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Produção de diesel S-10 tem quarto recorde consecutivo

Pelo quarto mês consecutivo, a Petrobras bateu recorde de produção de diesel S-10, com baixo teor de enxofre. Em setembro, atingiu a marca de 1,89 milhão de metros cúbicos. No mesmo mês, a empresa registrou recorde de vendas do produto. O total comercializado foi de 1,91 milhão de metros cúbicos. De acordo com a companhia, a alta na produção do diesel S-10 nos últimos anos é resultado de maior demanda pelo produto no Brasil, que, segundo a Petrobras, acompanha a evolução dos motores de veículos pesados e utilitários movidos a diesel. Os veículos são responsáveis pela maior parte da circulação de mercadorias no território nacional. A Petrobras relacionou o recorde de vendas do diesel com o baixo teor de enxofre às ações comerciais que adotou, com o objetivo de reduzir os efeitos da pandemia da covid-19 sobre a demanda de combustíveis e, ainda, aos “esforços bem-sucedidos de ampliar a oferta do produto com menor teor de enxofre, em substituição ao diesel S-500”. Conforme a companhia, o recorde de produção de diesel S-10 vem sendo superado seguidamente desde junho. Lá foram produzidos 1,63 milhão de metros cúbicos, marca superada em julho (1,81 milhão de metros cúbicos) e em agosto (1,84 milhão de metros cúbicos). “As vendas do produto em setembro superaram em 7,3% o recorde anterior de 1,78 milhão de metros cúbicos, registrado em julho de 2020”, informou, em nota. Fonte: EBC

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Governo lança campanha para detecção precoce do câncer de mama

O Ministério da Saúde lança nesta quarta-feira (7), em evento online, a Campanha do Outubro Rosa 2020. A ação é um alerta sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama, bem como para a prevenção da doença. A cerimônia contará com a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; da primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro; e da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Pandemia pode atrasar tratamento de câncer de mama Levantamento feito pela Fundação do Câncer, com base em dados do Sistema Único de Saúde (SUS), revela queda de 84% no número de mamografias feitas no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus, em comparação ao mesmo período do ano passado.  Exposição de fotografias alerta para prevenção do câncer de mama Durante todo o mês de outubro uma exposição de fotografias de mulheres que venceram o câncer de mama estará disponível em seis pontos da capital paulista. Idealizada pela organização não governamental (Ong) Instituto Viver Hoje a mostra Mulheres no Espelho tem o objetivo de informar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, além de incentivar o aumento da autoestima das mulheres que passaram pela doença.  Psiquiatra alerta para relação do câncer de mama com doenças mentais O movimento Outubro Rosa marca o mês de conscientização do cuidado e de prevenção ao câncer de mama, mas também ressalta a importância de se compreender e dialogar sobre a relação do tratamento do câncer de mama e as doenças mentais, para o enfrentamento de todo o processo. Fonte: EBC

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Negras são 28% dos brasileiros, mas têm baixa participação política

As mulheres negras representam 27,8% da população brasileira, entretanto tem baixa representatividade na política. Em ano de eleições municipais, dados divulgados pelo Movimento Mulheres Negras mostram que, em 2016, o número de eleitas, tanto para vereadoras quanto para prefeitas não chegou a 5%. Tanto em número de candidatas quanto de eleitas, elas ficaram atrás de homens brancos, homens negros e de mulheres brancas nos dois cargos. Para as eleições de 2020 houve um pequeno aumento no número de candidatas negras tanto para vereadoras quanto para prefeitas. Nas eleições de 2016, 4,1% dos candidatos às prefeituras eram mulheres negras (691). Em comparação, os candidatos homens brancos somavam 57,7%, homens negros, 28,7% e mulheres brancas, 8,8%. Das candidatas negras, 3,2% (180) foram eleitas. O maior percentual de eleitos foi de homens brancos, com 62,2%. Em comparação com a eleição deste ano houve um aumento no número de candidatas negras, de 0,4 ponto percentual. Para o cargo de vereador, em 2016 15,4% dos candidatos eram mulheres negras (71.066). Em comparação, o número candidatos homens brancos foi 33%, negros, 33,3% e brancas, 17,5%. Das candidatas negras, 5% (2.870) foram eleitas. O maior percentual de eleitos foi de homens brancos, com 48,7%. Em comparação com 2020, houve um crescimento de 1,4 ponto percentual no número de candidatas negras. Para a cofundadora e coordenadora do Movimento Mulheres Negras Decidem, Diana Mendes dos Santos, as mulheres negras não são vistas como um grupo demográfico. O movimento, que qualifica e promove a “agenda liderada por mulheres negras na política institucional”, está presente em 16 unidades da Federação (Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rondônia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins). “Enquanto movimento, tem muito essa missão de estar olhando justamente para suprir a falta de representatividade de mulheres negras dentro das instâncias de poder. Acaba focalizando isso, porque a gente trabalha muito com pesquisas, mas também tenta trabalhar uma narrativa que identifique o problema e potencialize essas mulheres que já estão, de alguma forma, trabalhando com essa agenda. Um dos principais dados que a gente tenta visibilizar, da Pnad Contínua 2019, é que mulheres negras representam cerca de 28% da população brasileira. O que isso significa? Que somos o maior grupo demográfico do país e, consequentemente, a maior força eleitoral”, disse Diana. Para a coordenadora, as mulheres negras comprometidas com a agenda da população negra têm um projeto político de país. “Coisas que a gente entende em uma escala ampla de saúde e educação, que é uma política de igualdade racial que a gente deseja pro país como um todo. É realmente uma visão de futuro possível, que, claro, é desafiador, mas, ao mesmo tempo, a gente tem essa potência”, disse. Diana acrescentou que o fortalecimento da democracia, de acesso a direitos e de uma agenda que contemple coisas que tenham a ver com a realidade da população negra e, especialmente, das mulheres negras têm a ver com esse fortalecimento nessas instâncias de poder. “É estar lá para nos …

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Prazo para pagar inscrição no Revalida 2020 termina nesta quarta-feira

Termina nesta quarta-feira (7) o prazo de pagamento da inscrição no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. O Revalida objetiva validar o diploma de medicina obtido no exterior. O valor da taxa relativa à primeira etapa do Revalida 2020 é R$ 330. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, alerta os interessados para que fiquem atentos ao prazo de compensação bancária. O pagamento pode ser feito nas agências bancárias, Correios e casas lotéricas. O boleto válido deve ser gerado pelo Sistema Revalida. O Inep orienta que o boleto deve ser pago respeitando os horários de compensação bancária, sob pena de a inscrição não ser confirmada. O pagamento pode ser feito em qualquer agência bancária, dos Correios ou em casa lotérica, obedecendo aos critérios estabelecidos por esses correspondentes bancários. O boleto deve ser gerado pelo Sistema Revalida. Para acessar a Página do Participante do Revalida, o inscrito deve, obrigatoriamente, realizar o cadastro no portal do Governo Federal. O login e a senha, únicos para todos os serviços federais, serão necessários para acompanhar a situação da inscrição. A prova escrita da edição 2020 do exame será aplicada no dia 6 de dezembro. Segunda etapa Caso seja aprovado na primeira etapa de avaliação, o participante deverá se inscrever para a segunda etapa e emitir novo boleto para pagamento da taxa de inscrição, cujo valor será divulgado em edital específico. Revalida O exame é aplicado pelo Inep desde 2011 e tem o objetivo de verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no país. A revalidação do diploma é responsabilidade das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida. Fonte: AB

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Conselho Nacional de Educação permite aula remota até o fim de 2021 no ensino básico e no superior

