Pressionada pelo salto nos preços da energia elétrica (+5,37%), a inflação oficial registrou alta de 0,83% no mês de maio, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior variação para o mês desde 1996. No mesmo período do ano passado, o Brasil registrou deflação de 0,38% nos preços. No acumulado do ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apresenta alta de 3,22% e, nos últimos 12 meses, a variação é de 8,06%, percentual ainda acima do o teto da meta definida pelo governo para o índice oficial de preços, de 5,25%. O resultado foi diretamente impactado pela adoção da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no preço das contas de luz. A determinação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acrescenta R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Também houve reajustes nas tarifas em Fortaleza, Salvador e Recife. Também pesaram para tornar o grupo deo habitação (+1,78%) como o principal responsável pela alta de preços no mês passado as valorizações nas tarifas de água e esgoto (+1,61%), os preços do gás de botijão (+1,24%) e do gás encanado (+4,58%). A alta menor foi resultado de recuos nos preços das frutas (-8,39%), da cebola (-7,22%) e do arroz (-1,14%). Por outro lado, as carnes (2,24%) seguem em alta, acumulando 38% de variação nos últimos 12 meses. A alimentação fora do domicílio (+0,98%), por sua vez, seguiu movimento inverso, acelerando a alta em relação a abril (+0,23%). Contribuíram para a alta mais significativa os lanches (+2,10%) e a refeição (+0,63%), cujas variações no mês anterior haviam sido de -0,04% e 0,3%, respectivamente. “Um dos motivos que podem explicar esse comportamento na alimentação fora de casa é o aumento de custos, devido à alta nos preços das proteínas. Normalmente quando se faz uma refeição fora de casa, há mais o consumo de componentes como o pão, a carne e o arroz, por exemplo, do que das frutas”, aponta o Pedro Kislanov, gerente responsável pela pesquisa. Outro aspecto citado por Kislanov para alta é o possível aumento da procura por alimentos fora da residência. “Abril foi um mês em que houve intensificação das medidas restritivas. Já maio, por ter tido uma abertura maior, pode ter influenciado o aumento da demanda”, observa ele. Fonte: R7.Com
A fadiga do home office promete durar mais tempo do que o imaginado. Com a escalada da pandemia e a vacinação lenta, a data para o retorno aos escritórios fica cada vez mais indefinida, e gestores de recursos humanos de grandes empresas mantém a postura de voltar apenas quando o cenário estiver mais confortável. Segundo uma pesquisa realizada pela Dimep, empresa de produtos para controle de acesso e registro de ponto, o cenário pós-pandemia mostra que ainda há pouco planejamento de retorno e indica para um modelo híbrido de trabalho. Em um levantamento com 104 empresas de diferentes segmentos e portes que adotaram o teletrabalho, 36,5% ainda não traçaram uma estratégia, 33,7% afirmam que voltarão à rotina normal, mas sem data estabelecida, e 18,3% irão seguir com o trabalho remoto. A pesquisa também avaliou que apenas 6,7% das companhias contavam com um programa de home office, e a porcentagem deve chegar a 22% em um cenário pós-pandemia. Dentre os principais problemas encontrados para a adaptação ao home office, 30,8% responderam que a gestão das horas trabalhadas foi o maior desafio, 25% se queixaram da falta de uma estrutura adequada para a realização do trabalho e 19,2% reclamaram da comunicação entre as equipes. Shirlei Lima, gerente de produtos da Dimep, afirma que os problemas apontados, tirando a questão da infraestrutura, são reflexos de um modelo baseado em horas trabalhadas, e não em entrega. Isso fez com que nos últimos meses empresas estabelecessem melhor a comunicação entre empregadores e funcionários, diz a pesquisadora. “Empresas que estão trabalhando olhando para o resultado, que conseguem estabelecer engajamento com os funcionários e prezam pela comunicação, vão se sentir mais seguras para o retorno”, diz. A pesquisadora também afirma que quem tinha um olho na tecnologia e o home office no radar teve facilidade para se adaptar e também tem chances de ter um bom retorno no pós-pandemia. Ainda é difícil estimar uma data definitiva para o retorno, e tudo depende do ritimo da pandemia. As empresas procuradas pela reportagem afirmam que incentivam a vacinação e criaram conteúdos sobre o tema, mas fica a encargo do funcionário se vacinar ou não. A GSK Consumer Healthcare, reabriu o escritório em março deste ano, e cada funcionário determinou em qual momento se sente à vontade para o retorno. Os que usam transporte público não estão autorizados, e é necessário fazer um agendamento para usasr o espaço. O local permite apenas 60% de ocupação, que é agendada com o gestor de cada áerea, diz Andressa Tomasulo, gerente sênior de RH da GSK Consumer Healthcare. “Entendemos que a vacinação é muito importante para retornar com mais segurança, e é uma ação individual, fica a escolha do funcionário”, afirma. A FICO, empresa de software de análise preditiva, já tinha uma política de flexibilidade de trabalho antes da pandemia, e já conversa sobre o retorno ao escritório, diz Kayla Vallim, diretora sênior de operações. A empresa não tem data definida, mas sabe o que fazer quando acabar o isolamento social. “Fizemos uma …
Sem maioria na CPI da Covid, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) contava com sua máquina de moer adversários nas redes sociais para intimidar senadores de oposição. Os alvos preferenciais eram o relator Renan Calheiros (MDB-AL), o presidente Omar Aziz (PSD-AM) e o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A primeira ação ostensiva das chamadas milícias digitais foi promover uma campanha no Twitter com a hashtag #renanvagabundo. Mas o tiro saiu pela culatra. Uma ferramenta “caça robôs”, que utiliza Inteligência artificial para identificar contas inautênticas, detectou que até 78% dos ataques eram artificiais, ou seja, partiam de contas que não tinham um ser humano por trás. É ingenuidade acreditar que todos os ataques aos senadores contrários ao governo partem de robôs. Mas é fato que a tática bolsonarista de manipulação das redes sociais, de fazer uma onda parecer tsunami, está ficando manjada. Até senadores com pouca intimidade com o mundo digital começam a perceber que há algo estranho no ar: “Rapaz, eu clico no treco e o desgraçado tem um, dois seguidores e tá lá me xingando. Às vezes nem seguidor tem e vem perturbar na minha rede”, explica, a seu jeito, Omar Aziz. Renan foi o primeiro a perceber o risco que a estratégia bolsonarista apresentava para o G7 e estimulou sua equipe a compartilhar os dados de “caças robos” com outros senadores. A responsável pelo trabalho é a jornalista Izabelle Torres, que desenvolve há dois anos pesquisa acadêmica sobre o comportamento dos robôs no Brasil e a influência deles na opinião pública. O sistema que ajuda a CPI foi desenvolvido com base no trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de Indiana. Os padrões brasileiros de uso de rede foram definidos após a análise de 20 mil contas ativas nos últimos anos. “Posso garantir que, hoje, nenhum dos senadores do G7 se sente intimidado por ataques virtuais”, afirma Randolfe. Nem sempre foi assim. Antes mesmo da instalação da CPI, o senador Jorge Kajuru pediu arrego ao presidente Jair Bolsonaro numa ligação gravada e divulgada pelo próprio parlamentar. Ao ouvir que Kajuru defendia convocação de governadores, e até de ministros do Supremo, o presidente prometeu retribuir :”Dez para você. Tendo a oportunidade, pode deixar que eu falo com as mídias e cito essa minha conversa contigo, ampla CPI do Covid”. Falar com as mídias é do que trata este artigo. O filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), também gosta de usar a tática de falar com mídias para convencer políticos. Durante o processo de votação da privatização da Cedae, a estatal de águas do estado do Rio, o zero-alguma-coisa (esse blog não decora quem é quem na família) foi acusado pelo presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, de ter ameaçado expor nas mídias sociais alguns deputados estaduais que votassem contra os interesses do governo federal. Se a tendência observada na CPI se consolidar, e o mundo político perder o temor da família falar com as redes, o bolsonarismo perde força. Fonte: G1
