A companhia American Airlines cortou 75% dos voos, incluindo todos para o Brasil, a partir de segunda-feira (16) até 6 de maio. A medida foi anunciada após a Casa Branca incluir viajantes do Reino Unido e da Irlanda na restrição das viagens da Europa com direção aos Estados Unidos por causa da pandemia do novo coronavírus. Os voos para Brasil que foram bloqueados são: Nova York (JFK) e Miami (MIA) para o Rio de Janeiro (GIG) Dallas-Fort Worth (DFW), Nova York (JFK) e Miami para São Paulo (GRU) Miami para Brasília (BSB) e Manaus (MAO) A empresa continua a operar um voo diário de Dallas-Fort Worth e de Miami para Londres, além de três voos por semana para Tóquio. Também estão mantidos as operações internacionais de curta distância, que incluem voos para o Canadá, México, Caribe, América Central e alguns países na parte norte da América do Sul. No sábado (14) passou a vigorar a suspensão de viagens de passageiros que passaram pelos 26 países europeus que fazem parte da Zona Schengen nos 14 dias anteriores à tentativa de retorno aos território americano. Antes da restrições anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) já previa perdas bilionárias. Em análise divulgada no início de março, a entidade já estimava que as perdas globais de receitas deveriam ficar entre US$ 63 bilhões e US$ 113 bilhões. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou que o governo deve começar a trabalhar com o Congresso para apoiar as companhias aéreas e os setores de cruzeiros, ambos atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronovírus. Fonte: G1
Todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa acontecerão sem a presença de fiéis na praça de São Pedro para evitar a propagação do coronavírus, anunciou o Vaticano. “Devido à atual emergência de saúde, todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa acontecerão sem a presença física de fiéis”, afirma um comunicado divulgado pela prefeitura da Casa Pontifícia. “Além disso, comunicamos que até o domingo 12 de abril de 2020 as audiências gerais do Santo Padre e a recitação da Oração Mariana do ‘Angelus’ dos dias domingo serão transmitidas apenas via ‘streaming’”, completa a nota do Vaticano. De acordo com o balanço mais recente, de sábado, 1.441 pessoas morreram vítimas do coronavírus na Itália, o país mais afetado da Europa. Mais de 21.000 italianos foram diagnosticados com a doença, 3.500 deles nas últimas 24 horas. (AFP).
A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, que aconteceria de 4 a 11 de abril, precisou ser adiada por causa do cenário de pandemia causado pelo novo coronavírus. A produção do espetáculo anunciou, que um dos principais eventos do calendário cultural de Pernambuco acontecerá somente de 2 a 7 de setembro. “Em cumprimento às medidas preventivas adotadas, neste sábado, 14, pelo Governo do Estado de Pernambuco com o objetivo de combater a expansão do contágio pelo coronavírus, a Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) resolveu adiar a temporada 2020 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém”, diz o comunicado oficial. Esta será a primeira vez, em 53 anos, que o espetáculo não ocorrerá na Semana Santa. “Será um grande desafio para todos que fazemos a Paixão, uma vez que a mudança de data implicará na repactuação de muitas parcerias que envolvem o elenco de cerca de 450 atores e figurantes, equipe técnica e Governo do Estado”, afirma Robinson Pacheco, presidente da STFN. Fonte: Edenevaldo Alves
Uma pesquisa encomendada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo e realizada pelo Ibope, revelou que a pessoa com deficiência que vive na capital paulista ou na região metropolitana ainda sofre preconceito no trabalho. De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados informaram que já vivenciaram ou presenciaram algum tipo de discriminação, bullying, rejeição, assédio moral e sexual, isolamento ou até violência física no ambiente de trabalho. A maior parte dos casos se refere a episódios envolvendo discriminação, bullying e rejeição, apontada por mais de 38% em cada um desses casos. “As pessoas que foram entrevistadas ou já sofreram ou presenciaram violências diversas dentro do ambiente de trabalho, que vão desde o assédio moral ao bullying ou isolamento ou até mesmo violência física, que foi citada na pesquisa. Esse é um dado que impressiona, é um percentual alto e são situações que não deveriam acontecer no ambiente de trabalho”, disse Elisiane Santos, procuradora do Ministério Público do Trabalho, em entrevista à Agência Brasil. “É importante não só fazer a empregabilidade e a inclusão [da pessoa com deficiência], mas que essa inclusão seja efetiva, que o acesso ao trabalho se dê de forma digna e não exista essa discriminação com relação ao trabalhador com deficiência”, alertou. Segundo Elisiane, o resultado da pesquisa é confirmado com as denúncias que são recebidas constantemente pelo Ministério Público do Trabalho, a maioria relacionada a assédio. “Muitas vezes a gente não recebe a denúncia dessa forma. A gente recebe outras denúncias, sobre diferentes irregularidades e, em depoimentos para entender aquela situação que ocorre na empresa, recebemos relatos de um trabalhador que menciona uma discriminação que ocorre no trabalho em face do trabalhador ter algum tipo de deficiência”, disse. Sem promoção e sem aumento A maioria dos entrevistados da pesquisa também aponta que nunca foram promovidos (77%), nem receberam aumento em seus salários por seu desempenho (70%) e sequer fizeram cursos de qualificação oferecidos pela empresa (68%). Duas em cada três pessoas com deficiência em São Paulo disseram ainda que nenhuma adaptação foi feita em seus locais de trabalho para que elas possam trabalhar com melhor qualidade. Para essas pessoas, a maior dificuldade enfrentada no mercado de trabalho atualmente é o baixo salário (15%), seguido pela dificuldade de comunicação (11%), falta de um plano de carreira (9%) e ausência de promoção ou aumento de salário (9%). Além disso, mais da metade delas (52%) não está trabalhando no momento e apenas 31% são assalariadas com carteira assinada. Entre as que estão trabalhando, 62% ocupam cargos operacionais, enquanto 14% têm um cargo gerencial. Mais da metade dos que trabalham ocupam funções no setor de comércio (54%), seguido por atividade social (19%) e prestação de serviços (15%). “Mais da metade das pessoas que nós entrevistamos estão fora do mercado de trabalho. Dois em cada dez nunca trabalharam, o que é um percentual relevante também. No geral, não há falta de pessoas com deficiência querendo trabalhar. Mas precisamos aprender a valorizar as qualidades. O fato da pessoa ter uma deficiência não …