Resolução do CNE (Conselho Nacional de Educação), aprovada nesta terça-feira (6), estendeu a permissão de atividades remotas para o ensino básico na educação pública e particular até o fim de 2021. A adoção de carga horária a distância, no entanto, fica a critério de cada rede de ensino ou instituição. O documento estende normas excepcionais de atendimento educacional sob a pandemia de coronavírus. O texto regulamenta a MP (medida provisória) do governo Jair Bolsonaro (sem partido) que flexibilizou o ano letivo de 2021 e permitiu, na pandemia, levar em conta atividades online como carga-horária do ano letivo -a MP foi convertida na lei nº14.040, de agosto. Com isso, o prazo de vigência passa a ser até 31 de dezembro de 2021, um ano a mais que o período de duração do decreto federal que estabeleceu a calamidade pública por causa do coronavírus. As primeiras versões do documento estipulava prazo até meados de 2021. Mas, segundo o CNE, a extensão da flexibilização até o fim de 2021 surgiu de demandas de sistemas e instituições. A flexibilização vale para a educação básica e superior. Universidades e faculdades, públicas e particulares poderão reorganizar seus currículos e estarão liberadas para substituir todas as aulas presenciais por atividades online até o final de 2021. Segundo o presidente do CNE, Luiz Roberto Liza Curi, a medida permite a convivência entre o presencial e não presencial. “Mas é um prazo que não restringe as ações dos estados e municípios”, disse ele, na abertura da reunião do órgão. A relatora da resolução, Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que o prazo busca atender as diferentes dificuldades enfrentadas no sistema educacional em todo país. “Estamos tratando de uma questão técnica para a qual não existem soluções únicas.” Segundo definição do CNE, não há exigência de registro de presença dos estudantes nem orientação para aprovações ou retenções. “Em face da situação emergencial, cabe aos sistemas de ensino, secretarias de educação e instituições escolares promover a redefinição de critérios de avaliação para promoção dos estudante”, diz o texto. Também fica facultado às redes, escolas e instituições de ensino superior a determinação de recuperação da aprendizagem, seja presencial ou não. A medida prevê a possibilidade de integrar os currículos da educação básica referentes a 2020 e 2021, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (que prevê o que os alunos devem aprender). Os sistemas de ensino deverão normatizar os calendários, como já tem ocorrido em algumas redes pelo país. “Não se trata de uma questão nova, mas é previsto pela legislação brasileira”, diz Guimarães de Castro. “A ideia do [currículo] contínuo é importante para ajudar a organizar os calendários escolares, fazer equivalências daquilo que as escolas estão ofertando como atividade não-presencial para que as escolas possam ter registro”. Guimarães afirma que não cabe ao CNE proibir reprovações, o que é função de cada rede de ensino, mas há indicação de medidas de mitigação. “Identificamos necessidade de busca ativa dos alunos, porque sabemos que haverá evasão grande, e não aumentar índices de …

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Governo do Estado vai recorrer da determinação de suspensão das aulas

Protocolo para retomada do ensino presencial foi definido com a participação de infectologistas e mais de R$ 5 milhões foram investidos na preparação das escolas Há quatro meses, o Governo de Pernambuco vem colocando em prática o Plano de Convivência com a Covid-19. São mais de 120 dias de uma retomada gradual e responsável das atividades econômicas e sociais sem que ocorra aumento do número de casos e de mortes provocadas pela doença. Todas as atividades autorizadas a voltar a funcionar precisam obedecer a protocolos e estão sujeitas à fiscalização de órgãos como o Procon, a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar. Com a Educação, os cuidados estão sendo anda mais rigorosos em todos os aspectos. Apenas os estudantes do Ensino Médio (jovens e adolescentes) estão incluídos na primeira etapa da retomada das aulas presenciais e a volta às escolas permanece como uma opção. Esta retomada foi planejada para ocorrer em etapas e esta semana apenas para o 3º ano do Ensino Médio. O ensino remoto continua disponível para aqueles estudantes cujos pais decidam por sua permanência em casa.  A Secretaria de Educação investiu R$ 5 milhões na adaptação das escolas ao protocolo de segurança sanitária e realizou reuniões com professores, Ministério Público, Poder Judiciário e Tribunal de Contas, além de especialistas em Infectologia, Saúde Pública e outras instituições para estabelecer os critérios de retomada das aulas presenciais. Também foi inaugurado, hoje, um centro de testagem exclusivo para professores, demais profissionais da Educação e suas famílias na sede da Secretaria de Educação, na Várzea. Nessa semana, os números da Covid-19 no Estado são os mais baixos registrados desde a primeira quinzena de abril. Não se revela razoável condicionar o retorno gradual das aulas a uma fiscalização prévia, exclusivamente pelo Governo do Estado, de todas as 758 unidades de ensino públicas e de todas as particulares. A verificação do atendimento aos protocolos deve ocorrer com as unidades de ensino em funcionamento, aplicando-se as sanções cabíveis em caso de descumprimento das regras sanitárias, tal como planejado e executado para todas as atividades reiniciadas após a implantação do Plano de Convivência.Sem contar que, ao final desse trabalho de fiscalização prévia, nada garantiria que as primeiras unidades visitadas estariam mantendo a obediência ao protocolo. Mesmo antes da pandemia, escolas são os equipamentos públicos mais fiscalizados que existem. Pais, professores, funcionários e os próprios alunos desempenham essa função cotidianamente e os órgãos de controle estão prontos para averiguar todas as denúncias. Importante destacar que o dia de hoje nas escolas da rede pública estadual por todo o Estado foi um dia de reencontro, satisfação pelo retorno à escola, alegria e muita emoção, por todos que estiveram nas escolas, gestores, professores, estudantes e famílias, e que comprovaram a preparação das unidades e a preocupação com os estudantes.  Por fim, cabe informar que a Procuradoria-Geral do Estado vai recorrer da decisão que suspendeu as aulas, com o objetivo de garantir a retomada gradual do ensino presencial em Pernambuco.

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Setembro de 2020 registra as maiores temperaturas para o mês na história

O mês passado foi o setembro mais quente já registrado no mundo, anunciou nesta quarta-feira (7) o serviço sobre mudança climático do programa europeu Copernicus, que indicou que 2020 pode ser o ano mais quente da história, superando 2016. O período de 12 meses entre outubro de 2019 e setembro de 2020 fica  1,28°C acima da média das temperaturas da era pré-industrial.  Levando em consideração que os últimos cinco anos foram os mais quentes da história, o dado aproxima o planeta do limite de  1,5°C, a meta do Acordo de Paris. O pacto, assinado em 2015 e em que quase 200 Estados se comprometeram a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, pretende manter o aquecimento global abaixo de 1,5ºC, no máximo 2°C, para limitar o impacto das tempestades, secas e outros fenômenos extremos cada vez mais devastadores. A temperatura do planeta já aumentou mais de 1°C e avança em média 0,2°C por década desde o fim dos anos 1970, destaca o programa Copernicus em seu balanço climático mensal. E 2020 não vai mudar a tendência, pois também registra os meses de janeiro, maio e junho mais quentes da história. “A nível mundial, setembro de 2020 ficou 0,05°C acima de setembro de 2019, o mês mais quente registrado até agora”, indica o serviço europeu. Isto significa 0,63°C acima da média do período 1981-2020. Calor ártico O calor também ficou acima do normal no Oceano Ártico, destaca o programa, ao recordar que este ano a camada de gelo no Ártico terminou o verão com a segunda menor área da história, depois da registrada em 2012. “A combinação em 2020 de temperaturas recorde e de uma camada de gelo a um nível reduzido evidencia a importância de melhorar o controle em uma região com aumento da temperatura mais rápido que o resto do mundo”, comenta Carlo Buontempo, diretor do programa europeu sobre mudança climática. E o Grande Norte não foi a única zona afetada. A América do Norte teve um mês de setembro muito quente, sobretudo dom os 49°C registrados no início do mês no condado de Los Angeles, em uma Califórnia devastada por incêndios. Além do mês de setembro, os dados dos satélites europeus mostram que o período que vai de janeiro a setembro de 2020 é mais quente que o mesmo período de 2019, segundo ano com as temperaturas mais elevadas. Fonte: Folha-PE