O Rio de Janeiro vacina hoje (9) os profissionais da educação básica contra a covid-19. A primeira dose será aplicada em todos os trabalhadores da rede pública de ensino e também da rede privada, incluindo professoras, merendeiras, porteiros, pessoal administrativo e todos os demais trabalhadores da comunidade escolar. Esta etapa inclui as pessoas entre 18 e 42 anos que trabalham em unidades de ensino desde a creche até o ensino médio. A estimativa da Secretaria Municipal de Educação é que sejam atendidos cerca de 18 mil profissionais com a primeira dose da imunização. É necessário apresentar o contracheque ou declaração da instituição de ensino responsável, identidade e CPF (Cadastro de Pessoa Física). Na próxima quarta-feira (16), será a vez dos profissionais do ensino superior e da educação profissionalizante, também entre 18 e 42 anos. A repescagem para todos os profissionais da educação será no dia 23 de junho. Até o momento, já foram vacinados com a primeira dose 27,6 mil profissionais da educação, segundo a prefeitura. Já tomaram as duas doses contra a pandemia 2,1 mil pessoas dessa categoria. Na cidade do Rio, foram cobertos 44,1% da população com 18 anos ou mais com a primeira dose, num total de 2,3 milhões de pessoas. A segunda dose atingiu 18,4% da população adulta, com 969,6 mil pessoas atendidas com o esquema vacinal completo. Fonte: UOL
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países, incluindo o Japão, saindo do nível 4 (não ir), o mais alto – que desencorajava todas as viagens -, passando agora a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, confirmou a agência nessa terça-feira (8). As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3. Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho. Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia. Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens – e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020. Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores. Fonte: EBC
A economia pernambucana vem mostrando sinais de recuperação após forte queda no segundo trimestre de 2020, período mais severo da pandemia. Nos primeiros três meses de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 1,6% quando comparado ao mesmo período do ano passado, sendo o terceiro trimestre consecutivo com alta no índice. Os dados foram divulgados na segunda-feira (07), pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). O PIB estadual também apresentou evolução na comparação com o trimestre imediatamente anterior (0,2%) – contando com ajuste sazonal. Por outro lado, quando se compara o acumulado dos últimos quatro trimestres com os 12 meses imediatamente anteriores, período sem a pandemia, o indicador apresentou redução de 1,4%. O setor que apresentou maior crescimento foi o da Agropecuária, com variação de 14,2%. O resultado é quase três vezes melhor que a média nacional (5,2%). Dentro da agropecuária, o agrupamento com maior destaque foi o das Lavouras Permanentes, que cresceu 17, 5%. A Indústria também evoluiu no primeiro trimestre de 2021. De acordo com os dados, o setor cresceu 6,7%, com a Construção Civil (7,9%) e a Indústria de Formação (7,1%) se destacando. Responsável por 75,5% do PIB pernambucano, o setor de serviços registrou queda de 0,4% nos três primeiros meses do ano. O resultado está ligado às medidas de distanciamento sociais necessárias ao combate do novo coronavírus, que influenciam diretamente no segmento. Março registra retração no PIB A Condepe/FIdem também divulgou o PIB mensal de março. O indicador teve retração de 1% na comparação com o mês anterior e um crescimento de 4,3% quando comparado ao mesmo período do ano passado. A agricultura foi, mais uma vez, o destaque do PIB estadual. No mês de março, o setor cresceu 1,4%, enquanto a Indústria (-1%) e os Serviços (-1,8%) retraíram – este recorte é no comparativo com o mês de fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, todos os segmentos apresentaram evolução: Agricultura (14,8%), Indústria (12%) e Serviços (1,8%). Fonte: Folha-PE
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) participou, nesta terça-feira (8), de uma audiência pública, na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 137/2015, hoje em tramitação na Câmara, que define novas regras para fusão, incorporação ou desmembramento de municípios. Na ocasião, o socialista apoiou a criação de municípios pernambucanos e afirmou que “não se pode negar a distritos com grande população a possibilidade de se emancipar”. “Há mais de 20 anos nenhum município é criado no país. Espero que Rajada, Izacolândia, Nascente, Pontas de Pedras e tantas outras progressistas comunidades se emancipem e possam crescer com as suas populações, pois todos esses locais têm viabilidade econômica e não vão prejudicar as sedes-mães”, argumentou. O parlamentar ainda lembrou que apresentou o Projeto de Lei Complementar nº 438/2014, que dispõe sobre o procedimento para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios, nos termos do § 4º do art. 18 da Constituição Federal. Patriota explicou que o PL é baseado na proposta do Senador Mozarildo Cavalcanti e em projeto anterior de sua autoria que traz bem definidos os critérios de viabilidades: financeira, econômica, política, administrativa, socioambiental e urbana; população mínima e regras para a consulta à população por meio de plebiscito. Além de muitos outros requisitos que foram acrescentados a esse Projeto de Lei, com vistas ao aperfeiçoamento do processo e objetivando a transparência, a participação popular e a contenção nos gastos públicos. De acordo com o PL, a Assembleia Legislativa Estadual solicitará ao Tribunal Regional Eleitoral a realização do plebiscito, que ocorrerá, preferencialmente, em conjunto com as eleições federais e estaduais imediatamente subsequentes à edição do ato legislativo que o autorizar. Nos anos 80 Gonzaga Patriota foi autor, como deputado estadual, de projetos que ajudaram a emancipar – entre outros – Lagoa Grande, Dormentes, Santa Cruz, Carnaubeira da Penha, Jatobá e Santa Cruz da Baixa Verde. E o deputado demonstra orgulho pela sua iniciativa. Lagoa Grande, por exemplo, se tornou polo da uva e do vinho, Dormentes alcançou o posto de primeiro município em Pernambuco com maior rebanho caprino e ovino do estado e Jatobá distribui energia para grande parte do Nordeste.
