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Rastreadores em sites opõem investigadores e ativistas da privacidade

Pesquisadores e especialistas em tecnologias digitais divergiram hoje no Fórum da Internet no Brasil (FIB) sobre o uso dos chamados cookies, que são pequenos ‘pedaços de código’ que registram dados da navegação das pessoas, tais como números de IP, se o aparelho é um celular ou um computador de mesa, as configurações do navegador e a localização da pessoa. O FIB é o maior evento sobre Internet do país e ocorre em Goiânia até amanhã (7). Esse tipo de tecnologia é utilizada, em geral, por agências de marketing digital para que os anúncios “sigam” os usuários pelos sites nos quais navegam. Nesses casos, o usuário pode apagar os cookies instalados. Cada navegador oferece essa funcionalidade em determinado local de suas configurações. Mas também pode ser adotada por governos quando cidadãos visitam seus sites, como os poderosos cookies que a agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA, instalava nos computadores de quem visitava sua página. No debate sobre o tema realizado no Fórum hoje (6), a avaliação sobre o uso desses recursos técnicos opôs defensores de práticas de vigilância para combate a crimes no ambiente online, de um lado, e pesquisadores e ativistas preocupados com riscos à privacidade e à proteção de dados, do outro. O perito em crimes cibernéticos Wanderson Castilho defendeu o uso dos cookiescomo um recurso necessário para investigar e prevenir esse tipo de delito. Ele relatou casos em que o monitoramento por essas tecnologias auxiliou forças de segurança a chegar a pessoas que preparavam atentados terroristas. Para Castilho, esse tipo de possibilidade justificaria a coleta massiva de informações realizada por cookies. “O problema não está somente na coleta, mas no uso dela. Do ponto de vista de investigação, ela é necessária. Essas troca de arquivos é importante para a sua navegação. Da mesma forma como as empresas acabam sabendo tudo de vocês, na investigação queremos obter essa informação. Acabamos invadindo privacidade sim, para saber se você está cometendo delito. A nossa sociedade vai ficar mais segura a partir do momento em que você consegue prever, antecipar ataques terroristas”, comentou. Privacidade Laura Tresca, diretora-executiva da ONG Artigo XIX, que promove a liberdade de expressão e o acesso à informação, questionou o uso de cookies. Ela citou o fato de que a prática já está bastante disseminada, com mecanismos permanentes e até com cookies zumbi, que são reinstalados nos computadores mesmo após o usuário apagá-los. Laura citou uma pesquisa realizada pelo jornal norte-americano Wall Street Journal, que mostrou que os 50 sites mais populares do país instalavam, em média, 64 cookies por página, resultando em mais de 3 mil arquivos com informação do usuário. “Segurança muitas vezes é uma desculpa para implementar medidas violadoras de direitos fundamentais como liberdade de expressão e privacidade. Existe Estado de Direito e os direitos fundamentais devem ser sempre observados. Não existe vigilância arbitrária porque pode ser que alguém vá cometer algum crime. Isso é perigoso, principalmente quando alguém está ameaçado. Hoje eu não sou considerado criminoso, mas no futuro uma organização de defesa de direitos pode ser considerada terrorista”, alertou. O promotor do Ministério Público de Minas Gerais Lelio Calhau destacou …

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No segundo turno, 4.658 urnas foram trocadas, informa TSE

O presidente Michel Temer afirmou, hoje, após evento da Câmara, em comemoração aos 30 anos da Constituição, que o rombo do governo deve diminuir este ano 20 bilhões. A menos de dois meses para o ano acabar, o governo não conseguirá pagar 159 bilhões de reais. Diante do rombo, 20 bilhões a menos (possivelmente) seria muito pouco, afirmam especialistas.

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Bolsonaro diz que deverá indicar mulheres para compor ministério

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (6) que seu ministério “com certeza” terá a participação de mulheres. Questionado sobre a ausência de mulheres entre os nomes anunciados até agora, ele respondeu que não é o caso de trocar um dos nomes “só porque é mulher”, mas sinalizou que pode escolher uma representante para as pastas que ainda estão indefinidas. “Temos cinco nomes definidos, é o caso tirar um desses e colocar uma mulher no lugar só porque é mulher? Não sei. Tem dez ou doze vagas em aberto, com toda certeza vai ter [mulher]”, disse. Ao lado do General Augusto Heleno, também cotado para integrar sua equipe, Bolsonaro disse que ele pode assumir a Defesa ou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Se o General Heleno aceitar ir para o GSI, a Defesa não será comandada por civil e poderá ter como ministro um representante Quatro Estrelas da Marinha, segundo Bolsonaro. “Quem é que pode se dar ao luxo de se privar da companhia de uma pessoa como o general Heleno?  Eu gostaria sim, no que depender de mim, ele irá para o GSI, mas a Defesa está aberta, se ele achar que é melhor a Defesa, tudo bem”, comentou. Bolsonaro disse que até o fim desta semana pode anunciar pelo menos mais um ministro de seu governo. Segundo ele, os nomes para as pastas de Agricultura, Meio Ambiente, Relações Exteriores e Infraestrutura já estão “avançados”. Questionado se o General Oswaldo Ferreira será indicado para comandar o ministério da Infraestrutura, Bolsonaro desconversou, mas não negou. Disse apenas que ele é um engenheiro e que tem experiência na área. Bolsonaro destacou que em todos os ministérios colocará “nomes técnicos” que tenham relação com o setor. “O perfil é quase o mesmo pra todo mundo, ter conhecimento da área, ser patriota, que vai voltar a ser moda essa palavra, ter iniciativa, competência e autoridade, nós queremos isso”. O presidente eleito espera montar toda a sua equipe ministerial até o fim do mês. Bolsonaro reafirmou que deve reduzir o número de ministérios a 15 ou até 17 pastas e que não vai deixar para decidir “nos 45 do segundo tempo” para que o indicado tenha tempo para se adaptar até 02 de janeiro. Ministérios Bolsonaro voltou a sinalizar que não vai unir as áreas que representam o agronegócio e a ambiental. O deputado ressaltou que não se trata de um recuo ou sinal de fraqueza. “O próprio setor do agronegócio que queria e agora há uma certa divisão, vamos buscar realmente fazer o melhor, agora, deixo bem claro quem vai indicar o ministro do meio ambiente é o Jair Bolsonaro”, declarou. Ele disse que não deve criar um ministério da Família, como foi especulado nos últimos dias. Sem citar as pastas de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, que seriam substituídas pelo suposto Ministério da Família, disse que algumas áreas devem manter o status de ministério. Contudo, ele voltou a defender a questão da família e disse que é possível que o senador Magno Malta seja indicado para um dos ministérios de sua gestão. Na área econômica, …

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Dólar segue em alta pelo segundo dia, cotado a R$ 3,75

A cotação da moeda norte-americana manteve pelo segundo dia consecutivo a tendência de alta, encerrando o pregão de hoje (06) com valorização de 0,84%, cotada a R$ 3,7582. O Banco Central manteve a política tradicional de swapscambiais, sem ofertas extraordinárias de venda futura do dólar. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou em queda de 1,04%, com 88.668 pontos. As ações das grandes empresas acompanharam a baixa, com Petrobras fechando com menos 3,37%, Bradesco com desvalorização de 1,35% e Vale em baixa de 0,61%.

