A 5ª edição do Índice de Confiança Robert Half apontou que 86% dos profissionais desempregados entrevistados para a pesquisa estão dispostos a aceitar uma proposta salarial inferior à do último emprego para voltar ao mercado de trabalho. O comportamento retratado na pesquisa reflete a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Em julho, havia 12,9 milhões de desempregados no país, segundo o IBGE. Para Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half, neste grupo de profissionais há os que estão vendo as reservas financeiras se esgotarem e precisam retornar ao mercado de trabalho com urgência. “Porém, também vejo outros que entendem que o momento atual é de estabilidade e são raras as propostas com pacotes de remuneração agressivos”, afirma. Em abril, pesquisa divulgada também pela Robert Half mostrou que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam uma oportunidade se a remuneração fosse inferior à que eles ganhavam anteriormente. Para Maria Sartori, aceitar a primeira proposta ou aguardar uma com remuneração mais atrativa depende muito da realidade de cada um. “É preciso entender há quanto tempo esse profissional está fora do mercado, como estão suas reservas financeiras e até qual valor ele aceitaria reduzir sua pretensão salarial”, diz. A gerente de recrutamento recomenda que, além de analisar bem a situação, os candidatos devem avaliar as oportunidades com base em questões que vão além da financeira, como o desafio, a oportunidade de crescimento e aprendizado, o propósito e a qualidade de vida. A pesquisa mostrou ainda que 64% dos desempregados entrevistados estão confiantes de que o mercado estará melhor nos próximos seis meses: 7% estão muito confiantes, 23% apresentam alta confiança e 34% revelaram um nível médio de confiança. Baixa e muito baixa foram, respectivamente, 23% e 12%. Dentro desse grupo estão os desempregados qualificados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa). A pesquisa apontou ainda queda de otimismo dos profissionais (incluindo empregados e desempregados) quanto ao mercado de trabalho atual (de 30,9 pontos em abril para 28,8 pontos em julho) e futuro (de 50,2 pontos para 47,1 pontos). No total, foram entrevistados 1.161 profissionais qualificados, com 25 anos de idade ou mais e formação superior completa, sendo 387 empregados, 387 desempregados e 387 recrutadores – profissionais com poder de decisão sobre o preenchimento de uma vaga dentro das empresas – de diferentes regiões do país, entre os meses de julho e agosto de 2018.
A Mega-Sena pode pagar hoje (15) um prêmio de R$ 2,5 milhões para quem acertar sozinho as seis dezenas do concurso 2.078. O sorteio está marcado para as 20h, em Serra Negra (SP). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do país. A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50. Também é possível jogar pelo computador, tablet ou smartphone. Para isso é preciso ter mais de 18 anos e preencher o cadastro no Portal Loterias Online da Caixa.
O câncer de mama, com cerca de 85.600 casos, e o de próstata, com quase 85 mil, e o de colorretal, com quase 52 mil casos, são os que mais atingem hoje os brasileiros, de acordo com relatório divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) na quarta-feira (12). O câncer de pulmão é o que mais mata no Brasil e no mundo, segundo relatório sobre a previsão de incidência de câncer de hoje até 2040, da OMS. Este tipo de doença matará, neste ano, quase 32 mil brasileiros. O relatório mostra que, neste ano, 18,1 milhões novos casos de câncer surgirão no mundo, e 9,6 milhões de mortes, sendo quase 560 mil novos casos no Brasil e causando mais de 243 mil mortes no país.A previsão, segundo a OMS, é que, em 2040, mais de 476 mil brasileiros morram por conta da doença. Em análise mundial, o câncer de pulmão continua sendo o mais incidente, afetando 57,6% da população, seguido pelo colorretal (38,9%) e o de próstata (35,4%). Embora seja o câncer que mais mata no Brasil, sua taxa de incidência fica em quarto lugar, com cerca de 35.400 casos. Mais agressivo, o câncer de pâncreas aparece em sexto lugar entre os que mais matam no Brasil, com quase 12 mil mortes. Leia também: Câncer de pâncreas é de difícil detecção. Veja como se prevenir Segundo o oncologista Tulio Pfiffer, do Hospital Sírio-Libanês, os cânceres de mama, colorretal e de próstata são rastreáveis e preveníneis, sendo necessária a realização anual dos exames mamário e de próstata a partir dos 50 anos e o exame de colonoscopia em pessoas saudáveis a partir dos 45 anos. Isso permite