O percentual de famílias que vivem em extrema pobreza aumentou em quase todos os estados do Brasil nos últimos quatro anos, em especial no Nordeste, apontou um estudo feito pela Tendências Consultoria. A condição de extrema pobreza atinge pessoas com renda familiar per capita de até R$ 85 por mês, segundo a medição do governo. Na média nacional, a miséria subiu para 4,8% da população em 2017, contra 3,2% em 2014. Nestes quatro anos, ela só não aumentou em dois dos 27 estados brasileiros, Tocantins e Paraíba. Adriano Pitoli, diretor da Tendências, aponta uma forte correlação entre a crise econômica e a evolução da pobreza. “Não surpreende que os estados que mais sofreram com a recessão foram os que tiveram maior piora na pobreza extrema”, afirma. No Nordeste e em parte do Norte, a situação é particularmente pior que em outras regiões, mostrou o levantamento da Tendências. Sete estados nordestinos tiveram uma piora da situação. Bahia, Sergipe, Piauí foram os estados da região com o maior crescimento da pobreza extrema. No Maranhão, ela chegou a 12% em 2017, o pior resultado do país. O Acre foi o estado que mais teve um aumento da pobreza extrema entre 2014 e 2017, de 5,6%. Enquanto isso, estados do Sul e Sudeste estão entre os menos prejudicados pela crise, apesar da piora generalizada. Segundo Pitoli, a maior parte dos estados da região Nordeste passou por um “efeito ressaca” que levou a região a sofrer de forma mais intensa os efeitos da recessão econômica. “O Nordeste era um destaque positivo de renda e consumo nos anos anteriores à crise, com peso grande de aposentadorias, do Bolsa Família e da folha de pagamento de servidores. Regiões mais dependentes dessa transferência de renda sofreram mais”, analisa o diretor da Tendências. Pitoli aponta que, mesmo sem cortes de benefícios e programas sociais, a redução de gastos públicos afetou os projetos de investimento do governo e pegou em cheio a região. “As mesmas razões que deram destaque à região nos anos anteriores levaram a uma piora maior na crise”. O estudo ainda não levantou os dados de 2018, mas a expectativa, segundo Pitoli, é de uma melhora muito sensível na taxa de extrema pobreza no país, devido à lenta recuperação da economia.
Nesta quarta-feira (10) acaba a prorrogação da segunda etapado eSocial para empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões. Com isso, os empregadores deverão informar até esta quarta dados dos trabalhadores e seus vínculos com as empresas, os chamados eventos não periódicos. Foram modificados prazos da primeira e segunda fase – esta última inicialmente prevista para setembro –, afim de que as empresas tivessem mais tempo para prestar as informações iniciais e suas tabelas, conforme definido na Resolução nº 04/2018, do Comitê Diretivo do eSocial. A medida beneficia cerca de 3 milhões de empresas. Os empregadores que integram o primeiro grupo (empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões) deverão continuar enviando todos os eventos para o ambiente do eSocial. Micro e pequenas empresas Em julho deste ano, o eSocial também anunciou prorrogação para as micro e pequenas empresas. O prazo para aderir ao programa, que se encerraria no dia 16 de julho, foi adiado para novembro, conforme decisão do Comitê Diretivo do eSocial publicada no Diário Oficial da União. Ganharam mais tempo para se adequar às regras empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e MEIs(microempreendedores individuais) com funcionário -aqueles sem empregados não precisam aderir ao sistema. O eSocial é uma plataforma que unifica eletronicamente as informações que as empresas têm de prestar ao fisco sobre seus empregados.
Com a proximidade das festas de final de ano, os setores de comércio e serviços começam a abrir as portas para a contratação de trabalhadores. O período é uma oportunidade para uma pretensa recuperação de prejuízos e, ao mesmo tempo, de chances para pessoas que estão desempregadas. Uma pesquisa realizada nas capitais e no interior do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estima que, pelos próximos meses, aproximadamente 59,2 mil vagas serão abertas nos segmentos. Números levemente superiores aos 51 mil novos postos que foram previstos para o mesmo período do ano passado. Os dados também mostram um cenário de moderada melhora na comparação com 2017. Embora ainda representem a maioria, caiu de 82% para 72% o percentual de empresários que não têm a intenção de fazer contratações extras neste fim de ano. Em sentido oposto, aumentou de 13% para 17% o percentual dos que devem integrar ao menos um novo colaborador à sua equipe. Reforçar o quadro de funcionários para dar conta do aumento da demanda neste período do ano é o motivo mais citado na hora de justificar as contratações, mas há também empresários que contratam pensando em melhorar a competição no mercado e aqueles, também, que se planejam para lidar com a rotatividade de funcionários. A maior parte, no entanto, deve contratar apenas um funcionário – 46% dos empresários consultados – enquanto 28% pretendem contratar dois novos colaboradores. Já 49% se enquadram entre aqueles que não irão contratar, porque acham que o movimento nas lojas não crescerá de forma que justifique admissões. Em alguns casos, mesmo sem contratar funcionários, os empresários devem adotar outras estratégias para lidar com o período aquecido de vendas, como por exemplo ampliar as horas trabalhadas por dia da atual equipe – pelo menos 17% dos que participaram da pesquisa, têm essa pretensão. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, embora o número de 59,2 mil vagas seja uma pequena fração diante do contingente de quase 13 milhões de desempregados no país, os dados sinalizam uma recuperação gradual da economia e injetam algum otimismo para o início do novo ano. Ainda de acordo com ela, quem procura há meses uma recolocação no mercado de trabalho pode encontrar nas vagas de fim de ano a chance para começar a colocar a vida financeira em ordem. Maioria das vagas temporárias deve durar até três meses Dentre os empresários que já contrataram ou que irão contratar neste fim de ano, 43% empregarão temporários, 33% abrirão vagas formais e 29% informais ( sem carteira assinada). Há ainda 16% de casos em que a contratação será terceirizada. E dentre os que recorrerão a mão-de-obra informal, a maioria (61%) justifica que se trata de uma contratação específica para o período natalino, sendo inviável a carteira assinada. Outros 19% argumentam que dessa forma reduzirão as despesas com folha de pagamento. A pesquisa também descobriu que 26% dos empresários que pretendem contratar devem empregar funcionários por meio do regime de trabalho intermitente, aquele que adota o regime de hora móvel em vez de hora fixa e que passou a vigorar com a nova legislação trabalhista. O estudo mostra ainda que quem procura …