A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei 1423/2021, da deputada Jaqueline Cassol (PP-RO), que institui a Lei Henry Borel a fim de estabelecer diretrizes para enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente. Fonte: Agência Câmara de Notícias
O confinamento da cidade australiana de Melbourne, a segunda maior do país, terminará na quinta-feira à meia-noite, pois as autoridades acreditam que conseguiram conter o surto de casos de Covid-19. O confinamento de duas semanas de cinco milhões de pessoas chegará ao fim depois que apenas um caso de Covid-19 foi registrado nas últimas 24 horas. “É um bom dia, todos podem estar orgulhosos do que conseguimos”, declarou James Merlino, primeiro-ministro do estado de estado de Victoria. “Mas sabemos que isto não terminou e enquanto a vacinação não for generalizada em todo o estado e em todo o país, o vírus estará entre nós”, advertiu. No momento, os residentes de Melbourne não poderão se afastar por mais de 25 quilômetros de sua casa ou receber visitas. Mas eles poderão se encontrar em grupos de 10 em áreas externas. As escolas e cafés poderão reabrir, mas as academias e casas noturnas permanecerão fechadas por ao menos uma semana. A Austrália conseguiu conter a propagação da Covid-19 graças sobretudo a um controle drástico de suas fronteiras e à aplicação rápida de medidas de restrição a partir do momento em que um foco é detectado. Desde o início da pandemia, o país contabiliza 30.000 casos de Covid-19, a maioria no estado de Victoria, e menos de mil mortes, em uma população de 25 milhões de habitantes. Fonte: Folha-PE
Pernambuco registrou, nas últimas 24 horas, 111 óbitos pela Covid-19. É a maior notificação de mortes pela doença em 2021 e a quinta maior desde o início da crise sanitária, em março de 2020. Os óbitos ocorreram entre 25 de julho de 2020 e essa segunda-feira (7). Agora, o Estado totaliza 16.468 mortes pela Covid-19. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgado nesta terça-feira (8). Ainda foram confirmados 1.876 novos casos da doença no Estado. Desses, 130 (7%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.746 (93%) são leves. Com os novos registros de novas infecções, Pernambuco totaliza 502.697 casos confirmados da doença, sendo 46.451 graves e 456.246 leves. Fonte: EDENEVALDO ALVES
A Pfizer anunciou nessa terça-feira (8) que vai começar a testar sua vacina contra a covid-19 em um grupo maior de crianças com menos de 12 anos, após selecionar uma dose menor da vacina em um estágio mais inicial do estudo. A pesquisa vai envolver até 4.500 crianças em mais de 90 clínicas nos Estados Unidos, na Finlândia, Polônia e Espanha, segundo a empresa. Considerando segurança, tolerância e a resposta imunológica gerada por 144 crianças em um estudo de fase 1 da vacina de duas doses, a Pfizer disse que irá testar uma dose de 10 microgramas em crianças com idades entre 5 e 11 anos, e de 3 microgramas para o grupo etário entre 6 meses e 5 anos de idade. Um porta-voz da Pfizer afirmou que a farmacêutica espera os dados para o grupo entre 5 e 11 anos em setembro e que provavelmente solicitará às agências reguladoras a autorização para uso emergencial no mesmo mês. Os dados para crianças entre 2 e 5 anos de idade podem chegar logo depois, disse. A Pfizer espera ter os dados para o grupo entre 6 meses e 2 anos entre outubro e novembro. A vacina – desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech – foi autorizada para uso em crianças com 12 anos ou mais na Europa, nos Estados Unidos e no Canadá. Elas recebem a mesma dose que os adultos: 30 microgramas. Quase 7 milhões de adolescentes receberam ao menos a primeira dose da vacina nos Estados Unidos, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças do país. Fonte: EBC
Remessa com 99.450 doses, a maior já recebida pelo Estado até agora, chegou na noite desta terça-feira e será destinada à imunização de pessoas com comorbidades e profissionais das forças de segurança e salvamento Pernambuco recebeu, nesta terça-feira (08.06), a maior remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech já enviada ao Estado até o momento. O novo lote, com 99.450 doses, chegou ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre por volta das 20h, e seguiu para a central do Programa Nacional de Imunização (PNI-PE), de onde será enviado para as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres), possibilitando o avanço na vacinação da população de todas as cidades pernambucanas. “Essa nova remessa do imunizante da Pfizer, a maior de todas até agora, será essencial para avançarmos com mais celeridade na vacinação do grupo prioritário de pessoas com comorbidades e também para darmos continuidade à imunização dos profissionais das nossas forças de segurança e salvamento”, afirmou o governador Paulo Câmara. O secretário estadual de Saúde, André Longo, lembrou a pactuação feita com os municípios para assegurar o avanço da campanha de vacinação para os demais grupos prioritários, além dos adultos entre 50 e 59 anos. Mas observou que dependerá da disponibilidade de doses e da realidade de cada município. “Lembro também que as cidades precisam ficar atentas para fazer busca ativa e proteger todos aqueles inclusos nos grupos prioritários anteriormente contemplados, como as gestantes e puérperas e as pessoas com comorbidades”, alertou Longo. O novo quantitativo da Pfizer será conferido e dividido para cada cidade e encaminhado, ainda na madrugada desta quarta-feira (09.06) às Geres, onde ficarão à disposição para retirada pelos gestores municipais. Conforme aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas da Pfizer devem ser armazenadas, nas redes de frio municipais, em temperatura entre + 2 C° e + 8 C° por até 31 dias. Anteriormente, o preconizado era apenas por cinco dias nessa temperatura. Com esta quinta remessa de vacinas da Pfizer, Pernambuco totaliza 4.369.350 doses recebidas para imunização contra a Covid-19. Desse total, 2.169.170 são da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 1.959.160 da Coronavac/Butantan e 241.020 unidades da Pfizer/BioNTech.