que tenha diagnóstico precoce, diminuindo as chances de mortalidade. “O câncer de próstata, apesar de rastreável, é controverso, porque o rastreamento não é tão claro como o de câncer de intestino, por exemplo. Isso acontece porque muitos tumores que são identificados precocemente não são grande problema”, afirma o oncologista. Pfiffer também associa a alta taxa de mortalidade por câncer de pulmão ao número de fumantes. Leia também: Diagnóstico precoce é fundamental para combater câncer de estômago Pfiffer alega que os números, embora altos, estão dentro da média estimada para o país. “A quantidade de casos aumentou porque a população cresceu e hoje vive mais. Com esse aumento populacional, o câncer será, em breve, a primeira causa de mortes em todo o mundo”, afirma. Leia também: Por que não fumantes estão sofrendo cada vez mais com o câncer de pulmão Quando analisada a incidência por idade, foi percebida que havia grande prevalência de câncer de mama em mulheres jovens. Segundo Pfiffer, é mais comum mulheres jovens, por volta dos 20 anos, terem câncer de mama do que homens mais novos terem câncer de próstata. O câncer de mama em mulheres mais novas, de acordo com o médico, ocorre de maneira mais agressiva do que em mulheres mais velhas. Ao analisar a incidência de câncer de mama a partir dos 50 anos, a taxa total cai quase pela metade. No …
O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, participou de uma reunião com agentes comunitários de saúde e de combate às endemias da região do Pajeú. O encontro, promovido pelo vereador Daniel Valadares, aconteceu em Afogados da Ingazeira e teve o objetivo de debater o veto presidencial ao reajuste salarial da categoria. Na ocasião, Patriota se comprometeu em lutar para derrubada desse veto e garantiu defender os interesses desses profissionais. “A categoria sabe que pode contar comigo no Congresso Nacional. Vamos lutar para derrubar esse veto e garantir os direitos de todos os agentes comunitários e de endemias do Brasil, em especial de Pernambuco. Assumo esse compromisso, pois sei o papel importante que vocês têm na saúde da comunidade”, disse. De acordo com o texto da MP 827/18, o piso atual de R$ 1.014,00 passaria a ser de R$ 1.250,00 em 2019 (23,27% de reajuste); de R$ 1.400,00 em 2020 (12%); e de R$ 1.550,00 em 2021 (10,71%). No entanto, o presidente da República, Michel Temer, sancionou a lei, mas vetou a correção salarial no piso nacional da categoria.
O Brasil espera fechar um acordo com os Estados Unidos para a utilização comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, até o início de 2019. “É um pais [EUA] que domina plenamente a área de espaço e queremos começar com boas parcerias. Nossa expectativa é que [o acordo] ele esteja pronto no início do ano que vem”, afirmou hoje (14) o major-brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais. Após o fracasso da primeira tentativa em 2000 – que teve pontos questionados e não foi aprovado – o Ministério da Defesa brasileiro iniciou uma nova negociação no fim do ano passado. O compromisso previa área exclusiva para os americanos dentro do centro de lançamento e a possibilidade de transitarem com material pela área sem passar por inspeção do Exército brasileiro. Esses pontos foram eliminados do novo projeto, segundo o militar. “Esse acerto de 2000 era muito desigual para o Brasil, com propostas impossíveis de serem atendidas. Fizemos um apanhado das críticas das comissões dentro do Congresso e ele foi modificado para se tornar mais palatável e ser aprovado pelos parlamentares. Os EUA flexibiizaram e [o documento] avançou significamente”, disse. Transferência de tecnologia A exigência dos EUA em relação ao novo compromisso é que não haja transferência de tecnologia. Pelo que ficou preliminarmente acertado, os países estabelecem compromisso mútuo de proteger as tecnologias e patentes contra uso ou copia não autorizadas. “A preocupação deles é que a tecnologia aqui embarcada não vaze. Essa condição é o acordo de Salvaguarda”, afirmou Aguiar Segundo o militar, assim que a nova proposta seja aprovada pelos Estados Unidos, será submetida pela Casa Civil ao Congresso Nacional por meio de um projeto de Lei. Aguiar acredita que isso acontecerá independente do resultado das eleições de outubro e afirma que está dialogando com candidatos sobre a questão. “Não existe presidente que venha a governar esse pais que não coloque na pauta de prioridades o espaço. Precisamos de comunicação para toda a nossa vida. É uma pauta positiva para qualquer presidente”, finalizou.