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Gonzaga Patriota será entrevistado no Câmara Hoje

Nesta terça-feira (06), às 09h (horário de Brasília), o deputado federal Gonzaga Patriota estará na TV Câmara, concedendo entrevista ao Programa Câmara hoje. Não perca! Câmara Hoje Telejornal com as principais notícias do Legislativo. Além das tradicionais reportagens, o Câmara Hoje realiza, diariamente, debates, ao vivo, sobre os grandes temas do dia. Repórteres que acompanham os bastidores do Legislativo trazem as informações mais quentes e entrevistam seus convidados – parlamentares, especialistas e representantes da sociedade civil.

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Bolsonaro se recusa a responder pergunta sobre Egito e abandona entrevista

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), não quis responder a questionamento feito pela reportagem sobre o cancelamento de uma visita que seria feita pelo governo brasileiro ao Egito. “Não, outro assunto, outra pergunta aí”, disse o capitão reformado. Após a insistência de repórteres para que ele comentasse o tema, ele repetiu o pedido para que fosse feita outra pergunta: “Outra pergunta, vamos embora”, disse, ao dar as costas e interromper a entrevista na saída do Ministério da Defesa. O governo egípcio cancelou uma visita que o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, faria ao país árabe. O chanceler brasileiro desembarcaria nesta quarta-feira (7) e cumpriria uma agenda de compromissos entre os dias 8 e 11 de novembro. Formalmente, a mudança foi justificada pelo Egito por uma mudança na agenda de autoridades do país. Como este tipo de cancelamento de última hora não é comum na diplomacia, o gesto foi visto como retaliação por membros da chancelaria brasileira a declarações de Bolsonaro sobre política externa. Ele prometeu, logo depois de eleito, transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, o que desagrada a comunidade árabe. (FolhaPress).

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Receita abre consulta ao sexto lote de restituição do IR, na sexta

A Receita Federal abre nesta sexta-feira (9), a partir das 9h, consulta ao sexto lote da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física da declaração de 2018. O Fisco também abrirá consulta a lotes residuais das declarações de 2008 a 2017. Ao todo, a Receita pagará R$ 1,9 bilhão a 1.142.680 contribuintes. Desse total, 991.153 declarações são do Imposto de Renda deste ano, cujo pagamento totalizará R$ 1,676 bilhão. As restituições terão correção de 4,16%, relativa às declarações de 2018, a 106,28%, para as declarações de 2008. Os índices equivalem à taxa Selic – juros básicos da economia – acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês. A relação dos contribuintes estará disponível na página da Receita Federal na internet. A consulta também pode ser feita pelo telefone 146 ou nos aplicativos da Receita Federal para tablets e smartphones. O pagamento será feito no próximo dia 16. Caso o valor não seja creditado nas contas informadas na declaração, o contribuinte deverá receber o dinheiro em qualquer agência do Banco do Brasil. Também é possível ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, no nome do declarante, em qualquer banco.

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Brasileiros com receio médio ou alto do desemprego somam 29%

Levantamento da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 29% dos trabalhadores brasileiros têm receio médio ou alto de serem demitidos. De acordo com a pesquisa, embora esse número esteja em patamar considerável, o percentual de trabalhadores que temem o desemprego é inferior aos dos últimos três meses. Os dados compõem o Indicador de Confiança do Consumidor de outubro, que não esboçou reação significativa e ficou estável nos 42,3 pontos ante os 41,9 pontos de setembro. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como baixa a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco. De modo geral, 45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em sua residência. Nos demais quesitos que fazem parte do estudo, oito em cada dez brasileiros avaliam de forma negativa as condições do atual cenário econômico, enquanto 17% consideram o desempenho regular, e apenas 2% enxergam o quadro de forma positiva. Entre os que avaliam o clima econômico como ruim, 68% culpam o desemprego elevado, 58% o aumento nos preços, 36% as altas taxas de juros e 27% a desvalorização do real. Sobre as expectativas quanto ao futuro do quadro econômico, 42% dos brasileiros não afirmaram se as condições econômicas do país estarão melhores ou piores nos próximos seis meses, período que já engloba o mandato do novo presidente da República. De acordo com a pesquisa, 21% dos entrevistados avaliam de forma positiva, ao passo que 32% estão declaradamente pessimistas. O desemprego e o receio de que a inflação saia do controle são os fatores que mais pesam entre os pessimistas, enquanto a maior parte dos otimistas (43%) não sabe explicar as razões desse sentimento e 33% apostam em um cenário político mais estável. Quando a análise se detém na avaliação sobre a própria vida financeira, 45% dos brasileiros avaliam sua situação financeira como ruim, enquanto 47% classificam como regular, e apenas 8% avaliam de forma positiva. Para a maioria dos consumidores que partilham da visão negativa (47%), o alto custo de vida é a razão mais citada. O desemprego fica em segundo lugar, citado por 41%, ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar. Em relação ao futuro da própria condição financeira, seis em cada dez entrevistados acham que o quadro vai melhorar nos próximos seis meses, contra apenas 12% que acreditam em pioras. Há ainda 27% que se declararam neutros. De acordo com o SPC Brasil, o emprego é um dos fatores que mais impactam na confiança do consumidor, e que enquanto o mercado de trabalho não mostrar sinais vigorosos de recuperação, a confiança do trabalhador seguirá retraída. A entidade ressalta ainda que, apesar da visão quanto a situação econômica do país, o consumidor sabe que aumentar o próprio controle financeiro pode ajudá-lo a enfrentar o ambiente adverso. Foram entrevistados 800 consumidores a respeito da avaliação sobre o momento atual da economia; a avaliação sobre a própria vida financeira; a percepção sobre o futuro da economia …

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Aneel vai analisar pedidos para parcelar dívida de risco hidrológico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai analisar amanhã (7), em reunião extraordinária, um pedido de empresas de geração de energia para parcelar pagamentos em encargos setoriais relacionados ao risco hidrológico na operação das usinas. A reunião acontece após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que derrubou uma liminar que suspendia o pagamento desses encargos. Na reunião, a Aneel vai debater o pleito da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) que pede  a suspensão ou o parcelamento, “após prévia oitiva dos agentes do mercado de energia, dos pagamentos de valores pretéritos relativos às liquidações ocorridas entre fevereiro e outubro de 2018, referentes ao ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia”, informou a agência. O pedido da associação também inclui a suspensão da exigência de aporte de garantias financeiras e da aplicação de penalidades relacionadas às dividas em atraso. No mês passado, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, acatou pedido da Aneel para suspender uma liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que protegia alguns geradores de energia dos efeitos do risco hidrológico na liquidação do mercado de curto prazo. A decisão vale até o julgamento do mérito da ação. No pedido de suspensão, a Aneel alegou que a permanência da decisão do TRF1 tiraria de circulação dinheiro que já deveria ter sido distribuído para os produtores de energia na proporção de sua produção. A agência argumentou que a manutenção da liminar implicaria aos demais agentes do mercado de geração de energia um prejuízo de até R$ 3,8 bilhões. A liminar tem efeito parcial, pois manteve a suspensão do ajuste entre julho de 2015 a fevereiro de 2018, mas liberou a cobrança para as liquidações a partir de fevereiro deste ano. O intervalo é o mesmo que vai ser analisado pela Aneel amanhã. Impasse O impasse envolvendo o risco hidrológico, quando, em razão da escassez de chuvas, as geradoras de energia não conseguem produzir toda a energia comprometida nos contratos de fornecimento e têm que comprar energia de outros fornecedores para honrar seus compromissos, começou em 2015. Diversos geradores do mercado livre entraram com liminares pedindo a suspensão do pagamento. Em outubro, quando ocorreu a última liquidação financeira de operações do mercado de curto prazo de eletricidade, referente ao mês de agosto, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) disse que R$ 8,8 bilhões deixaram de ser pagos por geradores, em razão das liminares suspendendo o pagamento. que os protegem do risco hídrico. A próxima liquidação de operações do mercado de energia, referente a setembro, será realizada ainda nesta semana. A expectativa é que o passivo do ambiente de contratação livre chegue a mais de R$ 12 bilhões até o final do ano.  