As exportações brasileiras de carne bovina registraram queda nos cinco primeiros meses de 2021 em comparação a igual período do ano passado. Foram vendidas ao exterior, de janeiro a maio, 710.093 toneladas, 2,9% a menos do que o registrado no mesmo período de 2020, de 731.422 toneladas. No entanto, as vendas para o exterior tiveram um aumento de 2,2% no faturamento, de US$ 3,2 bilhões no acumulado de 2021 ante US$ 3,14 bilhões no mesmo período de 2020. Os dados, divulgados hoje (8) pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. A China segue como o principal destino das exportações de carnes brasileiras, tendo recebido 317.081 toneladas entre janeiro e maio, um aumento de 10,4% em relação às 287,2 mil toneladas embarcadas nos primeiros cinco meses do ano passado. O faturamento no período cresceu 5,4% e chegou a US$ 1,5 bilhão. O volume embarcado para os Estados Unidos também aumentou no período e ficou em 33.800 toneladas, alta de 165,6%, enquanto o faturamento aumentou 149% e atingiu US$ 250,7 milhões. Fonte: UOL
Menos de 30% do público-alvo compareceu a um posto de saúde para tomar a vacina de gripe este ano. A 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 termina hoje (8) com 23 milhões de doses aplicadas, para um total de 79,7 milhões de pessoas aptas a receber a vacina. O foco da 2ª fase era imunizar idosos com mais de 60 anos e professores. Foram contempladas 15,3 milhões de pessoas – menos da metade das 33 milhões esperadas pelo Ministério da Saúde. Até o momento, foram distribuídas 58,3 milhões de doses. O grupo mais atendido foi o de idosos (9,9 milhões de doses), seguido por crianças (8,3 milhões), trabalhadores da saúde (2,3 milhões), gestantes (978 mil) e professores (836 mil). A cobertura vacinal por segmentos foi mais ampla em crianças (52,3%), puérperas (50,9%) e gestantes (45,8%). Na comparação entre unidades da Federação, as melhores coberturas vacinais foram registradas no Distrito Federal (104%), em Sergipe (33,8%), no Piauí (34,3%), em Minas Gerais (34,2%) e na Paraíba (34,1%). A campanha foi iniciada em 12 de abril. A 1ª fase teve como foco crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto). A 1ª fase foi encerrada em 10 de maio. Na ocasião, foram vacinados 8% do público-alvo. A partir de amanhã (9) tem início a 3ª fase da campanha vacinação contra a Influenza que pretende imunizar cerca de 22 milhões de pessoas até 9 de julho. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas. Fonte: AB
Em depoimento nesta terça-feira (8) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil não vive uma terceira onda da pandemia. Ao ser questionado sobre a possibilidade de o país entrar em uma nova onda de contaminação, o ministro disse que o clima e a falta de isolamento social contribuem para a circulação do vírus e a alta de mortes em alguns estados. “Ainda não está caracterizada uma terceira onda”, disse Queiroga. “Estamos na segunda onda em um platô elevado de casos”, acrescentou. Dados do Ministério da Saúde mostram que o país registra 16.984.218 casos acumulados de covid-19 e 474.414 óbitos. Durante o depoimento na CPI, o ministro disse ainda que não há um médico infectologista em atividade no Ministério da Saúde. Ao ser questionado pelo relator, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o uso do chamado tratamento precoce, Queiroga disse considerá-lo ineficaz. Renan Calheiros perguntou, então, por que o ministro não tirou do ar uma portaria do Ministério da Saúde, de agosto do ano passado, sobre o uso da cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina no tratamento de pacientes com sintomas leves de covid-19. Ao colegiado, o ministro respondeu que não vai retirar a nota do ar porque ela perdeu o efeito legal e que é um documento para a “história”. “Ela está no site, porque faz parte da história do enfrentamento à pandemia. Então, não vou retirar do site do Ministério da Saúde”, disse. “Não é um ato administrativo, por isso não cabe revogação”, acrescentou Queiroga. O ministro também foi questionado sobre a demora em contratar a compra de mais 30 milhões de doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, para o último trimestre deste ano, além das doses já encomendadas. Queiroga disse que dispensou a compra do imunizante por já ter a previsão de muitas doses de outras vacinas, como as da Pfizer e da AstraZeneca, no último trimestre do ano. O ministro também disse que prefere a ButanVac, ainda em fase inicial de estudos em seres humanos. “Acho que a gente deve apostar numa vacina nacional. Vai sair por um custo menor, é uma promessa na tecnologia brasileira, de desenvolvimento do complexo industrial da saúde. Apesar de entendermos que a CoronaVac é uma boa vacina, já surgem questionamentos acerca de sua efetividade, mas não quero adentrar em conhecimento mais definitivo, porque falta evidência. Mas, por uma estratégia, o Ministério da Saúde pensa que investir na ButanVac seria a melhor opção, sem prejuízo de podermos adquirir essas 30 milhões de doses da CoronaVac também”, disse. O ministro também foi perguntado sobre o chamado “gabinete paralelo”. O relator mostrou um vídeo de uma reunião no Palácio do Planalto, no qual o virologista Paolo Zanotto sugeriu a criação de um “gabinete das sombras” para tratar da resposta do governo à pandemia da covid-19. Calheiros perguntou ao ministro se conhecia algumas das pessoas que comporiam o suposto gabinete e citou, entre os nomes, o próprio Zanotto, a médica Nise Yamaguchi, o empresário Carlos Wizard, o ex-assessor …
O Banco Central (BC) aprovou a criação do Mecanismo Especial de Devolução do Pix, que entra em operação em 16 de novembro, quando o sistema de pagamento instantâneo completará um ano de funcionamento no país. De acordo com o BC, a criação do mecanismo é uma forma de padronizar as regras e os procedimentos para viabilizar a devolução de valores “nos casos em que exista fundada suspeita de fraude ou nas situações em que se verifique falha operacional nos sistemas das instituições envolvidas na transação”. A devolução poderá ser iniciada pelo prestador de serviço de pagamento (PSP) do usuário recebedor, por iniciativa própria ou por solicitação do PSP do usuário pagador. A nova norma consta na Resolução BCB nº 103. Devolução Desde o lançamento do Pix, está disponível a funcionalidade de devolução que permite que o usuário recebedor devolva, total ou parcialmente, os valores de uma transação. No entanto, não havia previsão de que a devolução fosse iniciada pela instituição de relacionamento do usuário recebedor. Pelas regras atuais, em uma eventual fraude ou falha operacional, as instituições envolvidas precisam estabelecer procedimentos operacionais bilaterais, de forma a efetuar as comunicações relacionadas a solicitações e recebimentos de pedidos de devoluções, dificultando o processo e aumentando o tempo necessário para que o caso seja analisado e finalizado, o que reduz a eficácia das devoluções, argumenta o BC. “O estabelecimento do mecanismo especial de devolução dará mais celeridade e eficiência ao processo de devolução, aumentando a possibilidade de os usuários reaverem os valores nos casos de fraude. A instituição que efetuar uma devolução utilizando-se do mecanismo especial, precisará notificar tempestivamente o usuário quanto a realização do débito na conta. Além disso, a transação constará do extrato das movimentações”, diz o BC, em nota à imprensa. Fonte: EBC