O Banco do Brasil (BB) tornou-se a primeira instituição bancária do país a ter a própria usina de energia solar com o objetivo de abastecer as próprias agências. Com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh), o BB inaugurou, na última quinta-feira (12) a usina de energia solar de Porteirinha, no norte de Minas Gerais. Licitada pelo banco e construída pela empresa de energia EDP, a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências no estado, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões em 12 anos. O local tem 19 mil painéis solares concentrados em 20 hectares, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio mensal de 2.400 kWh. A energia produzida entra no sistema da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A distribuidora usa essa energia em sua rede e devolve o serviço como crédito na conta de luz do Banco do Brasil. Segundo a instituição financeira, o empreendimento permitirá a redução de 58% na conta de energia das agências em Minas Gerais e diminuirá a emissão de dióxido de carbono em 1 mil toneladas por ano, o equivalente ao plantio de cerca de sete 7 mil árvores. Até o fim de 2021, o BB pretende inaugurar mais seis usinas solares próprias, uma nova instalação em Minas Gerais. Os demais empreendimentos ficarão em Goiás, no Pará, na Bahia, no Ceará e no Distrito Federal. Quando concluídas, as sete unidades fornecerão 42 GWh de energia por ano, semelhante ao consumo de 17,5 mil residências, deixando de emitir cerca de 3 mil toneladas anuais de dióxido de carbono. Isso representa o plantio de aproximadamente 19 mil árvores. Mercado Atualmente, a capacidade instalada de energia solar no Brasil tem potência de 3,45 gigawatts (GW), somando grandes usinas e os micro e minigeradores distribuídos em todo o país. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 2,26 GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído. O estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia fotovoltaica no Brasil, seguido do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Desde 2012, já foram investidos R$ 8,4 bilhões em projetos com essa fonte no país. No ano passado, foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que estima em 100 mil o número atual de empregos gerados pelo segmento. Sustentabilidade corporativa O Banco do Brasil lançou seu plano de sustentabilidade ambiental em 2004, com revisão a cada dois anos. Em 2019, a instituição passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova York, índice que reúne empresas com as melhores práticas na área em todo o mundo. No início do ano, a instituição recebeu o prêmio de empresa brasileira mais sustentável no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O banco é listado entre empresas com práticas sustentáveis pela Bolsa de Valores de Londres. Há 15 anos, o BB integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira. Fonte: AB
O Ministério da Saúde atualizou há pouco o número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) no país. Conforme a segunda atualização dos dados realizada hoje (15), até o momento, há 200 casos em todo o país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, 1.917 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal são monitoradas por suspeitas de estarem infectadas. Nenhuma morte foi registrada no Brasil desde o início da transmissão da doença. Na última quarta-feira (11), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. A Agência Brasil reuniu as principais dúvidas e perguntas sobre Covid-19. Fonte: AB
Foi com imensa tristeza que recebi a notícia do falecimento do amigo Gustavo Bebianno. Neste momento de dor, me solidarizo com seus familiares, ratificando meu voto de pesar a todos aqueles que admiravam a trajetória de Bebianno. Que Deus o receba de braços abertos e que ele esteja em um lugar de paz e muita luz. Gustavo Babianno era ex-secretário geral da Presidência e morreu na manhã de hoje em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Ele tinha 56 anos de idade e sofreu um infarto fulminante.
Em coro, os estudantes do 4º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Pedro Ernesto, no Jardim Botânico, na zona do sul da cidade, explicam como as mãos devem ser lavadas para evitar a infecção pelo novo coronavírus (Covid-19). “Bota sabão na mão, esfrega as palmas das mãos, entre os dedos, em cima da mão. Troca de mão. Não pode esquecer o dedão, as unhas e os punhos.” E alertam que é preciso fechar a torneira durante o processo de lavagem das mãos “para não acabar com a água do mundo”. Crianças aprendem a lavar bem as mãos, sem esquecer de fechar a torneira – Fernando Frazão/Agência Brasil Desde o começo do ano letivo, a lavagem cuidadosa das mãos, que já fazia parte da rotina das crianças, passou a ser reforçada todos os dias pelos professores. Os alunos também são orientados a usar álcool gel e a não compartilhar material escolar e outros objetos e a evitar cumprimentar uns aos outros com abraços e beijos. “Assim, fica todo mundo livre de coronavírus e dos outros vírus também”, explica a professora da turma, Íris Luna. A prática na escola serve não apenas para proteger os estudantes, mas também para que as orientações cheguem às famílias. A escola atende 330 crianças, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. A maior parte das crianças mora na Rocinha, comunidade na zona sul da cidade. “A gente ensina as formas de prevenção para que as crianças sejam multiplicadoras. É impressionante como as crianças absorvem a informação com mais facilidade que os adultos. E eles saem levando [informação] mesmo. As crianças são professoras natos”, diz a diretora da escola, Elizabeth Mendes Pereira. “Eu sempre falo para minha mãe não passar a mão no olho e na boca. Ela sempre faz isso”, conta Ana Luiza, 9 anos. “Agora que a professora falou isso para a gente, eu falo com meus pais e eles estão também falando para outras pessoas”, diz a menina. A colega, Beatriz, de 9 anos, complementa: “Na rua, a gente pega em corrimão, pega um monte de coisas e não sabe que ali tem muitas bactérias e vírus acumulados.” A escola promoveu uma série de atividades para orientar as crianças. Pelos corredores, vários cartazes estampam frases e desenhos sobre o que se deve fazer para evitar o contágio. “Todos contra o Covid-19, sempre lave as mãos. Evite colocar as mãos no olho, no nariz e na boca”, diz um dos cartazes. Outro é mais enfático: “Sem abraço, sem beijinho e sem aperto de mão.” De acordo com a coordenadora do Programa Saúde nas Escolas da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Elizabeth Alves, a secretaria trabalha permanentemente com ações de prevenção de várias doenças. Ações como lavar bem as mãos “têm que ser uma prática da escola diária”, diz. Com o novo coronavírus, tais foram hábitos foram intensificados. Desde o início do ano, a secretaria enviou às unidades escolares circulares sobre verificação da carteira vacinal dos estudantes, sobre o processo de prevenção …