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Presidente do STF defende reformas e maior engajamento da sociedade

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, defendeu hoje (6) mudanças legais nos sistemas previdenciário e tributário, ao participar, em Brasília, do evento em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, promulgada em 1988. Toffoli destacou a necessidade de que a Carta Magna seja “renovada” para contribuir com as condições necessárias ao crescimento econômico e à responsabilidade fiscal. “Precisamos reformar a Previdência para fazer frente ao aumento da expectativa de vida. E [necessitamos] de uma reforma que promova simplicidade e eficiência no sistema tributário e fiscal”, disse Toffoli antes de defender também a repactuação do pacto federativo, a fim de se evitar um “quadro insustentável de inadimplência”. Especificamente quanto à Constituição Federal, Toffoli declarou que a Carta Magna de 1988 redesenhou o Poder Judiciário no Brasil. “Temos um Judiciário fortalecido, independente e atuante, que cumpre sua função de garantir a autoridade do Direito e da Constituição”, disse o ministro, acrescentando que todos os recentes “impasses” políticos e jurídicos recentes, como o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, “foram resolvidos pelas vias institucionais democráticas, com total respeito à Constituição e às leis”, tendo o Supremo atuado como “grande árbitro” e “moderador dos conflitos que surgem na sociedade”. Toffoli também disse ser urgente a ampliação dos esforços, em âmbito nacional, em relação à segurança pública para fazer frente ao crime organizado, à crise do sistema carcerário e ao aumento da violência. “O país necessita de um ambiente seguro para o cidadão brasileiro viver”, concluiu o ministro.

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Petrobras paga R$ 1,3 bi de Juros sobre o Capital Próprio

O Conselho de Administração da Petrobras, em reunião realizada ontem (5), aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas da companhia sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), no montante de R$ 1,3 bilhão. O total a ser distribuído correspondente a um valor bruto de R$ 0,10 por ação, que será pago no próximo dia 3 de dezembro, na proporção da participação de cada acionista e provisionado nas demonstrações contábeis do quarto trimestre deste ano, com base na posição acionária de 21 de novembro de 2018. A Petrobras esclareceu que, a partir do primeiro dia útil após a data de corte (22 de novembro de 2018), as ações passarão a ser negociadas ex-juros sobre capital próprio na B3 e demais bolsas de valores onde a companhia está listada. A Petrobras lembrou, ainda, que sobre os valores de R$ 0,10 por ação ordinária ou ação preferencial referente ao JCP incidirá imposto de renda retido na fonte, mediante aplicação da alíquota cabível.

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Sintonia Eleitoral: maioria é contra a legalização da maconha

Mais da metade das pessoas que responderam à Sintonia Eleitoral discorda da ideia de legalizar a maconha no Brasil. É o que revela uma pesquisa realizada a partir das respostas dos leitores do G1 à Sintonia Eleitoral (veja ao final desta reportagem a metodologia da pesquisa). A ferramenta, uma parceria entre a empresa canadense Vox Pop Labs e o G1, permite identificar qual presidenciável é mais alinhado às ideias do eleitor. Ao responder ao Sintonia Eleitoral, o leitor dizia o quanto concordava com 30 afirmações e, a partir dessas respostas, a ferramenta indicava em que ponto do espectro ideológico o leitor estava e como ele se situava em relação aos candidatos. Mais de 1 milhão de pessoas responderam ao questionário. Ao longo desta semana, o G1 publicará os detalhamentos de todas as 30 perguntas. Veja os gráficos: Legalização da maconha no Brasil – geral — Foto: G1 Legalização da maconha no Brasil – por escolaridade — Foto: G1 Legalização da maconha no Brasil – por intenção do voto — Foto: G1 Legalização da maconha no Brasil – por região — Foto: G1 Metodologia Desenvolvida por uma equipe de cientistas sociais e estatísticos da Vox Pop Labs, a Sintonia Eleitoral é uma ferramenta de engajamento cívico oferecida no Brasil exclusivamente pelo G1. Os resultados são baseados em 496.038 respostas da Sintonia Eleitoral entre 21 de setembro e 29 de outubro. A ferramenta tinha, até esta terça, 1,139 milhão de testes realizados. Diferentemente de pesquisas de opinião online, os respondentes da Sintonia Eleitoral não são pré-selecionados. Tal qual as pesquisas de opinião, porém, os dados são uma amostra não aleatória da população e foram ponderados para se aproximar de uma amostra representativa da população. Os dados da Sintonia Eleitoral foram ponderados por gênero, idade, educação e região para assegurar uma composição da amostra que reflita a atual população do Brasil de acordo com os dados do Censo e outras estimativas populacionais.

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Reduzir maioridade penal é retrocesso, avalia comissão da OEA

A presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Margarette Macaulay, avaliou hoje (5) que seria um retrocesso se o Brasil reduzir a maioridade penal para abaixo dos 18 anos. Em visita ao Supremo Tribunal Federal (STF), Margarette Macauley ressaltou que pelas normas vigentes no direito internacional qualquer pessoa abaixo dos 18 anos não pode ser considerada um adulto. “Crianças não devem se encarceradas, a não ser em circunstâncias extremas”, afirmou. Questionada sobre se a redução da maioridade penal poderia ser considerada um retrocesso em termos de direitos humanos, ela respondeu que “definitivamente”. Margarette destacou ainda que o Brasil assinou a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, que prevê que a infância vai até os 18 anos. Ela lembrou, porém, que o órgão apenas comenta assuntos que tenham potencial de afetar a boa aplicação dos Direitos Humanos nas Américas e não interfere diretamente em questões políticas internas dos países. A redução da maioridade penal consta no plano de governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que confirmou nesta segunda-feira (5), em entrevista à TV Band, que pretende levar adiante a proposta. Prisões Margarette Macauley lidera uma comitiva da CIDH que faz uma inspeção no Brasil até a próxima semana. Um relatório preliminar sobre a visita deve ser divulgado em 12 de novembro. Serão examinados diversos pontos relativos aos direitos humanos, entre eles a situação das prisões brasileiras. “A comissão, no geral, não está muito feliz com a situação carcerária do Brasil, está bastante insatisfeita”, afirmou a presidente da CIDH. Ela lembrou que o Brasil ficou mal avaliado no último relatório anual da CIDH e que que por esse motivo a comissão resolver realizar uma inspeção no terreno, para avaliar uma possível melhora nos indicadores avaliados pelo órgão. “Parece que pode melhorar”, avaliou ela. Audiências de custódia Segundo o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, a presidente da CIDH fez perguntas específicas sobre três assuntos: o acesso à Justiça no Brasil, a implementação das audiências de custódia e a aplicação do habeas corpus coletivo concedido pela Corte às mulheres grávidas e mães de filhos até 12 anos. Ele disse que fornecerá à comitiva todos os dados disponíveis sobre esses assuntos que estão disponíveis no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “No que diz respeito às audiências de custódia, já foram dezenas de milhares de pessoas soltas imediatamente por não terem cometido crime ou por não serem delitos passíveis de encarceramento”, destacou Toffoli. Criada em 2015 pelo CNJ, a audiência de custódia prevê que qualquer preso em flagrante deva ser ouvido por um juiz em até 24 horas do encarceramento, ocasião na qual será examinada a necessidade real de detenção.

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Apostas para a Mega da Virada já estão abertas

As apostas para a 10ª edição da Mega da Virada, sorteada no dia 31 de dezembro, começam nesta segunda-feira (5), com estimativa de prêmio de 200 milhões para quem acertar os seis números. As apostas podem ser feitas até as 19h horas do próprio dia 31. Neste concurso, por ser uma edição especial, o prêmio principal não acumula. Caso não haja apostas premiadas com seis números, o valor será dividido entre acertadores de cinco números (quina), e assim sucessivamente. A aposta simples custa R$ 3,50. Quem quiser aumentar as chances de ganhar também pode fazer um Bolão CAIXA, no valor mínimo de R$ 10, com cada cota de no mínimo R$ 4. É possível fazer bolão de 2 a 100 cotas. Também é possível comprar cotas de bolão organizado pelas lotéricas. As apostas podem ser feitas com volantes específicos da Mega da Virada nas lotéricas e também no Portal Loterias Online. Clientes da CAIXA que têm acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas por meio do aplicativo. A assessoria da CAIXA fez uma estimativa que mostra que, se o prêmio for para apenas um apostador e ele aplicar todo o valor na Poupança da CAIXA, receberia R$ 743 mil em rendimentos mensais.

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Metade da população consome música e vídeo pela internet, diz pesquisa

Metade da população brasileira ouve músicas e assiste a vídeos pela internet. A informação foi divulgada hoje (5) pelo Comitê Gestor da Internet (CGI) no Fórum da Internet no Brasil, que ocorre nesta semana em Goiânia. Ela faz parte da pesquisa TIC Domicílios Cultura, elaborada pelo CGI como detalhamento do estudo anual TIC Domicílios, lançado em julho deste ano. Entre os entrevistados, 29% baixam músicas, 26% publicam textos, fotos ou vídeos de criação própria, 16% fazem download de filmes e 10% baixam séries. Entre 2014 e 2017, o hábito de consumir em tempo real áudio e vídeo (ou streaming, no termo em inglês) aumentou de 2014 até 2017: saiu de cerca de 58% para 71%. Já a prática de baixar obras sonoras ou audiovisuais ficou menos popular, caindo de 51% para 42% no caso de músicas e de 29% para 23% em relação a filmes. “A ampliação do consumo é muito devido às plataformas de streaming. Essa prática, que antes era mais predominante de fazer download e ter arquivo próprio no seu computador, agora as pessoas estão conseguindo mais acessar plataformas que disponibilizam esses conteúdos online”, analisa a coordenadora da pesquisa TIC Cultura, Luciana Lima. Tipo de conexão O tipo de conexão impacta esse acesso a conteúdos culturais. Enquanto o hábito de ouvir músicas na internet é de 70% dos usuários com conexão em banda larga fixa, entre aqueles que dependem de 3G e 4G o índice cai para 59%. No caso de vídeos, a diferença entre as pessoas com conexões fíxas e móveis é de 72% e 57%. Entre aqueles que usam a internet para ler notícias, os percentuais são, respectivamente, de 57% e 43%. “Você tem uma questão de renda. Enquanto as classes mais altas têm conexão tanto 3G quanto wi-fi [conexão sem fio], a população de baixa renda depende exclusivamente do dispositivo móvel. Isso tem impacto no consumo de conteúdos culturais, pois faz com que quem tem conexões fixas de banda larga no seu domicílio consuma mais streaming do que quem tem acessos só no celular”, destaca Alexandre Barbosa, gerente do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC Br), órgão vinculado ao Comitê Gestor da Internet. Frequência e origem Quanto à frequência, o tipo de conteúdo consumido mais comumente é a música: 29% da população ouve todo dia, 16% pelo menos uma vez por semana e 3% uma vez por mês. O restante não informou. A popularidade do streaming de filmes é menor: 12% assistem todo dia, 15% pelo menos uma vez por semana e 5% pelo menos uma vez por mês. Entre os fãs de séries, os índices foram, respectivamente, de 11%, 10% e 3%. Os serviços pagos ainda não têm grande preferência entre a população. Do total, 10% pagam para ver filmes ou séries 5% são clientes de streaming de música e 3% relataram compram filmes para baixar e assistir em seus computadores ou telefones celulares. A pesquisa também perguntou aos entrevistados a origem dos conteúdos consumidos. Do total, 48% ouvem músicas brasileiras e 28%, estrangeiras. No caso dos filmes, a diferença é menor, com 26% …

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Bolsonaro estará hoje em Brasília pela primeira vez depois de eleito

O presidente eleito Jair Bolsonaro desembarca hoje (6) em Brasília, pela primeira vez desde sua vitória no último dia 28. A agenda é intensa e inclui encontros com o presidente Michel Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de reuniões com militares e visita ao Congresso Nacional. Ele embarcou pouco depois das 7h na Base Aérea do Galeão, em um avião da Força Aérea Brasileira. O presidente eleito chegou à Base Aérea por volta das 6h. Sua presença em Brasília marca o início dos trabalhos da equipe de transição do governo, que terá pela frente 56 dias até a posse em janeiro Na aeronave, segundo assessores, além de Bolsonaro, estão o vice-presidente eleito, general Mourão, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia, entre outros. Também estarão ao lado do presidente eleito o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni, e o general Augusto Heleno, confirmado para a Defesa. Ambos participam ativamente do governo de transição. Agenda De manhã, Bolsonaro participa da  sessão solene dos 30 anos da Constituição, na Câmara dos Deputados. Um forte esquema de segurança foi organizado, inclusive gerando polêmica em decorrência da retirada da imprensa de alguns setores. O presidente eleito deve almoçar com o ministro Defesa, Joaquim Silva e Luna, depois tem reuniões com os comandantes da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e  do Exército, general Eduardo Villas Bôas. Para amanhã (7) estão programados café da manhã com o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Haverá ainda encontro com os presidentes do STF, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha. Transição Bolsonaro e Temer se encontram, pela primeira vez desde a eleição, amanhã às 16h, para selar o início simbólico do governo de transição. Até o final de dezembro, equipes dos dois presidentes trabalharão juntas para reunir dados e sanar dúvidas, no esforço de dirimir dificuldades para o governo eleito. Antes porém, por volta das 14h, o presidente eleito pretende visitar o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funcionará o governo de transição. O local, que fica a 8 quilômetros da Esplanada dos Ministérios e a 4 do Palácio do Planalto, serve de gabinete de transição desde a primeira eleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sucessor de Fernando Henrique Cardoso.