O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio planejam vacinar os 70.000 voluntários participantes, anunciou o diretor-geral do evento, Toshiro Muto, com o objetivo de reduzir os riscos de infecção a seis semanas do início das competições. No momento em que as autoridades tentam tranquilizar a população japonesa cética a respeito da segurança do ‘megaevento’, quase 10.000 voluntários, que têm papel essencial para o bom desenvolvimento dos Jogos, desistiram de participar por inquietações relacionadas ao coronavírus. Toshiro Muto informou que um plano destinado a oferecer vacinas aos voluntários que ajudam nas áreas dos Jogos Olímpicos e na Vila Olímpica está sendo discutido, e poderia ser ampliado aos meios de comunicação nipônicos e a outros participantes com base no Japão. “No que diz respeito aos voluntários, em particular os que terão contato com os atletas, devemos tratá-los como se fossem atletas”, disse. O Japão registrou uma epidemia de Covid-19 menos grave que muitos países, mas a campanha de vacinação é lenta: apenas 3,5% da população está completamente vacinada. Os atletas olímpicos do país começaram a receber as vacinas em um programa distinto, parte de um acordo concluído entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Pfizer. Muto afirmou que é “muito provável” que os organizadores dos Jogos consigam negociar a ampliação do programa para além dos 20.000 atletas e membros de delegações, caso decidam vacinar todos os voluntários, mas o tempo avança e ele alertou que não será simples. “Se temos que administrar vacinas, devemos determinar se podemos adicionar vacinas ou se temos o sistema para fazê-lo”, completou. “Até onde vamos ampliar o campo de aplicação? Há um certo número de coisas que devemos considerar”, explicou o diretor geral de Tóquio-2020. Fonte: Folha-PE
O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta terça-feira (8) que errou ao atribuir ao Tribunal de Contas da União (TCU) um dado que questionava o número de mortes por Covid-19 em 2020. Mas, sem apresentar provas e citando apenas mensagens que ele diz circular no WhatsApp, nas quais pessoas afirmariam que seus familiares não morreram de Covid, Bolsonaro insistiu que há indícios de exagero nas notificações de óbitos por Covid-19. Isso, entretanto, vai na contramão de especialistas que apontam que há subnotificação no Brasil. “A questão do equívoco, eu e o TCU de ontem. O TCU está certo. Eu errei quando falei tabela. O certo é acordão”, disse Bolsonaro, que citou nominalmente dois documentos, de números “2817” e “2026”. No acórdão 2817, há um trecho que diz que a transferência de recursos vinculado a quantidade de mortes poderia ser incentivo para supernotificação (leia mais sobre esse documento ao fim da reportagem). Bolsonaro também afirmou que estados aumentaram os dado “em busca de mais dinheiro”, o que, segundo ele, será investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU). “Nós vamos para cima agora para exatamente apurar quais estados que fizeram supernotificação em busca de mais dinheiro. Quem pagou a conta alta com isso, com essas políticas de supernotificação, que tinha que ser justificada por lockdown, por toque de recolher? O mais pobre que perdeu sua renda”, disse o presidente. Em 2020, o Brasil registrou 22% a mais de mortes por causas naturais do que o que era esperado, segundo levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). As mortes por causas naturais incluem as que ocorreram por doenças, como a Covid-19. Nesse critério, não entram aquelas por acidentes ou armas de fogo, por exemplo. Na análise dos dados, os pesquisadores apontam que a infecção pelo coronavírus não é, necessariamente, a causa direta do excesso de mortalidade visto para o ano passado, mas sim um “reflexo indireto da epidemia”, já que houve sobrecarga nos serviços de saúde, interrupção de tratamento de doenças crônicas e resistência de pacientes em buscar assistência. Em nota enviada ao G1, o TCU disse que “não há informações em relatórios do Tribunal que apontem que ‘em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid’, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro”. Erro Na segunda-feira, ao conversar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que um relatório do TCU questionava o número de mortes por Covid-19 em 2020 (194.976) no Brasil, informação que já foi desmentida pelo tribunal. Nesta terça, Bolsonaro reconheceu o erro e disse que o TCU, em acórdão, alertou sobre o risco de exagero nas notificações de mortes para que estados recebessem mais recursos a fim de enfrentar a pandemia. O G1 teve acessoao acórdão 2817. Questionado pelo G1, o TCU enviou a íntegra dos seguintes acórdãos: 4049/2020, 2817/2020, 1888/2020 e 1335/2020. No documento citado por Bolsonaro, o 2817, há um trecho que diz: “Utilizar a incidência de Covid-19 como critério para transferência de recursos, com base em dados declarados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, pode incentivar …
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (8) que foi dele a decisão de não nomear a infectologista Luana Araújo para a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19. Queiroga presta nesta terça-feira o seu segundo depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Na semana passada, em depoimento ao colegiado, Luana disse não saber o motivo de não ter assumido o cargo. “Entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a doutora Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, afirmou Queiroga. Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com residência em infectologia pela mesma instituição, Luana Araújo também é mestre pela Universidade de Saúde Pública Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Durante seu depoimento à CPI, Luana disse não ter recebido uma justificativa detalhada do motivo da desistência do seu nome para integrar a equipe do ministério. A infectologista afirmou ainda que foi procurada pelo ministro Marcelo Queiroga que a comunicou sobre a decisão. “O ministro, com toda a hombridade que ele teve ao me chamar, ao fazer o convite, me chamou ao final e disse que lamentava, mas que a minha nomeação não sairia, que meu nome não teria sido aprovado”, relatou. “Não sei se foi uma instância superior, o que eu posso dizer é que não me parece ter sido dele, não teria lógica. Isso ficou claro para mim”, acrescentou. Queiroga classificou ainda Luana como uma colaboradora “eventual” do ministério e disse ter vetado o nome da infectologista porque ela não “harmonizava” com a classe médica. “É uma questão política da própria classe médica, não é um nome que harmoniza”, afirmou o ministro que disse ainda que qualquer indicação para cargos no governo depende de aprovação política. A afirmação do ministro gerou críticas de senadores. O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou um vídeo de um depoimento de Queiroga a uma comissão da Câmara dos Deputados, em que o ministro disse que o veto partiu de uma instância superior ao ministério e que não houve “validação política” para a nomeação da infectologista. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também questionou Queiroga a respeito da afirmação. “Naquele momento Vossa Excelência deixou muito claro que quem não nomeou a doutora Luana não foi o ministério da Saúde, mas o Palácio do Planalto”, disse. O ministro rebateu o senador e reafirmou que a definição de nomes para cargos na administração federal depende de aprovação política. “Vivemos em um regime presidencialista”, disse. Queiroga disse ainda que deve definir um novo nome para o cargo até a próxima sexta-feira (11). “Na hora que tivermos um nome que preencha os critérios esse nome será colocado”, disse. “Alguém que tenha espírito público, qualificação técnica, que conheça o Ministério da Saúde e que seja capaz de me auxiliar no combate à pandemia”, acrescentou. Tratamento precoce O ministro também voltou a ser questionado a respeito dos protocolos do chamado tratamento precoce de pacientes com covid-19, com …