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O impacto da pandemia no Dia das Crianças

A comemoração do Dia das Crianças deste ano deve ser impactada pela pandemia do coronavírus. Queda na renda, inflação e limitações devido ao isolamento social são alguns dos fatores apontados pela pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-PE em parceria com o Sebrae. Os resultados apontam que 61,5% dos entrevistados não têm intenção de comemorar o dia 12 de outubro. Apesar de um cenário econômico positivo em comparação ao primeiro semestre, com uma melhora no nível de endividamento e o acesso ao crédito, a baixa intenção de comemorar a data surpreende o economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos. “Entre os fatores determinantes para evitar gastos com comemoração, estão a redução no valor do auxílio emergencial, a queda na renda e a inflação em alimentação e bebidas, o que acaba impondo restrições orçamentárias às famílias mais pobres”, comenta. A pesquisa revelou que dentre os que irão comemorar a data (38,5%), a preocupação com a pandemia desincentiva o consumo de serviços. Desses, 40,5% vão se limitar a compra de presentes e só 17,8% devem procurar atividades recreativas.  A estudante de medicina e mãe de Bernardo, Bianca Veras, comenta que prefere investir o dinheiro proporcionando uma experiência para o filho ao invés de comprar um presente. “Quero levá-lo para algum lugar ao ar livre, algum parque. É importante nesse momento de pandemia sair um pouco do apartamento. Também planejo cozinhar algo que ele goste e comprar algum lanche especial, mostrar que a família realmente se preocupa com os gostos e preferências dele nesse dia”.  Dentre os que não irão comemorar, 20,2% alegaram estar sem dinheiro, 18,2% apontam limitações devido ao isolamento social, 14,2% afirmam que os preços dos produtos estão muito altos, 7,5% estão desempregados e 6,5% endividados. “Acho que a pandemia vai impactar muito nas comemorações. Muitas famílias estão com os gastos reduzidos e com outras prioridades, sem espaço para um gasto supérfluo como um presente”, avalia Bianca. A produtora e ativista cultural, Raquel Alves, mãe de Caetano, lamenta que o isolamento social impacte na comemoração da data. “Normalmente levamos ele para algum local em que ele possa socializar com outras crianças, em algum parque ou na praia. Mas com a pandemia vamos comemorar na casa de uma amiga que tem um filho recém-nascido”. Com relação a compra de presentes, Raquel acredita que a data é muito voltada ao capital. “Vou comprar coisas que ele já estava precisando e aproveitar a data para presenteá-lo. Pretendo gastar cerca de R$100 a R$150”. A pesquisa também apontou que as vendas no comércio de rua estão à frente, com 50% dos entrevistados com preferência nas lojas físicas, seguidos dos shoppings centers (34,9%) e o e-commerce (14%). A pesquisa foi realizada digitalmente com 557 participantes da Região Metropolitana do Recife e foi feita através do aplicativo Cittamobi, entre os dias 25 e 29 de setembro. Fique atentoO Procon PE orienta que os pais fiquem atentos aos preços, procedência, faixa etária e validade dos produtos. É importante que a compra seja feita no mercado formal para garantir segurança e saúde …

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Pandemia acelerou transformação digital no setor de entretenimento

A indústria do entretenimento e mídia tornou-se mais remota, mais virtual, mais transmitida sob demanda e mais personalizada com as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus. É o que mostra o estudo Global Entertainment & Media Outlook 2020-2024, da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil. No país, a previsão de recessão do setor em 2020 é de 6,5% em relação ao ano anterior, o que representa queda de US$ 2,5 bilhões na receita.  Segundo avaliação da PcW Brasil, os impactos da pandemia demandaram rápida reação do setor e a agilização da transformação digital, levando em consideração os novos hábitos de consumo. “Determinados setores mostraram sua resiliência no pior momento da crise, sempre fortalecidos pela influência digital, enquanto outras áreas se ressentiram, especialmente aquelas cuja experiência presencial do consumidor é fundamental”, disse o líder de Entretenimento e Mídia da PwC Brasil, Ricardo Queiroz. Segundo o estudo, a pandemia fez com que o crescimento da indústria global de entretenimento e mídia fosse interrompido, e a previsão é que a receita do setor em 2020, em todo o mundo, terá a queda mais acentuada nos 21 anos de história da pesquisa, com retração de 5,6% em relação a 2019 – mais de US$ 120 bilhões em termos absolutos. Apesar disso, as expectativas do levantamento são positivas e mostram que a indústria do entretenimento e mídia deve se recuperar nos próximos cinco anos, com previsão de crescimento anual médio de 2,47% no Brasil, com lastro principalmente na transformação digital. No entanto, a crise não atinge o setor de forma igualitária. O estudo mostra que as dificuldades são mais acentuadas em segmentos que foram fechados devido às restrições impostas pela covid-19, como música ao vivo, cinema e feiras. Com cinemas fechados e lançamentos de filmes atrasados, as estimativas da PwC são de que as receitas do cinema em todo o mundo devem cair quase 66% este ano. A previsão é que em 2024 essa receita fique abaixo do nível de 2019.  Como resultado do contexto de pandemia, os segmentos de entretenimento e mídia estão sendo transformados antes do que havia sido projetado inicialmente, revelou a PwC. Um exemplo disso é a bilheteria do cinema versus vídeo sob demanda por assinatura (SVOD). “Em 2015, a receita de bilheteria era três vezes maior que o SVOD. A receita de SVOD ultrapassará a da bilheteria em 2020 e deve aumentar nos próximos cinco anos, atingindo mais do que o dobro da bilheteria em 2024”, informou a empresa. Com o aumento do streaming – compartilhamento de conteúdo online -, o consumo global de dados é outro beneficiário da aceleração digital provocada pela covid-19 – a previsão é que haja um aumento de 33,8% em 2020, passando de 1,9 quatrilhão de megabytes em 2019 para 4,9 quatrilhões em 2024. O segmento de eventos presenciais e ao vivo busca se adaptar ao contexto de transmissões remotas. Com salas de concerto, centros de exposições e estádios fechados durante períodos de isolamento social, alguns desses eventos passaram a usar plataformas digitais para se manterem conectados com o público. A …

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Rio Imagem faz mamografias sem agendamento durante Outubro Rosa