Mais de um terço dos deputados estaduais e distritais eleitos para a próxima legislatura é formado por milionários. É o que mostra levantamento feito pelo G1 com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São 388 políticos que declaram ter patrimônio superior a R$ 1 milhão (37% dos 513 eleitos). O número é o maior já registrado. Em 2014, foram 375 políticos milionários eleitos para as Assembleias. Em 2010, eram 297. Em 2006, havia 205. Em 2002, eram 114. Milionários nas Assembleias — Foto: Betta Jaworski/G1 O deputado estadual mais rico do país é Berlanda (PR-SC). Ele declara possuir R$ 64,8 milhões, em sua maioria quotas de capital de empresa, aplicações e investimentos. Há ainda um apartamento de R$ 1,4 milhão. Berlanda é dono de uma das maiores redes de varejo de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos de Santa Catarina, que leva seu nome. Logo atrás aparecem José Dias (PSDB-RN), com R$ 48,8 milhões, José Gomes (PSB-DF), com R$ 33,8 milhões, Dilmar Dal Bosco (DEM-MT), com R$ 22,3 milhões, e Inácio Franco (PV-MG), com R$ 21,9 milhões. No total, os parlamentares declaram um patrimônio de R$ 1,5 bilhão – o que representa uma média de R$ 1,424 milhão para cada um. O patrimônio médio é ligeiramente inferior ao da última eleição (R$ 1,446 milhão). Além disso, há 63 políticos que declaram patrimônio “zero” ao TSE – número maior que o verificado há quatro anos (55). Apesar do aumento de milionários eleitos, os dados contrariam a expectativa de mais parlamentares ricos eleitos no geral, assim como na Câmara dos Deputados. Essa foi a primeira eleição geral após a reforma eleitoral de 2015. Com o fim do financiamento empresarial, não houve um limite para a autodoação (a não ser o estipulado para o cargo), o que favoreceu a entrada de políticos com mais dinheiro na disputa. O resultado, porém, mostra que não houve diferença significativa em relação ao pleito anterior. Bancadas Entre os partidos, o que mais tem milionários é o MDB: 47. Veja a lista completa: Milionários nas Assembleias por partido PARTIDO Nº DE MILIONÁRIOS MDB 47 PSDB 39 PP 33 DEM 31 PSD 29 PSB 28 PDT 26 PT 19 PR 17 PV 15 PTB 14 PSL 13 PSC 11 SOLIDARIEDADE 8 PODE 7 PC do B 6 PROS 6 PRB 5 PRP 5 PRTB 5 PTC 5 PHS 4 PPS 4 AVANTE 3 NOVO 2 PATRI 2 PMN 2 DC 1 REDE 1 Fonte: TSE Por estado Minas Gerais concentra o maior número de milionários: 34. Todos os estados contam com ao menos um. Veja a lista completa: Milionários nas Assembleias por estado ESTADO Nº DE MILIONÁRIOS MG 34 SP 31 BA 29 MA 23 PR 21 PE 20 SC 20 CE 17 GO 17 RJ 15 RS 15 MS 13 PA 13 PI 13 MT 12 SE 12 TO 12 AL 11 AM 10 PB 10 DF 9 ES 8 RN 8 RR 5 AC 4 RO 4 AP 2
O reconhecimento de firma e a cópia autenticada não serão mais exigidos na apresentação de documentos. O fim da obrigatoriedade está determinado em projeto do senador Armando Monteiro (PTB) sancionado no Diário Oficial da União desta terça-feira (09). A Lei 13.726, apresentada como projeto por Armando em 2014, racionaliza e simplifica atos administrativos dos órgãos do governo federal, estados e municípios e entra em vigor em 45 dias. “Com esta nova legislação, estamos ajudando o Brasil a sair da cultura cartorial, cuja marca é a desconfiança, e dando qualidade de vida ao dia-a-dia do cidadão, sufocado pela burocracia”, declarou ele, no início da tarde desta terça-feira, em Brasília, ao retomar suas atividades no Senado. A lei determina que na dispensa do reconhecimento de firma cabe ao agente administrativo confrontar a assinatura com o documento de identidade ou, estando o signatário presente, lavrar a autenticidade no próprio documento. Na eliminação da autenticação, o próprio agente atestará a autenticidade comparando o original e a cópia. A lei elimina, também, a obrigatoriedade de apresentação de certidão de nascimento, que pode ser substituída pela carteira de identidade ou carteira de trabalho, entre outros documentos, e o título de eleitor, exigível somente no ato de votação. Outro documento abolido é a autorização com firma reconhecida para viagem de menor quando os pais estiverem presentes ao embarque. (Blog do Magno)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo produto biológico para o tratamento e a prevenção de sangramento de pacientes com hemofilia B – uma deficiência congênita do fator IX. O Idelvion (alfa-albutrepenonacogue), segundo a Anvisa, também controla e previne sangramento em ambientes cirúrgicos. Por meio de nota, a agência informou que o medicamento é uma proteína purificada produzida por tecnologia de DNA recombinante, gerada pela fusão genética de albumina recombinante com o fator IX de coagulação recombinante. O produto, de acordo com a Anvisa, substitui de forma eficaz o fator ausente e fornece intervalos de administração mais longos. Hemofilia A hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária ligada ao cromossomo X, caracterizada pela deficiência ou anormalidade da atividade coagulante do fator VIII (hemofilia A) ou do fator IX (hemofilia B). Dados do Ministério da Saúde mostram que a prevalência estimada da doença é de aproximadamente um caso em cada 5 mil a 10 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia A e de um caso em cada 30 mil a 40 mil nascimentos do sexo masculino para a hemofilia B.
O vereador Mantena está feliz da vida e não é para menos, o parlamentar está comemorando o grande resultado da reeleição do deputado federal Gonzaga Patriota. Foram 80.071 votos no estado de Pernambuco. Diferente dos demais vereadores, Mantena sozinho, foi capaz de montar um time, cair em campo na campanha do seu deputado e conseguir uma votação expressiva. 2.056 votos foi o resultado do esforço do vereador. Com isso, Gonzaga foi o segundo deputado mais bem votado na cidade. “O orgulho que sinto é enorme! Uma votação muito expressiva, feita através do suor dos militantes e do reconhecimento do povo. Tivemos um apoio imenso do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa Grande, do comércio, da minha família, das famílias lagoagrandenses, dos amigos e daquelas pessoas que se orgulhavam em Gonzaga ter dito sim a abertura das investigações contra Temer e não aos seus projetos de retirada dos direitos trabalhistas e da pec do congelamento dos gastos.” Disse o vereador. Vale destacar que o candidato do vereador só perdeu para Raul Henry, candidato do prefeito Vilmar Cappellaro que colocou toda a máquina da prefeitura e 3 vereadores (Alvanir Gomes, Fernando Angelim e Nena Gato) em campo. A terceira posição foi ocupada por Augusto Coutinho, candidato do vereador Vavá e do ex-secretário Daniel Torres. A quarta colocação foi do deputado Fernando Filho, que tinha dois ex-prefeitos (Robson e Dhoni Amorim) e quatro vereadores, incluindo a presidente da câmara, (Carlinhos Ramos, Rosa de Erasmo, Iara Evangelista e Lindaci). Em quinto ficou Adalberto Cavancalnti que contava com os vereadores Josafá e Edneuza Lafaiete. Os 2.056 votos só confirmaram a grande liderança que do parlamentar possui na cidade de Lagoa Grande. Além do deputado Gonzaga, os demais candidatos do vereador foram eleitos: Lucas Ramos, Paulo Câmara e os dois senadores. Defensor de primeira hora do presidente Lula, Mantena vai arregaçar as mangas para eleger o candidato Fernando Haddad no dia 28 de outubro, segundo turno.
