O Instituto Médio Legal (IML) de Minas Gerais identificou hoje (29) a 217ª vítima do rompimento da barragem de Brumadinho, ocorrida em janeiro passado. De acordo com a Defesa Civil, 87 pessoas estão desaparecidas. Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, até o momento, as buscas envolveram 1.850 militares, 31 aeronaves, e 22 equipes com cães de busca. Em média 75 máquinas pesadas e sete drones estão sendo usados em campo, por dia. A região de busca onde foram encontrados mais corpos foi a área administrativa (43 corpos). Militares do Corpo de Bombeiros de 12 unidades da federação participaram da operação de buscas, além da Força Nacional, Forças Armadas, o Exército de Israel e voluntários.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anulou hoje (29) a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, aprovada na quinta-feira (27), por unanimidade, pela Comissão de Legislação Participativa da Casa. O ministro foi convocado para explicar as medidas do pacote anticrime e anticorrupção, além do decreto sobre a posse de armas. O formato do pedido obriga o ministro a comparecer à comissão. A decisão tomada por Maia atende a um recurso apresentado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que recorreu da decisão de convocar Moro. Segundo o despacho de Maia que contém a decisão, a comissão não poderia convocar o ministro, pois “não tem um campo temático limitado ou restrito a determinado assunto como as demais comissões”. Maia também disse no despacho que, se autorizasse a convocação, poderia incidir no crime de responsabilidade, “independentemente da existência de correlação entre os assuntos inerentes à pasta” de Moro com os assuntos tratados pela comissão.
O empresário Alexandre Andrade Suarez se apresentou espontaneamente hoje (29) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após um habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter se tornado sem efeito na quarta-feira (27) após decisão liminar da Justiça. Suarez teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz federal Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba em novembro de 2018 na 56ª fase da Operação Lava Jato, mas em dezembro conseguiu sair da prisão por meio de um habeas corpusemitido pelo STJ. O empresário mora atualmente em Salvador (BA) e está sob custódia da Polícia Federal do Paraná, à disposição da Justiça Federal.
O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse hoje (29) que o presidente Jair Bolsonaro está confiante na rápida tramitação da proposta de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, após a escolha do deputado federal Marcelo Freitas (PSL-MG) para relatar a matéria. “O presidente está confiante de que a nomeação do deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) para o cargo de relator na CCJ da Câmara permitirá um rápido desenlace com a admissibilidade da Nova Previdência”, afirmou Rêgo Barros. CCJ é a primeira etapa da tramitação da reforma. Cabe à comissão analisar se a proposta do governo está de acordo com a Constituição, o chamado exame de admissibilidade. A votação da admissibilidade está prevista para ocorrer no dia 17 de abril. Ainda segundo o porta-voz, o ministro da Economia, Paulo Guedes, está promovendo um “mutirão” de esclarecimento aos parlamentares sobre a reforma. Na próxima quarta-feira (3), Guedes é esperado para falar aos deputados na CCJ. O ministro esteve na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na última quarta-feira (27). Se o texto for admitido pela maioria simples na CCJ, seguirá para uma comissão especial, responsável por analisar o conteúdo da proposta. Em seguida, o projeto vai ao plenário, mas nessa etapa precisa de apoio de dois terços dos deputados (308 votos), em dois turnos de votação, por se tratar de uma emenda constitucional. Lei anticrime O porta-voz da Presidência da República também reiterou que Jair Bolsonaro quer agilidade na tramitação do projeto de lei anticrime, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A proposta, que foi apresentado ao Congresso Nacional no mês passado, prevê mudanças em 14 leis, entre elas, o Código Penal, Lei de Execução Penal, Lei de Crimes Hediondos e Código Eleitoral. A intenção, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, é combater a corrupção, crimes violentos e facções criminosas. Essa semana, Moro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniram para debater a tramitação da proposta. “O Brasil clama por ações nessa área e o presidente considera que não pode ser deixada para depois”, enfatizou Rêgo Barros.
Internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) passará por uma cirurgia na região abdominal, conforme este Blog adiantou ontem (28). “Fiz uma angioressonância magnética, agora vou fazer uma pequena cirurgia para retirar o coágulo de sangue deixado pelo hematoma no intestino. Estou bem. Agora vou sair desta e voltar para o trabalho, ainda melhor do que antes. Obrigado pelo apoio. Vamos que vamos”, informou Gonzaga, em mensagem através do WhatsApp agora há pouco. O parlamentar passou mal durante a sessão no Plenário da Câmara, na noite da última quarta-feira (27). Ele ficou internado na UTI de um hospital em Brasília e foi transferido ontem para o Albert Einstein.
Na noite desta quarta-feira (27), após passar mal durante a sessão no Plenário da Câmara, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) foi internado no hospital em Brasília e, após exames, constatou-se novo hematoma localizado na região abdominal. O parlamentar será transferido para São Paulo para que a equipe médica que o acompanhou durante todo o tratamento possa dar continuidade aos procedimentos adequados. O quadro clínico do deputado é estável.
O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,8 ponto de fevereiro para março. Com isso, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde dezembro passado. A confiança diminuiu em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, teve queda de 1,7 ponto, para 97,1 pontos, após quatro avanços consecutivos. O principal motivo foi a redução da satisfação com o nível atual de demanda, que retraiu 3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve redução de 1,8 ponto, indo para 97,4 pontos, devido ao componente que mede o otimismo dos empresários em relação à evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes. Perdeu 3,7 pontos e foi para 100,6 pontos. De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a queda da confiança do empresariado sugere que o setor continua “em ritmo sonolento”, mesmo depois de ter conseguido equilibrar estoques no mês anterior. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada ficou estável entre fevereiro e março, com 74,7%. Confiança dos empresários de serviços cai 3,5 pontos O Índice de Confiança de Serviços caiu 3,5 pontos em março, na comparação com fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador passou para 93,0 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor valor desde outubro de 2018 (89,5 pontos). A queda da confiança atingiu empresários de nove das 13 atividades pesquisadas. O principal responsável pelo resultado foi o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que diminuiu 5,7 pontos, indo para 96,9 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, também caiu, mas de forma mais moderada (-1,3 ponto) e ficou em 89,3 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de Serviços subiu 1,5 ponto percentual, para 83%.
