O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,31% em abril deste ano. A taxa é a menor variação mensal do IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). Em março deste ano, havia sido registrada inflação de 0,07%. Já em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%. Dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o resultado, o IPCA acumula taxas de inflação de 0,22% no ano e de 2,40% nos últimos 12 meses. A principal contribuição para a deflação de abril veio dos transportes, que teve queda de preços de 2,66% no mês. A queda foi puxada principalmente pelos combustíveis (-9,59%). A gasolina recuou 9,31%, o etanol, 13,51%, o óleo diesel, 6,09% e o gás veicular (-0,79%). Outros cinco grupos tiveram deflação: artigos de residência (-1,37%), saúde e cuidados pessoais (-0,22%), despesas pessoais (-0,14%), habitação (-0,10%) e comunicação (-0,20%). Educação não teve variação de preços. Por outro lado, os alimentos registraram inflação de 1,79% e evitaram uma queda maior do IPCA. Entre os produtos que se destacaram na alta de preços estão cebola (34,83%), batata-inglesa (22,81%), feijão-carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%). “Há uma relação da restrição de oferta, natural nos primeiros meses do ano, e do aumento da demanda provocado pela pandemia de covid-19, com as pessoas indo mais ao mercado, cozinhando mais em casa”, afirma o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov. O único grupo de despesa que teve alta além de alimentação foi vestuário (0,10%). Fonte: AB
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve inflação de 0,25% em abril. A taxa ficou abaixo do 0,35% de março. Com isso, o Sinapi acumula taxas de 1,15% no ano e de 3,68% em 12 meses. Devido às medidas de isolamento social em razão da covid-19, abril foi o primeiro mês em que esta pesquisa não teve coleta presencial, tendo sido realizada exclusivamente por meios eletrônicos e contatos por telefone. O custo nacional da construção fechou abril em R$ 1.172,05 por metro quadrado. Os materiais de construção tiveram inflação de 0,09% e passaram a custar R$ 614,38. A mão de obra registrou alta de preços de 0,42% e passou a custar R$ 557,67. Fonte: AB
As companhias aéreas Latam, Gol e Azul passaram a exigir que todos os passageiros usem máscaras durante os voos. O objetivo é evitar a disseminação do novo coronavírus nos aviões durante as viagens. De acordo com a assessoria de imprensa da Azul, o uso de máscaras já é obrigatório nos voos da companhia desde terça-feira (5). A partir do próximo domingo (10), a Gol passará a exigir que seus passageiros usem o equipamento de proteção. Já na Latam, a obrigatoriedade de uso começará na segunda-feira (11). Os passageiros das três companhias terão de levar a própria máscara para usar durante os voos. Nas ruas das cidades do estado de São Paulo, usar máscaras tornou-se obrigatório nesta quinta-feira (7). O estado, que já exigia esse tipo de proteção dos usuários de transportes públicos desde segunda-feira (4), agora cobra o uso de máscaras em qualquer espaço público. Fonte: AB
A Organização das Nações Unidas (ONU) mais que triplicou seu apelo para auxiliar os países vulneráveis a combater a propagação e os efeitos desestabilizadores da pandemia do coronavírus. A organização solicitou, nessa quinta-feira (7), US$ 6,7 bilhões para ajudar 63 países, principalmente na África e na América Latina. Embora os Estados Unidos e a Europa estejam sendo afetados agora pelo surto, o subsecretário-geral da ONU, Mark Lowcock, alertou que não era esperado que o vírus atinja o pico nos países mais pobres do mundo entre os próximos três e seis meses. “Nos países mais pobres, já podemos ver as economias se contraindo à medida que as receitas de exportação, as remessas e o turismo desaparecem. A menos que tomemos medidas agora, devemos estar preparados para um aumento significativo no conflito, fome e pobreza”, afirmou. “O espectro de várias carências aparece”, acrescentou Lowcock. O novo coronavírus, que causa a doença respiratória covid-19, já infectou cerca de 3,7 milhões de pessoas em todo o mundo e mais de 263 mil morreram, de acordo com contagem da Reuters. O vírus surgiu pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, no fim do ano passado. *Agência britânica de notícias
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (7) um decreto incluindo a construção civil e outras atividades no rol dos serviços públicos e atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. O funcionamento desses setores, ressalta o decreto, deve obedecer às determinações do Ministério da Saúde. Além da construção civil, o decreto incluiu atividades de produção, transporte e distribuição de gás natural; as indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; e atividades industriais. O decreto vai ao encontro do desejo de Bolsonaro de reaquecer a atividade econômica. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, apesar dos programas do governo de crédito e auxílio para proteção da renda das pessoas por três meses, talvez a indústria não consiga se manter com essa ociosidade e baixa demanda e a economia entre em colapso antes. “O alerta é importante. Embora haja proteção, o povo tenha o dinheiro na mão, daqui a 30 dias pode ser que comece a faltar nas prateleiras e desorganizar a produção brasileira e entrar em sistema de, não só de colapso economia, de desorganização social”, disse. O presidente Jair Bolsonaro foi nesta quinta ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir ajuda do Judiciário na reabertura das atividades comerciais em meio às restrições impostas em razão do isolamento social causado pela pandemia. Autoridades de saúde orientam a população e os governos a adotarem as medidas de isolamento e distanciamento social como forma de prevenção à disseminação do novo coronavírus. Como ainda não há vacina nem remédios comprovados cientificamente contra a Covid-19, a orientação visa frear a transmissão do vírus para evitar que os sistemas de saúde fiquem sobrecarregados e consigam atender todos as pessoas que venham a ficar doentes. Bolsonaro prega a retomada da atividade econômica, e representantes do setor industrial respaldam o presidente e afirmam que estão diante de uma crise profunda de demanda ocasionada pelo fechamento do comércio. “Se pudesse resumir e fazer uma caracterização, a indústria está na UTI e, para sair, precisa que ocorram as flexibilizações, de maneira que roda volte a rodar”, disse o presidente executivo do Instituto Aço Brasil e coordenador da Coalizão Indústria, Marco Polo de Mello Lopes, após o encontro com Toffoli. Fonte: Folha-PE