O Centro de Diagnóstico por Imagem do Governo do Estado do Rio de Janeiro – Rio Imagem oferece, durante o mês de outubro, exame de mamografia para mulheres de todo o estado, como parte do Movimento Outubro Rosa, que visa à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama. O diretor do Rio Imagem, Roger Ancillotti, explicou que os exames são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas esferas estadual, municipal e federal. Normalmente, todos os exames são agendados pelos sistemas de regulação dos três níveis governamentais. Neste mês de outubro, entretanto, durante a campanha Outubro Rosa, o Rio Imagem está aceitando livre demanda. “Ou seja, que as pessoas que necessitem realizar mamografia e que tenham um pedido feito em uma unidade básica de saúde, clínica de família, centro municipal de saúde ou hospital do SUS venham até o nosso centro de imagem e façam o seu exame mesmo sem estar marcadas”, disse Ancillotti. Demanda Devido à pandemia do novo coronavírus, há preocupação com o cumprimento das regras de ouro, como uso de máscara, medição de temperatura, distanciamento social, uso de álcool em gel, sempre evitando aglomerações. “A gente vai atender dentro do limite da nossa capacidade instalada”, disse o diretor do Rio Imagem. A estimativa é que sejam atendidas em torno de 200 mulheres por dia, ampliando esse número, se houver demanda. “Se houver demanda, vamos estender a campanha até a primeira quinzena de novembro”, afirmou o diretor. Após essa data, o serviço voltará a ser feito exclusivamente por meio de marcação pelo sistema de regulação. Três mamógrafos serão utilizados para atender às mulheres interessadas. Roger Ancillotti destacou que as mamografias visam, especialmente, à prevenção do câncer de mama. “Quando se faz uma mamografia e se encontra precocemente um câncer de mama, sabe-se que em 95% dos casos a gente alcança a cura da doença”. Estão sendo atendidas mulheres de 50 a 69 anos, faixa de idade recomendada pelo Ministério da Saúde para a realização de exames destinados à detecção precoce do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), as mulheres nessa faixa de idade e que se encontram na fase pós-menopausa constituem o público-alvo da campanha, com chance de cura se for feito o exame precoce. Encaixe Durante a campanha, as mulheres interessadas em realizar o exame devem comparecer ao Rio Imagem de segunda-feira a sábado, no horário das 8h às 17h, com o encaminhamento médico e sem necessidade de agendamento. Elas serão atendidas conforme o horário de chegada e encaixadas entre uma marcação e outra de pacientes previamente agendadas. Roger Ancillotti observou que o câncer de mama é uma doença que atinge também os homens. Por isso, disse que se um homem tiver solicitação de uma unidade básica de saúde ou hospital público, ele também vai ter prioridade no atendimento durante o Outubro Rosa. O diretor informou ainda que a atenção básica do município do Rio de Janeiro utiliza enfermeiros e enfermeiras com curso superior, especializados em atendimento básico, para fazer solicitação de mamografias, porque existem protocolos da Secretaria …

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OMS: vacina contra covid-19 pode estar pronta até o fim do ano

Uma vacina contra a covid-19 pode estar pronta até o fim deste ano, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa terça-feira (6), sem dar mais detalhes. Ele pediu solidariedade e compromisso político de todos os líderes para garantir a distribuição igualitária de vacinas, assim que elas se tornarem disponíveis. “Vamos precisar de vacinas e há esperança de que possamos ter uma vacina até o final deste ano. Há esperança”, disse Tedros em discurso ao fim de dois dias de reuniões do Conselho Executivo da OMS. O órgão regulador da União Europeia lançou uma análise em tempo real da potencial vacina desenvolvida pela Pfizer com a BioNTech, anunciou a entidade, após a adoção de medida similar para a vacina experimental da AstraZeneca na semana passada. O anúncio da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pode acelerar o processo de aprovação de uma vacina bem-sucedida no bloco. Nove vacinas experimentais fazem parte da iniciativa global Covax, que visa a distribuir 2 bilhões de doses até o fim de 2021. Até agora, cerca de 168 países se juntaram à Covax, mas nem a China, nem os Estados Unidos, tampouco a Rússia estão entre eles. O governo do presidente Donald Trump disse que, em vez disso, está contando com acordos bilaterais para garantir o fornecimento de fabricantes de vacinas. “Para vacinas e outros produtos que estão em desenvolvimento, o mais importante é o compromisso político de nossos líderes, especialmente na distribuição igualitária das vacinas”, disse Tedros. “Precisamos uns dos outros, precisamos de solidariedade e precisamos usar toda energia que temos para combater o vírus”, acrescentou. Fonte: EBC

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Venezuela: ONU prorroga inquérito sobre crimes contra a humanidade

O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) prorrogou nessa terça-feira (6) por dois anos o mandato de investigadores que documentaram execuções, desaparecimentos e tortura na Venezuela, que dizem equivaler a crimes contra a humanidade. A entidade repudiou a “repressão e perseguição direcionadas e generalizadas” de forças de segurança e apelou ao governo do presidente Nicolás Maduro para cooperar com uma análise preliminar iniciada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). “Continuamos a ver casos novos de execuções arbitrárias, tortura e outras violações graves de direitos humanos naquele país”, disse Silvia Elena Alfaro Espinosa, embaixadora do Peru na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, ao apresentar a resolução. O embaixador da Venezuela, Jorge Valero, rejeitou o texto, que também teve o apoio da União Europeia, por vê-lo como “demonstração clara de manipulação e politização do conselho”. “O presidente Maduro gostaria de perguntar à União Europeia: será que vocês continuarão com o roteiro surrado, batido e fracassado de Donald Trump contra a Venezuela?”, indagou Valero. A resolução foi objeto de votos favoráveis de 22 países, três contrários (inclusive da Venezuela) e 22 abstenções (incluindo o México). Em um relatório de setembro, investigadores da ONU disseram que o governo Maduro cometeu violações sistemáticas de direitos humanos. A embaixadora do Brasil, Maria Nazareth Farani Azevedo, afirmou que as conclusões da ONU “renovaram a esperança de justiça” dos venezuelanos. “É particularmente alarmante que muitas dessas violações tenham sido planejadas, tornadas generalizadas e sistemáticas sob o comando de indivíduos nos níveis mais altos, o objetivo sendo se aferrar ao poder a qualquer custo”, acrescentou. Fonte: EBC

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Oposição anuncia obstrução de votações na Câmara em defesa do auxílio de R$ 600

Os líderes de partidos de oposição anunciaram nesta terça-feira (6), em entrevista coletiva no Salão Verde, que vão obstruir a pauta do Plenário até a votação da Medida Provisária 1000/20, que prorroga o auxílio emergencial até dezembro, porém com o valor reduzido pela metade – de R$ 600 para R$ 300 mensais. O líder da Minoria, José Guimarães (PT-CE), acusou o governo de trabalhar contra a votação da MP para evitar a aprovação de emendas que mantivessem o valor do auxílio em R$ 600. “O governo faz de tudo para deixar a MP caducar porque já está com seus efeitos produzidos. O governo comete irresponsabilidade com o Congresso”, reclamou.Najara Araujo/Câmara dos Deputados Líderes da oposição dizem que o auxílio emergencial de R$ 600 não pode acabar Guimarães observou que a renda cresceu 32% por conta do auxílio emergencial. “Não podemos prescindir do principal sustento da economia brasileira”, apelou.O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), lamentou o fato de a MP 1000/20 não ter sido ainda lida pelo presidente da Câmara. “Por isso, entende-se que a MP não tranca a pauta. Não temos nenhuma garantia que venha a ser votada ou sequer debatida”, lamentou. “Não é razoável que o presidente da República baixe pela metade o valor do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso, e o Congresso não se manifeste.” Na opinião da líder do Psol, Sâmia Bomfim (SP), o auxílio emergencial foi uma conquista dos partidos de oposição. “O governo Bolsonaro nunca teve disposição de aprovar o auxílio emergencial. Sem ele, milhões de brasileiros teriam passado fome. A redução de R$ 600 para R$ 300 foi cruel. Quem perde é justamente a população mais pobre.” A líder do PcdoB, Perpétua Almeida (AC), lembrou que muitos dos 67 milhões de beneficiários do auxílio emergencial estão fora do Cadastro Único. “Depois de 1º de janeiro, nem o Bolsa Família vão receber”, alertou. “De fevereiro para cá, foram 12 milhões de trabalhadores desempregados. A tendência é piorar em 2021.” Já a representante da Rede, Joenia Wapichana (RR), observou que o auxílio emergencial é necessário não apenas para desempregados, mas também para trabalhadores rurais, quilombolas e indígenas. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Petrobras reduz processamento em refinarias a menos de 70% da capacidade por parada em unidades