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Escolas têm até hoje (05) para escolher obras literárias para educação básica

As escolas públicas de educação básica têm até esta segunda-feira (5) para escolher as obras literárias que vão utilizar no ano letivo de 2019. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou o prazo pois até a última quarta-feira (31) cerca de 42% das unidades de ensino que serão beneficiadas nesta edição do programa ainda não tinham acessado o sistema para efetuar a escolha. O FNDE vai encaminhar acervos compostos aleatoriamente por títulos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático, o PNLD Literário 2018, para escolas que não fizerem a seleção a tempo Esta é a primeira vez que o FNDE permite que diretores e professores escolham as obras literárias que mais se adéquam ao projeto pedagógico de cada unidade de ensino. Apenas as redes municipais ou estaduais e as instituições federais, que aderiram formalmente ao PNLD Literário 2018 por meio do sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola, o PDDE Interativo, podem escolher o material. Para educação infantil e turmas do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental, a escolha será de acervos para sala de aula. Já para o quarto e quinto anos do ensino fundamental e para o ensino médio, a seleção será de acervos para biblioteca e de dois livros para cada aluno. Com o intuito de ajudar na escolha do PNLD Literário 2018, o FNDE publicou em seu portal eletrônico um guia digital do programa. O material contém resenhas e informações sobre todas as obras selecionadas para esta edição.

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Operação Finados: número de acidentes em rodovias federais cai 21%

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira (5) o balanço da Operação Finados 2018 que aponta redução de 21% no número de acidentes nas rodovias federais em todo o Brasil, em relação à operação realizada no mesmo período de 2017. Também houve redução no número de mortos e feridos. A operação aconteceu entre os dias 1 e 4 de novembro. Neste ano, a Operação Finados contabilizou 682 acidentes, com 852 feridos e 59 mortes. No ano passado a operação aconteceu entre os dias 2 e 5 de novembro e a PRF atendeu um total de 862 acidentes, com 1.015 feridos e 73 óbitos. A redução, segundo a PRF, “confirma o indicativo percebido nos últimos 5 anos relacionados à redução constante no total de ocorrências de trânsito nas rodovias federais brasileiras”. Durante os quatro dias de operação foram feitos 8.186 testes de alcoolemia e 694 motoristas foram reprovados. As ultrapassagens indevidas levaram 3.493 condutores a serem autuados. Quanto ao não uso do cinto de segurança, a PRF registrou 2.085 casos. Pelo fato de não usar os equipamentos obrigatórios para transportar crianças nos veículos, 424 motoristas foram multados. Durante a Operação, a PRF prendeu 378 pessoas pela prática de diversos crimes. Foram apreendidos cerca de 1,4 toneladas de maconha, 130 mil pacotes de cigarros contrabandeados e 123 quilos de cocaína.

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Petrobras reajusta preço do gás de cozinha na refinaria em 8,5%

Os preços do gás liquefeito de petróleo de uso residencial (GLP-P13) – gás de cozinha de 13 quilogramas – estarão 8,5% mais caros a partir de amanhã (6). De acordo com a Petrobras, na média nacional, o preço de venda nas refinarias da companhia, sem tributos, será equivalente a R$ 25,07. Desde janeiro, quando passou a ter reajustes trimestrais, a alta acumulada do produto é de R$ 0,69 ou 2,8%. Para seguir a metodologia atual, a Petrobras aplicou, este ano, reduções nos preços em janeiro e abril e uma elevação em julho. O preço representa um ajuste de R$ 1,97 em relação aos R$ 23,10 em vigor desde julho. Segundo a companhia, os motivos para a alteração dos preços foi a desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP. “A referência continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%”, apontou. Conforme a Petrobras, “o objetivo da metodologia é suavizar os impactos derivados da transferência da volatilidade externa para os preços domésticos”. A estatal informou que o mecanismo leva em consideração a necessidade de praticar preços para o produto com referência no mercado internacional e a Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética. A resolução “reconhece como de interesse para a política energética nacional a comercialização, por produtor ou importador, de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinado exclusivamente a uso doméstico em recipientes transportáveis de capacidade de até 13kg, a preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades”.

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Câncer de boca deve atingir 14,7 mil novos casos no país em 2018

Na Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que começa nesta segunda-feira (5) e segue até a próxima sexta-feira (9), o Ministério da Saúde alerta para hábitos simples e saudáveis, como boa higiene, não beber e não fumar, que podem ajudar a reduzir a incidência da doença. Dados da pasta revelam que o câncer de boca está mais presente entre homens e que 70% dos casos são diagnosticados em indivíduos com idade superior a 50 anos. De acordo com o ministério, a doença afeta os lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca, devem ser observados gengivas, bochechas, céu da boca e língua (principalmente as bordas), além da região embaixo da língua. A estimativa de novos casos de câncer de boca para 2018, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é de 14,7 mil, sendo 11,2 mil homens e 3,5 mil mulheres. “Atitudes simples como abstenção de fumo e bebidas alcoólicas, dieta rica em alimentos saudáveis e boa higiene oral diminuem as chances de desenvolver a maioria das doenças malignas, inclusive os tumores na boca, que são os mais comuns tipos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil”, informou a pasta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevenção pode ajudar a reduzir a incidência de câncer em até 25% até 2025. Sintomas Segundo o ministério, os principais sinais e sintomas a serem observados são: – lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias; – manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca) e mucosa jugal (bochecha); – nódulos (caroços) no pescoço; – rouquidão persistente. Nos casos mais avançados, de acordo com a pasta, observam-se os seguintes sintomas: – dificuldade na mastigação e ao engolir; – dificuldade na fala; – sensação de que há algo preso na garganta. Detecção precoce Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, a orientação do ministério é procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, já que permite identificar lesões suspeitas. Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas), segundo a pasta, devem ter cuidado redobrado. Tratamento Se diagnosticados no início e tratados da maneira adequada, a maioria dos casos desse tipo de câncer (80% deles) tem cura. Geralmente, o tratamento envolve cirurgia oncológica e/ou radioterapia. A avaliação médica, conforme cada caso, vai decidir qual melhor forma de tratamento. Os dois tipos de tratamento podem ser usados de forma isolada ou associada. Ambas as técnicas, de acordo com o ministério, têm bons resultados em lesões iniciais e a  indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que possam ser provocadas pelo tratamento.