O eleitor que não pôde votar no primeiro turno das eleições e não conseguiu justificar a ausência ainda pode preencher o formulário de justificativa eleitoral pela internet ou entregá-lo pessoalmente em qualquer cartório eleitoral. Há também a possibilidade de enviar o formulário pelo correio para o juiz eleitoral da zona eleitoral. O prazo para justificar é de até 60 dias após cada turno da votação. Além do formulário, o eleitor deve anexar documentos que comprovem o motivo que o impediu de comparecer no dia do pleito. Pela internet, o eleitor pode justificar a ausência utilizando o “Sistema Justifica” nas páginas do TSE ou dos tribunais regionais. No formulário online, o eleitor deve informar seus dados pessoais, declarar o motivo da ausência e anexar comprovante do impedimento para votar. O requerimento de justificativa gerará um código de protocolo que permite ao eleitor acompanhar o processo até a decisão do juiz eleitoral. A justificativa aceita será registrada no histórico do eleitor junto ao Cadastro Eleitoral. Quem não votou no primeiro turno e nem justificou não fica impedido de votar no segundo turno, dia 28 de outubro. Eleitores no exterior No caso dos brasileiros que estavam no exterior no dia da votação, eles também deverão encaminhar o formulário de justificativa pós-eleição e a documentação comprobatória até 60 dias após o turno ou em 30 dias contados a partir da data de retorno ao Brasil. Se estiver inscrito em zona eleitoral do exterior, o eleitor deverá encaminhar o requerimento diretamente ao juiz competente ou ainda entregar nas missões diplomáticas e repartições consulares localizadas no país ou enviar pelo sistema justifica. Consequências O Tribunal Superior Eleitoral explica que a não regularização da situação com a Justiça Eleitoral pode resultar em sanções, como impedimento para obter passaporte ou carteira de identidade para receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público. A não justificativa também pode impedir que o eleitor participe de concorrência ou administrativa da União, dos estados, Distrito Federal e municípios, além de ficar impedido de se inscrever em concurso público ou tomar posse em cargo e função pública.
O Dia da Criança deverá movimentar este ano em torno de R$ 7,4 bilhões, com alta de 1,5% nas vendas em comparação com o ano anterior. Esta é a segunda alta consecutiva nas vendas do período constatada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O aumento será, porém, inferior aos 2,6% registados em 2017, em relação ao ano anterior. Em 2017, a movimentação no comércio, em termos reais (descontada a inflação), foi de R$ 7,3 bilhões. Dia da Criança, mais uma vez, deve ser de lembrancinhas, diz economista da CNC . Segundo o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, o ritmo de crescimento das vendas do comércio começou a cair em maio, por causa da greve dos caminhoneiros. “Dali em diante, as vendas começaram a crescer bem menos”, disse hoje (9) o economista à Agência Brasil. O que explica a expectativa menor da entidade para o Dia das Crianças é o comportamento da taxa de câmbio que mudou de patamar, afirmou Bentes. Isso afetou principalmente as vendas para o Dia da Criança, em que têm presença marcante itens importados. “Com o dólar mais caro, fica mais difícil para o comércio varejista manter uma inflação tão baixa quanto aquela que vinha apresentando recentemente”, acrescentou o economista. Bentes destacou que, pegando uma cesta de produtos dos bens e serviços mais demandados nessa data, a inflação está bem baixa nos últimos 12 meses findos em setembro. “Ela é inferior a 3%.” No entanto, ressaltou o economista, a inflação mais baixa não foi suficiente para fazer com que as famílias se animassem a comprar, principalmente a prazo. Lembrancinhas Embora o crédito também esteja mais acessível, Bentes destacou que existe uma clara aversão das famílias ao endividamento no momento atual, devido às incertezas que cercam a economia e às consequências deste ambiente sobre o mercado de trabalho. “O Dia da Criança deste ano deve ser de lembrancinhas, mais uma vez. Deve ser um dia fraco, como foram o Dia dos Namorados e o Dia dos Pais.” Para Bentes, o fraco desempenho do comércio nessas duas datas comemorativas confirmou a tendência de desaceleração das vendas no varejo depois de maio. Em março e abril, o varejo registrou alta média superior a 8%. Entre maio e julho, o ritmo caiu para menos de 4%. “Então, houve ali [em maio] um divisor de águas no que se refere a consumo, principalmente nas vendas a prazo. O Dia da Criança é mais um termômetro da desaceleração do consumo neste momento.” Ele disse que o desemprego não está aumentando, mas diminuindo baseado na informalidade, com vagas que oferecem salários médios menores, e que a taxa de juros ao consumidor tem recuado lentamente. Na opinião do economista, essas duas variáveis podem ajudar as vendas do Dia da Criança terem melhor resultado que o esperado. “Acho que existe aí um efeito desconfiança em relação a empréstimos e financiamentos, neste momento, por parte das famílias.” Considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de …
Em reunião hoje o diretório nacional do PSB decidiu apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno na disputa presidencial. O apoio está condicionado ao compromisso por parte da candidatura petista da formação de uma frente ampla democrática. Os diretórios de São Paulo e do Distrito Federal, cujos candidatos concorrem no segundo turno, ficaram livres para decidir o apoio presidencial de acordo com a resolução do diretório nacional do PSB. No primeiro turno, o PSB não declarou apoio formal a nenhuma candidatura.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu hoje (9) consulta pública ao edital de licitação para concessão dos serviços de telefonia fixa local e de longa distância nacional e internacional, de telefonia móvel, de banda larga fixa e do uso de radiofrequências nas faixas de 800 megahertz (MHz) e 1,8 gigahertz (GHz), pertencentes à Sercomtel. As manifestações serão aceitas até o dia 8 de novembro. O edital somente será usado se for decretada a caducidade da concessionária. A empresa da prefeitura de Londrina, que atende 197 cidades paranaenses, acumula dívidas de cerca de R$ 230 milhões e tem dificuldades para manter a operação. A decisão de abrir a consulta foi tomada pela Anatel na última quinta-feira (4) pouco mais de um ano após a Anatel abrir o processo para declarar a caducidade da concessão da empresa. De acordo com o presidente da Anatel, Juarez Quadros, a abertura do edital é uma medida “em paralelo” ao processo de cassação das licenças da Sercomtel. O relator da consulta pública, conselheiro da Anatel Aníbal Diniz, disse que, caso a Agência venha a declarar a caducidade da concessão e das autorizações, é melhor que já se disponha de um edital finalizado para os interessados em adquirir as licenças. “A consulta é um passo, porque o processo de caducidade continua correndo. Se lá na frente for decretado a caducidade, tem de ter um edital finalizado”, disse. O conselheiro ainda pediu “bom senso” para a prefeitura de Londrina, controladora da empresa, e os acionistas. Diniz disse ainda aguardar uma proposta para sanear a operadora ”Esperamos que haja bom senso da prefeitura e dos acionistas majoritários da Sercomtel para que tomem providências, pois estamos simplesmente vendo uma empresa morrer por inanição e não tomar uma atitude”, afirmou.
