Em busca de agenda positiva, o presidente Jair Bolsonaro entrega nesta segunda-feira (9) à Câmara dos Deputados a medida provisória que cria o novo programa social do seu governo, o Auxílio Brasil. Mas o valor do benefício do sucessor do Bolsa Família será definido em definitivo só no fim do ano. Segundo assessores presidenciais, a MP vai criar as condições para implementar o Auxílio Brasil a partir de novembro. Para a definição do valor, o governo vai esperar o Congresso aprovar medidas que viabilizem o pagamento do maior montante possível. Essa foi a fórmula encontrada diante de divergências dentro do governo sobre o tema. Enquanto a ala política defende abertamente que o programa que irá suceder o Bolsa Família pague um benefício de R$ 400, a equipe econômica diz que hoje há espaço no Orçamento da União para se pagar um valor de R$ 300 sem estourar o teto dos gastos públicos. Um assessor presidencial disse reservadamente ao blog que o governo “não vai definir o valor agora, só mais no final do ano, agora vamos criar as condições para o novo benefício ser implementado”. O presidente Bolsonaro já chegou a falar num benefício de R$ 400, o que representaria um aumento de 100% em relação ao valor máximo médio pago hoje pelo Bolsa Família, de R$ 192. Mas afirmou que o garantido no momento é um aumento de 50%, passando o benefício para R$ 300. E o que valor extra seria definido pela equipe econômica. Para viabilizar o valor do benefício, o presidente Jair Bolsonaro vai entregar hoje também ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), às 10h30, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para parcelar o pagamento de precatórios e criar um fundo com recursos de privatização a ser destinado para aumentar o valor do futuro Auxílio Brasil. Bolsonaro aposta no novo programa para recuperar sua competitividade eleitoral. Hoje, ele perderia a disputa, mas sua equipe acredita que o futuro Auxílio Brasil e uma recuperação da economia vão garantir uma melhora na popularidade presidencial. Por isso, a ala política quer um valor maior para o novo programa social, na casa dos R$ 400.
O Brasil bateu, no mês de julho, 10 recordes de produção de energia de fontes renováveis na região Nordeste. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea, além de dois recordes de produção de energia solar. O Ministério de Minas e Energia destacou o índice registrado em 22 de julho, quando, pela primeira vez, a força dos ventos gerou energia capaz de abastecer 102% da região Nordeste durante 24 horas. Só naquele dia foram produzidos mais de 11 mil megawatts médios de energia eólica. O diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do ministério, André Osório, afirmou que essas duas maneiras de gerar energia fazem parte da matriz energética renovável do país. De acordo com ele, essas formas de produzir sem esgotar a fonte de energia é predominante e deve continuar assim. “A participação das [fontes] renováveis na matriz elétrica deve continuar acima de 80% até 2030, chegando a cerca de 85% em 2050. Tais resultados serão alcançados, em boa medida, pelo aproveitamento, pelo país, de seus potenciais eólico, solar e de biomassa”, disse Osório. Esse período que vai até novembro é conhecido como safra dos ventos. De acordo com o ONS, a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. Já a energia solar representa 2% da matriz, com expectativa de atingir 2,9% até o fim deste ano. No dia 30 de julho, foi registrado o novo recorde de geração solar média, com o acúmulo de 682 megawatt médios em apenas 24 horas. Essa quantidade corresponde a 5,8% da demanda da Região Nordeste. O diretor do Ministério de Minas e Energia, André Osório, afirmou que o ministério planeja investir 2 trilhões e 700 bilhões de reais para garantir a expansão da produção de energia renovável pelos próximos 10 anos. Fonte: EBC
Com a estimativa de que a inflação deste ano bata 7%, o reajuste do salário mínimo para 2022 poderá ser o maior em 6 anos, mas sem aumento real. Caso esse índice se confirme, o piso poderá passar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.177, aumento de R$ 77. O reajuste do mínimo é realizado todos os anos baseado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos. A estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 5,05%, em maio, para 6,20%, em julho, de acordo com o Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia. O governo federal deverá encaminhar ao Congresso Nacional até o fim de agosto o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) com a atualização da previsão de inflação e do reajuste do salário mínimo. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), aprovada em julho, previa o valor de R$ 1.147, com aumento de 4,3%. Com impacto das elevações significativas nos preços dos combustíveis, da energia elétrica e dos alimentos, as estimativas começaram a ultrapassar os 7%, quase dois pontos porcentuais acima do teto da meta do Banco Central. Se isso se verificar, o país registrará neste ano a maior inflação desde 2015, quando foi de 10,67%. Desde 2016, quando o reajuste do salário mínimo foi de 11,6%, a inflação vinha caindo, assim como o aumento do piso. Veja os últimos reajustes do salário mínimo 2021 – R$ 1.100,00 (5,2%) 2020 – R$ 1.045,00 (4,7%) 2019 – R$ 998,00 (4,6%) 2018 R$ 954,00 (1,8%) 2017 – R$ 937,00 (6,48%) 2016 – R$ 880,00 (11,6%) Recuperação O aumento do mínimo afeta aposentadorias, abono salarial e benefícios sociais. Entre 2015 e 2019, o salário mínimo foi calculado, por lei, com base na expectativa para o INPC do ano e a taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — de dois anos antes. A determinação buscava garantir uma reposição real da renda dos profissionais remunerados com o mínimo. Desde 2020, o piso salarial passou a ser corrigido apenas pelo INPC, a fim de preservação do poder de compra do mínimo. A decisão, no entanto, não traz ganho real à remuneração dos profissionais. Estimativas do governo apontam que cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas públicas em R$ 351,1 milhões. A equipe econômica avalia que a mudança no cálculo do reajuste leva em conta o aumento das despesas da Previdência e dos benefícios sociais, entre eles a renda mensal vitalícia, paga a idosos carentes, e o Bolsa Família. Correção do poder aquisitivo A inflação mede o quanto a moeda depreciou nos últimos meses. Uma parte dessa depreciação deve ser repassada para o valor do salário para recurperar o poder de compra dos trabalhadores. Este mecanismo de repasse é previsto em lei para recompor o poder aquisitivo médio. “A correção é para manter a mesma posição, manter o equilíbrio da cesta de consumo. Só que …