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Cuidador de idoso é a ocupação que mais cresce no país em uma década

Desde que se formou no ensino médio, Sheldon Patrick dos Santos, de 28 anos, sempre trabalhou com vendas ou eventos. Há um ano, insatisfeito com o tipo de trabalho que desempenhava e com a remuneração, decidiu mudar o rumo da carreira. Matriculou-se em um curso de cuidador de idosos e se apaixonou pela área. “Sempre gostei de trabalhar com idosos e vi que essa profissão estava em alta”, conta. A aposta deu certo. Santos já saiu do curso empregado. Foi contratado por uma casa de repouso da zona sul da capital paulista. A história do jovem vem se tornando cada vez mais comum no País. Com o envelhecimento da população brasileira em ritmo acelerado, a ocupação de cuidador de idoso foi a que mais cresceu no País na última década entre 2,6 mil profissões pesquisadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O balanço, feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do ministério, mostra que o número de profissionais do tipo passou de 5.263 em 2007 para 34.051 em 2017, alta de 547%. “Mesmo com o desempenho ruim da economia nos últimos anos, essa ocupação cresce porque há cada vez mais idosos no País e porque é um serviço de saúde, os últimos a serem cortados em cenário de crise. As famílias sacrificam outro tipo de consumo, mas mantêm os cuidados com a saúde”, explica Fabio Bentes, economista-chefe do CNC. “Os dados do MTE não consideram trabalhadores informais, somente os com registro em carteira ou estatutários. Mas deve ter muita gente atuando nessa área na informalidade”, opina o especialista. Regulamentação O crescimento e a formalização desse mercado esbarram na falta de regulamentação e na ainda escassa capacitação adequada dos profissionais. Como a ocupação ainda não foi regulamentada como uma profissão, não há regras claras sobre a formação mínima que deveria ser exigida nem qual seria o conteúdo obrigatório dos cursos. Um projeto de lei tramita na Câmara para criar e regulamentar a profissão de cuidador não só de idosos, mas de crianças e de pessoas com deficiência ou doença rara. Ele aguarda designação do relator. Há também um projeto de lei do Senado para determinar as atribuições de quem desempenha essa função. Sem a regulamentação, as atribuições e o perfil de quem desempenha essa tarefa estão descritos apenas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A orientação é de que devem ser contratados maiores de idade, que fizeram cursos livres entre 80 e 160 horas e que demonstrem empatia e paciência. Entre as atribuições estão ajudar nas atividades diárias, observar o comportamento e estimular a independência. “O cuidador deve ficar atento à alimentação e ao risco de queda e tem de saber lidar com situações da vida de um idoso, que pode estar confuso, ter dificuldade para caminhar. Ele não deve infantilizar o idoso. Pode ajudá-lo a se vestir, mas não assumir a função”, diz Carlos André Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. ‘Eu me sinto mais sossegado’ Muito …

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Dólar opera em alta e ronda R$ 3,70 nesta segunda-feira

O dólar opera em alta nesta segunda-feira (5), com o mercado acompanhando os passos do presidente eleito Jair Bolsonaro e de sua equipe e em dia de maior busca pelo risco no mercado internacional. Às 10h49, a moeda norte-americana avançava 0,29%, vendida a R$ 3,7060. Veja mais cotações. As atenções seguem voltadas para a transição de governo nesta semana, bem como a formação da equipe do novo governo de Bolsonaro. “O dólar aqui acompanha o desempenho de sua congênere no exterior, mas a expectativa do encontro do presidente eleito, Jair Bolsonaro, com Michel Temer, na quarta-feira, tendo a possibilidade de negociação para votar parte da reforma da Previdência ainda este ano, poderá trazer um cenário positivo aos mercados locais”, escreveu a Correparti Corretora em relatório. Na última sessão, a moeda norte-americana caiu 0,76%, vendida a R$ 3,6943. Na semana passada, acumulou alta de 1,16%. Cenário externo No exterior, o dólar rondava a estabilidade contra a cesta de moedas antes das eleições parlamentares norte-americana na terça-feira, que pode trazer volatilidade aos mercados. O Partido Democrata tem grande chance de assumir o controle da Câmara dos Deputados dos EUA com o Partido Republicano provavelmente mantendo o Senado. O dólar subia ante as moedas de países emergentes, como peso mexicano e o rublo, depois que os dados de emprego dos Estados Unidos divulgados na sexta-feira reforçaram as expectativas de mais aumentos de juros no país, enquanto as esperanças de um acordo comercial entre a China e os EUA foram anuladas por comentários da Casa Branca. Dados mais fracos da economia chinesa também mantinham no foco as preocupações sobre o crescimento global. Projeções e BC A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 recuou de R$ 3,71 para R$ 3,70 por dólar, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (5). Para o fechamento de 2019, permaneceu estável em R$ 3,80 por dólar. O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,6 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de 12,217 bilhões de dólares.

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Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 22 milhões no próximo sorteio

Ninguém acertou as seis dezenas sorteadas no concurso 2094 da Mega-Sena, realizado na noite de ontem (3) em Arapiraca (AL). As dezenas sorteadas foram: 04 -16 – 19- 31- 33 – 44. Para o próximo sorteio, que será realizado na quarta-feira (07), o prêmio pode chegar a R$ 22 milhões. As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio em qualquer casa lotérica. A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50.

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Pernambuco perdeu metade da caatinga, diz estudo

Dos quase sete milhões de hectares de caatinga mapeados em Pernambuco, pouco mais da metade do bioma (51,06%) foi perdida para áreas de uso agropecuário – com uma grande parcela voltada a pastagens – enquanto só 46,89% do Estado ainda possui florestas de caatinga conservadas. Quando consideramos as áreas às margens de cursos hídricos que, por lei, deveriam estar ocupadas por florestas, temos um dado alarmante: Apenas 30,3% das áreas de preservação permanente (APP) estão protegidas por floresta, estando 64,43% ocupadas por atividades agropecuárias. É o que aponta um levantamento pioneiro feito pelo Centro de Pesquisas Ambientais (Cepan) em parceria com o Laboratório de Ecologia Aplicada da UFPE, cuja intenção é identificar áreas-chave para a restauração florestal na Caatinga nos dez estados brasileiros onde o bioma está presente, entre eles, Pernambuco. A metodologia permitirá também a identificação de passivos ambientais, que são os danos gerados ao meio ambiente em decorrência das atividades de empresas e que não foram controlados ao longo dos anos de suas operações no País e a estimativa de recursos necessários para a sua recuperação, assim como os ganhos ambientais decorrentes de uma restauração florestal refletem na qualidade de vida de comunidades que vivem nessas áreas. “Por exemplo, como a alocação de florestas em áreas de recargas de aquífero pode contribuir para uma melhoria da sustentabilidade hídrica de determinada região, pelo fato de a vegetação permitir uma maior infiltração de água. Essas variáveis estão sendo verificadas no mapeamento. Estão sendo feitas também caracterizações de tipos de solo, geomorfologia, clima, precipitação, entre outros dados que irão nos dar base para seguirmos nas análises, como também estamos fazendo a secção dos dados por estado para podermos comparar os passivos (ambientais) de cada um”, afirma o estudioso. Além de Pernambuco, fazem parte desse mapeamento os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia, Piauí, Ceará e o norte de Minas Gerais. De acordo com um dos pesquisadores do projeto pelo Cepan Joaquim Freitas, o levantamento servirá de documento norteador, por trazer um retrato geral da caatinga. Em relação aos dados compilados para Pernambuco até o momento, nos quais foram percebidos que mais da metade da caatinga no Estado perde para a agropecuária, Freitas analisa que tais informações apontam para uma maior atenção do poder público em se atentar para alternativas que protejam o pouco da caatinga que o Estado ainda tem. “Se Pernambuco ainda possui 46,89% de áreas florestadas, isso é um indicativo de que ainda possuímos um grande capital natural a ser protegido. Um dado como esse direciona para a importância da criação de mais unidades de conservação do bioma, visando salvaguardar essa biodiversidade”, sugere. No âmbito nacional, o País tem aproximadamente 59,4% de áreas florestadas, enquanto que áreas agrícolas ocupam 37,9%. “Um retrato de que temos ainda um caminho pela frente na implementação das políticas previstas no Código Florestal para que alcancemos uma plena adequação ambiental de nossos imóveis rurais”, complementa Freitas. Segundo o pesquisador associado do Cepan, o mapeamento é um dos passos necessários para que a União, estados e municípios implementem a Metodologia de Avaliação de Oportunidades de Restauração (Roam). Desenvolvida a partir de uma parceria entre a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) e o World Resources Institute (WRI), a Roam apoia o desenvolvimento de estratégias …