A carga global de processamento de petróleo em refinarias da Petrobras teve “expressiva queda na última semana”, para 69,2% da capacidade no último domingo, contra 76,8% no mesmo dia da semana anterior, mostrou boletim do Ministério de Minas e Energia divulgado nesta terça-feira (6). A redução ocorre “em função de parada total das unidades da Recap e da Reduc”, disse a pasta, sem detalhar, em referência às refinarias da estatal em Capuava (SP) e Duque de Caxias (RJ). Procurada, a Petrobras não respondeu. STF nega pedido para suspender venda de 8 refinarias da Petrobras Com essa recente redução nas atividades, o nível de processamento de petróleo nas refinarias da Petrobras recuou ao menor nível desde o início de junho, quando tocou 65%, de acordo com os relatórios do ministério, que acompanham o impacto da pandemia de coronavírus sobre o setor de energia e o mercado de combustíveis. No começo de abril, em meio ao ápice de quarentenas adotadas por Estados e municípios para conter a disseminação da Covid-19, a carga das refinarias da estatal chegou a tocar mínimas no ano, abaixo de 55%, iniciando trajetória de recuperação em meados daquele mês. O relatório do governo não trouxe na mais recente edição números sobre o mercado de combustíveis. No boletim anterior, de 28 de setembro, a pasta apontava aumento de 3,6% na comercialização de gasolina até 22 de setembro quando na comparação com mesmo período do ano passado, enquanto a venda de diesel tinha alta de 10,5%. As vendas de etanol tinham alta de 3,4% nessa mesma base de comparação, enquanto as de querosene de aviação desabavam 55,9%, em meio às restrições em vigor para viagens aéreas. Fonte: G1

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Captação da poupança bate recorde para meses de setembro

Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). No mês passado, os investidores depositaram R$ 13,22 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta terça-feira (6) o Banco Central. A captação líquida é 51% maior que a de setembro do ano passado, quando os brasileiros tinham depositado R$ 8,72 bilhões a mais do que tinham sacado. O resultado de setembro é o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995, e agora a poupança acumula entrada líquida de R$ 137,21 bilhões nos nove primeiros meses do ano. A aplicação começou o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos passaram a superar os saques. O interesse dos brasileiros na poupança se mantém apesar da recuperação da bolsa de valores nos últimos meses. Nos dois primeiros meses da pandemia, as turbulências no mercado financeiro fizeram investidores migrar para a caderneta. As oscilações do Tesouro Direto em setembro também ajudaram a atrair investidores para a segurança da caderneta, mesmo o rendimento sendo menor. Rendimento Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos em queda. Com as recentes reduções na taxa Selic, o investimento está rendendo igual ou menos que a inflação. Nos 12 meses terminados em setembro, a aplicação rendeu 2,67%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, atingiu 2,65%. O IPCA cheio de setembro será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 9. Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 2,12% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula, a poupança renderia 1,4% este ano, caso a Selic de 2% ao ano estivesse em vigor desde o início do ano. No entanto, como a taxa foi sendo reduzida ao longo dos últimos meses, o rendimento acumulado será um pouco maior. Histórico Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões. Fonte: AB

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Produtores rurais vão receber por florestas conservadas na Amazônia

Produtores rurais da Amazônia Legal receberão um pagamento para conservar matas que, por lei, poderiam ser derrubadas dentro de suas propriedades. A iniciativa, chamada Conserv, visa reduzir a pressão pelo desmatamento legal e será lançada amanhã (7), às 10h, pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com o Environmental Defense Fund e o Woodwell Climate Research Center. O lançamento do Conserv será durante um debate virtual, transmitido no canal do Ipam no Youtube, com a participação de autoridades e especialistas no tema. A programação está disponível no site do Ipam. Sancionado em maio de 2012, o Código Florestal é a principal legislação que regula o uso do solo em imóveis rurais no Brasil e, entre outras questões, estabelece parâmetros para a delimitação de áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal. A margem de área preservada varia de 20% a 80%, conforme o bioma onde a propriedade está inserida. No caso da Amazônia, vai de 35%, em áreas de Cerrado, a 80% no bioma amazônico. Dessa forma, o Ipam criou um mecanismo privado de compensação pelo chamado excedente de reserva legal, ou seja, a área com vegetação que o proprietário rural preserva além do que é obrigatório pelo Código Florestal. No caso da Amazônia Legal, há 23 milhões de hectares que ainda podem ser desmatados dentro da lei. “É uma área significativa que pode ter um grande impacto climático quando for desmatada, se nada for feito”, disse o pesquisador do Ipam e coordenador do Conserv, Marcelo Stabile, durante entrevista coletiva virtual realizada hoje (6). “Esses produtores que têm áreas passíveis vão ser estimulados a não desmatar serão reconhecidos por esse trabalho de conservação”, completou. De acordo com o Ipam, a Amazônia é uma parte crítica do sistema climático global, absorvendo cerca de 15% das emissões globais de gás carbônico existentes na atmosfera e liberando água, o que contribui com o sistema de chuvas, criando condições para a produção agrícola. As florestas também resfriam a superfície terrestre. O objetivo do programa também é aliar conservação e produção sustentável, explicou Stabile. Nesse sentido, os produtores rurais são um dos grupos-chave. “O Brasil é um grande provedor de produtos agropecuários e de serviços ecossistêmicos. E, nos próximos 30 anos ou 50 anos, as duas coisas ainda precisam acontecer, para ter um clima estável o suficiente para que se possa continuar produzindo. Muito da produção agropecuária tem espaço para melhoria sem necessidade de novas áreas. Estamos pavimentando caminhos para um novo paradigma onde a conservação se alia à produção”, disse. Mecanismo O Conserv começou a operar neste semestre em Sapezal, no oeste de Mato Grosso. Os proprietários rurais que aderirem ao programa receberão pagamentos semestrais pela manutenção da vegetação, após análise periódica da área contratada. Os valores variam de R$ 200 a R$ 400, aproximadamente, por hectare conservado, por ano, de acordo com as características ecológicas da localidade, como, por exemplo, o volume de estoque de carbono ou a importância para a biodiversidade ou preservação de recursos hídricos. Segundo o diretor executivo …

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Preços de alimentos básicos sobem em 17 capitais em setembro