A equipe econômica voltou a analisar alternativas para os recursos do PIS/Pasep parado nas contas de beneficiários. O objetivo é fazer com que R$ 21 bilhões não resgatados pela população após sucessivas campanhas de saque nos últimos anos possam ser usados para outras finalidades. Uma das opções avaliadas é que esse montante seja direcionado aos cofres da União, conforme foi feito no passado com os instrumentos dos compulsórios. O entendimento é que, ao se fazer isso, o dinheiro possa ser usado em benefício da sociedade como um todo. Como os recursos estão parados, poderiam ser usados para diferentes políticas públicas. Por exemplo, no próprio sistema de saúde no momento em que a pandemia de coronavírus avança pelo país. Paralelamente, é cogitada pela equipe econômica uma forma de os recursos não passarem pelo Tesouro. Mas os estudos ainda são preliminares e demandam uma avaliação jurídica sobre a real possibilidade de execução da medida. O ministro Paulo Guedes (Economia) falou sobre a medida na sexta-feira (13). Segundo ele, o montante disponível pode ser ainda maior se consideradas outras fontes de receita. “Existem recursos de PIS/Pasep acumulados que não foram pedidos até hoje, estamos examinando. Há R$ 30 bilhões acumulados de fundos não reclamados ainda”, disse, ressaltando que as pessoas que tinham direito já faleceram ou não foram buscar o dinheiro. Agora, a equipe deve analisar como transferir esse recurso a outras finalidades sem que a medida seja contestada judicialmente. “Legalmente, você não pode pegar o dinheiro que está no nome de alguém e transferir a outra pessoa. Temos que analisar juridicamente, se podemos dar uma garantia. Se caso alguém venha e apareça depois para receber, teríamos esses recursos. Guarda uma parte dele para essa emergência, mas liberar o resto. Estamos vendo como podemos manobrar isso”, afirmou. Fonte: Waldiney Passos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (13) que não faltarão recursos para o combate ao coronavírus. De acordo com Mandetta, a preocupação do ministério está em “gastar bem” o dinheiro público. “Fiquem tranquilos, enquanto nós lá tivermos, nós vamos estar juntos, recursos não vão faltar. O que nós temos é que gastar bem o recurso, fazem bom uso desse recurso. E isso só é possível se comunidade, sociedade, proteger os nossos idosos, as nossas pessoas que tem comorbidade”, disse no início da noite, em entrevista coletiva, na capital paulista. De acordo com o ministro, o governo já tem reservado um montante de R$ 1 bilhão para custear a extensão do horário de atendimento das unidades básicas de saúde do país. A ação, que faz parte do programa Saúde na Hora do ministério, amplia recursos federais aos municípios que estenderem o horário de funcionamento das unidades para o período da noite, além de manterem as portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos finais de semana. “Já tenho R$ 1 bilhão guardados para colocar os postos abertos até as 22h ou até meia-noite”, disse o ministro. O projeto, no entanto, é voluntário, e depende da decisão de cada município. Mandetta disse ainda que o ministério publicou decisão hoje de repassar R$ 2 per capita para cada estado brasileiro para que se organizarem no combate ao coronavírus. No total, serão de R$ 420 milhões a R$ 430 milhões repassados aos estados. “São Paulo tem cerca de R$ 47 milhões de habitantes. Receberá R$ 94 milhões. Esse dinheiro não é carimbado, mas ele tem que se relacionar ao plano de contingência, que foi apresentado pelo estado, como ações de atenção primária, comunicação”, destacou. Mandetta disse ainda que o ministério também vai custear novos leitos abertos pelos governos estaduais. “Assim que comunicada a abertura de novos leitos, imediatamente o Ministério da Saúde habilita, reconhece que ele existe, que está trabalhando, e fazemos o custeio”, disse. Fonte: EBC
A Mega-Sena sorteia neste sábado (14) prêmio estimado em R$ 8,5 milhões. As seis dezenas do concurso 2.243 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. O sorteio é aberto ao público, que pode acompanhar também pelas redes sociais: no Facebook e pelo Canal Caixa no Youtube. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio. Fonte: EBC
O Brasil teve os primeiros casos de transmissão comunitária de coronavírus. De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, essa nova situação foi registrada nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Transmissão comunitária ocorre quando as equipes de vigilância não conseguem mais mapear a cadeia de infecção, não sabendo quem foi o primeiro paciente responsável pela contaminação dos demais. No total, quatro pessoas adquiriram o vírus por essa modalidade de transmissão. Segundo os dados, 79 são casos importados (que foram contaminadas no exterior) e 15 pessoas foram infectadas por transmissão local (por meio de contato com pessoas de casos importados).“Não temos evidência de aumento de internação por síndrome respiratória aguda grave”, comentou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira. No balanço do ministério disponibilizado hoje (13), o número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) chegou a 98. Foram 21 pessoas infectadas a mais do que o último dado, anunciado ontem (12). Os casos suspeitos aumentaram para 1.485. Os descartados ficaram em 1.344. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os epicentros do surto no país, respectivamente com 56 e 16 casos confirmados. Em seguida vêm Paraná (seis), Rio Grande do Sul (quatro), Goiás (três) e Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Distrito Federal e Pernambuco (dois casos em cada um). Completam a lista Alagoas e Espírito Santo (um caso em cada). Nos casos suspeitos, São Paulo também lidera (753), seguido de Minas Gerais (116), Rio Grande do Sul (81), Santa Catarina (77), Rio de Janeiro (76) e Distrito Federal (75). Apenas Roraima e Amapá não registram casos confirmados ou suspeitos. Do total, 15% dos casos confirmados demandam maior nível de atenção, podendo evoluir para agravamento. Há 12 pessoas hospitalizadas. Transmissão comunitária Passageiros e funcionários circulam vestindo máscaras contra o novo coronavírus – Fernando Frazão/Agência Brasil A transmissão comunitária ocorre quando há maior difusão do vírus e as equipes de vigilância não sabem mais quem originou os casos. Neste caso, as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde se tornam mais complexas, conforme conjunto de iniciativas divulgado hoje pela equipe da pasta. Nas localidades com transmissão comunitária, as cidades de São Paulo e Rio, a recomendação é que não haja mais monitoramento de casos leves, mas seja dado foco nos casos mais graves, de síndrome respiratória aguda grave. Isso significa que dados sobre as situações mais leves deixarão de ser alimentados. “A cidade terá condições de dedicar parte do esforço para rede especializada pois para de ficar monitorando casos leves, exames regulares de todos os casos. Esse processo, como acabamos de ter situação assim, vamos aprender juntos com São Paulo”, declarou Wanderson de Oliveira. Perguntado por jornalistas, ele negou que haja orientação no sentido de evitar viagens às duas capitais e ressaltou que as medidas serão adotadas pelas autoridades locais de saúde. No Rio de Janeiro, o governo do estado anunciou que vai suspender as aulas. Wanderson avaliou que a medida pode ser “oportuna”, mas que deve ser acompanhada de outras iniciativas, como as já listadas pelo ministério. Recursos O secretário executivo …