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro, atingindo 13,1 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a alta representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada – com isso, o Brasil alcançou 13,1 milhões de trabalhadores nessa situação. No trimestre encerrado em janeiro, a taxa de desemprego verificada pelo IBGE foi de 12%, atingindo 12,7 milhões de brasileiros – o maior número de desocupados desde agosto de 2018 e a primeira alta em dez meses.Evolução da taxa de desempregoÍndice no trimestre móvel, em %12,212,212,612,613,113,112,912,912,712,712,412,412,312,312,112,111,911,911,711,711,611,611,611,6121212,412,4nov-dez-jan/18dez-jan-fev/18jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/1902,557,51012,515nov-dez-jan/1812,2Fonte: IBGE “A desocupação voltou a subir, mas não é a maior da série. Neste mesmo trimestre (dezembro a fevereiro), a maior foi de 13,2%, em 2017. Esperava-se que ela fosse subir, é um aumento que costuma acontecer no começo do ano”, explicou, em nota, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. Evolução do número de desempregadosEm número de desocupados no trimestre móvel12.68912.68913.12113.12113.68913.68913.41313.41313.23513.23512.96612.96612.86812.86812.70712.70712.49212.49212.35112.35112.20612.20612.19512.19512.66912.66913.09813.098nov-dez-jan/18dez-jan-fev/18jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/18nov-dez-jan/19dez-jan-fev/1902,5k5k7,5k10k12,5k15kFonte: IBGE Taxa de subutilização recorde Já a taxa de subutilização – trabalhadores que poderiam estar trabalhando mais horas – alcançou 24,6%, chegando a 27,9 milhões de pessoas – o maior número da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Na comparação com os três meses anteriores, houve uma alta de 901 mil pessoas subutilizadas. Já na comparação como mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 2,9%, ou 795 mil pessoas. Desalento também é o maior da série O número de pessoas desalentadas, que chegou a 4,9 milhões, também é recorde da série do IBGE, repetindo o registrado nos três meses anteriores (setembro a novembro), mas uma alta de 275 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O percentual de desalentados, de 4,4%, é o mesmo registrado nos três meses anteriores, também recorde. “Dado que o desemprego chegou neste nível tão alto, isso alimenta o desalento também. Essas pessoas não se veem em condições de procurar trabalho”, explicou Cimar. Fora da força de trabalho O IBGE apontou também que a população fora da força de trabalho alcançou 65,7 milhões de pessoas, a maior da série do instituto, crescendo 0,9% frente aos três meses anteriores e 1,2% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Já a população ocupada caiu 1,1% frente aos três meses anteriores (menos 1,062 milhão), para 92,1 milhões de pessoas. Na comparação com os mesmos meses do ano passado, no entanto, houve um crescimento de 1,1% na população ocupada, ou 1,036 milhão de pessoas. Educação, indústria e construção encolheram A administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o setor que mais dispensou trabalhadores na comparação com os três meses anteriores, com um corte de 574 mil pessoas. Indústria (-198 mil) e construção (-155 mil) também reduziram o número de trabalhadores. “Essa perda no grupo de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais se deu, basicamente, na educação, que perdeu 470 mil de pessoas. Esse processo também afeta …
O pacote de ajuda a estados com dificuldades financeiras, que será chamado de Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), será enviado ao Congresso Nacional em até 30 dias, disse hoje (28) o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Segundo ele, o texto está passando por análises finais na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), antes de receber o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes. O PEF prevê a concessão de empréstimos com garantia da União (nos quais o Tesouro cobre eventuais calotes) em torno de R$ 10 bilhões por ano a estados com dificuldades financeiras, mas com baixo endividamento. Em troca, os governos locais terão de entregar um plano de ajuste ao Tesouro Nacional, que prevê o aumento da poupança corrente ano a ano. A princípio, as operações de crédito seriam feitas por bancos privados, mas o Tesouro ainda avalia se o governo federal concederá alguns empréstimos diretos aos estados. “Os estados terão de aumentar a poupança corrente ano a ano até serem enquadrados com nota B em 2022”, disse Almeida. Ele esclareceu que os estados em boa situação financeira não serão prejudicados porque o pacote prevê limites de empréstimos menores para os governos que recorrerem ao PEF do que para os estados com notas A e B. Almeida também esclareceu que, diferentemente do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o PEF não obriga os estados a privatizarem empresas locais. “Os estados que quiserem privatizar empresas terão direitos a limites maiores de empréstimos. É um incentivo, não uma obrigação, como ocorreu com o Regime de Recuperação Fiscal no Rio de Janeiro”, explicou; O dinheiro será liberado de maneira gradual até 2022, uma parcela por ano até o fim do mandato dos atuais governadores. O Ministério da Economia acompanhará as medidas de ajuste fiscal dos estados. Caso o plano não prossiga, a liberação do dinheiro é interrompida. Criado no fim de 2016 e aplicado até agora apenas no estado do Rio de Janeiro, o RRF beneficia estados com déficits elevados e com dívidas altas. O programa oferece suspensão do pagamento dos serviços da dívida por três anos e apoio financeiro em troca de um plano de ajuste que envolve redução de gastos, aumento de impostos e privatizações. O PEF destina-se a estados com altos níveis de despesa com o funcionalismo local, mas baixo endividamento. Segundo Almeida, apenas Minas Gerais e Rio Grande do Sul se enquadram nos critérios para terem acesso ao RRF. O secretário disse que o governo gaúcho tem o plano fiscal pronto e pediu que uma missão do Tesouro Nacional fosse ao estado verificar o programa. No caso de Minas Gerais, o estado fechou a primeira versão do plano e pediu a análise dos técnicos do Tesouro. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, anunciou nesta quinta-feira (28) medidas de ajuda do governo federal aos estados. Ajuda emergencial O secretário do Tesouro classificou as medidas de ajuda aos estados como um “balão de oxigênio” para resolver problemas de curto prazo. Segundo ele, somente a aprovação da reforma da Previdência permitirá aos governos locais reequilibrar as contas. Além do …
Pela terceira vez, a Câmara dos Comuns, o Parlamento britânico, vota hoje (29) a moção que se refere ao acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. O texto foi aprovado pelo Parlamento europeu junto com a declaração de política sobre relacionamentos futuros. A votação está marcada para as 17h30 (horário de Brasília) e 14h30 (horário de Londres). O texto descreve os termos da saída do Reino Unido da União Europeia, como o acordo financeiro e o apoio irlandês. Se os parlamentares aprovarem a moção, o Reino Unido vai deixar o bloco em 22 de maio. A votação ocorre após a primeira-ministra, Theresa May, afirmar que se dispõe a renunciar ao cargo e a votar somente o acordo sem declaração política. Os termos da declaração política indicam as intenções sobre o relacionamento, após o Brexit, do Reino Unido com a União Europeia.
