre de 2019, quando somava 47,5 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Para o Dieese, isso significa que as trabalhadoras que deixaram o mercado de trabalho durante a pandemia ainda não haviam retornado no ano passado. O número é maior pelo recorte de raça. A redução entre as negras na força de trabalho foi de 925 mil mulheres no período, enquanto as mulheres não negras corresponderam a 189 mil. “Eu fiz algumas rodas de conversa com mulheres em comunidades, e quando a gente discutia o que mais afetou na pandemia era unanimidade a questão da renda. Aliado a isso, estava a questão da fome, que afeta fundamentalmente mulheres e crianças. Afeta toda a população, mas quando você vê, de quem é cobrada a responsabilidade de ter uma comida na panela? Se a panela estiver vazia, as crianças vão perguntar para a mãe”, afirma. Suporte Essa é uma realidade que a advogada Letícia Lefevre conheceu de perto. Ela é cofundadora da comunidade Crianças Especiais, que reúne 3,5 milhões de pessoas no Facebook. “A maioria é formada por mulheres – que é quem cuida. A maioria está em extrema vulnerabilidade social”, diz. Durante a pandemia, ela se dividiu no cuidado dos próprios filhos, no emprego como secretária executiva e na orientação às famílias do grupo. “Ali elas encontram acolhimento, informações, apoio.” Para a técnica de enfermagem Anna Ferreira, o trabalho na linha de frente da covid-19 trouxe desafios adicionais. “Trabalho em um serviço de atenção domiciliar. Durante a pandemia mudou muito, não tinha mais visita de rotina. Muitas vezes a gente ia, mas já …
Hoje é o último dia para candidatos selecionados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2022 fazerem suas matrículas. Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino em que foram concedidas as vagas. O Sisu é o processo seletivo pelo qual estudantes concorrem a vagas de instituições públicas de ensino superior a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Vagas Nesta primeira edição de 2022 do programa, foram oferecidas 221.790 vagas para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior. Mais de 84,5% das vagas foram para as instituições federais (universidades e institutos). Lista de espera Nesta terça-feira (8) também termina o prazo para que estudantes não selecionados se inscrevam na lista de espera do Sisu. O resultado da segunda chamada será divulgado quinta-feira (10) no site do programa. Fonte: EBC
A semana começa e os clientes da doceira lida Ribeiro recebem, por meio de lista de transmissão, mensagem motivacional. Foi essa a estratégia adotada quando ela começou a usar a internet nos negócios: “Todos os domingos mandava uma mensagem para começarem a semana bem, mensagens com positividade. E daí vinham sempre três ou quatro encomendas”, conta. A proprietária de A Mineira Doceria Gourmet considera a internet importante aliada nas vendas. Agora, as mensagens motivacionais deixaram a lista de transmissão e são postadas no status. Pelas redes sociais, ela recebe atualmente pelo menos 90% dos pedidos. A internet também é o instrumento de trabalho da empreendedora digital Tayane Andrade, que chega a trabalhar até 14 horas por dia quando precisa executar um projeto. “É um mundo muito rico em questão de conteúdo. Um mundo que dá para trabalhar e se sustentar”, defende. Tanto Elida quanto Tayane não são regras entre as mulheres brasileiras. Apesar de estarem mais conectadas à internet que os homens, as mulheres ainda usam menos a rede para trabalhar ou para estudar. A pesquisa Mulheres e Tecnologia – Dados sobre o acesso feminino a Tecnologias da Informação e Comunicação, da plataforma Melhor Plano, mostra que 85% das mulheres de 10 anos ou mais são usuárias de internet. Esse percentual entre os homens é menor, 77%. Apesar disso, elas usam menos a internet para trabalhar. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, 32,47%, praticamente uma em cada três mulheres, usou a internet para realizar atividades relacionadas ao trabalho. Entre os homens, 44,16% fizeram esse uso. O estudo foi feito a partir dos dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Rotina na rede As redes sociais entraram na rotina de Elida por causa de um cliente. Em Brasília, ela fazia doces e levava para vender nos bares da cidade. Foi quando um cliente a ajudou a criar perfis nas redes sociais. Ela passou então a postar onde estaria fazendo as vendas. Logo, passou a receber encomendas online e a ampliar os negócios, contratando funcionárias para a empresa. Quando veio a pandemia, já estava estabelecida de forma online e isso, segundo ela, foi fundamental. “A minha mãe dependia de as pessoas comprarem, comerem e gostarem. Hoje, tem essa ferramenta gratuita que é Instagram”, diz Elida, que aprendeu a fazer bolos e doces com a mãe e a avó, que tinham o mesmo ofício. Se não é possível conquistar os clientes pelo estômago, ela conquista pelos olhos: só posta aquilo “que dá vontade de comer com os olhos”, diz. “Os nossos doces são cem por cento artesanais e feitos diariamente. A gente tira várias fotos. O cuidado que temos é se olhamos a foto e temos vontade de comer. É a primeira coisa. Tem vontade de comer? Se sim, divulgo e, se não, nem divulgo”. Muito trabalho Para Tayane também foi fundamental o trabalho online, sobretudo na pandemia. “Essa pandemia não teve coisa boa, mas se tenho alguma coisa a agradecer desse tempo que fiquei em casa é justamente saber que mundo digital existe. É um privilégio”, diz. Tayane dava aulas de empreendedorismo para mulheres. …