Levantamento inédito da organização WWF Brasil (organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza) aponta que existem 5.675 processos ativos de exploração mineral sobrepostos, total ou parcialmente, em terras indígenas e unidades de Conservação de Proteção Integral da Amazônia Legal. O estudo divulgado hoje (9) identifica que os processos minerários da Agência Nacional de Mineração (ANM), responsável por autorizar a atividade mineral no país, se referem a requerimentos para pesquisa até autorização de lavra de minérios. A Amazônia Legal abrange oito estados da Região Norte e parte do Maranhão e tem 45% de sua área protegida. Para que os recursos minerais das unidades de conservação de proteção integral possam ser explorados, é necessário o cumprimento dos critérios do plano de manejo de cada unidade. No caso das terras indígenas, a exploração mineral só pode ocorrer legalmente sob consulta da comunidade atingida e autorização do Congresso Nacional. “A sobreposição de um volume grande de processos minerários em áreas protegidas dá a dimensão da pressão pela redução de tamanho ou de status de proteção que essas áreas enfrentam, além da pressão pela liberação dessa atividade, restrita hoje ao garimpo ilegal”, diz o documento. Estudo O estudo identificou que os pedidos de exploração para áreas restritas a esse tipo de atividade não foram bloqueados como prevê a lei. De acordo com o levantamento, o bloqueio alcança 24% dos títulos nas UC de Proteção Integral federais, 46%, nas UC estaduais e 76% dos títulos nas terras indígenas. Considerando as áreas não restritivas, o número de títulos e processos minerários passa de 17 mil. Para as unidades de proteção integral, o documento alerta ainda que “a existência de pedidos de pesquisa e autorizações de lavra, ainda que oficialmente bloqueadas, representam um risco potencial” e podem ter influência na redução, recategorização ou extinção de áreas protegidas. Uma das áreas citadas no estudo é o Parque Nacional Mapinguari, situado em uma área de quase 18 mil quilômetros quadrados que sofre pressão por desmatamento causado pelo garimpo na divisa dos estados do Amazonas e de Rondônia. No parque, foram concedidas autorizações para a exploração de minério de ouro e cassiterita a três empresas. “Só o fato de uma pessoa pedir para estudar ou explorar minérios numa determinada região, isso, por si só, acaba atraindo ilegalidade. Não que aquela pessoa e empresa vá agir dessa maneira, mas só o fato de haver um pedido naquela região acaba atraindo pessoas que vão buscar esse recurso também”, explicou Jaime Gesisky, especialista em políticas públicas do WWF. Transparência O levantamento registra que há falta de transparência sobre os dados referentes às autorizações de extração de minério e de fiscalização das atividades empreendidas nas áreas protegidas, além de baixa articulação e integração da base de informações entre os órgãos responsáveis pelo monitoramento. “O que a gente alerta é que essas bases sejam limpas e que haja uma transparência nessa base de dados e fiscalização transparente para evitar que a ilegalidade se estabeleça nas áreas”, acrescentou Gesisky.
Os pequenos ciclistas do Recife agora têm ‘magrelas‘ específicas para pedalar. Pelo menos vinte bicicletas, sendo dez na estação Parque Santana, Zona Norte e outras dez no Segundo Jardim de Boa Viagem, Zona Sul, estão disponíveis para crianças que podem usufruir dos passeios do projeto Bike Kids Recife,depois da realização de um cadastro no site www.bikekidsrecife.tembici.com.br, informado, entre outras, os dados pessoais. Para utilizar as bicicletas é necessário escolher um dos planos disponíveis: 60 minutos (R$ 2), diário (R$ 5) ou 3 dias (R$ 12). Cada usuário cadastrado pode retirar até duas bicicletas. O projeto, idealizado em parceria entre a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Tembici, Urbana-PE e Prefeitura do Recife, pretende estimular o uso das bikes compartilhadas para todas as idades, desde o adulto até os pequenos que podem, agora, acompanhar os pais nos passeios pela cidade. Para Tomás Martins, CEO da Tembici, a iniciativa ajuda a demonstrar a relevância da mobilidade urbana desde a infância. Ainda de acordo com ele, mostrar essa possibilidade para crianças é um passo importante para formar cidadãos já habituados a pedalar seustrajetos. O horário de funcionamento do Bike Kids Recife é das 6h às 22h. Com a chegada das minibikes, o sistema de compartilhamento de bicicletas chega a um total de 820 bicicletas (800 regulares e 20 minis).