O vulcão Popocatépetl registrou nesta quinta-feira (28) uma explosão seguida de uma coluna de cinza que alcançou a altura de três quilômetros, além de lançar material incandescente a uma distância de dois quilômetros, de acordo com informações das autoridades do México. A explosão e emissão de cinza ocorreram às 19h48 (hora local), no meio de um dia intenso atividade vulcânica que começou às 6h50 (hora local), segundo relatório do Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México (Cenapred). Além disso, foi observada a saída de fragmentos incandescentes até uma distância de dois quilômetros, afirmou o órgão. Inicialmente, a coluna de cinza alcançou uma altura de três quilômetros. As cinzas foram levadas pelos ventos para o sudeste, onde estão localizadas as cidades de Puebla e Tlaxcala. O Cenapred recomendou que não se aproxime do vulcão, e especialmente de sua cratera, por causa do risco envolvido na queda de materiais incandescentes.
O peso dos tributos sobre a economia subiu no ano passado. Em 2018, a carga tributária equivaleu a 33,58% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), segundo estimativa divulgada hoje (28) pelo Tesouro Nacional. Em 2017, a carga tributária, conforme a metodologia usada pelo Tesouro, tinha ficado em 32,62%. O indicador é o maior desde 2010, quando o órgão começou a calcular a estimativa. O número oficial da carga tributária só será calculado pela Receita Federal em outubro e divulgado próximo do fim do ano. No entanto, o Tesouro precisa fazer um cálculo preliminar em março para repassar os dados à Controladoria-Geral da União (CGU), que usa a carga tributária para avaliar as contas do presidente da República. Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que apresentou a estimativa, a carga tributária decorreu da recuperação da economia. Isso porque, no ano passado, a arrecadação cresceu acima do PIB não apenas na União, mas nos estados. “Os dados mostram que a arrecadação está se recuperando e que o problema fiscal do Brasil está claramente ligado à despesa”, declarou. A carga tributária subiu nos três níveis de governo. No Governo Central, passou de 22,13% para 22,66%. Nos estados, subiu de 8,42% para 8,65%. Nos municípios, aumentou de 2,06% para 2,27%. Na esfera federal, os principais tributos que impulsionaram a carga tributária foram o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com acréscimo de 0,23 ponto percentual; o Imposto de Renda Retido na Fonte, com impacto de 0,13 ponto percentual; e o Imposto sobre Importação, com efeito de 0,1 ponto percentual. Nos estados, a carga tributária foi influenciada pelo aumento das receitas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com 0,24 ponto percentual. Nos municípios, os principais responsáveis foram o Imposto sobre Serviços (ISS), 0,11 ponto; e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com 0,08 ponto.
De abril ao fim de junho deste ano, as chuvas devem ficar dentro da normalidade em Pernambuco. A previsão climática é da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), anunciada nesta quinta-feira. O prognóstico na Região Metropolitana do Recife é de 900 mm nesses três meses. Na Zona da Mata, deve chover 580 mm. No Sertão, a previsão é de 190 mm nesse trimestre – o período de chuvas fortes vai até abril, quando começa a diminuir, indo até junho. Já no Agreste, o volume de chuvas deve chegar a 320mm. As causas das chuvas estão atreladas ao El Niño, fenômeno que superaquece as águas do Oceano Pacífico, modificando os padrões de vento e chuva, como descreve o meteorologista da Apac Vinícius Gomes: “O Oceano Atlântico Sul está mais quente que a sua média climatológica, causando as chuvas no Sertão e a formação de mais nuvens que entrarão em Pernambuco”. Em relação ao ano passado, segundo o meteorologista Patrício Oliveira, o inverno não foi normal como seguirá este ano. De acordo com ele, no período das chuvas, que ocorrem mais em maio e junho, foi abril o mês que registrou maior volume d´água. “Esse ano o inverno seguirá normal durante os próximos meses, mas é importante se atualizar da previsão do tempo“, destaca Patrício. As chuvas ainda devem ficar sujeitas à “variabilidade espacial e temporal”, ou seja, um grande volume de água em um local específico. Exemplo disso foi o município de Jaboatão dos Guararapes, que somente nas últimas 24h registrou 50 mm.