O Brasil quebrou o recorde de medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Imediatamente, chamou a atenção dos especialistas a importância de programas sociais bem-estruturados para ajudar vulneráveis a superar adversidades. Sem eles, os atletas olímpicos não teriam chegado tão longe, lembra Pedro Nery, consultor de economia do Congresso. As famílias das medalhistas Rayssa Leal, a Fadinha do skate, e Rebeca Andrade, da ginástica artística, por exemplo, receberam recursos do Bolsa Família, cujo valor mensal, promete o presidente Jair Bolsonaro, pode subir – às vésperas das eleições – para até R$ 300 mensais, além de um bônus extra. Dos 302 atletas convocados para os Jogos Olímpicos de Tóquio, 242 (80%) fazem parte atualmente do Programa Bolsa Atleta. E das 21 medalhas conquistadas até o momento, 18 têm participação de atletas bolsistas, segundo informações do Ministério da Cidadania. O órgão destacou que a ginasta Rebecca Andrade, por exemplo, recebeu R$ 672 mil durante o Ciclo Olímpico do Japão. Para o Bolsa Atleta, considerado um dos maiores programas do mundo de patrocínio individual, o Cidadania assegurou, para 2021, um orçamento de R$ 145,2 milhões, o maior desde 2014 e superior, inclusive, ao de 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que foi de R$ 143 milhões. Em 2020, foram investidos mais de R$ 365 bilhões em iniciativas que vão desde a primeira infância até a terceira idade. Apesar do investimento no esporte, vale lembrar que, em 2019, o o governo Bolsonaro extinguiu diversos conselhos, que tratavam de segurança alimentar, trabalho docente, idosos, entre outros, em favor dos mais pobres. O argumento do Planalto e do Ministério da Economia foi o de que, além do cobertor curto e do compromisso com o ajuste fiscal, os conselhos tinham “uma visão ideológica” de governos anteriores. “No caso da proteção aos vulneráveis, sequer podemos falar de cobertor curto. O Bolsa Família leva só dois centavos de cada real do Orçamento público”, observa Pedro Nery. “Se for para fazer uma ampliação robusta (do Bolsa Família), há muitas áreas de onde podemos tirar sem medo. Refiro-me a recursos que não chegam à maioria da população e que poderiam ser usados para impedir que a dívida pública aumente: isenções aos mais ricos e previdência militar, por exemplo”, aponta Pedro Nery.O problema, diz, é que o programa não foi prioridade desde 2016, quando chegou a “uma defasagem de 20%”. Nos anos seguintes, o crescimento da economia não beneficiou a parte mais pobre. Na pandemia, o auxílio emergencial ajudou, mas sofreu “um apagão de janeiro a abril de 2021”. Para o economista Gil Castello Branco, especialista em finanças públicas e secretário-geral da Associação Contas Abertas, a agenda de combate às desigualdades deve partir do princípio de que esse é um problema grave, tanto para o desenvolvimento econômico, quanto para a convivência harmoniosa da sociedade.“O mercado não foi e nunca será a solução de todos os problemas, como alguns pensavam no passado. Mas há intervenções do Estado que aumentam a concentração de renda e não acarretam benefícios sociais diretos. No Brasil, …
O concurso de número 2.397 da Mega Sena não teve nenhum acertador das 6 dezenas sorteadas na noite deste sábado (24), em São Paulo. O prêmio acumulou e a estimativa é de que o próximo sorteio pague R$ 65 milhões. As dezenas sorteadas foram:06-14-20-39-46-48Setenta e nove apostas acertaram a quina (cinco das seis dezenas sorteadas) e vão receber prêmio de R$ 60.862,18 cada uma. Já a quadra – quando o apostador acerta quatro, das seis dezenas sorteadas -, teve 6.058 apostas ganhadoras, que receberão prêmio de R$ 1.133,82.O próximo sorteio será na quarta-feira (11), e está programado para as 20h. O evento tem transmissão ao vivo pelo YouTube, e pode ser acessado no canal da Caixa. Fonte; DP
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em maio podem sacar, a partir de hoje (9), a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de julho. Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br. O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 25 de agosto, mas foi antecipado em cerca de duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150. Arte: Agência Brasil RegrasPelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.A reportagem elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio. Fonte: DP
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, que aplicou R$ 147 milhões em multas a empresas farmacêuticas nos últimos 12 meses por sobrepreço em medicamentos. As punições são de responsabilidade da Secretaria Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (SCMED).Ao todo, são 419 multas, a maior parte aplicadas a empresas que distribuem medicamentos. O resultado corresponde, segundo o órgão, a um aumento de mais de 400% nos 12 meses em questão com relação à média das gestões anteriores. Em nota, a Anvisa ressaltou que “a atuação da SCMED/Anvisa foi fundamental para coibir a cobrança de preços abusivos de medicamentos durante a pandemia, principalmente em relação aos medicamentos destinados à intubação orotraqueal de pacientes internados com Covid-19”. Força-tarefaEm 2020, o órgão montou uma força-tarefa para monitorar e punir aumentos abusivos em preços de medicamentos durante a pandemia de Covid-19. Até março de 2021, a Anvisa havia aplicado R$ 15,2 milhões em multas pela comercialização de medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes infectados, como é o caso de sedativos e bloqueadores musculares. As informações sobre preços de medicamentos são fornecidas pelas próprias empresas farmacêuticas, pelas secretarias estaduais e municipais de saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Fonte: DP
A Fiocruz, o Governo do Estado do Ceará e a Universidade Estadual do Ceará (Uece) selaram, nesta quinta-feira (5/8), um acordo de cooperação para desenvolvimento e produção da vacina HH-120-Defenser contra a Covid-19, e elaboração de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O acordo, assinado pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e pelo governador do Ceará, Camilo Santana, amplia a parceria da Fiocruz com o estado do Ceará nas áreas de pesquisa e ciência para a busca de soluções no campo da saúde. O Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) da Uece é o responsável pelo desenvolvimento da vacina HH-120-Defenser. A cooperação com a Fiocruz visa realizar ajustes solicitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na fase de testes em animais, revendo e ampliando resultados. Após essa etapa, os pesquisadores poderão enviar a documentação e solicitar autorização para testes em humanos. O estudo com o imunizante começou em abril de 2020, tendo como ponto de partida o conhecimento já existente sobre o coronavírus aviário atenuado, semelhante ao Sars-CoV-2, e que já vem sendo utilizado há muito tempo e não tem potencial agressor em humanos. Na fase pré-clínica dos estudos (Fase 1), a vacina HH-120-Defenser obteve “resultados promissores” em testes realizados com camundongos, com mais de 90% de proteção comprovada. “Hoje celebramos o Dia Nacional da Saúde [5/8] e o aniversário de Oswaldo Cruz. Não poderia haver um dia mais especial para selar essa cooperação tão importante para o estado do Ceará e também para o nosso país. Estamos diante de um acordo que demonstra a relevância do papel da ciência e tecnologia como pilares essenciais da saúde e fatores de desenvolvimento, para autonomia e soberania do nosso país, que são a base da nossa cooperação”, afirmou Nísia Trindade Lima. Em visita oficial à Fiocruz, a comitiva do Governo do Estado do Ceará, acompanhou a presidente da Fundação durante a solenidade. Estiveram presentes o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Inácio Francisco de Assis Nunes Arruda; o reitor da Universidade Estadual do Ceará, Hildebrando dos Santos Soares e a professora do curso de nutrição e coordenadora do Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular da Uece, Maria Izabel Guedes. Participaram remotamente a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela; o coordenador geral da Fiocruz Ceará, Carlile de Lavor e o secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Sobrinho. Durante a cerimônia, foram lembradas as ações da Fiocruz frente à pandemia, o papel da Fundação na cooperação com a secretaria de Ciência e Tecnologia do Ceará, os avanços na produção da vacina e o mérito da Universidade Estadual do Ceará no processo de produção da vacina. O governador do Ceará ressaltou a importância tanto do termo de cooperação quanto do investimento em ciência e tecnologia no Estado. “A pesquisa e a ciência têm um grande caminho para superar essa pandemia que o mundo inteiro enfrenta. A grande contribuição da Fiocruz foi montar no Ceará um dos maiores laboratórios de testagem de Covid-19 que atende o Nordeste e …