Os preços do conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês, aumentaram nas 17 capitais brasileiras pesquisadas em setembro. As maiores altas foram observadas em Florianópolis (9,80%), Salvador (9,70%) e Aracaju (7,13%), de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em São Paulo, a cesta custou R$ 563,35, com elevação de 4,33% na comparação com agosto. No ano, o preço do conjunto de alimentos subiu 11,22% e, em 12 meses, 18,89%. Segundo o estudo, com base na cesta mais cara (Florianópolis R$ 582,40), o salário mínimo necessário para adquirir os produtos deveria ter sido de R$ 4.892,75, o que corresponde a 4,68 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00.  Produtos O preço do óleo de soja aumentou em todas as capitais, com destaque para Natal (39,62%), Goiânia (36,18%), Recife (33,97%) e João Pessoa (33,86%), assim como o valor médio do arroz agulhinha, que teve aumento maior em Curitiba (30,62%), Vitória (27,71%) e Goiânia (26,40%). No caso do óleo, a alta foi ocasionada pela baixa dos estoques, consequência da demanda externa e interna. O arroz foi influenciado pelo elevado volume de exportação e baixos estoques. Em 16 estados houve aumento da carne bovina, com variação entre 0,66%, em Brasília, e 14,88%, em Florianópolis. Segundo o Dieese, o aumento ocorreu devido à elevada demanda externa, aos altos custos dos insumos e à menor oferta de animais para abate.  Já o açúcar subiu em 15 capitais, com as maiores altas em Salvador (8,19%) e Brasília (8,06%), também afetadas pelas exportações do produto e a alta demanda da cana, principalmente para a produção de etanol. A alta no preço do leite integral foi registrada em 14 cidades e variou entre 1,10%, em Belém, e 10,99%, em João Pessoa, devido à maior concorrência entre as indústrias produtoras de laticínios para a compra do leite no campo e à elevação do custo dos insumos. O preço do quilo do tomate aumentou em 14 capitais, com destaque para Salvador (32,12%) e Porto Alegre (29,11%).  A batata, pesquisada no Centro-Sul, teve o valor médio reduzido em sete das dez cidades onde o produto foi pesquisado, com quedas oscilando entre -2,53%, em Campo Grande, e -26,37%, em Vitória. 

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Consumo de bens industriais cresce 5,9% em agosto

A demanda por bens industriais no Brasil cresceu 5,9% em agosto, na comparação com julho, segundo dados divulgados hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quando a base de comparação é agosto do ano passado, porém, é constatada uma queda de 7,6% na demanda por bens industriais. A pesquisa considera tanto os bens produzidos no país quanto os importados.  Em agosto, a alta da demanda por bens industriais de outros países foi de 9,8% na comparação com julho, uma expansão maior que a da demanda por bens industriais nacionais, de 3,1%. Segundo o Ipea, a demanda por bens de capital teve recuo de 0,2% ante julho, o que demonstra estagnação dessa categoria. Já os bens intermediários tiveram alta de 5,7%, e os bens de consumo duráveis, de 14,2%. Quando analisados os 22 segmentos da indústria na comparação com julho, houve aumento da demanda em 15, com destaque para veículos (18,6%) e metalurgia (12,3%). Já em relação a agosto de 2019, houve uma queda generalizada, com apenas três segmentos em alta, e, entre eles, o de bebidas. No período de 12 meses encerrado em agosto, o consumo aparente de bens industriais teve uma queda de 5,9%. Já no trimestre encerrado em agosto, houve avanço de 5,5%. Fonte: AB

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Onda de calor continua e Inmet alerta para risco de morte

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “grande perigo” em razão de uma onda de calor em grande parte da Região Centro-Oeste e no estado do Tocantins. De acordo com o Inmet, a onda de calor que vai até a sexta-feira (9), teve início pouco depois do meio-dia de ontem (5). O instituto disse que há risco de morte por hipertermia. O instituto disse que que durante este período as temperaturas registrarão 5ºC acima da média na região. O aviso registra alerta para as seguintes áreas: Distrito Federal, centro sul, nordeste, norte,  sudeste e sudoeste mato-grossense, centro, leste, sul, norte e noroeste goiano, sudeste, sul e oeste tocantinense. Em caso de emergência, o Inmet recomenda que a população contate a Defesa Civil (telefone 199). Também deve ser aumentada ingestão de líquidos, evitar a prática de atividades físicas ao ar livre entre as 10h e 17h  e usar protetor solar. Fonte: EBC

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China debate com OMS uso global de suas vacinas contra covid-19

A China está negociando uma avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de suas vacinas contra Covid-19 produzidas localmente, um passo para disponibilizá-las para uso global, disse Socorro Escalante, coordenadora de remédios essenciais e tecnologias de saúde da OMS para a região do Pacífico Ocidental nesta terça-feira. Centenas de milhares de trabalhadores essenciais e outros grupos considerados de alto risco da China receberam vacinas desenvolvidas localmente mesmo antes de os testes clínicos terem sido finalizados, o que despertou temores de segurança entre especialistas. Socorro disse, em uma coletiva de imprensa virtual, que a China realizou conversas preliminares com a OMS para incluir suas vacinas em uma lista de uso emergencial. O procedimento de inclusão na lista de uso emergencial da OMS permite que vacinas e tratamentos ainda sem licença sejam avaliados para acelerar sua disponibilidade em emergências de saúde pública. A medida ajuda os países-membros da entidade e agências de compra da Organização das Nações Unidas (ONU) a determinarem a aceitabilidade das vacinas. “Potencialmente, através do uso desta listagem de uso emergencial, a qualidade, a segurança e a eficiência destas vacinas poderiam ser analisadas e depois serem  disponibilizado para nossos licenciados”, disse Escalante. A China tem ao menos quatro vacinas experimentais no estágio final dos testes clínicos. Duas são desenvolvidas pela China National Biotec Group (CNBG), que tem apoio estatal, e as outra duas são da Sinovac Biotech e da CanSino Biologics, respectivamente. Elas estão sendo testadas em países como Paquistão, Indonésia, Brasil, Rússia e Emirados Árabes Unidos. Folha-PE

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Bolsonaro deve indicar ministro Jorge Oliveira ao TCU

O presidente Jair Bolsonaro pretende indicar o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, para o cargo de presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Assim como no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), a escolha de novos membros e indicação são feitas pelo presidente da República. No TCU, a decisão não gerou surpresa. Os nomes de Jorge Oliveira e do Controlador-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, já eram cotados para o cargo, hoje, ocupado por José Múcio Monteiro. Não há resistência no TCU ao nome de Jorge, que foi, também, cotado para a cadeira do STF, que será desocupada em breve por Celso de Mello. O decano iria se aposentar em novembro, mas anunciou a antecipação da sua aposentadoria para 13 de outubro, na próxima semana. Kassio Marques Contrariando todos os nomes que já vinham sendo falados como possíveis indicados, o presidente decidiu pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Kassio Marques para a cadeira de Mello. O piauiense pleiteava uma vaga no STJ, mas acabou indicado para o Supremo. Nunes foi advogado por 15 anos e magistrado por 12, tendo iniciado a carreira da magistratura no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). Bolsonaro e Nunes se encontraram pelo menos duas vezes nos últimos dois meses, de maneira informal e leve, fora do ambiente do Palácio do Planalto. Nos encontros, eles se identificaram, e o presidente gostou muito da personalidade e simplicidade do desembargador. A primeira “audiência” foi marcada pelo senador Ciro Nogueira (PP), integrante do Centrão e que também é do Piauí. Por transitar bem por várias alas, e ser muito querido no seu estado natal, Nunes já conhecia Ciro. Fonte: EBC

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Inscrições para vagas remanescentes do Fies começam hoje

Começam hoje (6), a partir das 10h, as inscrições para as vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do 2º semestre deste ano. Os estudantes podem se inscrever para uma das 50 mil vagas por meio da página do Fies na internet. As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação na contratação do financiamento, por exemplo. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nos três primeiros dias de inscrições (6 a 8/10), serão ofertadas somente vagas para os cursos prioritários, como os da área de saúde, engenharias, licenciaturas e ciência da computação. Os candidatos não matriculados em uma instituição de ensino superior podem se inscrever até as 23h59 do dia 13 de outubro. E aqueles já matriculados terão prazo até o dia 13 de novembro para realizar suas inscrições. O processo de ocupação das vagas remanescentes é diferente dos processos regulares de seleção do Fies e ocorrerá de acordo com a ordem de conclusão das inscrições. Por essa razão, o MEC alerta que o candidato que precisar alterar alguma informação na inscrição já concluída no sistema deve ficar atento porque terá que cancelá-la para depois realizar uma nova inscrição. Dessa forma, a mesma vaga escolhida anteriormente poderá ser ocupada por outro candidato que tiver concluído a inscrição antes. Para se inscrever, é necessário ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, ter obtido no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. O interessado precisa ainda ter renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da família. O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros. Fonte: AB