Bares por todo o Brasil fecharam apenas na segunda quinzena de março como medida para conter o avanço do novo coronavírus. Foi o suficiente para derrubar as vendas de cerveja da Ambev em 11,5% no primeiro trimestre, quando comparado com igual período de 2019, e derrubar o lucro da companhia em 56%. A gigante de bebidas teve lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, bem abaixo do consenso das estimativas do mercado compiladas pela Refinitiv, de R$ 2,503 bilhões. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (7). A fabricante das cervejas Budweiser, Corona e Stella Artois apurou receita líquida de R$ 12,6 bilhões, 0,3% menor em relação ao primeiro trimestre de 2019. O lucro não foi impactado apenas pela redução nas vendas. A Ambev apontou aumento de custo de produtos vendidos de 10,5% no primeiro trimestre quando comparado com janeiro a março de 2019. As despesas com vendas gerais e administrativas subiram 10,4% com pressão inflacionária na Argentina e maiores gastos de marketing no Brasil durante o Carnaval. Já o resultado financeiro também foi negativo em R$ 1,54 bilhão, mais que o dobro da despesa um ano antes. Em 2020, o Carnaval foi frio para a época e chuvoso. Patrocinadora da festa de rua em São Paulo, a empresa alugou um avião para tentar desviar as nuvens de chuva. Tudo para levar pessoas às ruas e tentar garantir que as latinhas desfilassem nas mãos dos foliões. Como a companhia apontou em relatório, o verão ameno já deixava as vendas tímidas antes do coronavírus. Mas passou o primeiro trimestre e a Ambev aponta que abril foi ainda pior: os volumes de venda despencaram 27%. Nesse volume estão todas as bebidas produzidas pela companhia, alcoólicas ou não. “O impacto total da pandemia de Covid-19 em nossos resultados futuros permanece bastante incerto, mas esperamos que o impacto nos nossos resultados do segundo trimestre seja materialmente pior do que no primeiro trimestre”, disse a Ambev em balanço divulgado na madrugada desta quinta-feira. A Ambev, maior cervejaria da América Latina e na qual a AB InBev detém uma participação de 61,9%, opera em 16 países, incluindo Argentina e Canadá.As ações da companhia negociadas na Bolsa paulista já recuaram quase 37% até agora em 2020. Fonte: Folha-PE
O pagamento da segunda parcela será feito na próxima semana, no entanto muitos ainda não receberam a primeira parte do auxílio, que pode pagar até R$ 1.200, no caso de mães chefes de família. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, na semana que vem será concluída a análise de 17 milhões de pedidos, incluindo os de reanálises. A expectativa do ministro é de que 6 milhões a 8 milhões sejam elegíveis e, até segunda (11), 99% da primeira etapa esteja concluída. A Dataprev, empresa de dados responsável pela checagem das informações do trabalhador, afirma que, até domingo (10), vai finalizar o processamento dos requerimentos apresentados entre os dias 23 e 30 de abril. Após a liberação, o pagamento da parcela é feito pela Caixa ao beneficiário em até três dias. O ministro garante que todos os que tiverem direito ao benefício, mesmo que ainda não tenham se candidatado, vão receber as três parcelas. O prazo para pedir o auxílio emergencial termina em 2 de julho. “Quem eventualmente teve qualquer problema e não recebeu, fique tranquilo. Determinação do presidente e da lei é que as três parcelas estão garantidas para todos”, afirmou o ministro. Nova chanceTrabalhadores que preencheram dados errados ou deixaram de preencher tiveram o cadastro analisado como “inconclusivo”, ou seja, pelos dados informados por esses trabalhadores, o governo federal não chegou a uma conclusão se eles têm ou não o direito de receber o auxílio emergencial. Neste caso, é possível fazer outro pedido, pelos mesmos canais da Caixa ou pelo novo site, do Dataprev, e tentar novamente ser aprovado para o benefício. Quem está no CadÚnico e foi reprovado para o auxílio emergencial também pode fazer a solicitação e tentar receber as três parcelas do benefício federal. Como acompanhar seu pedido:O trabalhador pode acompanhar seu pedido pelo:– Aplicativo CAIXA Auxílio Emergencial– Site: auxilio.caixa.gov.br– Telefone 111– Site https://consultaauxilio.dataprev.gov.br Fonte: Folha-PE
A prefeitura de Niterói multará em R$ 180 todas as pessoas que estiverem na rua, na próxima semana, sem uma necessidade específica, como ir à farmácia, ao mercado ou a uma unidade de saúde. A medida foi anunciada pelo prefeito, Rodrigo Neves, na noite desta quinta-feira (7), durante uma transmissão pela internet. A proibição está amparada em decreto aprovado pela Câmara Municipal, que detalha a decisão: “É vedado a qualquer indivíduo a permanência e o trânsito em vias, praias, equipamentos, locais e praças públicas, dentro do município de Niterói, a partir de 11 de maio até o dia 15 de maio de 2020, podendo ser prorrogado por igual período, em descompasso com as medidas temporárias de isolamento social estabelecidas pelo poder executivo municipal em razão da epidemia de covid-19”. Segundo a lei, haverá exceções, como as hipóteses de “deslocamento por força de trabalho, para ida a serviços de saúde ou farmácias, para compra de insumos alimentícios e congêneres essenciais à subsistência, bem como para ida a estabelecimentos autorizados a funcionar”. Quem trabalha na cidade do Rio de Janeiro terá que mostrar carteira de trabalho ou crachá para poder transitar. De acordo com Rodrigo Neves, que não chama as medidas de lockdown (bloqueio máximo), só podem abrir na cidade cinco ramos de comércio: mercados, farmácias, padarias, postos de combustíveis e petshops. A fiscalização, tanto dos estabelecimentos quanto das pessoas nas ruas, será da Guarda Municipal, que terá poder de multa, a ser dobrada em caso de reincidência. “São cinco atividades mais essenciais à vida e serão as únicas permitidas, de segunda a sexta-feira que vem, de 11 a 15 de maio”, frisou Rodrigo Neves. O prefeito também enfatizou que serão reforçados os bloqueios com os demais municípios que fazem divisa com Niterói, inclusive com a medição de temperatura das pessoas, encaminhando às unidades de saúde quem apresentar febre. “A gente tem que tomar as medidas de maneira refletida, com base na ciência, na observação empírica, no estudo de caso das experiências internacionais que deram certo. O que nós vamos fazer é o que já estamos fazendo ao longo dessas semanas, no sentido de salvar as vidas, preservar o nosso sistema de saúde e permitir que a gente retome a atividade econômica o mais rápido possível”, sustentou. Segundo o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Niterói possui 524 casos de covid, com 35 mortes. Fonte: AB
Estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado hoje (07) mostra qual a disponibilidade dos recursos hídricos do país e as demandas de água nos setores da economia em escala nacional. Através do cruzamento de dados, as Contas Econômicas e Ambientais da Água mostram que uma família brasileira consumia, em média, 116 litros de água por dia, em 2017, último ano do estudo. Em 2013, primeiro ano que o instituto começou a pesquisar o consumo de água no país, a média era de 121 litros por dia por família. O período da pesquisa atravessa o ano de 2015, marcado por uma crise hídrica no país, quando a média caiu para 114 litros/dia. O economista Michel Lapip, gerente de Contas Econômicas e Ambientais do IBGE, lembrou, em entrevista à Agência Brasil, que a retirada total de água da economia tem aumentado de forma progressiva entre 2013 e 2017. No início da pesquisa, em 2013, por exemplo, o consumo de água para cada R$ 1 de Valor Adicional Bruto mostrava que eram gastos 7,1 litros por real. Em 2017, este valor caiu para R$ 6,3 litros por real. “O que é uma coisa boa dentro desse indicador. Significa que para gerar R$ 1 de Valor Adicionado na economia, temos precisado no Brasil cada vez menos de água”, explica. Entretanto, o estudo muda quando se fala exclusivamente de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 1.061 litros/R$. Descontado o volume de água do solo utilizado por essa atividade, foram necessários 96 litros/R$ em 2017. Em contrapartida, o economista do IBGE informou que o custo médio por volume de água e esgoto da economia tem evoluído progressivamente entre 2013 e 2017. Em 2013, o valor foi R$ 2,18 (R$/ m³), chegando a 2017 com valor de R$ 3,06 (R$/m³). O custo médio da água e esgoto nas grandes regiões é calculado da água que vem do setor de abastecimento. “Vai depender de como a região está fazendo o mecanismo de regulação de preço da água e do esgoto”. Michel Lapip esclareceu que a agricultura, por exemplo, capta a água que utiliza direto no meio ambiente. “Ela não recebe essa água do setor de abastecimento”. Consumo Sobre o indicador de eficiência do consumo de água, o melhor resultado foi registrado no Sudeste: R$ 30,47 por metro cúbico. Ou seja, para um metro cúbico usado na economia foram gerados R$ 30,47 de valor adicionado. O pior resultado foi observado no Centro-Oeste do país, com R$ 6,63 por metro cúbico. O custo com a água de distribuição e serviço de esgoto, por sua vez, teve o maior valor na Região Centro-Oeste, com R$ 4,71 por metro cúbico. O menor valor foi encontrado no Norte, R$ 1,92 por metro cúbico. Em 2017, o consumo total de água, que corresponde à água utilizada menos a água que retorna para o meio ambiente, foi de 329,8 trilhões de litros. As principais atividades responsáveis pelo consumo de água foram agricultura, pecuária, …
O câncer de ovário é o segundo tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres, atrás apenas do de colo do útero e a sétima maior causa de morte por câncer em mulheres. Além disso, oito entre dez casos de câncer de ovário são descobertos em fase avançada. Sintomas como dificuldade para se alimentar, dor pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal, mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso, embora associados também a outras doenças, são alertas importantes para um diagnóstico mais precoce. Por não haver um método eficaz de rastreamento, o câncer de ovário é diagnosticado, na maioria dos casos, quando as mulheres apresentam sintomas que refletem a doença em estágio mais avançado. Em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mesmo para órgãos como pulmão, osso e sistema nervoso central, mais raramente. A alta taxa de diagnóstico tardio causa impacto no resultado do tratamento. Menos da metade das pacientes (48,6%) vive por mais de cinco anos após o diagnóstico. Comparativamente, quando a doença é identificada ainda restrita ao ovário, a chance de viver por mais de cinco anos sobe para 92,6%. “Quando a doença é descoberta mais precocemente, pode-se oferecer um tratamento curativo, com melhores resultados, que será guiado com base na classificação realizada pelo médico patologista quanto ao tipo e à agressividade do tumor. É a avaliação anatomopatológica, entre outros fatores, que aponta a extensão da doença, assim como indica se a resposta à quimioterapia foi completa, alterando o destino das pacientes no que diz respeito a tratamento”, explica o médico patologista da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Leonardo Lordello. Com o objetivo de identificar e difundir para o público as melhores estratégias para que a doença seja descoberta rapidamente, a SBP se une à World Ovarian Cancer Coalition – movimento global de conscientização sobre a doença – nesta sexta-feira (8), Dia Mundial do Câncer de Ovário. Criada em 2013, a organização reúne atualmente mais de 140 integrantes. Alertas do corpo Diferentemente do que ocorre com os exames de Papanicolau, mamografia e colonoscopia, que funcionam como métodos de rastreamento, respectivamente, do câncer de colo do útero, mama e colorretal, com o câncer de ovário não há uma metodologia eficaz. “Houve tentativas com o marcador CA125 ou exames de imagem, mas os estudos mostraram que oferecer essas avaliações para população assintomática não resultou em redução de mortalidade”, explica Lordello. Outro complicador é o fato de que os sintomas que podem alertar para o surgimento de tumores de ovário também são comumente associados a outras doenças. Embora esses sinais de alerta sejam inespecíficos, a atenção a eles pode ser um caminho para o diagnóstico mais precoce. Os principais são aumento do abdômen, dificuldade para se alimentar, dor na região pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal (principalmente pós-menopausa), mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso. Classificação correta Em um cenário no qual predomina uma …
O calendário para pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, que será feito a partir da semana que vem, deverá ser divulgado até amanhã (8). A informação foi dada nesta quinta-feira (7) pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em reunião virtual da comissão mista de deputados e senadores que acompanha as medidas do governo federal para o enfrentamento da covid-19. Onyx informou também que uma parceria com os Correios está prestes a ser anunciada. Segundo o ministro, a ideia é que a empresa auxilie pessoas que não têm acesso à internet a fazer o cadastro para receber o benefício. O auxílio está previsto para ser pago em três parcelas até junho. Mesmo quem não recebeu a primeira parte e se enquadra nos pré-requisitos do auxílio poderá receber as três parcelas. O ministro da Cidadania adiantou aos parlamentares que a pasta vai publicar ainda hoje uma portaria que transferirá R$ 580 milhões para o Sistema Único de Assistência Social a serem usados por municípios. O dinheiro poderá ser aplicado na compra de equipamento completo de proteção individual para todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios e de alimentos que serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Balanço De acordo com o ministro, cerca de 96,9 milhões de pessoas acessaram o aplicativo da Caixa para tentar obter o auxílio. Destas, cerca de 50,5 milhões foram consideradas elegíveis e 32 milhões, inaptas para receber o benefício. Parte dessas pessoas tentou fraudar o direito ao crédito. Fonte: EBC