Mesmo com a forte recuperação do Ibovespa nesta sexta-feira (13), a Bolsa brasileira registrou a pior semana desde a crise financeira de 2008. Desde segunda (9), o índice se desvalorizou 15,63% e terminou cotado a 82.677 pontos, o menor patamar desde as eleições de 2018, que elegeram Jair Bolsonaro presidente. A semana, marcada pela aversão a risco frente aos impactos econômicos do coronavírus, também foi uma das mais voláteis da história. Nesta sexta, o Ibovespa chegou a subir 15,4% na abertura e operar perto da estabilidade por volta das 12h30. O índice, contudo, voltou a ganhou força à tarde e fechou em alta de 13,91%. Na véspera, ele despencou 14,8% depois de dois circuit breakers -paralisação das negociações em quedas acentuadas, na pior queda diária desde 1998, ano marcado pela crise russa. “As pessoas aproveitaram para comprar coisas barata logo cedo, mas muita gente embolsou ganhos. Quem vai querer terminar o pregão posicionado hoje sem saber o que acontece sábado ou domingo? Melhor dormir tranquilo”, afirma Henrique Esteter, analista da Guide. Analistas apontam que a mínima do índice nesta sexta se deve à notícia da Fox News de que Boslonaro teria testado positivo para o coronavírus. A informação foi negada pelo presidente. “Estamos enfrentando três fatores: a crise econômica, com dados e economia fracos, uma crise política, com conflitos entre o Congresso e equipe econômica atual e agora o coronavírus e a interrupção de atividades. Somamos a isso o clima de aversão global e temos o câmbio estressado”, diz Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos. Na última semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) trocaram provocações acerca da responsabilidade sobre medidas para amenizar os efeitos econômicos do coronavírus. Segundo Guedes, no pior dos cenários, a economia brasileira pode crescer apenas 1% em 2020 devido a doença. Nos últimos dias, o Ibovespa também acompanhou a volatilidade e a recuperação das Bolsas europeias e americanas. Nesta sessão, o índice Stoxx 600, que reúne as maiores companhias da Europa, subiu 1,4%. Londres teve alta de 2,46%, Paris, 1,83% e Frankfurt, 0,77%. Nos Estados Unidos, Dow Jones subiu 9,36%, S&P 500, 9,29% e Nasdaq, 9,35%. Na quinta (12), EUA e Europa tiveram a maior queda diária desde a Segunda-Feira Negra, em 1987, quando o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, desabou 22,61%.A queda, contudo, foi amenizada pela injeção de US$ 1,5 trilhão em liquidez no mercado anunciada pelo Fed, banco central americano. Nesta sexta, o presidente americano, Donald Trump, declarou estado de emergência nos EUA, o que libera até US$ 50 bilhões em gastos. Ele também anunciou testes gratuitos para o coronavírus, que vão funcionar como um “drive thru”, em que a pessoa não precisa sair do seu carro para que uma amostra seja recolhida. Mais cedo, a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, disse que a casa iria aprovar medidas contra a crise do coronavírus, independente das negociações com o governo de Trump. Além do teste gratuito, democratas querem licença médica paga …
O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou sexta-feira (13) uma emergência nacional devido ao rápido crescimento do coronavírus, abrindo a porta para fornecer o que ele disse ser cerca de US$ 50 bilhões em ajuda federal para combater a doença. Trump fez o anúncio em uma entrevista coletiva nos jardins da Casa Branca. O presidente dos Estados Unidos disse que estava declarando emergência nacional para “liberar todo o poder do governo federal”. Ele fez um apelo para que todos Estados criem centros de emergência para ajudar a combater o vírus. Trump estava sob pressão para declarar uma emergência de doenças infecciosas sob lei de 1988 que permitiria à Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) fornecer fundos de desastres para governos estaduais e municipais e equipes de suporte de implantação. Esse poder raramente é usado. O ex-presidente Bill Clinton, em 2000, declarou tal emergência para o vírus do Nilo Ocidental. Fonte: AB
A comissão mista responsável pela análise da medida provisória que cria auxílio emergencial para pescadores afetados por mancha de óleo (MP 908/19) tem reunião marcada para a terça-feira (17). Na pauta, está a votação do relatório apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE). Publicada em novembro do ano passado, a MP 908 liberou o pagamento de R$ 1.996 (em duas parcelas de um salário mínimo cada) aos pescadores afetados pelo recente derramamento de óleo no litoral brasileiro. O episódio atingiu 126 municípios, em mais de 803 localidades. Pelos cálculos do governo, o benefício aos pescadores terá um custo de R$ 115,5 milhões à União, com o dinheiro saindo do orçamento do Ministério da Cidadania. Emendas Rogério Carvalho recebeu, de deputados e senadores, 178 sugestões mudanças no texto. Entre elas, a emenda que inclui no benefício as profissionais marisqueiras; uma que amplia a cobertura para além dos municípios em que apareceram as manchas; e outra que aumenta o auxílio para R$ 3.992. O relator pode acatá-las ou não. A reunião está prevista para as 14h30, no plenário 9 da ala Alexandre Costa, no Senado. A comissão mista é presidida pelo deputado Raimundo Costa (PL-BA). Fonte: Agência Câmara de Notícias
Cinco dias após os preços do petróleo começarem a derreter no mercado internacional, a Petrobras decidiu reduzir os preços dos combustíveis em suas refinarias. A partir desta sexta (13) a gasolina ficará 9,5% mais barata. O corte no preço do diesel será de 6,5%.A redução é de R$ 0,16 por litro na gasolina e de R$ 0,125 no diesel. O movimento responde à queda abrupta nas cotações internacionais do petróleo, pressionadas pelo temor de paralisia na economia global pelo surto de coronavírus e pela guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia. É o quinto corte de preços nas refinarias da estatal em 2020 –a gasolina chegou a ter um reajuste positivo em meio aos cortes. Os repasses às bombas dependem de políticas comerciais de distribuidoras e postos. Segundo a Petrobras, a gasolina vendida pelas refinarias representa 29% do preço final do produto. No caso do diesel, são 48%. O restante são margens de lucro e impostos.De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o preço da gasolina nos postos praticamente não variou desde o início do ano -na semana passada, custava R$ 4,531 por litro, apenas 0,5% a menos do que os R$ 4,555 vigentes última semana de dezembro. Já o diesel caiu 2,4%, de R$ 3,751 para R$ 3,661 por litro. Em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro acusou os estados a dificultarem a queda dos preços ao não reduzir o ICMS cobrado sobre os produtos. Fonte: Folha-PE
No Brasil, as mulheres ganham apenas 78,75% dos salários de homens de mesmo nível educacional e idade, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto, não é apenas um problema brasileiro, mas uma questão mundial. Aproveitando o mês da mulher – março – essa é uma ótima oportunidade para celebrar as conquistas das mulheres que lutaram e continuam lutando. Mas também é um momento de reflexão. Na busca por maneiras de superar essa desigualdade, milhares de iniciativas se destacam, entre elas, programas e organizações que oferecem bolsas de estudo exclusivas para mulheres estudarem fora do país. Conheça algumas: American Association of University Women (AAUW)A AAUW é líder, nos Estados Unidos, na promoção de igualdade e educação para meninas e mulheres. Todos os anos, ela concede cinco bolsas para estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado. As bolsas são oferecidas para mulheres não-americanas que desejam cursar uma pós-graduação, mestrado ou doutorado em tempo integral em instituições americanas. Universidade de LiverpoolBolsas exclusivas para MBA em Football Industries, um curso voltado para estudantes que queiram seguir carreira em áreas relacionadas aos negócios do futebol. As bolsas cobrem integralmente o valor do curso (que pode chegar a mais de 23 mil libras) e costumam ser oferecidas na metade do ano, com as inscrições se encerrando por volta de julho.Elizabeth Neuffer FellowshipAs bolsas oferecidas pela Elizabeth Neuffer Fellowship são voltadas para mulheres jornalistas. A iniciativa foi criada em 2004 pela International Women’s Media Foundation (IWMF). O programa é voltado para mulheres jornalistas que concentram seu trabalho em questões de direitos humanos e justiça social. Programa Science AmbassadorLançado pelo Cards Against Humanity, o programa Science Amabassador tem o objetivo de aumentar o número de mulheres atuando nas áreas que se encaixam na sigla STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na versão em inglês). Fonte: Folha-PE