Enquanto 6,1% dos cursos presenciais obtiveram o maior Conceito Enade, apenas 2,4% dos cursos a distância obtiveram a avaliação máxima, de acordo com dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O Conceito Enade foi calculado com base no desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2017. O Enade é um exame feito por estudantes – ao final dos cursos de graduação – para avaliar conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso. Levando em consideração o desempenho dos estudantes nas provas, os cursos são classificados seguindo uma escala de 1 a 5. O conceito 3 reúne a maior parte dos cursos, aqueles que tiveram um desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2. Já os que tiveram desempenho superior à maioria, recebem 4 ou 5. Na educação a distância (EaD), 39,4% obtiveram conceito 2 e 6,3%, conceito 1, o que significa que 45,7% obtiveram desempenho menor que a maioria. Apenas 2,4% tiveram conceito máximo, 5, e 12,4%, conceito 4. Ficaram com conceito 3, 39,6% dos cursos avaliados. Na educação presencial, o resultado foi diferente, 27,6% conseguiram conceito 2 e 4,9% conceito 1, totalizando 32,5%. Na outra ponta, 22,4% ficaram com conceito 4 e 6,1% conceito 5. Ao todo, 39,1% desses cursos ficaram com conceito 3. Matrículas O último Censo da Educação Superior mostrou que as matrículas em cursos a distância cresceram 17,6% de 2016 para 2017, o maior salto desde 2008. A maior parte dos estudantes de EaD, 90,6%, está matriculada em instituições de ensino privadas. O Conceito Enade é um dos indicadores de qualidade do ensino superior. Também com base no desempenho dos estudantes no exame e outros componentes é calculado o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD) e o Conceito Preliminar de Curso (CPC); e, a partir dos CPCs, o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). Os resultados servem como orientadores das avaliações locais do ciclo avaliativo e são, segundo o Inep, importantes instrumentos de avaliação da educação superior brasileira. No geral, considerando cursos presenciais e EaD juntos, 5,9% dos cursos conseguiram o conceito máximo, 5; 21,9% ficaram com conceito 4; 39,1%, conceito 3; 28,1% tiveram conceito 2 e 5%, conceito 1. Como foi a aplicação do Enade Em 2017, cerca de 451 mil estudantes de 10,6 mil cursos de 1,5 mil instituições de ensino participaram do Enade. Foram avaliadas as seguintes áreas com cursos de bacharelado e/ou licenciaturas: arquitetura e urbanismo; artes visuais; ciência da computação; ciências biológicas; ciências sociais; educação física; filosofia; física; geografia; história; letras inglês; letras português; letras português e espanhol; letras português e inglês; matemática; música; pedagogia; química e sistema de informação. Foram analisados também os cursos de engenharia e engenharias ambiental; civil; de alimentos; de computação; de controle e automação; de produção; elétrica; florestal; mecânica e química, além dos cursos superiores de tecnologia nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas; gestão da produção industrial; gestão da tecnologia da informação e redes de …
Apesar da queda de 0,3% na indústria nacional, a produção cresceu em nove dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)de julho para agosto deste ano. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, a maior alta foi observada em Mato Grosso (3%), seguido da Bahia (2,7%) e de Pernambuco (2,6%). Também apresentaram crescimento as indústrias do Ceará (1,5%), Rio Grande do Sul (0,8%), Paraná (0,7%), Minas Gerais (0,5%) e Goiás (0,2%). O IBGE também analisa o comportamento da indústria nos nove estados da Região Nordeste como um todo. Nessa região, a produção cresceu 1,5%. Por outro lado, seis estados tiveram queda na indústria: Amazonas (-5,3%), Pará (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%), São Paulo (-0,9%), Santa Catarina (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,3%). Outras comparações Na comparação com agosto de 2017, a indústria cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul (12,3%), Pernambuco (11,7%) e Pará (11%). Dos quatro locais em queda, o recuo mais acentuado foi observado no Amazonas (-6,7%). No acumulado do ano, também houve altas em 11 dos 15 locais pesquisados. Os maiores crescimentos foram registrados no Amazonas (10,9%) e Pará (9,2%). Quatro locais tiveram queda, as mais expressivas em Goiás (-3,6%) e no Espírito Santo (-3,4%). Já no acumulado de 12 meses, a produção cresceu em 13 locais. Amazonas e Pará tiveram os melhores desempenhos, com altas de 10,1%. Os dois locais em queda foram Espírito Santo (-3,1%) e Minas Gerais (-0,8%).
A Petrobras informou nesta segunda-feira (8) que vai diminui o preço médio do litro da gasolina a partir de terça-feira (9) em 1,23% nas refinarias, de R$ 2,2159 para R$ 2,1889. Desde 28 de setembro, o preço vinha se mantendo estável. O ritmo menor de reajustes tem como base a política de hedge adotada pela petroleira há pouco mais de um mês. Em setembro, a Petrobras anunciou um mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. O objetivo da medida é dar mais flexibilidade à sua política de preços. Até então, a empresa adotava reajustes quase diários no valor do combustível, com base sobretudo no mercado internacional e no câmbio. Preço dos combustíveis nas refinarias Em R$ por litro em R$gasolinadiesel1/6/186/6/189/6/1814/6/1819/6/1822/6/1827/6/1830/6/185/7/1810/7/1813/718/721/726/731/73/88/811/816/821/824/829/801/0906/0912/922/0930/0904/1009/101,81,922,12,22,32,4 9/8 ● gasolina: 1,9331 Fonte: Petrobras Já o preço do litro do diesel segue estável em R$ 2,3606. A última alta ocorreu em 30 de setembro diante da atualização do valor referencial prevista no programa de subvenção do governo. Preços nos postos Os preços da gasolina, do diesel e do etanol encerram a semana passada em leve alta, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgado nesta sexta-feira (5). O preço da gasolina ao consumidor subiu 0,09%, para R$ 4,700, e renovou a máxima do ano. A pesquisa também mostrou que o preço do diesel avançou 0,33% na semana. O litro do combustível chegou a R$ 3,667. Já o preço do etanol avançou 0,07%, para R$ 2,867. Preços dos combustíveis nos postos Evolução do valor por litro, na média nacional em R$gasolinadieseletanol22/4/1713/5/173/6/1724/6/1715/7/175/8/1725/8/1715/9/177/10/1728/10/1717/11/179/12/1730/12/1720/1/1810/2/183/3/1823/3/1814/4/185/5/1826/5/1816/6/187/7/1828/7/1818/8/188/9/1829/9/1822,533,544,55
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas estimativas de crescimento para o Brasil em 2018 e 2019. Para este ano, o fundo projeta uma expansão de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB); para 2019, a estimativa é de crescimento de 2,4%. Em julho, a estimativa era de expansão de 1,8% neste ano e de 2,5% no próximo. Em abril, o fundo previa expansão de 2,3% em 2018. “A expectativa para 2018 é menor que a estimada em abril em 0,9 ponto percentual por conta de disrupções provocadas pela greve nacional de caminhoneiros e por condições financeiras externas mais restritas, que são uma fonte de risco para as estimativas. O crescimento é esperado em 2,2% no médio prazo”, diz o fundo no relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta segunda-feira (8). Projeções de crescimento para 2018 Estimativas para o Brasil e para o mundo Em %BrasilMundoJan/17Abr/17Jul/17Out/17Jan/18Abr/18Jul/18Out/1811,522,533,544,5 Fonte: FMI Ambas as projeções estão abaixo do esperado para o crescimento da economia mundial. O FMI vê o PIB global crescendo 3,7% em 2018, e 3,7% em 2019. Os números também representam queda frente à estimativa divulgada em julho, de alta de 3,9% nos dois anos. A redução na expectativa para o PIB mundial vem na esteira da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. “O impacto das políticas comerciais e a incerteza estão se tornando mais evidentes no nível macroeconômico, enquanto os dados que se acumulam parecem apontar para um consequente dano às empresas”, afirma o Fundo. “Agora, em outubro de 2018, nossa projeção é de uma expansão menos balanceada e mais hesitante do que esperávamos em abril”. Segundo o FMI, o crescimento continua robusto nos Estados Unidos, mas as perspectivas de crescimento no curto prazo recuaram na zona do euro e no Reino Unido. “Nossa reavaliação é mais dramática para os mercados emergentes como um grupo, onde vemos o crescimento perder força na América Latina (notavelmente na Argentina, Brasil, México), Oriente Médio (notavelmente Irã) e Europa emergente (notavelmente Turquia)”. Inflação e desemprego O FMI prevê que a inflação acelere e encerre o ano em 3,7%, subindo para 4,2% em 2019, com a alta dos preços dos alimentos – em 2017, os preços desses itens tiveram uma queda notável por conta de uma safra excepcional. Já o desemprego deve perder força lentamente, recuando dos 12,8% de 2017 para 11,8% este ano, e 10,7% em 2019. Consolidação fiscal e reforma da previdência No relatório, o fundo afirma que a consolidação fiscal é uma prioridade-chave para o Brasil, e que a reforma da previdência é “essencial” para garantir a sustentabilidade fiscal, uma vez que os gastos são altos e “indevidamente generosos” com alguns segmentos da população. “Ainda que medidas recentes para aumentar a transparência sejam bem vindas, o quadro fiscal precisa ser fortalecido, incluindo através de aumento da flexibilização orçamentária. Também será necessário continuar a restringir a folha de pagamento do governo, harmonizar os regimes tributários federal e estaduais e aprimorar as finanças dos governos subnacionais; protegendo efetivamente, ao mesmo tempo, programas sociais”.