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África tem mais 132 mortes e 4.804 casos nas últimas 24 horas

A África registrou, nas últimas 24 horas, mais 132 mortes devido à covid-19, elevando o número do total de óbitos para 36.921, num total de 1.518.662 infectados, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.190, tendo esse total evoluído para 1.256.284. Segundo o África CDC, a África Austral continua a ter o maior número de casos de infecção e de mortes, com mais 44 óbitos nas últimas 24 horas, subindo para 18.308, e o número total de infectados é agora de 747.754. Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registrados 682.215 casos e 17.016 mortes. O Norte da África, a segunda área mais afetada pela pandemia, tem 357.176 pessoas infectadas e 11.497 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 178.853, com 2.639 óbitos. A região da África Oriental contabiliza agora 176.756 casos e 3.393 mortes e na África Central estão registrados 58.123 casos e 1.084 óbitos. O Egito, segundo país africano com mais mortes pelo novo coronavírus, depois da África do Sul, registra 5.990 mortos e 103.781 infectados, e Marrocos contabiliza 2.369 mortes e 134.695 casos. A Argélia surge logo a seguir, com 52.113 casos de infecção registrados e 2.062 mortes. Entre os seis países com maior número de casos estão também a Etiópia, com 79.437 casos e 1.230 mortes, e a Nigéria, com 59.465 infectados e 1.113 mortos. Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola tem 199 mortos e 5.530 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Moçambique (66 mortos e 9.296 casos), Cabo Verde (68 mortos e 6.433 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 913 casos). O primeiro caso de covid-19 na África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registrar casos de infeção, em 28 de fevereiro. A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1.030.000 mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço fda gência francesa AFP. A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China. Fonte: EBC

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Inflação para família com renda mais baixa sobe para 0,89% em setembro

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras para famílias brasileiras com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,89% em setembro deste ano, taxa superior ao 0,55% observado em agosto. De acordo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-C1 acumula taxas de inflação de 3,13% no ano e de 4,54% em 12 meses. As taxas de inflação do IPC-C1 ficaram acima daquelas medidas pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a variação das cestas de compras de todas as faixas de renda. O IPC-BR teve taxas de 0,82% em setembro e de 3,62% em 12 meses. A alta da inflação de agosto para setembro do IPC-C1 foi puxada por três das oito classes de despesa, com destaque para alimentação (que subiu de 0,76% em agosto para 2,23% em setembro). As outras altas foram observadas nos grupos, educação, leitura e recreação (de 0,09% para 2,44%) e vestuário (de -0,42% para 0,12%). Por outro lado, cinco grupos tiveram queda na taxa: saúde e cuidados pessoais (de 0,61% em agosto para 0,10% em setembro), despesas diversas (de 0,58% para 0,26%), habitação (de 0,61% para 0,54%), comunicação (de 0,12% para 0,04%) e transportes (de 0,68% para 0,61%). Fonte: EBC

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Projeto cria política de estímulo à produção de veículos elétricos

O Projeto de Lei 3174/20 cria uma política de incentivo aos veículos elétricos, baseada em corte de imposto e troca da frota do governo federal. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, prevê também a criação de linhas de crédito prioritárias para a produção de veículos elétricos no País. Conforme a proposta, do deputado Marreca Filho (Patriota-MA), os veículos elétricos passarão a contar com isenção total de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os híbridos (com propulsão elétrica e convencional) terão redução de 50% do tributo. Marreca Filho afirma que o projeto está baseado na experiência de outros países, como Alemanha e Uruguai, que ampliaram a frota de veículos elétricos após a concessão de incentivos fiscais ou subsídios. “A experiência internacional nos mostra que o mercado de carros elétricos só se desenvolve em países com significativos incentivos. Quando são reduzidos, as vendas dos modelos movidos a bateria despencam”, diz o deputado. Entre janeiro e agosto deste ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os elétricos representaram apenas 1% dos automóveis e comerciais leves licenciados no País. Veículos oficiaisO projeto determina também que o governo mude sua frota de carros, próprios ou alugados, para versões elétricas. A partir de 2025, pelo menos 10% dos veículos da polícias federal, rodoviária federal e penal federal deverão ser elétricos. Até o ano de 2035, 90% da frota federal deverá ter propulsão elétrica. Segundo o texto, o governo federal deverá ainda fazer parcerias com parques tecnológicos, institutos de pesquisa, empresas e universidades para realizar obras de infraestrutura de suporte aos veículos elétricos de sua frota. Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Brasil registra 11.946 casos e 323 mortes nas últimas 24h

O Brasil registrou, nesta segunda-feira (5), 11.946 casos da Covid-19. Com o novo número, o País se aproxima dos 5 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, com 4.927.235 no total.  O número de mortes registradas nas últimas 24h é de 323 pessoas perdidas para a doença causadora da pandemia. No total, o Brasil totaliza 146.675 casos fatais da Covid-19.   Fonte: Folha-PE

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Justiça do Trabalho manda suspender volta às aulas nas escolas particulares

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), no Recife, acatou o pedido do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), que representa os professores da rede privada, e mandou suspender a volta das atividades presenciais nas escolas particulares no Estado. A decisão, assinada pelo juiz Hugo Cavalcanti Melo Filho, não inclui as unidades públicas de ensino. O presidente do sindicato patronal, José Ricardo Diniz, informou que, nesta terça-feira (6), ingressará com novo processo na própria Justiça do Trabalho para reverter a determinação.  A ação civil pública foi movida pelo sindicato no último sábado (3) como reação à decisão do Executivo estadual de liberar as aulas presenciais no ensino médio a partir desta terça-feira (6). Um dos principais argumentos do órgão sindical para contestar a medida é que parte das escolas não tem condições de cumprir as normas de distanciamento social e higiene estabelecidas pela Secretaria de Educação e Esportes. Na decisão, o juiz Hugo Melo Filho determinou a suspensão dos efeitos do artigo 18 do decreto 49.480 e, consequentemente, o retorno às aulas nos “estabelecimentos particulares de ensino do Estado” até que o Governo comprove, por meio de “fiscalização eficaz”, a adoção dos protocolos sanitários pelas unidades. “A rigor, não há como se saber, neste momento, se todos os estabelecimentos de ensino do Estado de Pernambuco adotaram, integralmente, as providências indicadas na norma estadual”, justificou o magistrado no texto da decisão. “A não retomada das atividades, neste momento, não trará maior prejuízo aos alunos que optariam por retornar às escolas particulares, se for considerado apenas o período necessário à comprovação de que todas as medidas previstas no protocolo de retorno tenham sido devidamente implementadas”. Além disso, segundo o documento, as escolas devem ser comunicadas sobre a determinação para que “se abstenham de retomar as atividades presenciais”. Os estabelecimentos também não poderão convocar os professores que façam parte do grupo de risco, conforme critérios que devem ser definidos pelo Governo com base nos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria de Imprensa do Governo do Estado informou que o Executivo não foi notificado e não comentará a decisão judicial. O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz, disse que as escolas devem cumprir a determinação, mas que, nesta terça (6), entrará com uma nova ação no tribunal. “[Vamos defender] em cima da convenção de trabalho assinada em comum acordo em julho, que prevê justamente as situações quanto ao retorno ao presencial. Como a convenção é a lei maior entre as partes, vamos invocá-la para buscar reverter a decisão”. Fonte: Folha-PE