Regras para a incorporação de novos tratamentos pelos planos e seguros de saúde, administrados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), estão publicadas no Diário Oficial da União. Segundo a Lei 14.307/ 22 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, os planos de saúde ficam obrigados a fornecer medicamentos contra o câncer, de uso oral e domiciliar, em conformidade com a prescrição médica, desde que estejam registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com uso terapêutico aprovado. A medida também possibilita aos pacientes a continuidade terapêutica domiciliar, sem necessidade de internação hospitalar para o tratamento. Outra novidade é criação da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar, que tem como objetivo assessorar a ANS na tomada de decisões sobre novas tecnologias e medicamentos, inclusive transplantes e procedimentos de alta complexidade. O grupo deverá apresentar um relatório que considere as evidências científicas sobre a eficácia, acurácia, efetividade e segurança do medicamento, produto ou procedimento analisado. A atualização do rol de procedimentos e eventos em saúde deverá ocorrer em até 180 dias, prorrogáveis por mais 90, quando necessário. O processo deve ser realizado por meio de uma consulta pública no prazo de 20 dias, com a divulgação de relatório preliminar da comissão, e audiência pública no caso de matéria relevante ou quando houver recomendação preliminar de não incorporação por, no mínimo, um terço dos membros da comissão.
O decreto do prefeito Eduardo Paes que desobriga o uso de máscaras de proteção, inclusive em locais abertos em todo a cidade do Rio de Janeiro foi publicado nesta tarde em edição extra do Diário Oficial do Município. Com isso, a medida já entrou em vigor na cidade e se estende até os transportes públicos. Segundo o Artigo 2º do decreto, deixa de ser obrigatório o uso de máscaras faciais para ter acesso e permanecer em dependências de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, bem como de órgãos públicos municipais e demais locais, ambientes e veículos de uso público restrito ou controlado. Ainda conforme o decreto, quando o município atingir o índice de 70% da população maior de 18 anos vacinada com a dose de reforço, as pessoas ficam dispensadas de prévia comprovação de vacinação contra a covid-19 para acesso e permanência no interior dos estabelecimentos e locais definidos no Decreto Rio nº 49.894, de 1º de dezembro de 2021, como bares, lanchonetes, restaurantes; academias; estádios e ginásios esportivos; cinemas, teatros, salas de concerto; museus galerias e exposições, entre outros. “Ficam os indivíduos dispensados de prévia comprovação de vacinação contra a covid-19 para acesso e permanência no interior dos estabelecimentos e locais elencados no Decreto Rio nº 49.894, de 1º de dezembro de 2021, quando o município atingir o índice de 70% da população maior de 18 anos vacinada com a dose de reforço”, diz o Artigo 1º do decreto. “Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados, especialmente, o Decreto Rio nº 49.769, de 16 de novembro de 2021 e o Decreto Rio nº 49.766, de 11 de novembro de 2021, conclui a norma de hoje. Comitê científico A decisão de abolir o uso de máscaras foi tomada pelo município com base na recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), que se reuniu na manhã desta segunda-feira. O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, que é um dos integrantes do comitê, disse que, considerando o atual panorama epidemiológico, a cidade tem a menor taxa de transmissão da doença desde o início da pandemia. Segundo Soranz, o nível atual é de 0,3 enquanto na semana passada era de 0,5. O secretário acrescentou que o índice de positividade dos testes para covid-19 também recuou e está abaixo de 5%. “Temos uma redução da positividade gradativa ao longo das últimas semanas. Hoje, de cada 100 pessoas que fazem testes de covid-19 na cidade do Rio de Janeiro, menos de 5% são positivas para covid-19. Então, temos um dos menores índices de positividade da nossa história”, afirmou, destacando que o número de pessoas internadas em consequência da doença corresponde a menos de 1% do total da capital. De acordo com o secretário, por todos esses motivos, o CEEC considerou que era possível recomendar a desobrigação do uso de máscaras na cidade do Rio, inclusive em locais fechados. “Vale lembrar que, desde outubro, já não era mais obrigatório o uso de máscaras em locais abertos e, …