Os dois candidatos à Presidência que vão disputar o segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), descartaram mudar a Constituição, caso eleitos. Ambos foram questionados sobre o tema em entrevistas ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo, na noite desta segunda (8). Primeiro a falar – após sorteio feito ao vivo na bancada do JN -, Haddad afirmou que o partido desistiu de tentar mudar a Constituição por meio de uma Constituinte, conforme constava no programa de governo petista. “Revimos nosso posicionamento”, afirmou Haddad, que não citou o nome do ex-presidente Lula na entrevista. Segundo o candidato do PT, as reformas necessárias para retomar o crescimento do Brasil serão feitas por meio de emendas constitucionais. Bolsonaro se preocupou em enfatizar que acredita no voto e que desautorizou seu vice, general Hamilton Mourão, por ter dito que ele considerava convocar uma Constituinte a ser escrita por notáveis e achava razoável a hipótese de um autogolpe contra o Congresso. “Ele deu uma canelada. Eu o desautorizei”, disse Bolsonaro. “Ele é general, eu sou capitão, mas o presidente serei eu.” Bolsonaro também acenou ao Nordeste e aos mais pobres, campos em que o PT leva vantagem, e afirmou que não acabará com o Bolsa Família. O PT também fez um gesto significativo em direção ao eleitorado de centro que o vê Haddad como sendo tutelado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na noite desta segunda (8), o candidato foi liberado pelo padrinho político de visitá-lo semanalmente na sede da Polícia Federal em Curitiba onde cumpre pena por corrupção. A correção de rota na campanha do PT promete ser mais drástica, a fim de buscar ampliar a base de 29,3% dos votos recebidos no domingo. A avaliação da campanha, porém, é que obter os votos necessários será “muito difícil”. Após receber Haddad nesta segunda, Lula também autorizou o PT a revisar pontos do programa de governo para tentar ampliar as alianças. Lula orientou o discípulo a ir para a rua fazer campanha e deu carta branca apara que firme sua identidade e converse com diversos partidos. A ideia é que os acordos formais se deem entre siglas de centro-esquerda, como PDT, PSB e PSOL, mas haja espaço para formar uma frente em defesa da democracia. O ex-adversário Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas urnas, pretende anunciar nesta quarta “apoio crítico” ao petista. No grupo mais amplo, poderiam entrar líderes de partidos como o PSDB, sobretudo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem boa relação com Haddad. Depois de se reunir com Haddad e o comando da campanha em São Paulo, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que as visitas a Curitiba dependerão da dinâmica da campanha. “Temos menos de 20 dias. Não sei qual será o tempo e a disposição para isso. Se for possível, ele vai, se não, vai fazer campanha.” A campanha de Haddad também incorporou o senador eleito pela Bahia Jaques Wagner para comandar as articulações políticas. Com bom trânsito entre políticos, empresários e integrantes das Forças Armadas –foi ministro da Defesa de Dilma Rousseff– ele vai tentar ampliar o diálogo …
Mais uma vez o Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco fez a maior bancada para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal nas eleições estaduais. Além de 11 deputados estaduais e cinco federais, a legenda também obteve os candidatos mais bem votados para representar o legislativo no Estado e no Congresso Nacional: a delegada Gleide Ângelo e João Campos, respectivamente. Gleide Ângelo entra para a história de Pernambuco como a deputada estadual mais bem votada da Assembleia Legislativa. Filiada ao Partido Socialista Brasileiro desde abril, a delegada foi eleita com 412.636 votos. Além dela, a bancada do PSB ainda contará com Clodoaldo Magalhães (65.750 votos), Aglaison Victor (64.763), Lucas Ramos (62.986), Adalto Santos (60.084), Simone Santana (56.583), Francismar Pontes (50.577), Diogo Moraes (50.188), Waldemar Borges (39.031), Isaltino Nascimento (35.218) e Aluísio Lessa (23.344) a partir de 2019. Disputando as eleições pela primeira vez, João Campos, que integra a Executiva nacional do partido como vice-presidente de Relações Federativas, foi eleito com 460.387 votos. A nova bancada socialista na Câmara Federal também é formada pelos deputados Felipe Carreras (114.268), Danilo Cabral (91.635), Gonzaga Patriota (80.498) e Tadeu Alencar (53.567). Presidente estadual do PSB, Sileno Guedes destacou a importância que o grupo terá na defesa de pautas prioritárias para o desenvolvimento do Estado. “O PSB agradece ao povo pernambucano, que, além de reeleger o governador Paulo Câmara, também nos entregou o deputado federal mais votado da nossa história, que é João Campos, e a deputada Gleide Ângelo, mais votada da Assembleia Legislativa. Temos ainda um conjunto de parlamentares que já têm um histórico de luta em defesa dos pernambucanos. Com a contribuição dos nossos representantes, vamos continuar colocando Pernambuco na frente e trabalhando pelos que mais precisam”, afirmou o dirigente.
Operando há pouco mais de três anos, a Fábrica da Jeep de Goiana deve alcançar a marca de meio milhão de veículos produzidos neste mês de outubro. A conquista será revelada nesta terça-feira (8), em evento que pode até contar com a presença do presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina, Antonio Filosa. Porém, é anunciada uma semana antes de a planta realizar uma parada estratégica de produção para se adequar ao novo cenário externo, que prevê menos exportações por conta da crise argentina. A parada técnica está marcada para os próximos dias 15, 19 e 23, na fábrica e nas empresas do seu parque de fornecedores, e deve evitar a fabricação de 2.790 novos automóveis. Afinal, com a implantação do terceiro turno produtivo, em março deste ano, a fábrica passou a produzir 930 veículos/dia. Procurada, a Jeep afirmou que a parada visa “ajustar a produção à redução na demanda por exportações para mercados da região”. A montadora explicou que, apesar de continuar liderando as vendas de SUV’s no Brasil com o Jeep Compass, será afetada pelo cenário externo. Afinal, a Argentina, que é o seu principal parceiro comercial fora do Brasil, enfrenta uma grave crise e teve que reduzir as importações devido às dificuldades econômicas. A marca, porém, não foi a única afetada pela crise argentina. Segundo a Anfavea, várias fábricas precisaram se adaptar a essa situação, pois os hermanos respondiam por 70% de todas as exportações da indústria automotiva brasileira até agosto. Em setembro, porém, essas vendas levaram um baque, fazendo com que essa participação caísse para 50%. “O número de veículos exportados em setembro foi de 39,4 mil unidades, bem inferior aos dos meses anteriores (em agosto, por exemplo, as exportações somaram 56,1 mil unidades). E a principal razão foi a queda substancial do mercado argentino, que é o nosso maior mercado externo”, falou o presidente da Anfavea, Antonio Megale, dizendo que a produção nacional refletiu essa queda do mercado externo. Dados da Anfavea mostram que o número de automóveis produzidos no Brasil caiu 23,5%, passando de 291,5 mil para 223,1 mil, entre agosto e setembro deste ano. “As fábricas fizeram seus ajustes para compensar essa situação de exportação”, explicou Megale, que espera uma melhora neste mês.