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta que os testes para diagnóstico de covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) após a vacinação. Isso porque estes testes não têm essa finalidade. Segundo a Anvisa, é importante informar a população que os produtos atuais registrados no Brasil possibilitam apenas a identificação de pessoas que tenham se infectado pelo Sars-CoV-2. “Os testes disponíveis não foram avaliados para verificar o nível de proteção contra o novo coronavírus”. A Agência ressalta também que, mesmo quando usados para a finalidade correta, os resultados fornecidos pelos testes só devem ser interpretados por profissionais de saúde. A agência reforça, ainda, que não há embasamento científico que correlacione a presença de anticorpos contra o Sars-Cov-2 no organismo e a proteção à reinfecção. Sendo assim, nenhum resultado de teste de anticorpo (neutralizante, IgM, IgG, entre outros) deve ser interpretado como garantia de imunidade e nem mesmo indicar algum nível de proteção ao novo coronavírus. Acesse aqui a nota técnica divulgada pela Anvisa sobre os testes para diagnóstico de covid-19. Fonte: EBC
As vendas do comércio varejista no Brasil subiram 1,8% em abril, na comparação com março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (8), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior alta para o mês desde o ano 2000. O resultado, que reverte a perda de 1,1% registrada no mês de março, recoloca o setor 0,9% acima do patamar que antecedeu a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil. O segmento agora acumula crescimento de 4,7% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses. Segundo Cristiano Santos, gerente responsável pela pesquisa, o mês contou com muitas inversões entre as atividades que compõem a PMC (Pesquisa Mensal do Comércio). “Algumas atividades que estavam indo bem começaram a cair e outras que estavam caindo começaram a crescer. Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias”, aponta ele. Na comparação anual, o volume de vendas no varejo cresceu 23,8% ante abril do ano passado. É a segunda taxa positiva seguida na base de comparação. Cabe ressaltar, no entanto, que o setor amargou em abril do ano passado o maior tombo do índice na série histórica da PMC. “Quando olhamos para essas grandes variações, precisamos lembrar que muitas dessas lojas declararam uma perda muito grande de receita. Por exemplo, se uma loja tinha um faturamento de R$ 100 mil e em abril ela só vendeu 10%, depois, se ela crescer 100%, ela passa de R$ 10 mil para R$ 20 mil. Ou seja, o patamar ainda está muito baixo em relação ao cenário que se tinha antes da pandemia”, alerta Santos. Setores O resultado positivo foi puxado sete das oito atividades investigadas pela pesquisa, sendo a maior alta apurada por móveis e eletrodomésticos (24,8%). Outras variações positivas vieram dos setores de tecidos, vestuário e calçados (13,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%). Em menor ritmo, também cresceram no período as vendas de combustíveis e lubrificantes (3,4%) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). Por outro lado, o único resultado negativo do mês de abril partiu do grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%). A queda fez com que o índice geral não fosse maior, já que o setor representa quase metade (49,2%) do volume de vendas pesquisado. “O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, explica Santos.
Após declaração feita pelo presidente Bolsonaro na segunda-feira (07), sobre um suposto relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que questiona número de mortes por Covid- 19 e lança dúvida sobre parte dos óbitos registrados em decorrência da pandemia, o TCU emitiu nota para rebater a declaração. A nota de esclarecimento desmente a fala do presidente sobre a existência do relatório e sobre a afirmação que diz que “em torno de 50% dos óbitos por Covid” teriam sido registrados de forma incorreta no ano passado. “O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que “em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid”, conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje. Thank you for watching O TCU reforça que não é o autor de documento que circula na imprensa e nas redes sociais intitulado “Da possível supernotificação de óbitos causados por Covid-19 no Brasil”, diz a nota da corte. Fonte: Edenevaldo Alves
A população em situação de rua do Recife começou a ser imunizada contra o coronavírus, nessa segunda-feira (7). A imunização do grupo está prevista como prioritária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO). Uma equipe do Consultório na Rua (CnaR) da prefeitura visitou pontos estratégicos da capital pernambucana para levar a vacina até pessoas que possuem dificuldade de locomoção para ir até uma das salas de imunização voltadas especificamente para essa população. No Recife, estão sendo adotadas três estratégias para atende a população: oferta itinerante; oferta no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) Glória, em Santo Amaro; e oferta em 19 postos de vacinação da cidade sem agendamento prévio. Uma das definições pensadas para a vacinação desse grupo prioritário é a adequação do Conecta Recife para cadastro e agendamento de vacinação para a população em situação de rua. Com a adaptação, há espaço para informação específica de sua condição de rua, além da desobrigatoriedade do preenchimento do CPF, entre outras medidas. Para a coordenadora da Política Municipal de Saúde da População em Situação de Rua, Aline Rosendo, a vacinação da População em Situação é um desafio a ser cumprido e é um divisor de águas para a prevenção contra a Covid-19. “Desde o início da pandemia, temos investido em educação em saúde, falando sobre a importância do uso de máscara e higiene das mãos, mas essa população tem resistência a essas orientações. A vacina chega para garantir a proteção desse público que já está exposto a tanta vulnerabilidade”, destaca. Severino Manoel da Silva, 65 anos, possui sequelas de um AVC que sofreu há três anos e, por isso, tem dificuldades para andar. Ele vive próximo ao Marco Zero, no Bairro do Recife, e, na tarde dessa segunda recebeu a visita da equipe do CnaR. “Venho me cuidando para me proteger contra a Covid-19. O pessoal do Consultório fala sempre para eu me cuidar. Uso sempre a minha máscara e evito ficar no meio de muita gente. Tenho medo. Receber essa vacina aqui me deixa muito feliz e ainda mais protegido”, comenta o idoso. Outro beneficiado foi Adjailton da Silva, 40 anos, que vive no entorno da Praça Maciel Pinheiro, na Boa Vista, e se locomove com cadeira de rodas. Para ele, receber a vacina contra a Covid-19 é um reforço na proteção. “O pessoal sempre cuida de mim, vem fazer meus exames. Fico alegre de tomar essa vacina. Eu tenho muita fé em Deus pra me proteger e com essa dose aqui vou ficar ainda mais protegido”, disse. DadosDe acordo com um levantamento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, em 2019, a cidade contabilizava 1.600 pessoas em vulnerabilidade e que utilizam a rua como local de moradia e sobrevivência. Em março, por fazerem parte do grupo prioritário, alguns idosos cadastrados em equipamentos da Prefeitura do Recife voltados para pessoas em situação de rua já haviam recebido o imunizante que protege contra o coronavírus. Com isso, …