O Instituto Butantan recebe da China, neste domingo (8), 2 milhões de doses prontas da CoronaVac para serem entregues ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. No último dia 5, uma nova remessa de 4 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima necessária para a produção da vacina, chegou ao Brasil. A carga se somou aos outros 2 mil litros que haviam sido recebidos no domingo (1). Com esses 6 mil litros, serão produzidas mais 12 milhões de doses da CoronaVac em território nacional. Segundo informações do Butantan, desde o dia 17 de janeiro, quando o uso emergencial da CoronaVac foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o instituto já disponibilizou 64,849 milhões de doses do imunizante ao Ministério da Saúde. Fonte: Edenevaldo Alves
Será necessário se vacinar todo ano contra a covid-19? Quem tomou duas doses precisará de um reforço? As variantes vão exigir novas vacinas? Essas perguntas continuam sem uma resposta definitiva da comunidade científica, mas pesquisadores brasileiros já trabalham em novos projetos de vacinas que poderão suprir possíveis demandas futuras e dar maior independência ao país para manter sua população imunizada. É o caso da vacina SpiN-Tec contra a covid-19, que teve seu pedido de testes em humanos protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de julho, por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A vacina começou a ser desenvolvida em março do ano passado pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Como o Brasil já encomendou mais de 600 milhões doses de outras vacinas contra covid-19 para o ano de 2021, a conclusão dos testes da SpiNtec, em 2022, deve ocorrer com a população já amplamente vacinada. Mesmo assim, a pesquisa segue com a perspectiva de que a vacina mineira possa ser usada como reforço para pessoas já imunizadas. Dose de reforço Um dos pesquisadores responsáveis pela SpiN-Tec, o professor Flávio da Fonseca explicou, em entrevista coletiva no início deste mês, que os testes em humanos vão buscar calibrar um esquema de doses para que a vacina seja aplicada em quem já se vacinou. Nos testes em laboratório, em animais, os pesquisadores usaram um esquema de duas doses, com intervalo de 21 dias, mas, para os estudos clínicos, haverá a avaliação se uma dose basta para reforçar a imunização. Outra preocupação dos pesquisadores ao planejar o desenvolvimento da vacina foi com as mutações do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram identificadas inúmeras novas cepas do SARS-CoV-2, entre elas as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama e Delta, mais transmissíveis e com possíveis impactos na efetividade das vacinas. Integrante da equipe de pesquisadores, Santuza Teixeira esclareceu que é impossível fazer uma previsão de efetividade contra as variantes. A cientista explicou que uma das estratégias para enfrentar esse problema foi escolher uma proteína viral que tem sofrido menos mutações para compor a combinação de proteínas contida na vacina. Sempre que os vírus se multiplicam, eles podem sofrer mudanças em sua estrutura. Quando essas alterações passam a representar uma vantagem na replicação, essa nova estrutura tende a se multiplicar mais que as outras, tornando-se dominante. Foi isso o que ocorreu no Brasil com a disseminação da variante Gama (P.1), no início de 2021, e novamente pode ocorrer com a variante Delta. Como nossas células de defesa são produzidas “sob medida” para atacar formas específicas do vírus, essas mudanças, em alguns casos, também podem permitir que o microorganismo escape. Por isso, a escolha de uma proteína mais estável, como a proteína N, é uma estratégia para minimizar esse risco. Proteína recombinante A plataforma tecnológica da SpiN-Tec é chamada de proteína recombinante e difere das quatro vacinas contra covid-19 usadas no Brasil até o momento. Para produzir a …
O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres. O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, afirmou Guterres em comunicado. O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres. O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrados), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”. “Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário. No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa. “Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres. Relatório De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance. Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 graus mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 graus em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100. Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 graus centígrados. O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência. Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos. Fonte: EBC
Na noite desta sexta-feira, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) esteve em Salgueiro para prestigiar a sessão solene da Câmara de Vereadores para a entrega dos títulos de “Cidadão Salgueirense”. Uma das homenageadas da noite, a ex-vereadora Paizinha Patriota, natural de Sertânia/PE, recebeu o título. “Quem me conhece sabe do carinho e amor que eu tenho por essa terra chamada Salgueiro”, disse. O Pe. Luciano Aguiar, também foi agraciado com o titulo Cidadão Salgueirense pelos serviços prestados à cidade de Salgueiro-PE como cristão católico. “Quero agradecer a vereadora Paizinha e a seus pares e a todos os amigos. Meu trabalho em Salgueiro é fruto de uma igreja em saída como nos pede papa Francisco. E ao receber quero estender a todos os amigos que trilhamos na igreja de Salgueiro e na diocese de Petrolina. Em especial ao padre Remi, padre Lino, dom Adriano Ciocca Vasino, padre Reginaldo Lins, padre Luciano Piumarta, irmãs Vedrunas e Filhas Santa Maria da Providencia, aos inúmeros leigos desta igreja libertadora e às comunidades”, destaca Padre Luciano.Foi a maior entrega da história da Casa Legislativa, com 49 homenageados pelos trabalhos relevantes realizados na cidade”, disse o Pe. Luciano. O evento aconteceu no auditório do Salgueiro Plaza Hotel e devido a pandemia, a cerimônia foi fechada ao público, sendo restrita para os vereadores e os homenageados.
O governo metropolitano de Tóquio informou ter confirmado 4.566 novos casos de coronavírus na capital japonesa neste sábado (7). O número é o segundo mais alto até agora, sendo superado somente pelo recorde de 5.042 ocorrências registradas na quinta-feira. A contagem diária ultrapassa a marca de quatro mil pelo quarto dia consecutivo. Em comparação com o sábado passado, houve um aumento de 508 casos.