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Mercado reduz de 4,43% para 4,40% estimativa de inflação para este ano

A estimativa de instituições financeiras para a inflação neste ano caiu pela segunda vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira (5), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,40%. Na semana passada, a projeção estava em 4,43%. Para 2019, a projeção da inflação permanece em 4,22%. Também não houve alteração na estimativa para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,95% para 3,97%. A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Taxa básica de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano e permanecendo nesse patamar em 2020 e 2021. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Crescimento econômico As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,36%, em 2018, e em 2,50% nos próximos três anos. Câmbio A expectativa para a cotação do dólar passou de R$ 3,71 para R$ 3,70 no fim deste ano, e permanece em R$ 3,80 para o término de 2019.

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PF poderá investigar boato sobre cancelamento do Enem

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que a Polícia Federal (PF) poderá investigar a disseminação do boato a respeito de um suposto cancelamento do Enem. Para que a PF entre no caso, basta que haja a apresentação de uma denúncia. “Se houver a reclamação, sim [a PF investigará]. Não podemos fazer a reclamação de ofício. É preciso que aquele que se sentir atingido, faça a solicitação à polícia ou à Justiça e aí as providências serão tomadas”. De acordo com o ministro, não há anonimato em redes sociais. “Não cometam irresponsabilidades em rede social. Porque se cometer e isso for um crime, não tenha dúvida que vamos achar quem cometeu isso. Não há impunidade”. Segundo nota divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), circula nas redes sociais uma imagem falsa, simulando uma notícia do G1, informando que as provas do Enem 2018 foram canceladas após suspeitas de fraudes nas regiões Norte e Nordeste. O instituto já desmentiu o boato. (Fonte: Agência Brasil)

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Enem tem menor percentual de faltantes desde 2009

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve o menor percentual de faltantes desde 2009, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 24,9%, o que representa cerca de 1,4 milhão de estudantes do total de 5,5 milhões de inscritos. Até então a menor porcentagem de ausentes foi registrada em 2011, quando 26,4% não fizeram as provas. De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, o número final de faltantes será divulgado no segundo dia do exame, 11 de novembro. Aqueles que comparecerem no segundo dia de prova serão considerados presentes. Para Soares, a redução das faltas se deve, entre outros motivos, pela mudança nas regras do exame. Os estudantes isentos que faltarem perderão a isenção no próximo Enem caso não justifiquem a ausência. Além disso, contribuiu o fato das provas serem realizadas em dois domingos e não mais em um sábado e um domingo. “Importante termos esse resultado. Avançarmos na questão dos ausentes”, diz Soares. Na avaliação dele, a logística “funcionou e está funcionando maravilhosamente bem”. Do total de inscritos, 10,55% até hoje (4), no primeiro dia do Enem não acessaram o cartão de confirmação, que contém o local de prova, o que equivale a 581.892 participantes. Na avaliação do Inep, o acesso foi grande. Hoje, os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. O exame segue no dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática. O gabarito oficial será divulgado em 14 de novembro, juntamente com os Cadernos de Questões, no Site do Enem e no Aplicativo. Já o resultado deverá ser divulgado no dia 18 de janeiro de 2019. Provas canceladas As provas tiveram que ser canceladas em dois locais de prova, um em Porto Nacional (TO) e um em Franca (SP) devido a falta de energia elétrica. Segundo o Inep, esses estudantes poderão fazer o segundo o dia de prova normalmente. O Enem será reaplicado nos dias 11 e 12 de dezembro para esses estudantes. Aqueles que forem prejudicados poderão fazer apenas o dia do exame que não conseguiram fazer na data regular. Segurança Duas pessoas foram presas em Montes Claros (MG) por uso de ponto eletrônico no exame. Essas pessoas já vinham sendo monitoradas pela Polícia Federal. Além desses participantes, 69 foram eliminados, dois por se recusarem a ser revistados por detector de metal e 67 por descumprimento das regras do edital, como ausentar-se antes do horário permitido, não atender orientações dos fiscais, entre outras. Neste ano, a aplicação do Enem conta com cinco vezes mais detectores de metais. Todos os banheiros passaram a contar com detectores. Além disso, todas as medidas de segurança da edição passada foram mantidas. O Enem é monitorado, pela primeira vez, no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), além dos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), distribuídos pelas unidades da Federação e com representantes de todas as forças de segurança envolvidas na aplicação. Denúncias Os candidatos também poderão usar a Página …

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Enem aborda direitos humanos, racismo e manipulação na internet