Um recém-nascido de apenas 10 dias é uma das 65 vítimas fatais da Covid-19 notificadas no boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) desta segunda-feira (7). O menino faleceu no último dia 21 de maio e era de São Bento do Una, município do Agreste, região que enfrenta uma aceleração exponencial de casos da Covid-19 há, pelo menos, três semanas. Não há, ainda, informações sobre possíveis comorbidades. Até o momento, Pernambuco notificou 707 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao coronavírus Sars-CoV-2 no público com idades entre 0 e nove anos. Desse total, 63 foram a óbito, o que corresponde a 8,4% de letalidade nesse grupo etário. MortesAs 65 mortes reportadas nesta segunda ocorreram entre os dias 6 de julho de 2020 e o último sábado (5). A maioria das vítimas era residente no Recife (13). A Capital pernambucana responde, até agora, por 4.359 das 16.357 mortes ocorridas no Estado em razão da Covid-19. Os outros pacientes eram residentes em Agrestina (1), Alagoinha (1), Araripina (2), Arcoverde (1), Belo Jardim (1), Bezerros (1), Brejinho (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Cachoeirinha (1), Camaragibe (3), Caruaru (9), Gravatá (2), Jaboatão dos Guararapes (5), Jurema (1), Lajedo (1), Limoeiro (1), Olinda (2), Orobó (1), Orocó (1), Paulista (2), Pesqueira (1), Petrolândia (2), Petrolina (1), Riacho das Almas (1), Santa Cruz do Capibaribe (2), Santa Maria do Cambucá (1), São Bento do Una (1), São Caitano (1), Sirinhaém (1), Tacaratu (1) e Vitória de Santo Antão (2). As vítimas (37 do sexo masculino e 28 do feminino) tinham idades até 95 anos – 0 a 9 (1), 20 a 29 (2), 30 a 39 (2), 40 a 49 (8), 50 a 59 (14), 60 a 69 (17), 70 a 79 (11), 80 ou mais (10). Entre as 65 pessoas, 39 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (27), diabetes (18), hipertensão (11), doença respiratória (3), obesidade (3), doença renal (3), tabagismo (3), AVC (2) e doença de Parkinson (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação. Fonte: Folha-PE
A Caixa Econômica Federal libera nesta terça-feira (7) o saque em dinheiro da segunda parcela do auxílio emergencial para 2,5 milhões de beneficiários nascidos em maio. Ao todo, foram creditados R$ 492,8 milhões para esse público em 21 de maio. Desde então, só foi possível movimentar o dinheiro pelo Caixa Tem, aplicativo no qual os beneficiários conseguem pagar boletos, comprar pela internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais. Além disso, há a opção de girar a grana usando o Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. A única exceção às transações se dá para os casos de transferência para conta de mesma titularidade. Conforme o Ministério da Cidadania, o modelo de escalonamento das transferências e saques, adotado no ano passado durante a primeira rodada do auxílio emergencial, segue com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa e nas lotéricas. O calendário é dividido em quatro ciclos, de créditos e de saques. Para os beneficiários do Bolsa Família, as transferências da segunda etapa já foram finalizadas, uma vez que seguem o calendário habitual do programa assistencial. A nova rodada do auxílio emergencial tem quatro parcelas, de abril a julho, com valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. Conforme o governo federal, somando todos os públicos, os investimentos na segunda parcela chegaram a R$ 8,85 bilhões e beneficiaram 38,3 milhões de trabalhadores. Neste ano não foi aberto novo cadastro para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Serão beneficiadas somente pessoas que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.
Em sessão marcada para as 15 horas desta terça-feira (8), a Câmara dos Deputados poderá analisar três medidas provisórias, como a MP 1036/21, que prorroga as regras para os organizadores cancelarem ou remarcarem eventos nas áreas de turismo e de cultura prejudicados pela pandemia de Covid-19. O texto atualiza a Lei 14.046/20, que desobriga a empresa de reembolsar os valores pagos pelos consumidores, desde que assegure a remarcação dos serviços, eventos ou reservas adiados ou cancelados, ou ainda conceda crédito para uso na compra de outros serviços da empresa. De acordo com a medida, o consumidor que optar pelo crédito de serviço ou evento adiado ou cancelado até 31 de dezembro de 2021 poderá usá-lo até 31 de dezembro de 2022. Se optar pela remarcação da data, o prazo limite para fazer isso será o mesmo. Caso a empresa não consiga remarcar o evento ou conceder o crédito na forma prevista, terá de devolver o valor recebido pelo consumidor até 31 de dezembro de 2022. Ambiente de negóciosJá a MP 1040/21 faz várias mudanças na legislação a fim de eliminar exigências e simplificar a abertura e o funcionamento de empresas, buscando melhorar o chamado “ambiente de negócios”. Uma das inovações é a emissão automática, sem avaliação humana, de licenças e alvarás de funcionamento para atividades consideradas de risco médio. Enquanto estados, Distrito Federal e municípios não enviarem suas classificações para uma rede integrada valerá a classificação federal. Segundo a listagem federal, são classificados como de nível médio de risco, por exemplo, atividades como comércio atacadista de vários tipos de alimentos de origem vegetal e animal; hotéis; motéis; transporte de cargas de produtos não sujeitos à vigilância sanitária; educação infantil; ou atividades médicas sem procedimentos invasivos. Para ter acesso a essa licença, o empresário deverá assinar termo de ciência e responsabilidade legal quanto aos requisitos exigidos para o funcionamento e o exercício das atividades, como cumprimento de normas de segurança sanitária, ambiental e de prevenção contra incêndio. ExportaçãoPode ser votada ainda a Medida Provisória 1033/21, que dispensa, durante 2021, as empresas produtoras de oxigênio medicinal localizadas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) de ter 80% de seu faturamento anual com vendas desse produto para o mercado externo. O oxigênio é um dos principais insumos médicos usados nos hospitais para tratar casos graves de Covid-19. Parecer preliminar do relator, deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO), reformula a legislação dispensando todas as empresas de ZPEs de atingirem 80% de suas receitas brutas com mercadorias exportadas, permitindo a instalação dessas zonas em áreas desenvolvidas e incluindo entre as beneficiárias as empresas exportadoras de serviços. Retorno às aulasEntre os projetos pautados destaca-se o PL 2949/20, do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE) e outros, que estabelece estratégia para o retorno das aulas presenciais interrompidas pela pandemia de Covid-19. A proposta foi aprovada em maio pela Comissão de Educação da Câmara. As aulas presenciais foram suspensas devido à necessidade de distanciamento e isolamento social como tática para evitar maior número de contágios em pouco tempo. De acordo com o …