As cidades de Petrolina, no Sertão do São Francisco, e Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, lideram o saldo de vagas formais de trabalho criadas no último mês de junho no Sertão de Pernambuco, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados no último dia 29 de julho no País. A cidade de Petrolina teve saldo positivo em junho de 878 vagas de emprego, segundo melhor saldo do Estado. A cidade abriu 2.953 vagas no período e teve 2.075 desligamentos, com variação relativa de 1,30%. Serra Talhada ficou em segundo lugar com saldo de 98 postos de trabalho. Foram 263 admissões e 165 desligamentos, com variação relativa de 1,04%. Em seguida vêm São José do Belmonte, no Sertão Central, com 86, e Araripina, no Sertão do Araripe, com 84 vagas. Considerando o acumulado do ano, de janeiro a junho de 2021, Petrolina lidera com 3.903 novos postos gerados. Foram 16.507 admissões e 12.604 desligamentos, com variação relativa de 6,06%. Araripina aparece em segundo lugar com saldo de 578 e São José do Belmonte em terceiro com 531 postos. No balanço da geração de empregos nos últimos dose meses, de junho de 2020 a junho de 2021, os melhores resultados são de Petrolina (5.438), Araripina (853), São José do Belmonte (723), Serra Talhada (653) e Arcoverde (546). No período, Petrolina abriu 32.674 postos de empregos e somou 27.236 desligamentos, com variação relativa de 8,66%, enquanto Araripina teve 2.009 admissões e 1.156 desligamentos, com variação de 18,12%. O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, comenta os resultados positivos da cidade e afirma que a perspectiva é de mais crescimento no futuro. “Apesar das dificuldades que o Estado vive, Petrolina tem mantido há quatro anos um ritmo de geração de emprego forte. Nossa perspectiva é de um crescimento ainda mais forte no futuro, com a vacinação concluída ainda este ano e por conta de muitos investimentos realizados na infraestrutura. Será um novo ciclo de prosperidade com uma cidade que está pronta para grandes negócios e dinamismo para empreendedores”, afirmou. O destaque negativo segundo o Caged é para Sertânia, no Sertão do Moxotó, e Afrânio, no Sertão do São Francisco. A cidade lidera a fila dos municípios que mais demitiram desde 2020 no Sertão, ano do surgimento da pandemia da Covid-19. No balanço de junho, Sertânia teve saldo negativo de -301 e Afrânio de -802; no acumulado do ano, Sertânia teve saldo negativo de -588 e Afrânio -652. Afrânio apresentou sinais de recuperação no balanço do período de doze meses, com saldo positivo de 184 vagas, enquanto Sertânia amargou -881 postos. Cidades que mais contrataram em junho de 2021 no Sertão: 1º Petrolina (878)2º Serra Talhada (98)3º São José do Belmonte (86)4º Araripina (84)5º Salgueiro (68)6º Trindade (49)7º Afogados da Ingazeira (48)8º Floresta (39)9º Arcoverde (37)10º Custódia (23) Cidades que mais contrataram de janeiro a junho de 2021 no Sertão: 1º Petrolina (3.903)2º Araripina (578)3º São José do Belmonte (531)4º Lagoa Grande (314)5º Serra Talhada …
A descoberta da insulina – e de sua eficácia para o tratamento do diabetes – completa, em 2021, um século tendo o mérito de ter salvo milhões de vidas ao redor do mundo. Retratada como “hormônio da vida”, essa substância produzida pelo pâncreas pode ser obtida, visando tratamentos médicos em larga escala, tanto de animais quanto em laboratórios. “A insulina é o hormônio da vida. É importante para a saúde das pessoas porque é ela que vai dar a entrada do combustível principal do organismo, que é a glicose, para as células. É como se fosse a gasolina do motor. Se não tem glicose, o corpo não tem combustível. E o injetor dessa glicose nas células é a insulina”, explica didaticamente à Agência Brasil o presidente da Federação Internacional de Diabetes para a Região da América Central e América do Sul, Fadlo Fraige Filho. Segundo o médico endocrinologista, sem glicose, o corpo se deteriora e sintomas de diabetes, como emagrecimento acentuado e muita necessidade de urinar e de beber água, começam a surgir. “Sem tratamento, as pessoas podem entrar em coma, e o coma diabético é mortal, com altos índices de mortalidade quando não tratado adequadamente”, acrescentou Fraige, que é também especialista da Sociedade Brasileira de Diabetes e presidente tanto da Associação Nacional de Atenção à Diabetes como da Federação Nacional de Entidades de Diabetes do Brasil. Canetas para aplicação de insulina – Marcello Casal jr/Agência Brasil O professor da Faculdade de Medicina do ABC acrescenta que o diabetes atinge cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. “É prevalente não apenas pelo número como também por suas comorbidades, uma vez que é a primeira causa de cegueira e de amputações de membros inferiores, bem como de doenças cardiovasculares.” Ainda segundo ele, uma parte considerável das hospitalizações está relacionada ao diabetes. “A internação não é feita por diabetes, mas por complicações dela decorrentes, em casos classificados como AVC, infarto, trombose, amputações, infecções, pneumonia e toda sorte de complicações. O diabetes vem [oficialmente] na segunda linha de internações, mas é a base de tudo isso”, acrescentou. Tendo por base estudos feitos em sete hospitais gerais nos Estados Unidos, bem como no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo, Fraige relata que o diabetes ocupa, com suas complicações, 44% de todos os leitos em hospitais gerais. “Felizmente, hoje em dia, quando tratada a tempo e com pessoal habilitado, é possível a reabilitação das pessoas, ainda que seja uma doença que não tem cura”. Tratamento O médico não esconde a dificuldade do tratamento do diabetes, mas diz que é a única saída para evitar as várias complicações da doença. “O grande desafio é fazer com que as pessoas controlem glicemia, colesterol e pressão. Chamo atenção para o fato de que o diagnóstico de diabetes não é um diagnóstico encerrado como, às vezes, é, por exemplo, o de câncer. É um diagnostico que dá opções. Você pode ir para o caminho do controle para ter uma vida saudável e sem complicações. A coisa complica para …
As mulheres lideram os acordos para redução de salário ou suspensão de contrato que fazem parte do programa do governo federal com vistas à manutenção do emprego na pandemia. Elas correspondem a 53,67% dos 3.087.490 acordos firmados entre patrões e empregados em 2021, com 1.657.071 adesões à redução de salário e jornada ou suspensão de contrato. Por outro lado, os homens correspondem a 46,32% dos acordos – o equivalente a 1.430.236. O dado contrasta com a realidade do mercado de trabalho brasileiro. Segundo números do Ministério do Trabalho e Previdência, com base em bancos de dados ligados ao emprego – como o Caged e a Rais – apenas 40,4% dos cerca de 40,4 milhões de brasileiros com empregos formais em junho eram mulheres, o que mostra um predomínio de homens com registro em CLT. Para Ana Fontes, presidente da ONG Rede Mulher Empreendedora, a maior presença da mulher no programa de manutenção de emprego reforça a situação de fragilidade de pessoas do sexo feminino no mercado de trabalho, apesar da possibilidade positiva trazida pelo programa de tentar evitar demissões.