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Maia defende regulamentação do teto de gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pediu união para retomar a votação da agenda de reformas e afirmou que vai dar urgência à regulamentação do teto de gastos públicos. “Com a regulamentação do teto de gastos, a gente resolve o problema social”, afirmou. “Precisamos retomar o nosso trabalho unidos, todos os líderes da Câmara e do Senado que compreendem a importância da modernização do Estado e da construção de um programa social, dentro do teto de gastos para poder dar suporte a milhões de famílias que vão precisar do Estado brasileiro a partir de 1º de janeiro de 2021”, disse Maia. A declaração foi dada na noite desta segunda-feira (5), após jantar com os ministros da Economia, Paulo Guedes; das Comunicações, Fábio Faria; e da Secretaria de Governo da Presidência, Luiz Ramos. Reformas prioritárias O presidente da Câmara afirmou que também deve dar prioridade à votação das reformas tributária e administrativa. “A reforma tributária foi combinada com o governo no ano passado e tem como base as propostas da Câmara e do Senado e a CBS do governo”, lembrou. Maia afirmou que está pronto para dialogar sobre a reforma tributária, incluindo outros pontos que o governo “entenda relevantes e queira encaminhar”. Ele também considera necessário votar a reforma administrativa ainda neste ano. “Sem a modernização do Estado brasileiro e uma eficiência do gasto na administração pública, o Brasil não vai andar”, alertou. Retomada do diálogo O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também participou da reunião, elogiou a retomada do diálogo entre o presidente da Câmara e o ministro da Economia para construir uma agenda republicana. “Cada ator tem as suas responsabilidades perante a sociedade brasileira nessa relação de harmonia e comprometimento com causas, com a sensibilidade de compreender a importância do diálogo, da construção de pontes nessa relação institucional”, disse Alcolumbre. “Essa reunião marca um novo iniciar dessa relação, com franqueza, com honestidade, sempre dialogando para construir consensos.” O ministro Paulo Guedes agradeceu a Rodrigo Maia e afirmou que pedia desculpas por qualquer desconforto. “Do meu lado, nunca houve diferenças pessoais. Os interesses do Brasil estão acima de qualquer divergência”, destacou. Guedes observou que a economia está voltando a crescer, com a criação de 250 mil empregos e o aumento do consumo de energia elétrica e da produção industrial. Segundo o ministro, para garantir a retomada, o governo deve enviar ao Congresso mais propostas. “Vamos ter de aterrissar o programa de auxílio emergencial em um Renda Brasil robusto que atenda os 40 milhões de brasileiros invisíveis em programas de assistência social. Precisamos pensar em criar programas de emprego em massa para reduzir os custos. Há uma pauta no Congresso com gás natural, saneamento, cabotagem, setor elétrico”, afirmou. Fonte: AB

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OMS: serviços de saúde mental diminuíram durante pandemia

Os serviços para pessoas mentalmente doentes e para pacientes de abuso de substâncias sofrem transtornos em todo o mundo em meio à pandemia de covid-19, e acredita-se que a doença causará mais sofrimento a muitos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (5). Só 7% dos 130 países que responderam a uma pesquisa da OMS relataram que todos seus serviços de saúde mental continuam funcionando normalmente, e 93% relataram serviços limitados devido a vários distúrbios, disse a entidade. “Achamos que este é um aspecto esquecido da covid-19, de certa forma parte dos desafios que enfrentamos é que esta é uma área historicamente subfinanciada”, disse Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e de Abuso de Substâncias da OMS, em entrevista coletiva. Só 17% dos países proporcionaram financiamento adicional para implantar atividades de apoio às necessidades de saúde mental crescentes durante a pandemia, disse ela. “Estimamos, e informações preliminares estão nos dizendo, que pode haver um aumento de pessoas com problemas relacionados à saúde mental e neurológica e a abuso de substâncias que precisarão de atenção”, detalhou Kestel. Mas a OMS não tem dados sobre consequências possivelmente fatais, como taxas mais altas de suicídio, ataques epilépticos ou dependência de opiáceos sem assistência que poderia levar a overdoses, disse. Muitos países, especialmente de renda baixa, mantiveram os serviços de saúde mental oferecidos em hospitais convencionais que permaneceram abertos, mas muitos pacientes enfrentaram outras dificuldades, disse a OMS em sua primeira avaliação. Fonte: EBC

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FMI melhora projeção e prevê recuo de 5,8% para economia brasileira

A previsão de contração da economia brasileira neste ano passou de 9,1% pra 5,8%, divulgou o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para 2021, o órgão prevê crescimento de 2,8%. A melhoria nas projeções consta do informe periódico Artigo 4, publicação do fundo com informações sobre a economia brasileira. O documento traz elogios ao governo brasileiro, especialmente a programas de sustentação da renda como o auxílio emergencial, mas adverte para riscos na administração da dívida pública, especialmente se o teto federal de gastos for abolido. Segundo o relatório, o pagamento do auxílio emergencial para cerca de um terço da população brasileira e outros programas de estímulo ajudaram a evitar uma queda mais abrupta da economia após a pandemia do novo coronavírus. “Uma resposta enérgica evitou uma recessão mais profunda, estabilizou os mercados financeiros e amorteceu os efeitos da pandemia nos mais pobres e vulneráveis”, destacou o texto. Riscos Apesar da aprovação à resposta das autoridades brasileiras perante a crise, o FMI destacou que considera “altos e multifacetados” os riscos para a economia do país. Entre os perigos listados, está uma segunda onda da pandemia, os impactos sociais do prolongamento da recessão e a perda de confiança dos investidores por causa dos altos níveis da dívida pública brasileira. Nas estimativas do FMI, a dívida pública brasileira encerrará o ano em torno de 100% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos) e permanecerá em níveis semelhantes no médio prazo. O relatório destacou que a curva de juros do país está bastante inclinada, com os juros de longo prazo em níveis altos, sem caírem significativamente mesmo com a taxa Selic (juros básicos de curto prazo) no menor nível da história. Teto de gastos No médio prazo, segundo o fundo, são necessárias reformas estruturais que reduzam os gastos públicos e aumente a produtividade para reduzir os juros de longo prazo e diminuir os riscos de que a dívida pública brasileira saia do controle. O relatório aconselhou o governo brasileiro a manter a regra do teto de gastos (que limita o crescimento das despesas federais à inflação) para impedir a deterioração da confiança dos investidores no país e a elevação dos juros. Mesmo com os riscos, o relatório destacou que o Brasil tem vantagens em relação a outros países emergentes. Além de o país ter grandes volumes de reservas internacionais e um sistema bancário sólido, o FMI ressaltou o baixo nível de endividamento externo do país, o que impede a explosão da dívida pública por causa da alta do dólar. Recuperação lenta Em relação aos juros de curto prazo, o FMI informou que o Banco Central brasileiro tem condições de reduzir ainda mais a taxa Selic, atualmente em 2% ao ano, caso a inflação continue baixa após os programas de estímulos fiscais durante a pandemia serem retirados no próximo ano. “A política monetária vai levar toda a carga de sustentar a economia”, informou o relatório. Apesar da recuperação recente de diversos indicadores do comércio e da indústria a níveis anteriores ao início da pandemia, o FMI adverte …

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