Mais de 1,7 milhão de ucranianos fugindo da invasão da Rússia cruzaram até agora para a Europa Central, disse a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira (7), enquanto outros milhares cruzavam as fronteiras. A Polônia – que tem a maior comunidade ucraniana da Europa Central– recebeu mais de 1 milhão de refugiados ucranianos desde o início do conflito em 24 de fevereiro, com o marco ultrapassado no domingo. “Hoje, às 20h, o número de pessoas que escaparam da Ucrânia para a Polônia ultrapassou um milhão”, tuitou o serviço de guarda de fronteira polonês na noite de domingo (6). “Este é um milhão de tragédias humanas, um milhão de pessoas expulsas de suas casas pela guerra.” Um total de 1.735.068 civis – a maioria mulheres e crianças, já que os homens ficaram no país para lutar- cruzaram a fronteira para a Europa Central, disse o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). A União Europeia (UE) pode receber até 5 milhões de refugiados ucranianos se o ataque da Rússia à Ucrânia continuar, disse o principal diplomata da UE, Josep Borrell. A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial”. Alimentos e fraldas Os europeus da região central, cujas lembranças do domínio de Moscou após a Segunda Guerra Mundial são profundas, continuavam a mostrar apoio a seus vizinhos do leste. Em Przemysl, a maior cidade polonesa mais próxima da fronteira mais movimentada com a Ucrânia, uma instituição de caridade para crianças estava preparando uma arena esportiva escolar transformada para receber cerca de 150 crianças ucranianas retiradas de orfanatos na região de Kiev. “Temos comida para eles, haverá crianças muito pequenas, então teremos que trocar fraldas, etc”, disse à Reuters Przemek Macholak, vice-chefe de resposta a crises da Happy Kids, uma organização não governamental polonesa. O governo polonês planeja criar um fundo de 1,75 bilhão de dólares para ajudar os refugiados da Ucrânia, disse hoje uma autoridade do governo. Na Romênia, na fronteira de Siret com a Ucrânia, voluntários em jaquetas refletoras recebiam mães ucranianas carregando mochilas, empurrando carrinhos de bebê ou segurando bebês enquanto saíam da travessia, com o vento soprando e a neve caindo. Os tchecos, por sua vez, já doaram 62,8 milhões de dólares para ajudar a Ucrânia, a maior quantia já coletada para ajuda humanitária no país, informou a TV tcheca.
A notícia de que o ex-governador Geraldo Alckmin definiu sua filiação ao PSB para ser vice de Lula na disputa pelo Planalto foi recebida com entusiasmo pelo deputado federal Gonzaga Patriota (PSB). O parlamentar fez elogios ao ex-governador e destacou sua experiência política. “Geraldo Alckmin é meu amigo de longas datas, fiquei muito feliz com a notícia. O PSB ganhará mais um grande político com um legado de experiência na vida pública e que vai contribuir muito para a gente tirar o Brasil dessa crise. Ele e Lula vão retomar o crescimento do nosso país”, acredita Patriota. O ex-governador Geraldo Alckmin acertou nesta segunda-feira (7) a sua filiação ao PSB, durante encontro com o presidente da legenda, Carlos Siqueira, em São Paulo. Segundo Siqueira, independentemente de federação com o PT, Alckmin irá para o PSB e, se Lula oficializar, será o vice do ex-presidente na chapa presidencial. “Ele vai ser o vice se Lula confirmar o convite. No PSB, está acertada a sua filiação”.
O Ministério da Cidadania publicou hoje (7) no Diário Oficial da União (DOU) uma instrução normativa com os procedimentos para identificar as gestantes elegíveis ao Benefício Composição Gestante (BCG), integrante do pacote do Auxílio Brasil. O BCG tem por objetivo aumentar a proteção à mãe e ao bebê durante a gestação, promovendo maior atenção a uma fase essencial para o desenvolvimento da criança. O benefício pago é de R$ 65 por mulher grávida na família. O valor, pago durante nove meses, é concedido sem ter em conta o estágio da gravidez ou se o pré-natal foi iniciado. Recebem o benefício as famílias inscritas no CadÚnico ou já beneficiárias do Auxílio Brasil, desde que sejam respeitadas as demais regras do programa, tais como a família não possuir renda per capita mensal superior à linha de pobreza (entre R$ 100 e R$ 200), salvo se estiver dentro da regra de emancipação. Uma família que tenha mais de uma gestante identificada poderá receber mais de um benefício. “Cada gestante só pode receber um BCG por vez. Uma vez concedido, a gestante só poderá receber um novo BCG após 12 meses da concessão do BCG anterior, mesmo que haja gestações diferentes neste período”, diz a instrução. A instrução diz ainda que não será possível o registro da gestação caso o atendimento tenha sido realizado após a data provável do parto, contada até 42 semanas após a última menstruação da mulher. A operacionalização para saber quem tem direito a receber o benefício é feita em conjunto pelos ministérios da Saúde e da Cidadania. Pela instrução, o Ministério da Saúde é responsável pelo repasse para o Ministério da Cidadania da relação de gestantes localizadas nos Serviços de Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), e também pela rotina já estabelecida de acompanhamento de condicionalidades de saúde, como a realização do pré-natal. Os dados do acompanhamento de condicionalidades de saúde do sistema de informação do SUS também serão utilizados para a concessão do benefício. Nesse caso, a instrução diz que o acompanhamento das condicionalidades de saúde será realizado em duas vigências por ano: uma de janeiro a junho e a outra de julho a dezembro. O público a ser acompanhado será selecionado a cada vigência pelo Ministério da Cidadania com base na folha de pagamento do Auxílio Brasil e no CadÚnico. Fonte: UOL