O governo do Chile anunciou que a partir do próximo dia 11, iniciará um programa de “doses de reforço” contra a covid-19, usando a vacina da AstraZeneca para todas as pessoas com mais de 55 anos de idade que já completaram sua imunização com a CoronaVac. A dose de reforço será aplicada prioritariamente aos idosos e na ordem em que as segundas doses do esquema original foram administradas, priorizando assim com critérios que sigam os da vacinação original. “Considerando a evolução ao longo do tempo da eficácia das vacinas e o risco colocado pela variante delta e depois de consultar os especialistas, decidimos iniciar um reforço da vacinação”, disse o presidente do Chile, Sebastián Piñera. Thank you for watching O anúncio acontece dois dias após o Ministério da Saúde (Minsal) ter publicado os resultados do estudo “Efetividade do Programa de Vacinação contra a SARS-CoV-2”, que mostrou uma diminuição da eficácia das vacinas Coronavac e Pfizer/BioNTech. O governo espera vacinar cerca de 2 milhões de pessoas com 55 anos ou mais com doses de reforço durante as primeiras quatro semanas deste plano. “Esperamos que com essa dose de reforço nossos idosos fiquem mais protegidos caso aumente a presença da variante delta ou o aparecimento de outras, como ocorreu nesta pandemia”, disse o ministro da Saúde, Enrique Paris. As autoridades sanitárias chilenas afirmaram que a medida foi tomada após reuniões com diversos especialistas, incluindo membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), órgão que ontem pediu uma moratória global da terceira dose devido à distribuição desigual de vacinas em todo o mundo. Com o programa de vacinação original implantado no país há seis meses, até o momento mais de 80% de sua população-alvo – mais de 15 milhões de pessoas dos 19 milhões de habitantes do país – foram vacinadas. Fonte: Edenevaldo Alves
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aplicou nos últimos 12 meses 419 multas na fiscalização do mercado de medicamentos. No total, as punições adotadas pela agência somaram R$ 147,4 milhões, segundo a agência, cerca de 400% a mais que em anos anteriores. As multas foram resultado de procedimentos que identificaram infrações às normas da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. A Anvisa tem o papel de secretaria executiva da câmara. Segundo a Anvisa, a maior parte das punições mirou empresas distribuidoras de alimentos. Contudo, a agência não detalhou quais empresas foram multadas e quais receberam as maiores sanções. A câmara fixa normas com o intuito de promover a concorrência neste mercado e evitar abusos sobre os consumidores. Uma das ações é a determinação dos preços máximos de medicamentos, que são disponibilizados no site da Anvisa. Na atuação de fiscalização da Anvisa nos últimos 12 meses estiveram atos para combater preços abusivos de medicamentos utilizados para o atendimento a pacientes com covid-19, como aqueles do chamado “kit intubação”. Fonte: EBC
O deputado federal Gonzaga Patriota esteve na comitiva acompanhando a agenda do governador de Pernambuco Paulo Câmara, no Sertão, nesta quinta(5) e sexta-feira (6). No roteiro, o parlamentar passou por Serra Talhada, Flores, Carnaíba, Afogados da Ingazeira, Iguaraci, Custódia e Sertânia. Na ocasião, foram realizadas inaugurações, vistoria de obras e anúncios de novos investimentos nas áreas de infraestrutura, transportes, abastecimento d’água e desenvolvimento econômico. “Essas agendas são extremamente importantes, pois, além de levar boas notícias para os municípios, a gente pode também olhar de perto as necessidades de cada localidade. E agora, com o Plano de Retomada, anunciado esta semana pelo Governo do Estado, os municípios receberão mais incentivos e, consequentemente, isso vai gerar mais empregos, mais qualidade de vida para população”, avalia o socialista. Na quinta-feira (5), durante a visita ao município de Serra Talhada, o governador lançou o edital de licitação da obra da PE-365. Na mesma cidade, ele assinou a ordem de serviço para implantação da Adutora Vanete Almeida e fez o anúncio da cozinha comunitária de Serra Talhada. Também assinou um convênio com o Sebrae para beneficiar o projeto de caprinocultura de leite em Serra Talhada e São José do Egito. Já no município de Flores, o governador inaugurou a expansão da rede de tronco, na Rodovia PE-320, e visitou a Escola Municipal Onze de Setembro, a nova praça do município e a PE-337. Finalizando as agendas da quinta, na cidade de Carnaíba, aconteceu a assinatura de um convênio com a Associação dos Apicultores de Carnaíba e Região, além das ordens de serviço do Centro de Reabilitação de Crianças com Deficiência e da PE-380. Na sexta-feira (6), Gonzaga Patriota esteve ao lado do governador Paulo Câmara em Afogados da Ingazeira, onde o Chefe do Executivo Estadual anunciou o investimento de R$ 1,6 milhão em obras de abastecimento de água e atividades de fomento à produção rural em cinco comunidades das cidades de Afogados da Ingazeira, Tabira, Iguaraci e São José do Egito, beneficiando mais de quatro mil pessoas.Além disso, a comitiva ainda visitou as obras do Hospital Regional Emília Câmara – referência para a população dos 12 municípios que integram a X Geres – que receberá 30 novos leitos de clínica médica, uma UTI geral com dez leitos e novas áreas para os setores de farmácia e almoxarifado. A primeira etapa das obras deve terminar em outubro e a segunda, no primeiro semestre de 2022. Em Custódia, no distrito de Quitimbu, aconteceu a assinatura da ordem de serviço da PE-310 na extensão de 34 quilômetros, do entroncamento da BR-232 até o município de Iguaraci. Já no distrito de Jabitacá, em Iguaraci, inauguraram duas etapas da PE-275 até Jabitacá e autorizaram os projetos da PE-282 e PE-283, no trecho de 16 quilômetros entre as cidades de Ingazeira e Tuparetama. A ação vai melhorar a mobilidade para mais de 36 mil moradores da região, além da ordem de serviço para pavimentação de três ruas. Como último compromisso no Pajeú, Paulo Câmara assinou a ordem de serviço para as …
A nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que o surgimento e o crescimento de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Conforme o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir. De acordo com a Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante, por isso, é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou. O boletim também confirma a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. “Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos”, apontou. A incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ainda permanece em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país, como indicaram os dados das semanas epidemiológicas 29 e 30,entre 18 e 31 de julho de 2021. Como a maior parte dos casos da doença é relacionada aos casos de infecção por covid-19, esses níveis indicam transmissão significativa do vírus Sars-CoV-2. Os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim, recomendaram entre as medidas de proteção a vacinação completa para evitar as mortes e casos graves causados pela doença. “É fundamental o esquema vacinal completo para todos os elegíveis, a fim de proteger contra os casos graves e óbitos por covid-19, incluindo os relacionados à variante Delta, além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação”, disseram. Perfil A edição destacou que a proporção de casos de internações entre idosos, que atualmente é de 37,5%, ficou em 27,1% na semana 23, entre 6 e 12 de junho. Já a proporção do número de óbitos, que, na mesma semana era de 44,6%, agora está em 62,1%. O Boletim mostrou ainda uma redução importante da proporção de internações nas faixas etárias de 50 a 59 anos e uma diminuição discreta na faixa de 40 a 49 anos. Apesar disso, os cientistas alertaram que “qualquer conclusão sobre a mudança apontada no perfil da pandemia no Brasil ainda é precoce e deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas”. Segundo o trabalho, o perfil de mortalidade por idade em países de baixa e média renda, como é o caso do Brasil, é diferente do observado em países ricos. “Os mais jovens enfrentam um risco maior de morrer em países em desenvolvimento do que em países de alta renda. Isso ocorre porque as populações não idosas nesses países têm uma maior incidência de doenças preexistentes e menos acesso a tratamento e cuidados que potencialmente salvam vidas.” Um agravante da situação são as taxas de emprego informal mais altas, transportes públicos superlotados e habitações precárias com muitas pessoas para poucos cômodos, que são características de países de baixa renda e colocam as pessoas em maior risco de exposição ao Sars-CoV-2. “Esses riscos parecem afetar desproporcionalmente adultos não idosos e reforça nossa impressão inicial de que a vulnerabilidade específica à idade …
A partir da segunda-feira, todas as atividades sociais e econômicas estarão autorizadas a funcionar até a meia-noite em Pernambuco. Além disso, os estabelecimentos poderão ter até 70% de ocupação. As mudanças no Plano e Convivência com a Covid-19 foram anunciadas ontem, em coletiva de imprensa realizada no Centro do Recife. De acordo com o governo do estado, a flexibilização ocorre devido a uma melhoria nos indicadores da Covid. O estado tem, atualmente, 590 pacientes com coronavírus internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Segundo o secretário de Saúde, André Longo, este “é o menor patamar desde outubro de 2020”. Esta foi a primeira coletiva de imprensa em que houve a participação presencial de veículos de comunicação nas apresentações epidemiológicas de Pernambuco, em mais de um ano. Desde 2 de agosto, bares e restaurantes estavam autorizados a funcionar até 0h. Agora, com as novas regras, todas as atividades econômicas e sociais podem funcionar, em qualquer dia da semana, até a meia-noite. Portanto, são contemplados igrejas, salões de beleza e espaços de formaturas e outros eventos. Outra mudança é a redução para um metro da distância necessária em locais como escolas, igrejas, escritórios, academias de ginástica, salões de beleza e demais locais. O uso da máscara segue sendo obrigatório. Eventos sociais, como aulas da saudade e formaturas, bem como os corporativos, também foram autorizados a aumentar a ocupação para 70%. No caso de eventos sociais, o público máximo é de 100 pessoas. Nos corporativos, só pode haver 300 participantes. Outra mudança é o número de integrantes nas apresentações musicais para até cinco pessoas. “Isso é uma conquista importante para a classe artística, que fez esse pleito ao governo de Pernambuco. Permanece proibida a dança, pessoas em pé no salão e fazemos um apelo aos donos de bares, população e até para os músicos e cantores que evitem esse tipo de aglomeração”, afirmou a secretária-executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça. De acordo com André Longo, secretário estadual de Saúde, os números, embora sejam melhores, não são motivo para descuido no cumprimento de medidas de prevenção à Covid. No estado, desde o início da pandemia, houve 594.106 confirmações e 18.941 óbitos de pessoas com o novo coronavírus. “Tivemos o menor patamar de casos graves desde 15 de março de 2020, quando começaram a ser feitos os registros. Foram 497 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave na semana epidemiológica 30, 18% a menos que na anterior. Houve 427 solicitações deleites de UTI, uma queda de 3% em relação à semana 29”, declarou Longo. Fonte: Magno Martins
O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou nesta quinta-feira (5) o apoio às medidas do governo federal para alcançar as metas de desenvolvimento sustentável assumidas internacionalmente. Ele recebeu a visita do presidente da 26ª Conferência das Partes (COP-26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC), Alok Sharma, e do embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson. Durante a conversa, o ministro destacou a elevada participação da energia sustentável na matriz energética brasileira e disse que o Ministério da Economia continua a apoiar as medidas do governo para cumprir os compromissos acertados com as Nações Unidas e outros fóruns internacionais.Guedes também afirmou que a equipe econômica tem promovido medidas para melhorar o ambiente de negócios no país. O presidente da COP-26 relatou ao ministro brasileiro as atividades no Reino Unido para promover o desenvolvimento sustentável. Entre as ações citadas, está o significativo aumento da geração de energia eólica, em lugar da geração a partir de fontes térmicas. Órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, a Conferência das Partes (Conference of the Parties, COP) reúne todos os países signatários da Convenção-Quadro. Nos encontros, os participantes avaliam os progressos e as dificuldades em relação às mudanças climáticas, além dos impactos causados por essas mudanças nos âmbitos econômico, ambiental e social. Também participaram do encontro o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys; o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais da pasta, Roberto Fendt; o secretário especial adjunto de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, João Rossi; e o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Gomes.