As mães menores de idade e os pais chefes de família monoparentais devem entrar para o grupo de brasileiros aptos a receber o auxílio emergencial de R$ 600. O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse à comissão mista do Congresso Nacional destinada a acompanhar as medidas de enfrentamento da covid-19 que a pasta emitiu um parecer favorável ao Palácio do Planalto nesse sentido. A expectativa, segundo Onyx, é de que o presidente Jair Bolsonaro sancione “o mais rápido possível” a proposta aprovada pelo Congresso, sem vetos, que concede o benefício a esses dois grupos. Onyx esclareceu aos parlamentares que apesar estar “no horizonte” da pasta, não há ainda nenhuma definição sobre a possibilidade de prorrogação do auxilio emergencial, previsto para acabar em junho. Filas O ministro da Cidadania foi bastante cobrado por deputados e senadores as longas filas nas agências da Caixa em todo país, formada por pessoas em busca do auxílio emergencial. Segundo Onyx, as filas nas mais de 4 mil agências do banco são “residuais”, já que ontem (7) foi concluído o pagamento dos R$ 50,5 bilhões da primeira parcela aos beneficiários aptos a receber o crédito. “Raríssimos lugares no Brasil estão com filas. Eles [Caixa] estão melhorando o serviço na parceira com os municípios. Na segunda parcela a esteira de trabalho já é mais fácil, a metodologia é melhor, as pessoas estão mais tranquilas. Acho que teremos um período de mais tranquilidade, se Deus quiser”, disse. Onyx revelou uma pareceria com os Correios, que está prestes a ser anunciada, na qual funcionários da empresa vão ajudar pessoas a fazer ou tirar dúvidas no cadastramento para receber o benefício, o que ele acredita que também desafogará as agências bancárias. O ministro lembrou que a Caixa tem um acordo operacional com 50 bancos e que a instituição é apenas distribuidora do recurso. De acordo com a regra para recebimento do auxílio, quem não tem conta na Caixa, mas tem em outro banco, o dinheiro vai para a conta da pessoa informada no seu cadastramento. “Quando ela não tem conta em lugar nenhum, como é o caso dos invisíveis, ela faz uma conta digital da Caixa e, por meio dela, pode mandar o dinheiro para qualquer banco em qualquer cidade do Brasil”, disse. Invisíveis Onyz Lorenzoni lembrou que quando foram feitas as primeiras projeções de quantos brasileiros poderiam receber o auxílio, com base em estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), era em torno de seis a oito milhões de invisíveis no Brasil. “Nós encontramos mais de 21 milhões de invisíveis. É muito maior do que a gente imaginava, e essa foi também uma das razões para que a gente buscasse a suplementação orçamentária que o governo fez na semana passada, para que a gente pudesse completar a primeira parcela”, explicou. Ainda segundo o ministro, com os invisíveis, o Brasil terá próximo a 25 milhões de pessoas com contas digitais. “Hoje a gente tem a conta dessa pessoa, a sua composição familiar, a …
O presidente Jair Bolsonaro autorizou a atuação das Forças Armadas, em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no combate ao desmatamento ilegal e a focos de incêndio na Amazônia Legal. O decreto foi publicado hoje (7) no Diário Oficial da União. Os militares atuarão no período de 11 de maio a 10 de junho em ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da região. As ações ocorrerão de forma articulada com os órgãos de segurança pública e as intituições públicas de proteção ambiental. A atuação poderá ainda ser estendida a outras áreas a pedido dos governadores. A Amazônia Legal engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de GLO das Forças Armadas ocorrem por tempo limitado nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi maior nos primeiros meses de 2020, em relação ao ano passado. Em março, por exemplo, as áreas em alerta saíram de 251,42 km² em 2019 para 326,49 km² no mesmo mês deste ano. Fonte: AB
O IBGE iniciou a coleta por telefone para quantificar as pessoas com sintomas de Covid-19 e os impactos da pandemia no mercado de trabalho. A PNAD Covid, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua é realizada em parceria com o Ministério da Saúde. A pessoa que receber o telefonema e desconfiar se é do IBGE pode confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181 e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador. A pesquisa que tem duração média de 10 minutos é direcionada a 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país. De acordo com o IBGE o sigilo das informações coletadas é garantido pela lei nº 5534/1968, que trata do sigilo da informação e garante que os dados só podem ser utilizados para fins estatísticos. Fonte: Edenevaldo Alves
A reforma da escola Raul Brasil, palco do massacre de Suzano, em que dez pessoas morreram em março do ano passado, foi concluída. O local recebeu novas áreas comuns, espaços de estudo, de convivência e administrativas. As obras tinham previsão de custar R$ 3,1 milhões e foram financiadas com ajuda de parceiros privados. O valor exato gasto ainda não foi divulgado pelo governo do estado. Entre outras ações, foi construída, por exemplo, uma entrada exclusiva para alunos à escola, e outra para comunidade e ex-alunos, que não dará acesso ao local onde ficarão os estudantes. “O projeto foi pensado para ampliar os espaços de convivência para que haja uma releitura da própria escola que é antiga e já precisava receber intervenções. Além disso, a mudança olhou para aspectos de segurança”, disse o secretário Rossieli Soares, ao vistoriar as obras em março. Em 13 de março de 2019, dois ex-alunos da escola Raul Brasil entraram armados no colégio pela porta da frente, assassinaram seis colegas, dois funcionários e se suicidaram. Desde então, o governo do estado tem buscado acelerar projetos que aumentem a segurança dentro das escolas. Além de mudanças estruturais, o governo, na parte pedagógica, está implementando uma nova disciplina, chamada Projeto de Vida, que, entre outras atribuições, leva para a sala de aula a questão do bullying. Fonte: EBC
De cada 4 brasileiros, 3 vão manter o nível de consumo reduzido após a pandemia do coronavírus, mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB, divulgada nesta quinta-feira (7). No total, 2.005 pessoas foram ouvidas em todos os estados do Brasil. A pesquisa revelou ainda que, de um grupo de 11 bens de consumo, apenas dois terão maior procura durante os três meses após o fim da pandemia: roupas (34%) e calçados (31%). Em todos os outros nove grupos de bens (como eletrodomésticos, eletroeletrônicos e móveis), há menos interesse na retomada do consumo. Menos de 10% das pessoas afirmam que pretendem comprar esses produtos no prazo de 90 dias pós-isolamento. Porém, quando se leva em consideração o período de até um ano após o fim das medidas restritivas, além de roupas (70% das pessoas pretendem comprar nesse prazo) e calçados (66%), despontam móveis (28%), celulares (27%), eletroeletrônicos (23%) e eletrodomésticos (23%), todos acima do patamar de 20% de intenção de compra em até um ano. Compra de roupas terá maior procura após a pandemia — Foto: Pixabay Volta ao comércio A pesquisa também sondou a intenção do brasileiro em voltar a frequentar supermercados, bares e restaurantes, shopping e o comércio de rua. A menor mudança se dará na frequência aos mercados: 76% falam em voltar a fazer como antes ou até ampliar a frequência, enquanto 24% projetam reduzir o número de idas a esses estabelecimentos. No caso do comércio de rua, 57% falam em manter ou ampliar, enquanto 41% esperam reduzir. Já em relação aos shoppings, a população se divide: 47% falam em manter ou aumentar a frequência e 48%, em reduzir. Por fim, há 44% dizendo que manterão ou ampliarão e 52% dizendo que reduzirão a ida a bares e restaurantes. 