O concurso 2.086 da Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (10) o prêmio de R$ 23 milhões, que será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte, estacionado em Joaçaba, em Santa Catarina. Segundo a Caixa Econômica Federal (CEF), o valor do prêmio aplicado na poupança poderá render mais de R$ 85 mil por mês. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de amanhã em qualquer uma das casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país. A aposta simples com seis dezenas custa R$ 3,50.
Dos 513 deputados federais eleitos e reeleitos, 75 são mulheres, o que representa 15% do total da Câmara dos Deputados. Apesar de o número ainda ser baixo é maior em comparação às eleições de 2014, quando 51 mulheres chegaram ao Legislativo federal. O maior número de mulheres eleitas é de São Paulo, com 11. A mais bem votada foi a cientista política Tábata Amaral (PDT), integrante do movimento político suprapartidário Acredito, eleita com 264.450. Proporcionalmente, no entanto, o Distrito Federal está na frente. Das oito vagas na Câmara, cinco serão ocupadas por deputadas. As três primeiras colocadas na votação são mulheres: Flavia Arruda (PR), Erika Kokay (PT) e Bia Kicis (PRP). A única reeleita foi a petista. O DF também mandou para a Câmara: Paula Belmonte (PPS) e Celina Leão (PP). Das 54 cadeiras do Senado em disputa nestas eleições, sete serão ocupadas por mulheres – 12,9% do total. Foram eleitas para o Senado: Leila do Vôlei (PSB-DF), Eliziane Gama (PPS-MA), Juíza Selma Arruda (PSL-MT), Soraya Thronicke (PSL-MS), Dra. Zenaide Maia (PHS-RN), Mara Gabrili (PSDB-SP) e Daniella Ribeiro (PP-PB). Na lista dos mais jovens eleitos para a Câmara há uma mulher, a estudante de Direito Luiza Canziani (PTB-PR), 22 anos, filha do também deputado federal Alex Canziani (PTB-PR), que perdeu a disputa para o Senado. Reeleita deputada federal, Luiza Erundina (PSol-SP), 84 anos, no sexto mandato, é a parlamentar mais idosa do novo Parlamento. Pela legislação eleitoral, os partidos deveriam lançar no mínimo 30% de candidatas mulheres nas eleições proporcionais – para a Câmara e as assembleias legislativas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), formado por dinheiro público, deveria ir para a propaganda das candidatas, bem como 30% do tempo no horário eleitoral gratuito.
A onda de renovação provocada pela ressaca eleitoral que está varrendo a política brasileira atingiu em cheio a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Dos 46 parlamentares que concorreram à reeleição para um dos 49 assentos na Alepe, 18 não foram eleitos. Outros três deputados – André Ferreira (PSC), Bispo Osssesio Silva (PRB) e Sílvio Costa Filho (PRB) – também deixarão a Casa de José Mariano para, a partir de 1º de janeiro, ocupar vagas na Câmara dos Deputados, em Brasília. Além desses, outros três deputados não concorreram à reeleição: Pedro Serafim (PSDC), por motivos de saúde; Nilton Mota (PSB), que coordenou a vitoriosa campanha do governador Paulo Câmara; e Júlio Cavalcanti (PTB). Somadas, essas saídas representam um índice de renovação de 49%. Na nova legislatura, a Frente Popular (MDB, PSB, PSD) terá a maior bancada, com 15 deputados, dentre os quais a delegada Gleide Ângelo (PSB), que foi eleita com a maior votação deste pleito: mais de 412 mil votos. A segunda maior bancada, com 13 integrantes, é da coligação “Pernambuco em 1º Lugar” (PMN, PP, PR, SD), cujo campeão de votos foi o pastor Cleiton Collins (PP), que obteve 106.394. A coligação “Juntos por um Pernambuco Melhor” (DC, PMB, PSC), por sua vez, elegeu cinco representantes e é a terceira maior bancada da Alepe. Juntas, as três bancadas somam 28 parlamentares e podem constituir uma importante base de apoio parlamentar para o Palácio das Princesas, garantindo-lhe maioria nas votações. A maior bancada de oposição é a da coligação “Pernambuco Vai Mudar” (DEM, PODE, PSDB, PTB), que contará com sete representantes. As coligações “Avança Pernambuco” (PHS, PRTB, PSL, PV) e “O Pernambuco que Você Quer” (AVANTE, PDT, PROS) conquistaram, cada uma, 2 vagas na assembleia estadual. A coligação “A Esperança Não Tem Medo (PCB, PSOL), elegeu a chapa feminista Juntas, para um mandato coletivo formado por cinco mulheres. Não se coligaram PT, com três vagas, e PCdoB, com uma vaga, esta última, ocupada pelo ex-prefeito João Paulo. A bancada feminina, cresceu 50% e passou de 6 para 9 parlamentares.
Desde 1989, na primeira eleição desde o processo de redemocratização do país, o eleitor brasileiro não viu viradas no segundo turno quando se trata de eleição presidencial. Foram cinco embates como o que veremos agora no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Na primeira vez, o eleito foi Fernando Collor, pelo PRN. Após triunfar no primeiro turno, com 30,48% dos votos, ele venceu também o segundo, com 53,03%, em disputa com Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que conseguiu, respectivamente, 17,19% e 46,97%. Em 1994 e 1998, não houve segundo turno, já que Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, venceu os dois pleitos presidenciais na primeira votação, com 55,22% (1994) e 53,06% (1998) dos votos. Em 2002, após ter ficado nas três eleições anteriores em segundo lugar, foi a vez de Lula triunfar, tanto no primeiro quanto no segundo turno, tendo conquistado 46,44% e 61,27% dos votos. Ele derrotou José Serra, do PSDB, que ficou com 23,20% e 38,73%, respectivamente. Em 2006, após um primeiro turno acirrado, em que Lula liderou com 48,61% e foi seguido de Geraldo Alckmin, do PSDB, com 41,64%, a vitória no segundo turno ficou com o petista, com 60,83% contra 39,17% do peessedebista. Em 2010, a chapa Dilma Rousseff PT) e Michel Temer (então PMDB, atual MDB) obteve 46,91% no primeiro turno e 56,05% no segundo, batendo José Serra e Indio das Costa, que somaram 32,61% e 43,95%. Por fim, em 2014, Dilma também liderou os dois turnos da corrida presidencial, com 41,59% e 51,64%, contra 33,55% e 48,36% de Aécio Neves. Além deste histórico e de ter impulsionado seu partido nas disputas para vagas no Congresso –fez dele a segunda maior bancada, Jair Bolsonaro obteve 49.275.358 votos. Esse índice é o maior já obtido neste período por um candidato em primeiro turno. Os quem mais se aproximaram desta marca foram Dilma, com 47.651.434 em 2014, e Lula, com 46.662.365.