Uma pessoa toca o celular, em média, 2.600 vezes por dia, segundo um estudo feito pela Dscout Research. Os celulares, em sua maioria fabricados com plásticos, podem carregar partículas do novo coronavírus por mais de quatro dias. A cada hora que passa, o número de partículas cai e a chance de infecção diminui. Entretanto, a cada novo toque no aparelho por uma pessoa infectada, é possível que o cronômetro da meia-vida do vírus volte ao ponto de partida. O biomédico Roberto Figueiredo, que ficou mais conhecido como Dr. Bactéria, recomenda o uso de álcool isopropílico para higienizar aparelhos eletrônicos, como os celulares, mouses e teclados. Esse tipo de álcool pode ser encontrado em lojas deaparelhos eletrônicos. “O álcool em gel não é recomendado porque ele contém água, isso pode danificar os produtos. Você deve umedecer um pano com álcool isopropílico -cuidado para não encharcar- e passar sobre o objeto uma vez por semana, é um procedimentorápido”, diz. Situação similar acontece com objetos feitos de papelão e aço ou ferro. Nos ônibus e trens do metrô, por exemplo, as barras de ferro que servem de apoio podem carregar o vírus. De acordo com um estudo publicado em pré-print na plataforma medRxiv, o novo coronavírus sobrevive até 3,6 dias em aço -tempo que pode ser aplicado também ao ferro. Outro objeto recorrente no dia a dia é a máquina de passar cartão de débito e crédito -e o próprio cartão- que também é feita de plástico e passa por dezenas de mãos todos os dias. Mas afinal, o que fazer para se proteger em casos nos quais o objeto é de uso coletivo? De acordo com a professora de infectologia da Unifesp Sandra de Oliveira Campos, o ideal é higienizar as mãos logo após usar a máquina ou chegar em casa depois de utilizar transporte público, lavando as mãos com água e sabão, se possível, ou utilizando álcool em gel. Apesar disso, Campos diz que a melhor prevenção contínua sendo evitar compartilhar objetos pessoais e ter uma boa higiene das mãos. “O melhor dos casos é não compartilhar canetas, celulares e outros objetos do tipo. Se apenas você usa o teclado, não há necessidade de limpar o objeto o tempo todo se você lava as mãos. Se mais pessoas utilizam os objetos, o ideal é limpar pelo menos uma vez por dia”, afirma. Fonte: Folha-PE
O Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vão oferecer crédito para empresas com dificuldades financeiras por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O anúncio foi feito pelos presidentes da Caixa, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, após reunião no ministério, em Brasília. O presidente da Caixa informou que serão destinados R$ 30 bilhões para compra de carteira de crédito consignado e de financiamentos de carros de bancos médios, caso essas instituições financeiras tenham dificuldades; R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e as pequenas e médias; e R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. “A Caixa é hoje o banco com o maior índice de capitalização, que é o Índice de Basileia [indicador que mede o grau de alavancagem financeira de uma instituição financeira], acima de 19%, e com mais de R$ 300 bilhões de títulos públicos. O que significa isso? A Caixa tem amplo espaço para emprestar. Os R$ 75 bilhões são apenas 10% da nossa carteira de crédito”, disse o presidente da Caixa. Leia também:Caixa anuncia financiamento imobiliário com juros fixosLucro da Caixa sobe 20,6% e atinge R$ 14,7 bilhões em 2019Já o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse que não há uma estimativa de quanto o banco poderá emprestar. Disse, no entanto, que a instituição atenderá a demanda dos clientes, principalmente as pequenas e médias empresas. “Tudo deve voltar à normalidade em algum ponto do segundo semestre. Com esse tipo de atividade, estamos apoiando nossa clientela para esse período de dificuldades, principalmente suprindo problemas de capital de giro. Temos adotado uma atitude proativa de procurar nossos clientes quando se configura que determinado setor está em uma crise um pouco mais acentuada”, disse Rubem Novaes. O ministro Paulo Guedes lembrou que o Banco Central já tinha liberado R$ 135 bilhões de depósitos compulsórios (dinheiro que os bancos são obrigados a deixar depositados no Banco Central). O dinheiro liberado pelo BC pode ser usado pelos bancos para oferecer empréstimos. “Por razões econômicas já estávamos liberando. Então, chega em um ótimo momento, exatamente no momento que a crise está chegando”, disse Guedes. “Antes da nossa reunião, eu falei por telefone com o presidente do Banco Central, Roberto Campos, que também está monitorando as condições de liquidez da economia. Ele me assegurou que as condições de liquidez estão absolutamente estáveis e vai garantir essa manutenção da estabilidade”, disse Guedes. Fonte: Folha-PE
Os candidatos interessados em participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até 20 de março para comparecer às instituições superior de ensino e entregar a documentação. O calendário foi divulgado na edição desta sexta-feira (13) do Diário Oficial da União. O prazo definido no edital era de 13 a 16 de março. Com o fechamento temporário de diversas instituições por conta do coronavírus (Covid-19), o Ministério da Educação (MEC) decidiu dar mais tempo para os estudantes. De acordo com o edital, os documentos precisam ser entregues para que seja possível a comprovação das informações fornecidas no momento da inscrição e também a participação em eventual processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso. “O registro no sistema do ProUni da aprovação ou reprovação do candidato pré-selecionado na lista de espera e a emissão do Termo de Concessão de Bolsa ou Termo de Reprovação deverão ser realizados pelas instituições no período de 23 a 27 de março”, informou o MEC. Divulgada nessa quinta-feira (12), a lista de espera é mais uma oportunidade para candidatos que não foram pré-selecionados na primeira e segunda chamadas conseguirem uma bolsa pelo programa. Os estudantes são classificados por curso e turno, seguindo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019. ProUni O ProUni é o programa que oferece bolsas integrais e parciais em instituições particulares de educação superior. A oferta de 252.534 bolsas este ano é recorde para um primeiro semestre. O sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Só pode se inscrever no ProUni o estudante que não possuir diploma de curso superior, que tenha participado do Enem mais recente e obtido, no mínimo, 450 pontos de média das notas, bem como não ter zerado a redação. Fonte: ebc