00:00/03:45 Faturamento dos setores de comércio e serviços cai quase 40% no país Medo de perder emprego O medo de perder o emprego é um dos motivos que contribui para a expectativa dos brasileiros de continuar freando o consumo. A pesquisa da CNI mostrou que metade dos trabalhadores (48%) tem um medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77%. Muitos dos entrevistados já sentiram o efeito da crise no bolso. Do total, 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução no ganho mensal. Isso significa dizer que quatro em cada 10 brasileiros acima de 16 anos perderam poder de compra desde o início da pandemia. “Há muito a ser feito nos próximos meses, mas devemos manter a confiança na ciência e na resistência da nossa economia. Certamente, com persistência e atuação conjunta, conseguiremos vencer o novo coronavírus, esse poderoso inimigo, superar a crise decorrente da pandemia e retomar a rota do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, afima o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Endividamento A pesquisa mostra também que mais da metade dos brasileiros (53%) está endividada. E, dentre quem possui alguma dívida, 28% a …
A Justiça de Pernambuco negou a recomendação do Ministério Público (MPPE) que solicitava a determinação do lockdown no Estado. A decisão, tomada pelo juiz Breno Duarte Ribeiro de Oliveira, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, baseia-se no argumento de que cabe às autoridades locais decidir quais são as medidas mais eficazes para o combate à pandemia. Na decisão, o juiz afirma que a decisão do MPPE se caracteriza como uma interferência no princípio de separação dos poderes e que tal interferência não se justifica no contexto atual. “A mitigação das faculdades, poderes e ônus exercidos nas raias da atribuição constitucional, relativamente à questão sanitária tratada, afrontaria o princípio federativo e da separação dos poderes”. Segundo o juiz, qualquer de decisão deve ser tomada “com critérios pretensamente técnicos, pelos poderes constituídos pelos poderes constituídos para o desempenho de tais funções”, eventuais decisões do tipo devem ser tomadas pelo executivo. O pedido apresentado nesta quarta-feira (7) pelo MPPE sugeria um período de 15 dias de lockdown, suspendendo principalmente o funcionamento e atendimento ao público, ainda que através de entrega em domicílio, de todas as atividades e serviços não essenciais. A citação, reforçada pela apresentação dos números relacionados ao novo coronavírus no Estado, defendia que a maioria das ações realizadas até aqui têm caráter de recomendação e que essa postura teria levado ao colapso do sistema público de saúde uma vez que “razoável parcela da população não tem seguido a orientações do poder público no sentido de permanência em seus lares”. Em Pernambuco, A medida, no entanto, já é considerada pelos governantes. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), já declarou que a prefeitura não descarta a possibilidade de lockdown na cidade e classificou como “natural” o caminho para o aperto das restrições para conter o avanço do novo coronavírus. No âmbito estadual, o secretário de Saúde, André Longo, já afirmou que pretende intensificar o isolamento social em Pernambuco, principalmente na Região Metropolitana do Recife (RMR), epicentro da Covid-19 no Estado. Até o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) na última quarta-feira, Pernambuco totaliza 9.881 pessoas infectadas com o novo coronavírus com diagnóstico laboratorial. Estima-se que o número real seja maior devido à subnotificação. O estado contabiliza um total de 803 mortes causadas pela Covid-19. Já o número de recuperados é de 1.370. LockdownA medida mais severa de isolamento social já foi adotada em três capitais brasileiras. Em São Luís, capital do Maranhão, e em outros três municípios as medidas começaram a vigorar nesta terça-feira. O Pará determinou as medidas a partir da quinta-feira na capital, Belém, e em outras nove cidades. Fortaleza, capital do Ceará, adotará as medidas na sexta-feira. Segundo o Ministério da Saúde (MS), o lockdown é o “nível mais alto de segurança e que pode ser necessário em situação de grave ameaça ao sistema de saúde” A medida consiste no fechamento de uma região através da interdição de vias públicas, proibindo deslocamentos não essenciais. No lockdown, a circulação fica proibida, a não ser que ela seja justificada …
Na corrida global por respostas ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), há mais de 100 vacinas contra a COVID-19 em desenvolvimento e, desse total, espera-se que pelo menos 20 delas comecem a ser testadas em humanos ainda esse ano. Devido à urgência da pandemia, as farmacêuticas tentam operar verdadeiros milagres científicos, como as empresas Pfizer e BioNTech que começaram, desde terça-feira (5), seus testes de imunização em pessoas saudáveis nos Estados Unidos. Buscando determinar padrões de segurança, imunogenicidade e nível ideal de dosagem, as duas companhias testam, no momento, quatro opções de vacina contra a COVID-19, que atuam a partir de RNA mensageiro (mRNA). Caso uma das injeções funcione, os desenvolvedores alegam ter capacidade para disponibilizar o produto entre setembro e dezembro deste ano. O programa de desenvolvimento da Pfizer e da BioNTech inclui quatro candidatas a vacina e cada uma delas representa uma combinação diferente de formato do RNA mensageiro (mRNA) e do antígeno alvo, ou seja, são diferentes partes do coronavírus SARS-CoV-2 que estão em foco na pesquisa. Assim, é possível avaliar os candidatos ao mRNA oficial simultaneamente e identificar o candidato mais seguro (e potencialmente mais eficaz) em um número maior de voluntários. Os primeiros voluntários que serão imunizados com as vacinas experimentais serão adultos saudáveis (sem o novo coronavírus) com idades entre 18 e 55 anos. Esse grupo de teste receberá as vacinas nas escolas de medicina da Universidade de Nova York e da Universidade de Maryland, ambos nos Estados Unidos, segundo os desenvolvedores Pfizer e BioNTech, em comunicado. “Esperamos avançar de forma rápida e colaborativa com nossos parceiros da BioNTech e autoridades reguladoras para levar uma vacina segura e eficaz aos pacientes que mais precisam. O curto prazo de menos de quatro meses em que fomos capazes de passar de estudos pré-clínicos para testes em humanos é extraordinário e demonstra ainda mais nosso compromisso de dedicar nossos melhores recursos da classe, do laboratório à fabricação e além, na batalha contra o COVID-19”, afirma Albert Bourla, Presidente e CEO da Pfizer. Para Mikael Dolsten, diretor da Pfizer, essa linha do tempo para o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19 é sem precedentes, já que, normalmente, esse processo levaria vários anos de estudos. “Acho que isso nunca aconteceu na história das vacinas modernas”, comenta Dolsten, acrescentando que nada em suas três décadas de trabalho na indústria farmacêutica corresponde à velocidade deste programa. Após os primeiros resultados, adultos mais velhos também serão imunizados, mas apenas com a versão de vacina que apresentou melhor resposta no teste com os mais jovens, dando sequência à pesquisa. Fonte CanalTech