A cotação da moeda norte-americana encerrou o primeiro pregão da semana com forte queda, apontando recuo de 2,35%, cotado a R$ 3,7662 para venda. O valor é o menor desde 8 de agosto, quando chegou a R$ 3,7658. O Banco Central abriu a semana com os leilões tradicionais de swaps cambiais (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), sem ofertas extraordinárias de venda futura do dólar. O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou hoje (8) em alta de 4,57%, com 86.083 pontos, puxadas por uma valorização dos papéis da Petrobras que subiram 10,85%. O índice de hoje é a maior alta diária desde 2016.
De janeiro a junho deste ano, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) efetuou 9.912 ações de fiscalização no mercado de abastecimento em todo o país, superando as 9.793 ações feitas no mesmo período do ano passado. Apesar do número maior de fiscalização em 2018, neste ano foram lavrados menos autos de infração e interdição do que em 2017. No primeiro semestre deste ano, foram lavrados 2.439 autos de infração (contra 2.836 no ano passado); 324 autos de interdição (contra 399 em 2017) e 106 autos de apreensão (contra 108). Os dados constam do Boletim Fiscalização do Abastecimento em Notícias da agência. Cerca de 130 mil agentes econômicos (que incluem distribuidoras de combustível e gás, postos de revenda etc) compõem o abastecimento nacional. O boletim informa que nos primeiros seis meses deste ano foram realizadas 7.146 ações em revendedores de combustíveis e 1.804 ações em revendedores de gás liquefeito de petróleo (GLP). Foram lavrados 1.776 e 489 autos de infração, respectivamente, nesses dois segmentos. As principais motivações de autuação foram o não cumprimento da notificação da ANP; equipamentos ausentes ou em desacordo com a legislação; comercialização ou armazenamento de produto não conforme a especificação; não prestação de informações ao consumidor; e não atendimento a normas de segurança. Denúncias Por regiões demográficas, o Sudeste respondeu por 3.298 ações fiscalizadoras da ANP no semestre, seguida do Nordeste (2.545), Centro-Oeste (2.273), Sul (958) e Norte (838). No período pesquisado, foram recebidas pelo Centro de Relações com o Consumidor (CRC) da ANP 16.807 denúncias de consumidores relacionadas ao abastecimento de combustíveis. Desse total, 90% se referiram a combustíveis líquidos automotivos e 10% a GLP. As informações foram utilizadas pela agência como parâmetro para o planejamento das ações fiscalizatórias. As denúncias ao CRC podem ser feitas pelo telefone gratuito 0800 970 0267.
Quero agradecer profundamente a todos por todas as alegrias que me proporcionaram, agradecer a cada aceno de mão, cada sorriso, abraço e apoio recebido nessa jornada, e pelas palavras de companheirismo e respeito. Por onde andamos, sentimos o calor do povo, a torcida e a confiança em nosso projeto de reeleição. Agradeço a todos que somaram de alguma forma nesta campanha. Vamos, juntos, lutar pelo crescimento de Pernambuco e do Brasil por mais quatro anos. Contem comigo! Deputado Federal Gonzaga Patriota – 4000
Obrigado, Pernambuco! Honrarei cada voto recebido. Reafirmo meu compromisso em continuar lutando e trabalhando por Pernambuco e pelo Brasil. Gonzaga Patriota Deputado Federal
Nesta segunda (8) e terça (9) fiscais do Procon-PE vão circular em lojas de brinquedos localizadas no Recife e Região Metropolitana (RMR), com o intuito de verificar se os produtos infantis estão com informações de preços, selo do Inmetro e se os produtos importados têm informações em português, entre outras exigências. A ação acontece em face do Dia das Crianças, comemorado no próximo 12 de outubro. De acordo com o Procon-PE, o consumidor deve seguir algumas orientações na hora de comprar brinquedos para os pequenos. Entre elas devem ser observadas a procedência do produto e afaixa etária indicada para o uso do brinquedo, além do que a compra deve ser feita em mercado formal para garantir saúde e segurança da criança, assim como para resguardar os direitosenquanto consumidor, em caso de defeito no produto. O Procon também recomenda que quem comprou o produto solicite que o vendedor o abra e verifique se está íntegro, sem quebra ou falta de peças, além da solicitação para que o brinquedo seja testado. Vale lembrar, ainda, que as regras aplicadas aos produtos nacionais também vale para os produtos importados e, nestes casos, o manual do produto deve trazer em português e em linguagem clara e precisa todas as informações, regras de montagem e modo de usar o produto, assim como a identificação do fabricante ou importador.
Os candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), têm agendas distintas na manhã de hoje (8). Bolsonaro deverá permanecer em casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, como fez ao longo do primeiro turno. Haddad foi a Curitiba, onde se reunirá com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e concederá entrevista. Seguindo o costume consolidado na campanha eleitoral, Bolsonaro e os filhos Flávio, eleito senador pelo Rio de Janeiro, e Carlos, também vitorioso para a Câmara, utilizaram as redes sociais para se comunicar com o público. Na conta pessoal de Flávio Bolsonaro, o senador eleito agradeceu os votos obtidos pelo pai. “Muito obrigado aos quase 50 milhões de brasileiros que confiaram o voto a @jairbolsonaro , em especial ao povo do Nordeste, que nos deu votação surpreendentemente alta, elegendo, inclusive, deputados do PSL que se candidataram pela 1ª vez – uma grande demonstração de confiança”, disse. Entrevista Haddad está em Curitiba onde chegou cedo à Superintendência da Polícia Federal, para visitar Lula, preso desde 7 de abril por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, cumprindo pena de 12 anos e um mês. A candidata a vice-presidente Manuela d’Ávila (PCdoB) não acompanhou o candidato do PT na viagem. Após a reunião com o ex-presidente, a assessoria de Haddad confirmou que ele concederá uma entrevista coletiva, transmitida ao vivo pelo site do PT Nacional, PT Paraná e página oficial da campanha. Ontem (7), Haddad afirmou que “muita coisa está em jogo” no atual pleito. “Esta eleição coloca muita coisa em jogo. O próprio pacto da Constituinte de 1988 está em jogo em função das ameaças que sofre quase diariamente.”