A campanha de vacinação contra o sarampo voltada para crianças e jovens com idade entre 5 e 19 anos termina nesta sexta-feira (13). Este é o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a doença, iniciada em 10 de fevereiro, com a convocação de 3 milhões de pessoas dessa faixa etária. O Ministério da Saúde informou que, até o início do mês, 28.783 pessoas dessa faixa etária foram vacinadas. Outras 99,6 mil pessoas já tinham sido vacinadas entre janeiro e o início da campanha. A pasta lembra que a principal medida de prevenção e controle do sarampo é a vacinação, que está disponível durante todo o ano nos 42 mil postos de saúde do país. Para viabilizar a ação, o ministério encaminhou neste ano 3,9 milhões de doses da vacina tríplice viral, 9% a mais que o solicitado pelos estados.Este quantitativo é destinado à vacinação de rotina, às ações de interrupção da transmissão do vírus e à dose extra chamada de dose zero para todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. A campanha de vacinação faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. As duas primeiras etapas ocorreram no ano passado. “As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos”, informou o ministério. Ainda segundo a pasta, duas outras etapas de mobilização darão continuidade às ações em 2020, além da prevista para fevereiro: entre junho e agosto, para o público com idade entre 20 a 29 anos; e em agosto, para a população de 30 a 59 anos de idade. Casos em 2019 Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 foram registrados 18,2 mil casos de sarampo em 526 municípios. Em São Paulo, foram registradas 14 mortes e uma em Pernambuco. O maior número de casos também foi registrado em São Paulo, 16 mil. Com o retorno da doença, o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo em 2019, concedido pela Organização Mundial da Saúde em 2016. Sarampo O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. A vacina é fornecida pelo Ministério da Saúde e está disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o país. Quem apresentar doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até modificação do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. Também não é indicado o imunizante a quem recebeu imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea, e também a quem apresenta alergia ao ovo e gestantes. Fonte: EBC
O Diário Oficial da União (DOU) publica nesta sexta-feira(13) a resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção pelo coronavírus. Nessa quinta-feira (12), a diretoria colegiada ANS havia aprovada a medida, publicada hoje. Ela determina a inclusão do exame para a detecção do novo coronavírus (Covid-19) dentro do rol de procedimentos obrigatórios para os beneficiários de planos de saúde. A ANS incluiu no rol de procedimentos o exame SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19) – pesquisa por RT – PCR (com diretriz de utilização). A cobertura é considerada obrigatória quando o paciente for considerado um caso suspeito ou provável de ter o coronavírus. O teste será coberto para os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde. A ANS orienta os beneficiários que os beneficiários consultem as operadoras de planos de saúde para se informarem sobre os locais adequados para a realização do exame e esclarecerem dúvidas sobre o diagnóstico ou tratamento da doença. A Agência também esclarece que a cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é assegurada aos beneficiários de planos de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos (ambulatorial, hospitalar). Suspenso atendimento presencial A ANS decidiu suspender, temporariamente, o atendimento presencial feito ao público em seus 12 núcleos existentes no Brasil. A medida tem por objetivo combater a propagação do novo coronavírus. De acordo com a Agência, tão logo seja possível, o funcionamento será normalizado. Nesse período, o atendimento poderá ser feito pelo Disque 0800 701 9656 ou pelo Fale Conosco. Fonte: EBC
Um ano após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, completado hoje (13), que resultou na morte de dez pessoas, o governo do estado busca acelerar projetos que aumentem a segurança dentro das escolas. Na capital paulista, por exemplo, na Escola Estadual Caetano de Campos, região central da cidade, um policial da reserva permanece dentro do colégio no período das aulas, como parte de um projeto-piloto do governo que está em desenvolvimento. A Secretaria Estadual de Educação criou também um gabinete integrado de segurança escolar, em que há a participação da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública. De acordo com a pasta, um relatório com os resultados da ação deverá ser publicado nos próximos meses. O governo do estado promete ainda novas câmeras de segurança nas escolas, assim como redes de wi-fi para possibilitar o acesso remoto às imagens. Novos protocolos de funcionamento dos portões dos colégios também estão sendo implementados, assim como orientações para elaboração dos regimentos internos, que é feito por cada escola. De acordo com a secretaria, o governo dispõe de R$ 1,1 bilhão para realizar obras em mais de 1,3 mil escolas. Além das mudanças estruturais, o governo fez alteração na parte pedagógica e está implementando nova disciplina, chamada Projeto de Vida, que, entre outras atribuições, leva para a sala de aula a questão do bullying. “A disciplina é sobre o desenvolvimento do projeto de vida do aluno. Tem que haver um espaço dentro da escola para que a gente cada vez mais escute, entenda quais são os sonhos, os desejos dos nossos estudantes, para que a própria escola se organize em torno deles e dê apoio. Neste ano, a disciplina já começou para todas as escolas, desde o 6° ano até o ensino médio”, destacou o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares. O governo estadual está também criando equipes multidisciplinares para trabalhar com as diretorias de ensino. Segundo a pasta, uma resolução, que deverá ser publicada em breve, vai incorporar psicólogos e assistentes sociais para desenvolver trabalhos na rede de ensino, especialmente nos grandes centros paulistas. A pasta informou que chamou, ainda em 2019, 1,5 mil novos funcionários concursados – agentes de organização escolar – e mais 2 mil temporários. Suzano De acordo com a Secretaria de Educação, 90% das reformas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, onde ocorreu o massacre, estão concluídas. O término, inicialmente previsto para março, deverá ocorrer no mês de abril. O projeto, que custará mais de R$ 3,1 milhões, está sendo financiado com a ajuda de parceiros privados. “O projeto foi pensado para ampliar os espaços de convivência, para que haja uma releitura da própria escola, que é antiga e já precisava receber intervenções. Além disso, a mudança olhou para aspectos de segurança”, disse o secretário Rossieli Soares. Está sendo construída, por exemplo, uma entrada exclusiva para alunos à escola, e outra para a comunidade e ex-alunos, que não dará acesso aos estudantes. A revitalização da unidade inclui a construção de novas áreas comuns, de estudo, de convivência …