A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu no início da noite que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), reveja sua decisão que determinou que a gravação de uma reunião, realizada no dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente, Hamilton Mourão, ministros e presidentes de bancos públicos seja enviada à Corte em 72 horas. Na petição, o advogado-geral da União, José Levi do Amaral, argumenta que assuntos “sensíveis e reservados” do Estado foram tratados na reunião. “A União vem, respeitosamente, nos autos do inquérito em epígrafe, diante do teor da decisão proferida por Vossa Excelência, rogar seja avaliada a possibilidade de reconsiderar a entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, pois nela foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”, disse o AGU. No despacho proferido ontem (5), o ministro pediu a cópia da gravação à Secretaria-Geral e à Secretaria de Comunicação da Presidência da República ao atender o pedido de diligência feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura as declarações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF). A reunião foi citada por Moro em depoimento à PF na semana passada. Desde a exoneração de Moro, o presidente nega que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF. Fonte: AB
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, alertou, nessa quarta-feira (6), sobre os riscos de ser necessário retornar ao confinamento, caso os países que estejam deixando as restrições para combater a pandemia de coronavírus não administrem as transições “com muito cuidado e em uma abordagem em fases”. Ele listou uma série de medidas necessárias antes que os países afrouxem medidas destinadas a controlar a propagação da covid-19, doença respiratória do provocada pelo coronavírus, como controles de vigilância e preparação do sistema de saúde. “O risco de retornar ao bloqueio permanece muito real se os países não administrarem a transição com muito cuidado e com uma abordagem em fases”, afirmou ele em um briefing online em Genebra. Tedros, que chegou a ser criticado pela forma de lidar com o surto, disse que fará uma análise da resposta dada pela agência, mas que vai aguardar até que a pandemia recue. “Enquanto o fogo está aceso, acho que nosso foco não deve ser dividido”,afirmou. O diretor defendeu o protocolo da OMS de alerta sobre o potencial de transmissão de pessoa para pessoa do novo coronavírus, lembrando que informou o mundo disso no início de janeiro. A organização, com sede em Genebra, tem sido acusada pelo seu principal doador, os Estados Unidos (EUA), de ser “centrada na China”. Os EUA têm cortado o financiamento ao órgão. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, vem afirmando que tem “evidências” de que o novo coronavírus surgiu em um laboratório em Wuhan, na China, enquanto os cientistas têm informado à OMS que a origem é animal. *Agência britânica de notícias
Os estados norte-americanos que estão reativando as economias, apesar das taxas de infecção crescentes do novo coronavírus, cometem um erro, disse o governador de Nova York, Andrew Cuomo, nessa quarta-feira (6), pedindo que essas decisões sejam baseadas em fatos e dados, e não em política. Embora números mostrem que Nova York “superou o pior” na luta contra o coronavírus, os casos novos estão aumentando no restante do país, no momento em que a maioria dos estado suaviza as restrições ao comércio e à vida social, disse Cuomo. “Vemos estados estão reabrindo onde ainda há uma ascendente. Acho que isso é um erro”. Em Nova York, as hospitalizações causadas pela covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, diminuíram 421, para 9.179 na terça-feira (5), o nível mais baixo em mais de cinco semanas, disse o governador. As intubações também caíram. “Sim, nossa linha está baixando, nosso número de casos está baixando”, disse Cuomo. “Você tira Nova York dos números nacionais, os números do resto do país estão subindo”. Segundo Cuomo, mais 232 nova-iorquinos morreram devido à covid-19, aproximadamente a mesma taxa de mortalidade dos últimos dois dias, mas cerca de metade da taxa registrada duas semanas antes. *Agência britânica de notícias
O valor do litro da gasolina vai subir, em média, 12% nas refinarias a partir desta quinta-feira (7). O preço do óleo diesel permanecerá o mesmo. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Petrobras. De acordo com a estatal, no acumulado do ano o preço da gasolina caiu cerca de 46,6%. Com este último aumento, o preço médio do litro da gasolina para as distribuidoras passou a ser de R$ 1,02, o que representa o menor preço praticado desde setembro de 2005. Já o preço médio do diesel para as distribuidoras é de R$ 1,30 por litro, valor desde o dia 27 de abril. Segundo a companhia, esse é o menor preço praticado desde o dia 15 de julho de 2012. No acumulado do ano, a redução do preço do diesel é de 44,1%. Segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 26 de abril e 2 de maio, o preço médio da gasolina comum no país foi R$ 3,929. O do diesel S-500 foi R$ 3,203, o do etanol, R$ 2,667, e o gás de cozinha, R$ 69,79, para o botijão de 13 kg. Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra. “Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explicou a estatal. A companhia ressalta que a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis.” Fonte: UOL
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passará a avaliar os estudantes todos os anos, a partir do 2º ano do ensino fundamental. A partir do ensino médio, os resultados poderão ser usados para ingressar no ensino superior. As mudanças estão em portaria publicada hoje (6) no Diário Oficial da União (DOU). A portaria torna o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. Atualmente a avaliação é aplicada de dois em dois anos a estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), importante indicador de qualidade da educação básica. Aplicada todos os anos, a avaliação, de acordo com o Inep, será feita em papel até o 4º ano do ensino fundamental e de forma eletrônica a partir do 5º ano. No ensino médio, a prova ganha um outro nome, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. O Inep explica que as provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para acesso ao ensino superior. Segundo a autarquia, os estudantes que fizerem a prova da 1ª série em 2021 já estarão concorrendo a vagas nas universidades para quando concluírem o ensino médio, em 2023. O Enem tradicional, de acordo com o Inep, não deixará de existir. O Enem seriado será “apenas mais uma porta de entrada ao ensino superior. O Enem tradicional continuará a ser aplicado normalmente, nas versões impressa e digital”, diz. Segundo a portaria, o Saeb terá caráter censitário e irá aferir o domínio das competências e das habilidades esperadas ao longo da educação básica, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as correspondentes diretrizes curriculares nacionais. Fonte: EBC