Um incêndio de grandes proporções atingiu nesta quinta-feira (28) um edifício comercial de uma movimentada avenida de Daca, capital de Bangladesh. De acordo com a BBC, 19 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas. Dezenas de pessoas ficaram presas no imóvel de pelo menos 19 andares. Muitas delas foram vistas gritando por ajuda das janelas. A imprensa local afirma que pelo menos seis saltaram do prédio em chamas. Ershad Hossain, do Corpo de Bombeiros, afirmou que 19 equipes foram até a Torre FR, no distrito comercial de Banani. A Marinha e a Aeronáutica reforçam a operação de resgate. Um vídeo divulgado no Twitter mostra pessoas deixando o prédios com a ajuda de uma corda. Uma delas cai. Testemunhas disseram que ela não resistiu. Helicópteros jogavam água no prédio em chamas, enquanto centenas de pessoas acompanhavam os trabalhos dos bombeiros. “Quando eu soube que havia um incêndio no edifício saí rápido. Muitos dos meus colegas ainda estão presos nos escritórios”, disse à AFP Shoikot Rahman. Incêndios e desabamentos de construção são comuns em Bangladesh, um país pobre da Ásia do Sul com 160 milhões de habitantes. Muitas vezes as normas de segurança não são respeitadas. No mês passado, mais de 70 pessoas morreram em um incêndio que destruiu vários edifícios na parte antiga de Daca, onde eram armazenados produtos químicos ilegalmente. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019 foi revista de 2,7% para 2%, segundo análise de conjuntura divulgada hoje (28) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a Carta de Conjuntura, o ano será de baixo crescimento econômico. Segundo o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro, a projeção é de baixo resultado no varejo, taxa de desemprego alta e desaceleração na massa salarial. “Parte da revisão foi uma mudança por conta da redução do crescimento do ano passado, que gera um impacto para as previsões deste ano e também alguma redução ao que se esperava para o primeiro trimestre deste ano. A retomada que se imaginava ainda não aconteceu com mais força. A gente está esperando que a retomada seja mais clara apenas a partir do segundo semestre deste ano”. Ele destaca que o resultado ruim se deve também a fatores externos, como a crise na Argentina, que “prejudica muito as exportações, especialmente de automóveis, no Brasil”. Reforma da Previdência Castro explica que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada, a projeção de cenário é de estagnação pelos próximos 12 anos, com recessão já no próximo ano. “O cenário de crescimento de 2% no ano de 2019 e de 3% em 2020 é baseado na aprovação da reforma da Previdência em meados deste ano. Caso não haja essa aprovação, obviamente que a gente não espera que essa retomada aconteça e há o risco de uma nova recessão num futuro próximo, dada a gravidade da situação fiscal que a gente observa e é uma questão estrutural, não dá para conter gasto num ano e resolver o problema”. Segundo a projeção do instituto, a reforma da Previdência vai impactar também o espaço fiscal, que indica a diferença entre o teto de gastos do governo e as despesas obrigatórias. Em caso de aprovação, o Ipea acredita que essa margem aumente cerca de R$ 40 bilhões por ano entre 2020 e 2023, já descontada a inflação. Se a reforma não for aprovada, o Ipea prevê que o espaço fiscal pode passar de R$ 151 bilhões em 2019 para R$ 51 bilhões em 2023. Inflação As projeções para a inflação foram reduzidas de 4,10% para 3,85%, com previsão de que o consumo das famílias cresça 2,6% este ano. Com base nas previsões de safra feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão para o PIB agrícola permanece em 0,4%. Já o PIB industrial foi estimado em 1,8%, como reflexo da lenta retomada dos índices mensais de atividade industrial. O PIB de serviços tem previsão de crescer 2,2% e as exportações devem apresentar alta de 4% em 2019. Para 2020, com o amadurecimento do programa de concessões para infraestrutura, o Ipea prevê um aumento de 7,8% nos investimentos.
O saldo do crédito concedido pelos bancos deve acelerar em 2019, segundo previsão do Banco Central (BC), no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente. Para este ano, o BC projeção crescimento de 7,2%. A estimativa anterior, divulgada em dezembro, era de crescimento de 6%, neste ano. Em 2018, o saldo do crédito cresceu 5,1%, após contração de 0,5% registrada em 2017. “Esse processo [de aceleração do crédito] refletiu, principalmente, o recuo das taxas de juros, a redução dos indicadores de risco e a inadimplência em patamares baixos”, diz o BC, no relatório. Para o BC, o saldo do crédito para as pessoas físicas deve crescer 9,7%, para as pessoas físicas, e 4,1%, para as empresas. “Essa projeção fundamenta-se, sobretudo, na perspectiva de maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em ambiente com inflação baixa e estável; na manutenção das taxas de juros em patamares baixos; na continuidade da evolução benigna da inadimplência; e no nível historicamente reduzido do comprometimento de renda das famílias com dívidas contraídas no SFN [Sistema Financeiro Nacional]”, destaca o BC. Para o crédito livre (em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e para definir as taxas de juros), a projeção de expansão é 12,5%, com aumentos de 13% e 12% para os saldos de empréstimos a pessoas físicas e jurídicas, respectivamente. “Deve-se destacar, no âmbito dos empréstimos às famílias, as expansões dos saldos nas modalidades de financiamento de veículos e de cartões de crédito. Relativamente às empresas, o financiamento bancário tende a seguir impulsionado pelos descontos de recebíveis e pela recuperação do capital de giro”, diz o BC. A expectativa para o crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) é 0,8% em 2019, com aumento de 6% para as pessoas físicas e redução de 6% para as empresas. “No primeiro caso, destaca-se a aceleração projetada do financiamento imobiliário. No que concerne ao crédito às empresas, espera-se um arrefecimento no ritmo de redução do estoque de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social”, explica o BC.
O Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promovem hoje (28), na B3, Bolsa de Valores de São Paulo, às 15h, o leilão da Estrada de Ferro 151 (EF-151), conhecida como Ferrovia Norte-Sul (FNS). O trecho a ser concedido tem 1.537 quilômetros e vai de Estrela d´Oeste (SP) a Porto Nacional (TO). O valor mínimo de outorga é de R$ 1,353 bilhão, com investimentos previstos de R$ 2,8 bilhões e prazo de concessão de 30 anos, sendo vedada a prorrogação. Mapa da Ferrovia Norte-Sul – Valec O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que a concessão poder escoar a produção por meio de dois portos – Maranhão e São Paulo. “Com a concessão desse segmento, vamos poder escoar a produção, tanto pelo Porto de Itaqui (Maranhão) quanto pelo Porto de Santos (São Paulo), o que vai ser transformador para o país”, disse o ministro. A ferrovia foi projetada para se tornar uma espécie de espinha dorsal do transporte ferroviário do Brasil, integrando o território nacional e contribuindo para a redução do custo logístico do transporte de carga no país. A estimativa é que, ao final da concessão, o trecho ferroviário em questão possa capturar uma demanda equivalente a 22,73 milhões de toneladas.