No primeiro domingo do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), foram aplicadas as provas de linguagem, ciências humanas e redação. Alguns temas abordados foram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, racismo, ditadura militar e violência contra a mulher. Logo na sexta questão, a prova citou a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Audrey Azoulay, em uma fala sobre a existência da discriminação e do ódio na sociedade. “A Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos em tempos de desafios crescentes, quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem vivos”. Racismo O exame também incluiu o trecho de uma matéria de jornal que cita a “intolerância do internauta” brasileiro, traduzida em mensagens de racismo, posicionamento político e homofobia. O racismo também foi abordado em um poema que aborda o discurso racista internalizado na sociedade. O racismo apareceu ainda na prova de ciências humanas, através da ativista Rosa Parks. Rosa Parks foi uma costureira negra norte-americana que entrou para a história da luta pela igualdade de direitos civis ao recusar-se a ceder seu lugar no ônibus a uma pessoa branca. Parks foi presa por um dia, mas seu gesto deu início a um boicote ao transporte público local e culminou, meses depois, com o fim da lei que determinava a separação de negros em assentos separados dos brancos nos Estados Unidos. O episódio envolvendo Rosa Parks foi incluído na prova. Violência contra a mulher A violência contra a mulher foi outro tema levantado nas provas de hoje. Na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, uma campanha publicitária contra o assédio a mulheres em trens de Porto Alegre foi tema de uma questão. Uma peça publicitária da década de 1940 foi tema de outra questão na prova de ciências humanas e suas tecnologias. A peça reforça os estereótipos de mulher submissa e a prova questionou o estudante sobre essas distorções da visão, predominante à época, que se tinha da mulher. Ditadura militar A ditadura militar foi tema na prova de ciências humanas. O exame reproduziu a carta do cartunista Henfil ao presidente Ernesto Geisel escrita em 1979. Na carta, Henfil declara a devolução do seu passaporte, uma vez que os passaportes de outras oito pessoas, dentre elas Leonel Brizola e Miguel Arraes, tinham sido negados. “Considerando que, desde que nasci, me identifico plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura, o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes oito senhores. […] venho por meio desta devolver o passaporte que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos competentes do seu governo”, diz um trecho da carta reproduzida no exame. Redação Hoje, os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. O tema da redação foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. O exame segue no dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática. Prova mais conteudista Para o professor de redação, sócio e vice-presidente de educação do curso online Descomplica, Rafael …

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Comissão Interamericana de Direitos Humanos está no Brasil

A convite do governo federal, a delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA) visita o Brasil de hoje (5) até o próximo dia 12, para observar áreas urbanas e rurais em  oito estados. Antes, porém, o grupo tem uma série de reuniões, em Brasília, com autoridades de vários setores. O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, recebe os integrantes da comissão no Itamaraty. Há ainda conversas com especialistas na Procuradoria-Geral da República, Defensoria Pública da União, Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e Supremo Tribunal Federal. O último compromisso será no Conselho Nacional dos Direitos Humanos. Até o dia 12, os representantes da comissão irão ainda a Minas Gerais, ao Maranhão, a Roraima, ao Pará, a Mato Grosso do Sul, à Bahia, a São Paulo e ao Rio de Janeiro. Eles vão se reunir com integrantes de entidades de defesa dos direitos humanos e também dos governos federal, estadual e municipal. Integrantes A delegação é chefiada pela presidente da comissão, Margarette May Macaulay. Também fazem parte do grupo a primeira vice-presidente, Esmeralda Arosemena de Troitiño, o segundo vice-presidente, Luis Ernesto Vargas Silva, os comissários Francisco José Eguiguren Praeli, Joel Hernández García e Antonia Urrejola Noguera, relatora para o Brasil. No grupo estão ainda a chefe de gabinete da comissão, Marisol Blanchard, a secretária executiva adjunta, María Claudia Pulido, o relator especial para a Liberdade de Expressão, Edison Lanza, a relatora especial para os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, Soledad García Muñoz, além de  especialistas da Secretaria Executiva da CIDH. Missão A Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos acompanha e analisa todos os temas relacionados à área nos 35 países-membros. Venezuela, Nicarágua e Brasil mereceram nos últimos meses atenção especial do grupo. Os  temas que têm sido mais mencionados são a fuga de imigrantes oriundos da Venezuela, as dificuldades pelas quais passam e a tensão política e social na Nicarágua em decorrência dos conflitos contínuos provocados por manifestações contrárias ao governo do presidente Daniel Ortega. No caso do Brasil, os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Andrade em março deste ano, ainda sem solução foram mencionados em várias ocasiões. Em agosto, a comissão recomendou a adoção de medidas protetivas à família de Marielle e à viúva dela, Mônica Benício.http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-08/comissao-da-oea-pede-adocao-de-medidas-protetivas-viuva-de-marielle Na semana passada, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou que, seguindo orientação da Procuradoria-Geral da República, o caso Marielle e Anderson passará a ser investigado pela Polícia Federal. A iniciativa gerou reações entre delegados da Polícia Civil, acusado de politização do processo.

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Sem início de obras, moradores de Mariana mostram apreensão

Há três anos, cerca de 400 famílias viram suas casas serem engolidas pela lama na maior tragédia ambiental do país. Desde então, moradores dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, vinculados a Mariana (MG), e de Gesteira, vinculado a Barra Longa (MG), sonham com o dia em que poderão viver novamente em suas comunidades. O cronograma de reconstrução, divulgado há dois anos, não se converteu em realidade e a esperada entrega dos novos distritos em 2019 não vai ocorrer. A reconstrução é uma obrigação da Fundação Renova, que foi criada conforme previsto em acordo firmado no início de 2016 entre a União, os governos de Minas Gerais e Espírito Santo e as mineradoras responsáveis pela tragédia: a Samarco, dona da barragem que se rompeu, e suas acionistas Vale e BHP Billiton. Cabe à Fundação Renova, com recursos das empresas, reassentar as famílias e reparar todos os danos ambientais e socieconômicos decorrentes do episódio. Apesar dos atrasos, os moradores de Bento Rodrigues comemoraram uma vitória recente: o canteiro de obras foi implantado em maio desse ano, as licenças necessárias obtidas em julho e o trabalho de supressão de vegetação e abertura das vias já está em curso. A próxima etapa deve ser a instalação de rede de esgoto e em seguida a pavimentação. As obras devem ser concluídas em aproximadamente 22 meses e a entrega está prevista para agosto de 2020. Cava de Alegria do Sul. Na foto, Edmilson Campos, gerente de operação de mina da Samarco. – Tânia Rêgo/Agência Brasil “As coisas não evoluíram como nós queríamos. Dois anos e meio só para sair o licenciamento. As crianças vão crescendo num ambiente diferente. Eu nunca gostei de cidade. Gostava da minha roça. Colher a couve, colher a cebolinha, tirar leite, fazer queijo. Tudo isso eu quero de novo aqui”, diz José do Nascimento de Jesus, conhecido como Zezinho do Bento, presidente da Associação Comunitária de Bento Rodrigues e integrante da comissão de atingidos. Aos 73 anos, ele visita a obra quase todos os dias e é conhecido, pela equipe da Fundação Renova, como “o maior e mais rigoroso fiscal”. “Estou aqui defendendo a minha comunidade. Tem que ser entregue do jeito que a gente quiser”, acrescenta. Ele avalia que agora a obra está atingindo o ritmo desejado. No novo Bento Rodrigues serão reassentadas cerca de 240 famílias e a reconstrução segue o projeto urbanístico aprovado pelos próprios atingidos em fevereiro, que levou em conta as atingas relações de vizinhança. Elas também escolheram o terreno, que antes pertencia à siderúrgica Arcelor Mittal e foi comprado pela Fundação Renova. No local, havia uma produção de eucalipto. A pedido dos atingidos, a madeira suprimida está sendo armazenada. Segundo o presidente da associação comunitária, a ideia é guardá-la para abastecer os fogões a lenha das futuras casas. “Na próxima semana, começam as visitas das famílias aos lotes para que elas autorizem a construção e a entrada no projeto individual das residências na prefeitura”, diz Patrícia Lois, engenheira civil e gerente dos reassentamentos da Fundação Renova, explicando que …

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