Em todo o Brasil, mais de 150 pontos estão aptos para fazer a coleta de material genético de parentes que estão em busca de pessoas desaparecidas. Desde maio, com o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, 18 famílias já conseguiram informações de entes sobre os quais não tinham notícias. O resultado foi possível a partir de informações do Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e dos bancos de cada estado, após os familiares participarem da campanha de coleta, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por meio da campanha, mais de 2 mil famílias de desaparecidos forneceram material genético. “O intuito da ação é amenizar o sofrimento de famílias que ainda vivem o luto de ter um ente desaparecido ou não identificado. Esperamos que a população continue doando seu DNA para que mais confirmações sejam realizadas”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota. Material coletado Após a coleta, o DNA é enviado para o laboratório de genética forense da instituição de perícia oficial dos estados, onde é analisado. O perfil genético obtido é enviado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos. No BNPG, o perfil coletado é comparado com os perfis de pessoas de identidade desconhecida, de pessoas que buscam por seus familiares e de restos mortais não identificados. O perfil genético da família só é retirado do banco após a identificação. Isso permite que novas buscas possam ser feitas à medida que os cadáveres e as pessoas de identidade desconhecida sejam cadastrados. Se a pessoa que desapareceu for encontrada, a família será avisada pela Delegacia ou pelo Instituto Médico-Legal (IML). Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos tem 4.169 restos mortais não identificados e material genético de 3.152 parentes de pessoas desaparecidas. Fonte: EBC
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alterou o cronograma do Censo da Educação Superior (Censup) 2020. Os novos prazos foram publicados hoje (6) no Diário Oficial da União, após a atualização de novas funcionalidades no Sistema Censup, utilizado por recenseadores e auxiliares institucionais para o preenchimento da pesquisa. Ontem (5), o Inep realizou um encontro virtual para esclarecer os representantes das instituições sobre as questões relacionadas aos ajustes de cronograma e ao aperfeiçoamento do sistema. As novas funcionalidades disponibilizadas são: migração de curso; migração de aluno; apagar dados de docente e de laboratório; verificação de erro de instituição e verificação de erro de curso. Como a coleta do Censo Superior começou em 1º de março, o Inep já havia disponibilizado, anteriormente, os módulos Cadastro do Recenseador Institucional, Instituição de Educação Superior, Curso, Docente e Aluno. As instituições de educação superior terão, agora, até 17 de outubro para declarar as informações ao Censup. O prazo previsto anteriormente iria até 16 de julho. Os períodos para realizar os demais procedimentos também foram prorrogados, como as fases de conferência, análise, ajustes e homologação. Com as mudanças, a divulgação dos dados do censo, que seria em 7 de dezembro, está prevista para 18 de fevereiro de 2022. No portal do Inep, os recenseadores e auxiliares institucionais podem encontrar diversos materiais de apoio para o preenchimento dos formulários da pesquisa. O que é o Censup Realizado anualmente pelo Inep, autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), o Censo da Educação Superior (Censup) reúne informações sobre a infraestrutura dos estabelecimentos de ensino, vagas oferecidas, candidatos, matrículas, ingressantes, concluintes e docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa. O objetivo do Censup é oferecer estatísticas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como subsidiar o planejamento e a avaliação de políticas públicas do setor. Após a divulgação, as informações passam a figurar como dados oficiais do nível educacional. O censo ainda contribui para o cálculo de indicadores de qualidade. A participação das instituições de ensino no Censup é requisito para adesão a projetos do Ministério da Educação, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Fonte: UOL
A produção de veículos se retraiu 4,2% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 163,6 mil em julho, enquanto no mesmo mês do ano passado a produção ficou em 170,7 mil veículos. O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, atribuiu a queda na produção, que já vinha acontecendo em junho, à interrupção das linhas de montagem em várias fábricas pela falta de componentes, especialmente os semicondutores. “Várias fábricas parando por semanas ou dias têm impactado de forma bem forte”, disse durante a apresentação dos dados. Os semicondutores são materiais usados nas partes eletrônicas dos veículos. Esse tipo de material enfrenta uma crise mundial de demanda a partir da queda de fabricação ocasionada pela pandemia da covid-19. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, a produção de veículos registra alta de 45,8% em relação ao período de janeiro a julho de 2020, com a montagem de 1,3 milhão de unidades. Moraes ponderou que o crescimento expressivo é a partir de uma base comparativa baixa, uma vez que no primeiro semestre do ano passado sofreu os impactos das restrições provocadas pela pandemia da covid-19. “Esse crescimento tem que ser contextualizado porque nós ficamos vários meses parados [no ano passado] por conta da pandemia”, ressaltou. Vendas As vendas de veículos novos nacionais tiveram uma retração de 3% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 150,9 mil unidades. Nos primeiros sete meses de 2021, foram licenciados 1,11 milhão, o que representa um crescimento de 28,6% nas vendas em relação ao período de janeiro a julho do ano passado. Os automóveis e veículos comerciais leves registram queda de 4,5% nas vendas de julho sobre o mesmo mês do ano passado, com 138,6 mil unidades licenciadas. No período de janeiro a julho, entretanto, o segmento tem alta de 27,6%, com o emplacamento de 1,04 milhão de automóveis e veículos comerciais leves. Os caminhões tiveram alta nas vendas de 21,9% de julho em comparação com o mesmo mês de 2020, com o emplacamento de 11,1 mil unidades. No acumulado de janeiro a julho, foram vendidas 66,9 mil unidades, o que significa um crescimento de 47,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Exportações As vendas de veículos para o exterior tiveram queda de 18,4% em julho em relação as exportações no mesmo mês de 2020. Foram exportadas em julho 23,7 mil unidades e 223,9 mil nos primeiros sete meses do ano. No acumulado do período de janeiro a julho, o número representa um crescimento de 50,7%. Emprego Em julho, as montadoras empregavam 102,7 mil pessoas, 1,2% menos do que o total de postos de trabalho abertos no mesmo mês de 2020. Fonte; EBC