Nenhum apostador acertou as seis dezenas da Mega-Sena – concurso 2137. O sorteio ocorreu nesta quarta-feira na cidade de Pancas (ES). Os números sorteadas foram: 01, 02, 11, 12, 34, 49. A quina (5 números) teve 45 ganhadores, cabendo a cada um deles R$ 36,54 mil. E a quadra (4 números) contemplou 4.488 apostadores. Cada um ficou com R$ 523,45. O próximo sorteio, no sábado (30), poderá pagar R$ 10 milhões. As informações são do site da Caixa Econômica Federal.
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) passou mal, na noite desta quarta-feira (27), durante sessão da Câmara dos Deputados. O parlamentar recebeu os primeiros atendimentos no local e, logo após, foi encaminhado para o hospital em Brasília, onde realizará alguns exames. O quadro clínico do parlamentar é estável.
O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 2,4% para 2%. A projeção consta do Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo BC. Entre os fatores para essa redução, o BC cita o crescimento menor do que o esperado no quarto trimestre de 2018, o que reduziu o “carregamento estatístico [herança do que ocorreu no ano anterior] de 2018 para 2019”. Outros fatores foram os “desdobramentos da tragédia em Brumadinho sobre a produção da indústria extrativa mineral”. Além disso, o BC cita a redução estimada para a safra agrícola e a moderação verificada no ritmo de recuperação da economia. Setores Para o BC, a produção da agropecuária deverá crescer 1% no ano, ante estimativa de elevação de 2% prevista em dezembro, após crescimento de 0,1% em 2018. A projeção para o desempenho da indústria foi reduzida de 2,9% para 1,8%. A estimativa de crescimento da indústria de transformação passou de 3,2% para 1,8%. A previsão para a indústria extrativa recuou de 7,6% para 3,2%. As estimativas de crescimento para construção civil e para produção e distribuição de eletricidade, gás e água foram mantidas em 0,6% e 2,3%, respectivamente. O BC estima crescimento de 2% para o setor terciário (comércio e serviços) em 2019. Em dezembro, a previsão era 2,1%. Também houve recuo na projeção para o consumo das famílias, de 2,5% para 2,2%, “em linha com o relativo arrefecimento no ritmo de recuperação do mercado de trabalho no final de 2018 e início deste ano”. A estimativa para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – investimentos – apresentou ligeiro declínio (de 4,4% para 4,3%), enquanto a projeção para o consumo do governo permaneceu inalterada em 0,6%. As exportações e as importações de bens e serviços devem variar, na ordem, 3,9% e 5,6% em 2019, ante projeções respectivas de 5,7% e 6,1% do Relatório de Inflação de dezembro. “A redução na projeção para as exportações reflete diminuição em estimativas para a safra de grãos, possíveis impactos na exportação de minério de ferro decorrentes da tragédia de Brumadinho, revisões para baixo nas previsões para o crescimento mundial e incertezas quanto à recuperação da economia da Argentina, importante destino de bens manufaturados nacionais, em especial veículos”, diz o BC. Já a diminuição na estimativa para as importações decorre de redução nas projeções de crescimento da indústria de transformação e da FBCF, “com consequente decréscimo das aquisições de insumos e de máquinas e equipamentos, bem como da redução na projeção para o consumo das famílias”.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (27) que Jair Bolsonaro está “brincando de presidir o país” e que está “na hora de parar de brincadeira”. “Abalados estão os brasileiros que estão esperando desde 1º de janeiro que o governo comece a funcionar. São 12 milhões de desempregados, 15 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza e o presidente brincando de presidir o Brasil”, afirmou. Ele foi questionado sobre a fala de Bolsonaro de que estaria abalado por questões pessoais -uma referência à recente prisão de seu sogro, o ex-ministro Moreira Franco. “Agora está na hora de a gente parar de brincadeira e está na hora de ele sentar na cadeira dele, de o Parlamento sentar aqui e a gente resolver em conjunto os problemas do Brasil”, disse. As declarações são mais um capítulo da relação conturbada entre o Executivo e o Legislativo. Nesta terça-feira (26), a Câmara impôs uma derrota ao governo ao aprovar uma proposta de emenda constitucional que engessa o Orçamento e diminui o poder do Executivo sobre os seus gastos. Depois da aprovação, Maia tentou colocar panos quentes, afirmando que a mudança não era política. Após ser atacado em entrevista de Bolsonaro, porém, o tom mudou. “O fundamental no Brasil hoje é recuperar nossa economia, é a gente aprovar a [reforma da] Previdência. Vamos parar de brincadeira e vamos tratar de forma séria.”
A capitã de corveta da Marinha brasileira Márcia Andrade Braga é a vencedora do Prêmio de Defensora Militar do Gênero das Nações Unidas. A boina-azul serve na Missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca) desde 2018. A homenagem, criada em 2016, reconhece a dedicação e os esforços individuais de um soldado de paz para “promover os princípios da Resolução de Segurança da ONU 1325 sobre mulheres, paz e segurança”. A oficial brasileira (esquerda) disse estar muito orgulhosa com a escolha Minusca/Hervé Serefio A oficial brasileira receberá o prêmio nesta sexta-feira (29) das mãos do secretário-geral da ONU, António Guterres, na Reunião Ministerial de Manutenção de Paz de 2019, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque. Orgulho Márcia Braga foi professora e também ajudou a treinar e a aumentar a consciência dos seus colegas sobre a dinâmica de gênero na operação de paz. Ao saber do prêmio, ela disse estar muito orgulhosa por sua seleção e que “missões da ONU precisam de mais mulheres para manter a paz, para que as mulheres locais possam falar mais livremente de questões que afetam suas vidas”. Para o subsecretário-geral do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, Jean-Pierre Lacroix, a oficial brasileira “é um excelente exemplo” da razã, porque a ONU precisa de mais mulheres na manutenção da paz. Lacroix destaca que essa tarefa “funciona de forma eficaz quando as mulheres desempenham papéis significativos e quando as mulheres nas comunidades anfitriãs estão diretamente envolvidas.” Necessidades e realizações Como conselheira militar de Gênero na Minusca, a capitã ajudou a criar uma rede de conselheiros de gênero e a capacitar pontos focais entre as unidades militares. Ela também promoveu o uso de equipes mistas de homens e mulheres para realizar patrulhas no país que “reuniram informações para ajudar a entender as necessidades exclusivas de proteção” de pessoas de todos os gêneros. Os beneficiários ajudaram a desenvolver projetos comunitários em prol de comunidades vulneráveis, que incluem a instalação de bombas de água perto de aldeias, a iluminação com energia solar e o desenvolvimento de hortas comunitárias. Um dos objetivos era que as mulheres não tivessem que percorrer grandes distâncias para cuidar das plantações. Segundo a ONU, Márcia Braga foi “uma força motriz por trás do envolvimento da liderança da missão com mulheres líderes locais, assegurando que a voz de mulheres centro-africanas seja ouvida no processo de paz em curso”.