Pelo menos 29,5% das pessoas que concluíram a graduação há até três anos ainda não conseguiram o primeiro emprego, e os que terminaram o curso há mais tempo e ainda não entraram no mercado de trabalho são 8,8%. Os dados são da Pesquisa de Empregabilidade do Brasil, divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Instituto Semesp. A Semesp é uma entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil. A pesquisa aponta a empregabilidade dos egressos de instituições públicas e privadas de todas as regiões do país, revelando a eficiência do diploma de graduação em termos de rentabilidade e sucesso dos profissionais. Foram entrevistados 9.426 egressos do ensino superior brasileiro, no período de 14 de outubro a 30 de novembro de 2019. Entre os participantes, 64,2% responderam ter concluído a graduação em instituição privada e 35,8% em instituição pública. No total, os participantes representam 481 Instituições de ensino superior, sendo 74% privadas e 26% públicas. “Esta é a maior pesquisa já feita com alunos que saíram do ensino superior para verificar efetivamente qual foi o impacto de ter cursado a universidade na vida dele. Muito se fala que é bom, que aumenta a empregabilidade, o salário, mas não se mensura isso. Nós temos muitos dados do Censo da Educação sobre o aluno que está cursando, ou do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], mas depois que eles saem do ensino superior não há uma pesquisa”, disse o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. Segundo a pesquisa, no total de cursos com maior número de participantes, lideram administração (8,4%); direito (7,6%); ciências biológicas (4,4%), engenharia civil (4,2%) e psicologia (4,2%). Quando considerados só os estudantes da rede privada, os cursos mais representativos são os de administração (12,2%); direito (10,9%); psicologia (5,5%); engenharia civil (5,0%) e publicidade e propaganda (4,3%). Nas instituições públicas, são os cursos de ciências biológicas (8,4%); engenharia mecânica (6,6%); ciências da computação (5,2%); geografia (3,6%) e medicina veterinária (3,6%). Mais da metade dos graduados da rede privada cursou o ensino superior no período noturno (62,2%), contra 22,3% da pública. Entre os que estudaram na rede pública, 63,8% fizeram o curso no período diurno integral. Por período de estudo, diurno e noturno, destaca-se o percentual de participantes que responderam ter conseguido o primeiro emprego antes mesmo da conclusão do curso, 56,0% do noturno, contra 27,9% do diurno. A pesquisa mostra que não houve diferença significativa entre os egressos de entidades públicas e particulares que responderam atuar em uma área diferente da de formação: 22,5% da rede privada, contra 21,8% da pública. A relevância do diploma na rentabilidade dos profissionais também chama a atenção na pesquisa: antes da conclusão do curso, apenas 5,8% ganhavam mais de R$ 5 mil e, após o término da graduação, o percentual de egressos com essa renda saltou para 41,4%. Os profissionais que trabalham também apontaram o que melhorou depois que concluíram o curso superior. Eles citaram o fato de ter entrado em um curso de pós-graduação (42,5%), a melhora do salário (41,3%); o fato de ter …
O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (12) a adoção de providências para minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus para a população. Entre as medidas anunciadas, está a antecipação, para abril, do pagamento de R$ 23 bilhões referentes à parcela de 50% do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). A pasta também anunciou a suspensão, pelo período de 120 dias, da realização de prova de vida dos beneficiários do INSS. Essas são as primeiras decisões tomadas pelo grupo de monitoramento dos impactos econômicos da pandemia de Covid-19, que se reuniu ao longo do dia. O colegiado foi instituído pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com o objetivo de acompanhar a conjuntura e propor medidas para mitigar os efeitos econômicos do avanço da infecção no país. O grupo é constituído por representantes de todas as secretarias especiais da pasta, sob a coordenação do secretário-executivo, Marcelo Guaranys. O colegiado monitora as áreas fiscal, orçamentária, crédito, gestão pública, questões tributárias, setor produtivo, relação federativa, trabalho e previdência. “A gente tem grandes preocupações com cadeias produtivas, verificar o que está sendo desabastecido, o que precisa de auxílio, por exemplo, com produtos hospitalares, se precisa de alguma facilidade para desembaraço aduaneiro, se precisa de alguma redução de tarifa de exportação, que medida precisa ser adotada a cada momento necessário. Estamos acompanhando, obviamente, os indicadores da economia e a necessidade de remanejamento de orçamento”, afirmou Marcelo Guaranys, ao comentar sobre como o grupo deve atuar. Juros do consignado O grupo de monitoramento também anunciou que vai propor ao Conselho Nacional da Previdência Social a redução do teto dos juros dos empréstimos consignado em favor dos beneficiários do INSS, bem como a ampliação do prazo máximo das operações. “Também proporemos, ao Congresso Nacional, via medida legislativa, a ampliação da margem consignável. Existe a margem consignável que é aquela parcela que a pessoa pode comprometer do seu orçamento, do seu salário, do seu benefício [no pagamento do empréstimo]”, explicou o secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Atualmente, essa margem está em 30%, mas o governo ainda não definiu qual aumento vai sugerir na proposta. O governo também estuda permitir novos saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O saque imediato do FGTS foi iniciado em 2019 e vai até 31 de março deste ano. A medida permite o resgate de até R$ 998 por quem tem conta no fundo. “Com relação ao FGTS, é sim uma medida que estamos analisando, respeitando a sustentabilidade do fundo e o dinheiro dos cotistas. Todas as medidas, por isso mesmo digo monitoramento, elas serão tomadas quando necessárias”, disse o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior. Medicamentos Outra proposta anunciada pelo grupo é a definição, em parceira com o Ministério da Saúde, da lista de produtos médicos e hospitalares importados que terão preferência tarifária para garantir o abastecimento das unidades de saúde do país. Também serão tomadas medidas para priorizar o desembaraço aduaneiro de produtos médicos-hospitalares. No âmbito da gestão …
Os idosos e pacientes de doenças crônicas representam o público que causa maior preocupação com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso porque a baixa imunidade faz dessas pessoas mais vulneráveis à ação do vírus e a complicações decorrentes dele, como síndromes respiratórias agudas graves. Estudo do Centro para a Prevenção e Combate a Doenças da China analisou casos no país, tomando exemplos do mês de fevereiro, e identificou que a taxa de mortalidade avança conforme a idade. Enquanto entre 0 e 49 anos ela não passa de 1%, entre 50 e 59 fica em 1,3%, entre 60 e 69 vai para 3,6%, entre 70 e 79 anos sobe para 8% e acima dos 80 chega a 14,8%. Ao falar na Comissão Geral da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a atenção necessária a esse público. “O maior grupo de risco é formado pelos idosos e doentes crônicos. Estes é o grupo que queremos superproteger. Quando jovens ganham imunidade, o vírus cai. Quanto menos pessoas idosas e com doenças crônicas tivermos, menos usaremos os sistemas hospitalares”, destacou. No Brasil, ainda não houve mortes em razão da epidemia. De acordo com números divulgados ontem (12) pelo Ministério da Saúde, a maioria dos casos (40%) é de pessoas abaixo de 40 anos, enquanto os acima de 60 anos representam 14% das pessoas infectadas. A média geral é de 42 anos. No mesmo evento na Câmara, o ministro alertou, no entanto, que os números são “enganosos”. “A maioria [dos casos confirmados] veio de viagens de fora. São pessoas de poder aquisitivo elevado e com faixa etária mais baixa. É o pessoal que viaja. Acima de 69 são os que menos viajam”, explicou. Já as doenças crônicas também devem ser objeto de cuidado pela vulnerabilidade que confere ao portador. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os pacientes de doenças crônicas que precisam de maior atenção estão aqueles com diabetes, hipertensão, doenças renais, cardíacas e respiratórias, por exemplo. Mudança radical A professora aposentada Arilda Griessinger, de 71 anos, além de se enquadrar no grupo de idosos, também temi uma doença crônica. Ela adotou uma mudança radical em sua vida em razão da pandemia que assola o mundo. Por recomendação médica, Arilda parou de frequentar lugares fechados com aglomerações. “O reumatologista afirmou que era para evitar até contato como os netos”, relata. Ela evita fazer compras, ir à farmácia ou a aulas onde fazia atividades físicas. “É uma situação muito ruim. Está me incomodando demais. Estou precisando comprar coisas, remédios e fazer atividade física. A gente tem que esperar o que vem por aí”, lamenta. Fonte: AB
A bolsa paulista teve mais uma sessão de fortes perdas nesta quinta-feira, tendo acionado o circuit breaker por duas vezes, o que não acontecia desde a crise de 2008 e com o índice Ibovespa tendo o pior desempenho desde 1998, reflexo do clima de pânico nos mercados globais em torno da pandemia do novo coronavírus. O tombo só não foi maior porque o Federal Reserve de Nova York anunciou que irá injetar 1,5 trilhão de dólares no sistema financeiro em um esforço para tentar acalmar os investidores. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, caiu 15,15%, a 72.269,67 pontos, no menor patamar desde 28 de junho de 2018. Foi a pior performance desde 10 setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa, quando fechou em baixa de 15,8%. O volume financeiro da sessão somava 27,68 bilhões de reais. Fonte: AB
O Ministério da Educação divulgou hoje (12) a relação dos candidatos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que integram a lista de espera do programa. Ao todo, este semestre foram ofertadas 252.534 bolsas, sendo 122.432 integrais e 130.102 parciais (50%). Os estudantes que se inscreveram no programa e não foram selecionados nas chamadas regulares puderam integrar a lista de espera. Puderam participar da lista de espera também aqueles candidatos que foram pré-selecionados, mas não tiveram as turmas formadas. Todos os candidatos participantes da lista de espera terão que comparecer às respectivas instituições na qual concorrem a uma vaga para comprovar as informações prestadas na inscrição, entre os dias 13 e 16 de março. A lista de espera será usada pelas instituições de ensino na convocação de candidatos para preenchimento de bolsas eventualmente não ocupadas. A lista estará à disposição das instituições com a classificação dos estudantes por curso e turno, segundo as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). ProUni O ProUni é voltado para candidatos que não tenham diploma de curso superior e que participaram do Enem 2019. Os estudantes devem ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsistas integrais. É preciso ainda ter obtido nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas nas provas do Enem e não ter zerado a redação. Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública. As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. As bolsas parciais contemplam os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos. Fonte: AB
Pernambuco teve um crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, em comparação com o ano anterior. O desempenho da economia estadual foi maior que o da economia brasileira, que cresceu 1,1% em relação ao mesmo período de 2018. A valores de mercado, o PIB de Pernambuco alcançou R$ 205 bilhões entre janeiro e dezembro de 2019. Os dados foram divulgados pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) nesta quinta-feira (12). Segundo o governo estadual, foi registrado um crescimento nos três principais setores econômicos em Pernambuco. Nos 12 meses de 2019, a agropecuária teve aumento de 12,7%, enquanto a indústria cresceu 3,4% e a área de serviços apresentou alta de 1%.Comparativo do PIB de Pernambuco e do Brasil em 2019No acumulado do ano, crescimento da economia foi de 1,9% no estado e de 1,1% no paísPernambucoBrasil1º trimestre de 20192º trimestre de 20193º trimestre de 20194º trimestre de 201900,511,522,533,5Fonte: Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) Na agropecuária, as lavouras permanentes cresceram 22%. O destaque foi o aumento da produção de laranja, banana, manga, uva, maracujá, coco-da-baía, goiaba e castanha-de-caju. Na pecuária, a alta registrada foi de 5,5%, principalmente por causa do crescimento na produção de ovos e leite e da bovino e suinocultura. Na área da indústria, o saldo positivo foi motivado pelo desempenho da indústria de transformação (aumento de 5,2%), com a expansão da fabricação de veículos automotores, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, além de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. No setor de serviços, os segmentos de administração, saúde e educação públicas, de transporte, armazenagem e correio, além das atividades imobiliárias e aluguéis, são apontados como os responsáveis por alavancar o crescimento em relação a 2018. Economia no 4º trimestre Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019, o PIB de Pernambuco aumentou 2,9%, que equivale a R$ 56,9 bilhões em valores correntes. O crescimento da economia estadual foi superior ao da economia brasileira, que registrou alta de 1,7%, no mesmo período. Ainda no último trimestre de 2019, o estado registrou um crescimento nos três setores econômicos principais: agropecuária (13,5%), indústria (7,6%) e serviços (1,2%). Respectivamente, o saldo positivo foi devido às lavouras permanentes (como laranja, banana, manga, uva, maracujá, coco-da-baía, goiaba e castanha-de-caju), à indústria de transformação (de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; e de automóveis) e às atividades imobiliárias e aluguéis e aquelas relacionadas à administração, saúde e educação públicas. Fonte: G1
A crise econômica mundial causada pela pandemia do novo coronavírus e a disputa entre Rússia e Arábia Saudita sobre o nível de produção do petróleo fizeram baixar o preço dos combustíveis nas refinarias da Petrobras. Segundo a estatal, a gasolina teve redução de 9,5% e o diesel, de 6,5%. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (12). Os novos preços estarão em vigor a partir desta sexta-feira (13) nas vendas às distribuidoras, mas os valores finais aos motoristas dependerão de cada posto, que acrescem impostos, taxas e custos com mão de obra. Além disso, o mercado brasileiro é baseado na livre concorrência, fazendo com que cada empresa cobre o que achar melhor, segundo explica a Petrobras. “Os preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras têm como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos 9como volatilidade do câmbio e dos preços).” De acordo com pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 1º e 7 de março, o preço médio ao consumidor no país, para a gasolina, era de R$ 4,531. Para o diesel, o preço médio era de R$ 3,661. Fonte: UOL