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) segue acompanhando a agenda do Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no Sertão. Depois de passar por Serra Talhada e anunciar vários investimentos, a comitiva esteve, nesta quinta-feira (5), em Flores e Carnaíba para lançar novas ações nas áreas de infraestrutura, transportes, abastecimento d’água e desenvolvimento econômico. Como parte do Plano de Retomada, o governador Paulo Câmara assinou a ordem de serviço para implantação e pavimentação da VPE-380, no distrito de Ibitiranga, município de Carnaíba. A obra está prevista para o trecho de 21 quilômetros da estrada que liga Afogados da Ingazeira, Ibitiranga e Novo Pernambuquinho, na divisa com a Paraíba, em uma intervenção que vai beneficiar 37 mil moradores da região, prevista para ser concluída dentro de um ano. Ainda em Carnaíba, o governador assinou convênio do Programa Força Legal, dessa vez beneficiando cerca de 30 apicultores da região, com um aporte total de mais de R$ 40 mil. Ele também assinou a ordem de serviço para a construção do Centro de Reabilitação de Crianças com Deficiência. Mais cedo, no município de Flores, Paulo Câmara inaugurou mais uma obra de ampliação do abastecimento de água na região, onde foram investidos R$ 110 mil na implantação de dois quilômetros de rede de distribuição, garantindo o abastecimento de água diário para cerca de 200 pessoas na localidade Alto Pedro de Souza. Os serviços foram executados pela Compesa, em parceria com a prefeitura da cidade. Em seguida, Paulo Câmara vistoriou as obras da PE-337. A restauração da rodovia foi iniciada em março e já se encontra com 25% do serviço executado. Além da pavimentação asfáltica, os trabalhos incluem a drenagem, recuperação de obras de artes especiais e sinalização vertical e horizontal, na extensão de 41,69 quilômetros que vai do entroncamento da BR 232, no distrito de Sítio dos Nunes, até a sede do município. A obra possui recursos na ordem de R$ 26 milhões, oriundos do plano viário, e levará mais segurança e conforto para 30 mil moradores do município e de localidades no entorno. Finalizando o dia, o governador também visitou duas obras realizadas com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), na Escola Municipal 11 de Setembro e na praça de Flores. RETOMADA – As iniciativas anunciadas por Paulo Câmara no interior estão dentro do Plano Retomada, lançado pelo Governo de Pernambuco esta semana, que prevê o investimento de R$ 5 bilhões, até o final de 2022, em projetos estruturadores e na geração de mais de 130 mil novos empregos no Estado. As ações incluem uma série de pacotes de incentivos, como o pagamento de meio salário mínimo, por seis meses, a cada novo trabalhador contratado. O plano está assentado em quatro pilares: investimento público, investimento privado, ambiente de negócios e pessoas e crédito. Fotos: Heudes Regis/SEI
O acumulado de alertas de desmatamento em 2021 na Amazônia foi de 8.712 km², segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). É a segunda pior temporada em cinco anos, faltando um dia para fechar o ciclo, que vai de agosto de um ano a julho do ano seguinte. A medição do desmate no Brasil considera sempre a temporada entre agosto de um ano e julho do ano seguinte por causa das variações do clima. Com essa divisão do tempo, os pesquisadores conseguem levar em conta o ciclo completo de chuva e seca no bioma, analisando como o desmatamento e as queimadas na Amazônia oscilaram dentro dos mesmos parâmetros climáticos. De agosto de 2020 até o dia 30 de julho deste ano, houve alerta de desmatamento de 8.712 km² de área da floresta, uma área que equivale a mais que cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Entre agosto de 2019 e julho de 2020, esse número tinha ficado em 9.216 km². Já no acumulado do mês, houve queda na comparação entre julho de 2021 e 2020. No ano passado, os dados apontavam 1.654 km² de áreas com alertas de desmate. Em 2021, o total foi de 1.416 km². A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão. Recordes em 2021 O primeiro semestre de 2021 teve a maior área sob alerta de desmatamento em seis anos. Foram 3.609 km² entre 1º de janeiro e 30 de junho (mais de 2 cidades de São Paulo), índice superior ao dos anos anteriores. Além do desmatamento, a Amazônia enfrentou o maior número de focos de queimadas em 14 anos para o mês de junho. Março, abril, maio e junho de 2021 foram meses com índices recordes de desmatamento. Estados que mais desmataram O Pará foi o estado com maior área da Amazônia Legal sob alerta de desmatamento em julho: 498 km². Na temporada passada, o estado concentrou quase metade de todo o desmatamento na Amazônia Legal, segundo o monitoramento do Prodes. Em segundo lugar veio o Amazonas, com 401 km² sob alerta. Depois vieram Rondônia, com 222 km², e Acre, com 152 km². O Mato Grosso teve 118 km² sob alerta, o Maranhão, 21 km², Roraima, 1 km², e o Tocantins, 1 km². Na temporada 2020-2021, o Pará também foi o estado com mais alertas. Fonte: G1
O número de homicídios cometidos em Pernambuco caiu pelo sétimo mês consecutivo. Dados preliminares de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) apontam que julho passado terminou com 19% a menos de assassinatos em relação ao mesmo mês de 2020. As informações foram divulgadas durante reunião do Pacto Pela Vida comandada pelo governador Paulo Câmara. No acumulado dos sete meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2020, a retração do número de homicídios foi de aproximadamente 15%. Em relação aos dados preliminares da Secretaria de Defesa Social, o governador ressaltou que o Estado está cumprindo uma meta ambiciosa. “Temos um ano com a menor taxa de mortalidade da história do Pacto Pela Vida. O trabalho está muito focado e os resultados mostram que estamos no caminho certo”, justificou. Thank you for watching Houve também queda de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). Na comparação com julho do ano passado, foram 7% a menos de roubos. Mesmo índice registrado no confronto dos sete meses de 2021 com igual período de 2020. As estatísticas consolidadas dos crimes contra a vida e contra o patrimônio serão divulgadas pela Secretaria de Defesa Social do Estado no próximo dia 16. Fonte: Edenevaldo Alves
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (5), o Projeto de Lei (PL) 521/21 que trata da privatização dos Correios. A proposta, encaminhada pelo governo em fevereiro, autoriza a exploração de todos os serviços postais pela iniciativa privada. O texto-base da proposta foi aprovado por 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. A matéria causou controvérsia entre os parlamentares. No entanto, nenhuma das propostas que ainda poderia modificar o texto, os chamados destaques, foi aprovado. A matéria segue para análise do Senado. O texto do relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), diz que a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) será transformada em uma empresa de economia mista, chamada de Correios do Brasil, e modifica a função da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que também será responsável por regular os serviços postais. De acordo com o projeto, as tarifas terão reajustes anuais e poderão ser diferenciadas geograficamente com base no custo do serviço, na renda dos usuários e nos indicadores sociais. Para os serviços de cartas, o projeto prevê uma tarifa social para atendimento dos usuários que não tenham condições econômicas de pagar pelo serviço. O relatório determina ainda exclusividade da nova empresa na operação dos serviços postais pelo prazo de cinco anos e proíbe o fechamento de agências que garantem serviço postal universal em áreas remotas. Esse prazo, segundo o projeto, poderá ser prorrogado. A exclusividade inclui serviços postais como atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de cartas e cartões postais; serviço público de telegrama; e atendimento, coleta, triagem, transporte e distribuição no território nacional e expedição para o exterior de correspondência agrupada. O parecer também determina que os trabalhadores da ECT não sejam demitidos pelo período de 18 meses após a privatização. Eles poderão, entretanto, pedir demissão voluntária até 180 dias após a desestatização. O funcionário que decidir pelo desligamento terá direito a indenização de um ano de remuneração, com manutenção do plano de saúde por 12 meses a partir do desligamento e ingresso em um programa de requalificação profissional. Fonte: Waldiney Passos
A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso no Brasil, rejeitou, nesta quinta-feira (5), o parecer favorável apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram 23 contrários e 11 votos favoráveis. Não houve abstenção na votação, que representa uma derrota do governo Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente tem insistido no discurso de que o atual sistema eleitoral do País é passível de fraude. Porém Bolsonaro jamais apresentou provas que reforcem suas acusações. Fonte: Folha-PE