Após mais uma derrota, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou que está disposta a se demitir caso os conservadores venham a apoiar o acordo do Brexit – saída dos britânicos da União Europeia. A afirmação ocorreu durante reunião a portas fechadas com os integrantes de seu partido, o Conservador, ontem (27). “Estou preparada para me demitir antes do que pretendia, de forma a fazer o que está certo pelo nosso país e pelo nosso partido”, disse ela May. Parlamentares britânicos rejeitaram nesta quarta-feira as oito propostas não vinculativas sobre possíveis alternativas ao acordo recomendado por May. Porém, o Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte, que dá ao governo conservador uma pequena maioria parlamentar, recusou-se a ceder, dizendo que votaria contra o acordo, uma vez que representava uma “ameaça inaceitável” à união dos democratas. Propostas As propostas rejeitadas ontem se referiam à revogação do Brexit e realização de outro referendo, além de apoiar o acordo e ratificar a proposta de Norway plus, que manteria o Reino Unido no mercado único da União Europeia. Na semana passada, a União Europeia prorrogou o prazo de 29 de março para 12 de abril. O Reino Unido será obrigado a deixar o bloco, se o acordo de maio não passar no parlamento. A principal proposta de May envolve a prorrogação, mais uma vez, do prazo para saída da União Europeia até 22 de maio.
Em viagem administrativa na capital Pernambucana nessa quarta-feira (27), o prefeito Dr. Everton entregou nas mãos do presidente do Conselho Tutelar Gilvan Andrade as chaves de um transporte 0km (citroen aircross), fruto de uma emenda do Deputado Federal Gonzaga Patriota. “Só temos a agradecer a Deus e a este incansável representante de Pernambuco na Câmara dos Deputados em Brasília, por fazer da sua função uma importante resposta para nossa cidade por meio desta emenda. Obrigado Gonzaga, Trindade se alegra com seu reconhecimento aos nossos conselheiros que desenvolvem um trabalho importante em nossa cidade no cuidado com nossas crianças e adolescentes, ao lado da nossa gestão municipal.” Falou Dr. Everton. Estiveram também na Concessionária Pigalle no momento da entrega do veículo, o secretário de Administração Charles Gerlanne, o Assessor Jurídico Dr. Valtenci Assunção. (Por Diones Antonio)
Em pronunciamento no Plenário da Câmara, o deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) destacou o programa Nota Fiscal Solidária e a garantia de pagamento do 13º salário para beneficiários do Programa Bolsa Família em Pernambuco. Além disso, o parlamentar aproveitou a ocasião para agradecer as manifestações de apoio no período em que esteve doente. “Aproveito esse minuto para pedir a Vossa Excelência o encaminhamento do pronunciamento que faço aqui sobre o Estado de Pernambuco que assegura o 13º do Bolsa Família e regulamenta a Nota Fiscal Solidária. Quero aproveitar ainda para agradecer, primeiro a Deus, a todos os amigos, os colegas deputados, a sociedade brasileira que me ajudaram a recuperar a saúde depois de 30 dias no hospital e 21 na UTI”, disse Gonzaga. O governador Paulo Câmara anunciou a regulamentação do programa Nota Fiscal Solidária e a garantia de pagamento do 13º salário para beneficiários do Programa Bolsa Família no Estado. Segundo ele, o cumprimento dessa meta, aliado à implementação do novo programa, promoverá geração de renda e justiça tributária. “Nós entendemos que isso é uma justiça social, retribui e gera renda às camadas mais vulneráveis da população”, declarou. O governador observou que o programa do 13º Bolsa Família já garante uma renda extra. “Para quem recebe até R$ 150, o valor está garantido. E, ao mesmo tempo, adicionamos a esse programa o Nota Fiscal Solidária, que vai justamente devolver impostos pagos pela camada mais pobre da população, incluída no Bolsa Família”, explicou. Todas as 1.178.450 famílias atendidas pelo programa em Pernambuco receberão uma parcela extra do benefício, correspondente a um 13º salário, garantido pelo Governo do Estado, no valor equivalente ao da parcela mensal, respeitando o limite máximo de R$ 150. O programa vai atingir 34% da população pernambucana, aproximadamente 3.314.065 pessoas.