Especialistas em segurança digital apresentaram à Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (7) sugestões para aumentar a confiança do eleitor brasileiro nas urnas eletrônicas. Além do voto impresso em papel e do uso de assinatura digital como mecanismos para atestar a integridade de cada voto, eles sugeriram que o sistema eleitoral seja auditado por órgãos ou empresas não vinculados aos Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O debate girou em torno da Proposta de Emenda à Constituição 135/19, que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil. A audiência pública foi proposta pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), autora da PEC, e pelo deputado Paulo Ganime (Novo-RJ). Para os especialistas ouvidos pelo colegiado, o objetivo maior deve ser garantir que qualquer processo eleitoral no Brasil seja validado e aceito como a vontade da maioria da população. Engenheiro da computação e professor, Eduardo Guy Manuel disse que, atualmente, muitas teorias conspiratórias sobre a vulnerabilidade das urnas acabam confundindo o eleitor. Ele avalia que, até o momento, não há motivos para se questionar integridade das urnas eletrônicas, já que desde 1996 são utilizadas em eleições no País e nunca foram comprovadamente fraudadas. AperfeiçoamentoGuy Manuel, entretanto, defende um aperfeiçoamento do atual sistema, para que cada voto passe a ser assinado digitalmente por meio da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), a mesma já utilizada no processo judicial eletrônico, no sistema de pagamentos brasileiro e mais recentemente na carteira de habilitação eletrônica. A ICP-Brasil é uma assinatura validada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia vinculada à Casa Civil. “Queremos que o eleitor esteja confiante que o seu voto será registrado e totalizado com segurança. Imaginamos em criar o voto-e, para que cada voto seja assinado digitalmente por meio da ICP-Brasil, permitindo que o resultado de cada urna seja auditável, contável, seguro e transparente”, defendeu.”Essa assinatura poderá ser verificada por auditoria independente pós-eleição”, concluiu. FraudesTambém defensor do uso das atuais urnas eletrônicas, o promotor de Justiça Edson de Resende Castro, do Ministério Público de Minas Gerais, disse que o sistema eletrônico retirou as mãos do homem do processo de contagem de votos, segundo ele, mais sujeito a erros e fraudes. Questionado pelo relator da PEC, deputado Filipe Barros (PSL-PR), Castro não descartou, no entanto, que outros tipos de fraudes possam surgir pelas mãos de programadores que criam o sistema usado nas urnas. “A mão do homem vai construir o software, então é possível que, onde haja o homem, haja possiblidade de fraude. Não vou me aventurar a dizer se a fiscalização do Ministério Público, da OAB, dos partidos políticos no momento do desenvolvimento do sistema é eficiente o suficiente para afastar fraudes”, disse. Castro também explicou ao relator como funciona a votação simulada realizada um dia antes da eleição, a chamada votação paralela, que ocorre com urnas escolhidas por sorteio e retiradas dos locais de votação a fim de auditar a integridade de equipamentos e sistemas. Defensor do voto impresso em papel, como previsto na …
Nas últimas semanas, o ritmo de transmissão do coronavírus, causador da Covid-19, voltou a ascender em Pernambuco com uma velocidade tão expressiva que colocou o Estado na pior situação já vivida desde o início deste ano. Na realidade, desde, pelo menos, agosto de 2020 – como não havia testagem ampla nos primeiros meses da pandemia, não há como ter exatidão na comparação com o mesmo período do ano passado. Pernambuco soma 500.821 casos oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, em março de 2020, até aqui. E, no momento, 69.409 deles são casos ativos (pessoas que estão com a doença em curso na ocasião). Há um mês, no dia 7 de maio, esse quantitativo era de 48.478 pacientes. Nesta segunda-feira (7), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) notificou mais 1.249 casos positivos da Covid-19, um quantitativo inferior à média dos últimos dias, acima de 3 mil novos casos diários. Só sobeApós a chegada do coronavírus Sars-CoV-2 a Pernambuco, em março do ano passado, o Estado viveu meses de aceleração exponencial, sucedidos por um período de platô e, na sequência, uma queda na transmissão. É tanto que, entre os meses de agosto e novembro, o sistema de saúde conseguiu ter uma margem de segurança para trabalhar, a ponto de serem desmobilizados hospitais de campanha. A partir da segunda quinzena de novembro, contudo, os casos ativos voltaram a caminhar no sentido de subida, antes mesmo da chegada de novas variantes de interesse, como a P.1. Em 10 de novembro, eram 9.380 pacientes com a doença em curso. Em 8 de janeiro, esse grupo já estava em 23.455. Um mês depois, em 29.228. E, em 9 de março, em 32.341. A escalada era notória, mas se tornou ainda mais impactante a partir de abril, quando os casos ativos chegaram a 40 mil. A partir de maio, o salto foi ainda maior. A consequência disso é que, com mais gente portando o vírus, maior será a disseminação dele. Maior, também, será a fração de pacientes que irá desenvolver sintomas mais graves, sobrecarregando os hospitais e exigindo mais mão de obra profissional. Em 8 de janeiro, o secretário estadual de Saúde, André Longo, citava, em tom de alerta, que quase mil pessoas lutavam pela vida em leitos de UTI para pacientes com Covid-19 no Estado. Nesta segunda, cinco meses depois, são mais de dois mil internados em terapia intensiva. Somente em 2021, foram abertas 827 novas vagas de UTI para pacientes com quadros suspeitos ou confirmados da Covid-19 na rede pública. A taxa de ocupação, porém, só cresceu, a ponto de formar fila de espera por leito. O desequilíbrio entre a estrutura para assistência, seja no setor público ou privado, com a demanda cada vez maior de pacientes faz com que muitos não tenham acesso a um tratamento adequado. E, sem um tratamento adequado, as chances de vencer a batalha diminuem. Fonte: Folha-PE
Apesar de uma imensa redução nos deslocamentos e atividades comerciais nos meses de pandemia, a quantidade de carbono na atmosfera terrestre em maio chegou ao maior nível já registrado na história moderna, mostrou um indicador global divulgado nessa segunda-feira (7). Cientistas da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) e do Instituto Scripps de Oceanografia, da Universidade da Califórnia em San Diego, disseram que as descobertas, que foram tiradas a partir da quantidade de dióxido de carbono (CO2) no ar, no observatório climático da NOAA em Mauna Loa, no Havaí, são de que a taxa é a mais alta desde o início das medições há 63 anos. A medição, batizada de curva de Keeling em homenagem a Charles David Keeling, o cientista que começou a rastrear o dióxido de carbono naquele local em 1958, é um padrão de referência para o nível de carbono na atmosfera. Os instrumentos no observatório da NOAA, que fica no topo de uma montanha, registraram 419 partes de dióxido de carbono por milhão no mês passado, mais do que as 417 partes por milhão registradas em maio de 2020. Como o dióxido de carbono é um importante fator na promoção de mudanças climáticas, as descobertas mostram que reduzir combustíveis fósseis, desmatamento e outras práticas que levam a emissões de carbono precisam ser prioridade para evitar consequências catastróficas, afirma Pieter Tans, cientista do Laboratório de Monitoramento Global da NOAA, em um relatório sobre as emissões. “Estamos adicionando cerca de 40 bilhões de toneladas métricas de CO2 poluente na atmosfera por ano”, escreveu Tans. “Isso é uma montanha de carbono que cavamos da Terra, queimamos, e lançamos à atmosfera em forma de CO2, ano após ano”. Fonte: EBC
A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o medicamento e destacam várias vantagens em relação à injetável. Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas. “Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa. O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios. “Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra” diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics. A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, “isso significa que tem maior eficiência imunológica”. “A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo”, destacou Tao. “É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa”, explicou. A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos. Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.