A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu hoje (6), por unanimidade, manter a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 17 anos de prisão no caso do sítio em Atibaia (SP). Por meio de julgamento virtual, os desembargadores negaram recurso protocolado pela defesa. O ex-presidente ainda pode recorrer em liberdade. Em novembro do ano passado, o colegiado aumentou a pena de Lula de 12 anos e 11 meses para 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a segunda condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato. A primeira se deu no caso do tríplex no Guarujá (SP). De acordo com a sentença da primeira instância, Lula recebeu vantagens indevidas das empreiteiras Odebrecht e OAS por meio da reforma do sítio em Atibaia que costumava frequentar com a família. A obra teria custado mais de R$ 1 milhão, e o dinheiro teria sido descontado de propinas devidas pelas empresas em troca de favorecimento ilícito em contratos com Petrobras, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que foi acolhida pela juíza Gabriela Hardt. Defesa Em nota, a defesa do ex-presidente considerou a condenação injusta e arbitrária. Os advogados também contestaram o fato de os recursos serem julgados por meio virtual. “Com a rejeição do recurso, diversas omissões, contradições e obscuridades apontadas em recurso de 318 laudas e que dizem respeito a aspectos essenciais do processo e do mérito do caso deixaram de ser sanadas — inclusive o fato de Lula ter sido condenado nessa ação com base na afirmação de que ‘seria o principal articulador e avalista de um esquema de corrupção que assolou a Petrobras’, em manifesta contradição com sentença definitiva que foi proferida pela 12ª Vara Federal de Brasília, que absolveu o ex-presidente dessa condenação˜, declarou a defesa. Fonte: AB
Em meio à crise econômica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Banco Central (BC) diminuiu os juros básicos da economia pela sétima vez seguida. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 3% ao ano, com corte de 0,75 ponto percentual. A decisão surpreendeu os analistas financeiros. Segundo a pesquisa Focus do BC, a maior parte dos agentes econômicos esperava a redução dos juros básicos para 3,25% ao ano nesta reunião e um corte adicional, para 2,75%, em junho. Em comunicado, o BC informou que o comitê considera promover um novo corte, de até 0,75 ponto percentual, na próxima reunião, em junho. A partir daí, os juros básicos não seriam mais alterados, mas a autoridade monetária admitiu que os riscos estão elevados e que espera mais informações para definir os próximos passos. Segundo a nota, dois diretores do BC sugeriram cortes mais agressivos, mas a incerteza em relação aos impactos da pandemia de covid-19 sobre a economia fez a maioria dos membros do Copom optar por uma redução dos juros em etapas, até que o quadro econômico se estabilize. Com a decisão de hoje (6), a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018, só voltando a ser reduzida em julho de 2019. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos 12 meses terminados em março, o indicador fechou em 3,3%, o menor resultado acumulado em 12 meses desde outubro do ano passado. A inflação, que tinha subido no fim do ano passado por causa da alta da carne e do dólar, agora deve cair mais que o previsto por causa das interrupções da produção e do consumo provocadas pela covid-19. Para 2020, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 4%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não poderá superar 5,5% neste ano nem ficar abaixo de 2,5%. A meta para 2021 foi fixada em 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que o IPCA fecharia o ano em 2,6%. A projeção, no entanto, ficou defasada diante da pandemia de covid-19. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 1,97%, mas as estimativas deverão continuar a cair nos próximos levantamentos. Crédito mais barato A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um …
A Caixa divulgou hoje (6) nota em que informa sobre uma “redução considerável das filas nas agências em todo o país”. Em muitos casos, diz o banco, unidades que antes tinham aglomeração de pessoas em busca do saque do auxílio emergencial tiveram suas filas zeradas antes da abertura das portas, às 8h. O banco reforça que não é preciso madrugar nas filas. Todas as pessoas que chegarem às agências durante o horário de funcionamento, de 8h às 14h, serão atendidas, garante a Caixa. Mesmo com as unidades fechando às 14h, o atendimento continua até o último cliente do dia. Entre as medidas para reduzir filas, a Caixa informa que fez parcerias com prefeituras de cerca de 500 cidades, que contribuíram para a sinalização e organização das filas e instalação de impressoras para facilitar a triagem fora da agência. Na nota, a Caixa diz ainda que está reforçando o atendimento nas agências com mais 3 mil funcionários, além de alocar 4.800 vigilantes e quase 900 recepcionistas para organizar as filas e orientar o público. Cinco caminhões-agência itinerantes também estão atendendo em locais com maior necessidade, conforme cronograma: Alfredo Chaves, no Espírito Santo, até o póximo dia 8/0; Nova Xavantina, em Mato Grosso, de amanhã (7) até o dia 16; São Felix do Xingu, no Pará, de amanhã até o dia 15; Buriticupu, no Maranhão, de 12 a 15 deste mês; e Viseu, no Pará, de 14 a 29. Balanço Desde o dia 9 de abril, quando teve início o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, 50 milhões de brasileiros receberam o crédito do benefício. Ao todo, mais de R$ 35 bilhões já foram creditados. Até as 9h desta quarta-feira (6), 51,1 milhões de cidadãos se cadastraram para solicitar o benefício. O site auxilio.caixa.gov.br superou a marca de 696 milhões de visitas, e a central exclusiva 111 registra mais de 130 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa conta com 76,9 milhões de downloads, e o aplicativo Caixa Tem, para movimentação da poupança digital, ultrapassa 82 milhões de downloads. Outras informações podem ser obtidas pelo site auxilio.caixa.gov.br, pela central de atendimento da Caixa 111 ou pela Central de Atendimento do Ministério da Cidadania 121. Fonte: AB
O papa Francisco disse hoje (6) que os patrões devem respeitar a dignidade dos funcionários, principalmente os imigrantes, apesar das dificuldades econômicas provocadas pela crise do novo coronavírus. “É verdade que a crise está afetando a todos, mas a dignidade das pessoas sempre deve ser respeitada”, disse Francisco ao final de sua audiência geral, realizada na biblioteca papal, em vez da Praça de São Pedro, devido à quarentena na Itália. Ele afirmou ter recebido inúmeras mensagens sobre problemas trabalhistas em 1º de maio, dia em que a maioria dos países celebra os direitos dos trabalhadores. Francisco disse que queria defender “todos os trabalhadores explorados e convidar a todos a transformar a crise em uma ocasião em que a dignidade da pessoa e do trabalho possa ser colocada de volta no centro das coisas”. O pontífice fez menção especial à exploração de trabalhadores rurais na Itália, a maioria dos quais é de imigrantes. Nas últimas semanas, houve uma série de prisões de proprietários de fazendas e quadrilhas que recrutam e supervisionam trabalhadores rurais na Itália. A maioria dos integrantes das gangues também era de imigrantes. Na semana passada, três proprietários de fazendas e um imigrante gambiano foram presos sob a acusação de exploração de cerca de 50 trabalhadores imigrantes na região do sul da Apúlia. Em outro caso recente, três albaneses que trabalhavam para uma vinícola no Norte da Itália foram presos sob a acusação de forçar os imigrantes a permanecer em atividade durante até 10 horas por dia sem intervalo, além do pagamento de salários baixos. *Agência britânica de notícias