Os clientes de instituições financeiras que caíram no rotativo do cartão de crédito ou usaram cheque especial pagaram juros mais caros em fevereiro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (27). A taxa de juros do cheque especial subiu 2,3 pontos percentuais, em relação a janeiro, ao chegar em 317,9% ao ano no mês passado. As regras do cheque especial mudaram no ano passado. Os clientes que usam mais de 15% do limite do cheque durante 30 dias consecutivos passaram a receber a oferta de um parcelamento, com taxa de juros menores que a do cheque especial definida pela instituição financeira. Leia também:Caixa Econômica lança cartão para crédito consignadoJuros do cartão de crédito e cheque especial sobem em novembro Rotativo do cartãoA taxa média do rotativo do cartão de crédito subiu 8,6 pontos percentuais em relação a janeiro, chegando a 295,5% ao ano em fevereiro. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. No caso do consumidor adimplente, que paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia, a taxa chegou a 274,8% ao ano, com aumento de 11,7 pontos percentuais. A taxa cobrada dos consumidores que não pagaram ou atrasaram o pagamento mínimo da fatura (rotativo não regular) subiu 8 pontos percentuais para 310,9% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida. Em abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito passem a pagar a mesma taxa de juros dos consumidores regulares. Essa regra entrou em vigor em junho deste ano. Mesmo assim, a taxa final cobrada de adimplentes e inadimplentes não será igual porque os bancos acrescentam à cobrança os juros pelo atraso e multa. Modalidades carasAs taxas do cheque especial e do rotativo do cartão são as mais caras entre as modalidades oferecidas pelos bancos. A do crédito pessoal, por exemplo, ficou em 122,5% ao ano em fevereiro, mas subiu 6,2 pontos percentuais em relação a janeiro. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) permaneceu em 24,2% ao ano. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, alguns bancos estão elevando as taxas do cheque especial e do rotativo do cartão. Já a alta do crédito pessoal é explicada por maior liberação de crédito por bancos que cobram taxas mais altas do que por aqueles com juros menores. “As concessões que foram realizadas por instituições que têm taxas mais baixas foram menores. E aí preponderam as instituições com taxas maiores”, disse. Rocha acrescentou que o saldo do crédito rotativo, tanto do cartão como o cheque especial, não tem crescido. “É um crédito que a gente não deseja ver crescer. É um crédito que deve ser evitado [devido aos juros altos]”, ressaltou. A taxa média de juros para as famílias subiu 1,9 ponto percentual para 52,2% ao ano. A taxa …
Pelo menos 41% dos micro e pequenos empresários do varejo e do setor de serviços pretendem investir em seus negócios nos próximos três meses, revela levantamento feito em fevereiro pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O percentual é 8% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Ao mesmo tempo, 38% não planejam fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido e 21% ainda não sabem se o farão. Segundo a pesquisa, a propensão de investimento das micro e pequenas empresas passou de 40,7 pontos em fevereiro de 2018 para 49,0 pontos em fevereiro deste ano, uma alta de 20% na comparação anual. Pela metodologia, quanto mais próxima de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão. De acordo com o levantamento, 55% daqueles que pretendem investir pensam em vender mais; 30% querem atender ao aumento da demanda e 26% procuram adaptar a empresa às novas tecnologias. Os recursos obtidos serão usados principalmente na compra de equipamento (37%): na reforma da empresa (25%); e na ampliação do estoque (19%). O capital próprio mantido como poupança é o apontado por 52%; 15% dizem que o recurso é oriundo da venda de algum bem e 23% citam empréstimos em bancos e financeiras. Demanda por crédito A pesquisa revela que, em fevereiro, a propensão dos micro e pequenos empresários em tomar crédito caiu 5% em relação a janeiro. No mês passado, o indicador que mede a demanda por crédito registrou 24 pontos contra 25,1 em janeiro; e 20 pontos em fevereiro de 2018, o que significa avanço de 20% em relação ao ano passado. Os dados mostram que 52% dos micro e pequenos empresários pretendem tomar crédito por meio de empréstimo, seguido do financiamento (30%) e do cartão de crédito empresarial (10%). As finalidades do crédito são o capital de giro (36%); a ampliação do negócio (30%) e a compra de equipamentos (29%). O levantamento revela ainda que 32% consideram o processo de contratação de crédito difícil ou muito difícil, enquanto 23% acham fácil ou muito fácil e 15% não consideram nem fácil, nem difícil. No sentido contrário, daqueles que não pretendem contratar crédito, 45% alegaram que conseguem manter o negócio com recursos próprios, 37,1% disseram que, no momento, a empresa não tem necessidade e 23% consideram as taxas de juros elevadas. Uma parte dos empresários (62%) considera a contratação difícil devido à burocracia e às exigências dos bancos. A pesquisa indica também que 43% dos empresários veem os juros altos como um grande impeditivo. Já entre os que consideram fácil a obtenção de crédito, 54% citam o bom relacionamento com as instituições financeiras; 31% mencionam o fato de ter as contas em dia e 20% apontam o tempo de existência da empresa como item importante; e 19% dizem que a documentação da empresa em ordem facilita o processo.Para 25% dos entrrevistados, o crédito mais difícil de ser contratado é o do Banco Nacional de …
A determinação do presidente Jair Bolsonaro para que os quartéis brasileiros festejem o aniversário de 55 anos do golpe militar de 1964 gerou repúdio de órgãos ligados à defesa dos direitos do cidadão e medidas para barrar os eventos na Justiça. Nesta terça-feira (26), a Defensoria Pública da União anunciou que ajuizará ação civil pública para impedir que o 31 de Março, data de início do movimento golpista, seja comemorado nas unidades militares. O objetivo, segundo o órgão, é proteger a memória e a verdade, além de evitar o emprego de recursos públicos. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão vinculado ao MPF (Ministério Público Federal), advertiu o presidente e seus auxiliares, por meio de nota pública, de que celebrar o golpe e o regime autoritário dele decorrente, que vigorou de 1964 a 1985, desrespeita o Estado democrático de Direito e, por lei, está sujeito a punições. “Festejar a ditadura é festejar um regime inconstitucional e responsável por graves crimes de violação aos direitos humanos. Essa iniciativa soa como apologia à prática de atrocidades massivas e, portanto, merece repúdio social e político, sem prejuízo das repercussões jurídicas.” O texto afirma que usar a máquina pública para defender “crimes constitucionais e internacionais atenta contra os mais básicos princípios da administração pública, o que pode caracterizar ato de improbidade administrativa”. A reação se deu após o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmar na segunda-feira (25) que o presidente, capitão reformado do Exército, determinou ao Ministério da Defesa que seja comemorado o 31 de Março. Na ação, a Defensoria Pública da União pede que eventos e o emprego de recursos públicos para esse fim sejam proibidos neste ano, em caráter provisório, e que, com o julgamento do mérito da ação, a restrição passe a valer para o futuro. Na peça, que será enviada à Justiça Federal, o órgão enumera violações praticadas pelo regime militar e dá destaque à investigação feita pela Comissão Nacional da Verdade. O colegiado, instituído por lei, funcionou de 2012 a 2014 e seu relatório final é a versão oficial do Estado brasileiro. Segundo ele, a ditadura matou ou desapareceu com 434 suspeitos de dissidência política e com mais de 8.000 indígenas. Três procuradores da República em Imperatriz (MA) abriram um procedimento para apurar “a compatibilidade com o ordenamento jurídico de possíveis atos de comemoração” no município, “custeados com recursos públicos, alusivos à data de 31 de março de 1964”. Em Washington, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, rechaçou o uso da palavra “comemoração” para definir os eventos que serão promovidos pelo governo Bolsonaro para marcar o 31 de Março. “O termo aí, comemoração na esfera do militar, não é muito o caso. Vamos relembrar e marcar uma data histórica que o Brasil passou, com participação decisiva das Forças Armadas, como sempre foi feito. O governo passado [do PT] pediu que não houvesse ordem do dia, este [governo], ao contrário, acha que os mais jovens precisam saber o que aconteceu naquela data, naquela época”, …
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,711 bilhões em 2018, um resultado 8,5% maior que o de 2017. O presidente do banco, Joaquim Levy, destacou o papel do resultado com participações societárias do BNDES, que subiu de R$ 5,1 bilhões em 2017 para R$ 9,9 bilhões em 2018. “Os resultados de 2018 apontam para duas tendências: de um lado, tem o decorrente da carteira de empréstimo, com uma dinâmica menos intensa, e do outro, é a parte da carteira de participações acionárias e societárias, que tem sido mais intensa tanto pela realização de valores quanto pelo próprio dinamismo da carteira, especialmente na segunda metade do ano”. O resultado positivo dessas participações se deve em parte ao lucro com vendas de ações, que aumentou de R$ 3,6 bilhões para R$ 6,1 bilhões. Nesse valor, destacam-se os lucros nas vendas de participações na Petrobras, com R$ 2,2 bilhões, e na Vale, com R$ 2,6 bilhões. Ainda que tenha reduzido sua participação, o BNDES também ganhou com a valorização de sua fatia remanescente nessas duas companhias, sendo R$ R$ 1,3 bilhão com a Petrobras e R$ 790 milhões com a Vale. Apesar desse resultado, Joaquim Levy afirmou que as variações das participações societárias dão maior volatilidade ao capital do banco. “Elas nos dão grandes alegrias, mas são uma fonte de volatilidade. Estamos tentando encontrar ativos para o BNDESpar que diminuam a volatilidade e que tenham maior valor adicionado”, disse ele, que afirmou que o banco vai buscar maior atuação na área de infraestrutura. Em 2018, a carteira de empréstimos do BNDES passou de R$ 560 bilhões em dezembro de 2017 para R$ 520 bilhões em dezembro de 2018, refletindo a redução de investimentos na economia e o amadurecimento da carteira de crédito, segundo avaliação do banco. As despesas do BNDES com provisões para risco de crédito somaram R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 2,236 bilhões para empréstimos com o Governo da Venezuela e R$ 2,183 bilhões para empréstimos com o Governo de Cuba. Já as demais provisões somam R$ 1,479 bilhão. O balanço também informa que as despesas administrativas e de pessoal se mantiveram em torno de R$ 2,2 bilhões. Houve queda na participação dos lucros dos servidores do banco, de cerca de 74%. A razão dessa redução foi o aumento da parcela de lucro do banco que veio de lucros não recorrentes, como as participações societárias. Em 2018, houve aumento de 62% no volume de tributos pagos pelo BNDES sobre o lucro líquido. No ano passado, o banco pagou R$ 5,2 bilhões em impostos.
Com sete entre cada dez pessoas conectadas à internet, o Brasil possui a quarta maior população online do mundo. Esse pessoal, no entanto, ainda prefere usar a tecnologia como forma de comunicação e entretenimento. Por isso, as competências digitais que poderiam gerar renda e contribuir com a retomada econômica do País ainda não são totalmente exploradas. É um problema que, se resolvido, poderia gerar um incremento de até US$ 70 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) e um aumento de R$ 380 no salário mínimo nacional até 2025, segundo o Google. “O brasileiro foi se educando digitalmente pelas dimensões mais básicas da internet – o acesso, o uso e a segurança. Quando olhamos para as dimensões mais sofisticadas, que são a cultura digital e a criação, percebemos que ainda existe uma falta de conhecimento por parte do brasileiro”, explicou a head de marketing e insights do Google Brasil, Maria Helena Marinho, ressaltando que o maior déficit educacional está justamente na competência digital que mais se relaciona com a geração de renda: a criação. Leia também:Comissão Europeia multa Google em 1,49 bilhão de eurosExperiência inovadora do Porto Digital será replicada Incentivo para atuar no mundo digital Em pesquisa realizada pelo Google, o brasileiro atribuiu uma nota média de 1,8 – em uma escala de 0 a 5 – para a sua capacidade de criação digital. Foi a menor pontuação do estudo, que identificou médias acima de 3 nas competências de acesso e uso da internet e foi batizado de Índice de Habiliades Digitais do Brasileiro. “A criação passa pela produção de conteúdo para o meio digital, a promoção desse conteúdo através do marketing digital e também pela programação e pelo desenvolvimento de sistemas. Ou seja, é uma competência sofisticada que está ligada ao profissional do mercado digital e poderia aumentar a capacidade de geração de renda do País”, explicou Maria Helena, admitindo que essa situação revela a falta de profissionais capacitados para a nova economia digital no Brasil. É um déficit que, segundo o estudo, compromete o crescimento da economia nacional e também da renda média da população. “A educação digital pode influir na taxa de desemprego e provocar um impacto de até 40% no salário mínimo atual. Isso significa que, com educação digital, o brasileiro poderia conseguir mais R$ 380 no salário mínimo”, revelou a head de insights do Google Brasil, explicando que “a educação digital aumenta o número de competências que podem ser usadas na carreira e na geração de renda. Representa, portanto, uma oportunidade de emprego, recolocação profissional e renda extra. E isso movimenta a economia”. Segundo Maria Helena, o conhecimento digital pode ajudar o brasileiro a se reinserir ou a crescer no mercado de trabalho, além de ampliar a produtividade das empresas. Já no mercado informal, cria mais possibilidades de ocupação e renda extra, vide a quantidade de pessoas que passaram a empreender nas redes sociais ou a dirigir em aplicativos de transporte nos últimos anos. Por isso, o Google quer participar da formação digital dos brasileiros. A empresa vai passar por sete cidades do País, inclusive o Recife em agosto, …