Iniciada no dia 16 de abril e com previsão de terminar nesta sexta-feira (8), a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe atingiu apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo. Segundo o Ministério da Saúde, a meta era de 90%. Faltam ainda cerca de 10 milhões de pessoas do grupo prioritário pretendido pela campanha para esta fase, focada em povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Primeira fase Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público – índice, portanto, acima da meta pretendida pelo governo. No caso dos trabalhadores da saúde, esse segmento registrou 3,8 milhões de profissionais imunizados, o que corresponde a apenas 75,5% da meta. Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portuários são os que registraram a menor procura na segunda fase da campanha. Até o momento, apenas 467 mil doses foram aplicadas, quando a estimativa era a de vacinar 2,6 milhões de profissionais. O Ministério da Saúde informou, também, que “motoristas e cobradores, caminhoneiros e portuários devem buscar a vacinação, independente do seu estado ou município de residência, em qualquer serviço público de vacinação, fixo ou móvel, pois transitam em todo o país”. Terceira fase A terceira fase da campanha será iniciada na próxima segunda-feira (11) e terá duas etapas. Entre 11 e 17 de maio terá, como público-alvo, pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; e mães no pós-parto até 45 dias. Na segunda etapa, entre 18 de maio a 5 de junho, serão incluídos professores das escolas públicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos de idade. Segundo o governo, a exemplo das demais fases, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos até o dia 5 de junho, quando a Campanha Nacional de Vacinação se encerra. Influenza Até o dia 18 de abril deste ano, foram registrados 1.696 casos de pessoas hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave por causa da influenza (gripe) em todo o país. O Ministério da Saúde já contabiliza 163 mortes pela doença. Do total de ocorrências cuja subtipagem foi identificada, 468 foram casos de influenza A (H1N1), com 66 óbitos; 45 casos e 10 óbitos por influenza A (H3N2), 263 de influenza A não subtipado, com 43 mortes; e 399 casos e 44 óbitos por influenza B. Fonte: AB
A maior parte dos brasileiros mora principalmente em casas e em imóveis próprios, já pagos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019, divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As casas representam 85,6%, o equivalente a 62 milhões de moradias no país. A maior parte dos lares é própria e quitada, o equivalente a 66,4%, ou 48,1 milhões. Além das casas, são cerca de 10 milhões de apartamentos no país, o equivalente a 14,2%. Já as casas de cômodos, cortiços ou cabeça de porco são 126 mil, o equivalente a 0,2%. Entram nessa classificação, por exemplo, moradias onde as pessoas utilizam o mesmo ambiente para diversas funções como dormir, cozinhar e trabalhar. A maior parte desses imóveis é de algum dos moradores e já está quitado. Outros 6,1%, ou 4,4 milhões, são próprios, mas ainda estão sendo pagos. Os imóveis alugados representam 18,3% das moradias, o equivalente a 13,3 milhões, e os cedidos, 8,9%, ou 6,4 milhões. O maior percentual de domicílios já pagos em relação ao total está no Norte, com 74,1% dos lares, e no Nordeste, com 73,6%. Já os alugados estão principalmente nas regiões Sudeste, com 20,8%, e Centro-Oeste, com 23%. A pesquisa mostra que entre 2016 e 2019, a Região Sudeste, que passou de 65,1% para 62,3%, e a Centro-Oeste, de 61,5% para 57,6%, tiveram as maiores retrações dos domicílios próprios já pagos, “o que levou ao crescimento de outros tipos de ocupação, principalmente de alugado no Sudeste e próprio, ainda pagando, no Centro-Oeste”, diz a pesquisa. A média de moradores mantém-se praticamente constante em relação a anos anteriores. No país, em cada domicílio moram, em média, 2,9 pessoas. A maior média regional é na Região Norte, com 3,3 pessoas por habitação. De acordo com os dados do IBGE, o Sudeste concentra a maior parte da população, 42,2%. Em seguida, aparecem a Região Nordeste, com 27,2%; o Sul, com 14,3%; o Norte, com 8,6%; e a Região Centro-Oeste, com 7,7%. De acordo com o IBGE, em relação a 2012, não foram observadas oscilações importantes da distribuição populacional do país. Mais mulheres e negros De acordo com o IBGE, a participação da população declarada de cor branca diminuiu em todas as regiões de 2012 para 2019, principalmente no Sudeste, onde teve queda de 5 pontos percentuais, e no Sul, com menos 5,8 pontos percentuais. A Região Nordeste registrou expansão da participação de pessoas declaradas pretas em 3,2 pontos percentuais, e o Sul teve aumento de 4,8 pontos percentuais das pessoas declaradas pardas. Em todo o país, pretos e pardos são a maioria. Os dados mostram que a população que se declara preta representa 9,4%, e parda, 46,8%. Juntos, equivalem a 56,2% da população, enquanto os brancos são 42,7%. Em 2012, os pretos representavam 7,4%, os pardos, 45,3%, e os brancos, 46,6%. Na pesquisa constam apenas essas três opções. As mulheres são maioria, representando 51,75% da população, índice que se mantém mais ou menos constante desde 2012. Os dados …
A Gol registrou uma queda de 93,6% na demanda total (RPK) em abril em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados prévios de tráfego para o mês divulgados nesta quarta-feira (6), em desempenho afetado pela pandemia de Covid-19. A oferta total (ASK) no mês passado diminuiu em 93,5%, o que resultou em uma queda de 1,3 ponto percentual na taxa de ocupação, para 79,5%. Desde 28 de março, a malha da companhia foi reformulada para garantir atendimento essencial a capitais brasileiras a partir do Aeroporto Internacional de Guarulhos conforme os efeito da pandemia de Covid-19 reduziram a demanda. “Essa malha aérea essencial operou durante todo o mês de abril e resultou numa diminuição dos voos domésticos de 93% e, com a exceção de voos de repatriação, uma interrupção temporária de todos os voos internacionais”, disse a Gol no comunicado. Desde meados de março, após o avanço da pandemia de coronavírus, a Gol reduziu sua capacidade no mercado doméstico e no internacional. O ajuste levou a companhia a reduzir sua rede de 800 voos por dia para 50 voos diários. A empresa informou que reduziu em aproximadamente 80% a capacidade no período entre abril e junho (75% rotas domésticas e 100% internacionais), e espera uma diminuição de 70% na receita do 2º trimestre na comparação com o mesmo período de 2019. Fonte: G1