A quantidade de resíduos enviadas para lixões teve um aumento pelo segundo ano consecutivo. Segundo o levantamento divulgado hoje (14) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2017 foram enviados para depósitos de lixo, sem nenhum preparo, 12,9 milhões de toneladas de resíduos urbanos, um aumento de 4,2% em relação ao volume verificado em 2016. A quantidade representa que 18% de todos os resíduos produzidos no país e estão sendo depositados sem nenhum tipo de cuidado. Cresceu também, ligeiramente, o número de municípios que encaminham o lixo para esses locais. Eram 1.559 em 2016 e em 2017 passaram para 1.610. Para o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, o fenômeno é preocupante. Ele lembrou que esse tipo de destinação do lixo é proibida desde 1981 e foi transformada em crime ambiental em 1998. “A pior forma de destinação ainda sobrevive e recebe mais lixo de um ano para o outro”, alertou. Em junho, o prefeito de Murutinga do Sul, no interior paulista, Gilson Pimentel, chegou a ser preso por utilizar uma área interditada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como depósito de resíduos da cidade. Após o episódio, o prefeito decretou emergência sanitária no município por falta de local para depositar o lixo. Falta de dinheiro De acordo com Silva Filho, o levantamento analisou as razões dos municípios para recorrerem aos lixões. “Falta de dinheiro no cofre municipal. A hora que o município deixou de ter esse recurso, para não cortar outros serviços que supostamente são mais perceptíveis para a população, cortou o custo com a destinação final”, explicou. Proporcionalmente, os depósitos de lixo existem em maior quantidade nas regiões Norte, onde representa 56% dos locais de destinação, presente em 252 municípios, e Nordeste, onde 48% das cidades, um total de 861 enviam os resíduos para lixões. No Norte, 35,6% do volume de resíduos, 4,5 mil toneladas por dia vão para lixões. No Nordeste, o percentual é de 31,9%, que representa 14 mil toneladas por dia. A destinação correta do lixo, segundo a legislação vigente, só atinge 59,1% dos resíduos urbanos no Brasil. Os aterros controlados, que apesar de terem algum cuidado na disposição, ainda são irregulares, recebem 22,9% dos resíduos. Mais lixo O estudo também constatou um aumento na quantidade de lixo produzida. Em 2017, foram geradas 214,8 mil toneladas de resíduos urbanos por dia, um crescimento de 1% sobre 2016 e um aumento de 0,48% no volume de lixo per capita. Sobre a coleta seletiva, o levantamento indicou que cerca de um terço dos municípios brasileiros, 1,6 mil cidades, ainda não tem nenhum tipo de inciativa para separar os resíduos de forma a permitir o reaproveitamento.
Os Correios foram condenados pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos por expor carteiros a situação de insegurança. A sentença da 10ª Vara do Trabalho de Campinas confirma a liminar de dezembro de 2013 que determinava a suspensão de todas as entregas e encomendas em 73 áreas de risco de assaltos nas cidades de Campinas, Jundiaí e Sumaré. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. A decisão da juíza Rita de Cássia Scagliusi do Carmo estabelece ainda que seja feita a imediata e irrestrita prestação de assistência médica e/ou psicológica para os trabalhadores que foram vítimas de assaltos, constrangimento ou violência no exercício do trabalho. Segundo o MPT, a multa em caso de descumprimento desta medida é de R$ 50 mil por trabalhador ou família não assistido. As multas serão designadas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou outra destinação indicada pelo Ministério Público no encerramento da ação. A indenização por danos morais coletivos, por sua vez, será encaminhada para projetos e instituições ou órgãos públicos que atuem na defesa dos trabalhadores na área de atuação do tribunal trabalhista da 15ª região, também a ser indicada pela procuradoria. Ação A Ação Civil Pública foi movida pelo MPT, sob responsabilidade da procuradora Alvamari Tebet, e pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em dezembro de 2013, com base em inquérito que comprovou os assaltos sucessivos que os trabalhadores estavam sofrendo nas três cidades apontadas. Segundo o sindicato, foram 187 ocorrências naquele ano, sem que os carteiros recebessem assistência médica ou psicológica da empresa. De acordo com o MPT, durante a audiência de instrução os Correios disseram ter contratado uma empresa especializada para fazer a escolta dos trabalhadores, mas o contrato incluía 16 áreas de risco, enquanto o sindicato indicava 73 localidades. A procuradora propôs que os Correios apresentassem um cronograma com medidas de segurança a partir de dezembro e que houvesse aumento da abrangência do contrato para atender todas as áreas de risco. Além disso, foi proposto um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que os Correios se comprometiam a fornecer a assistência médica e psicológica. Como a empresa não assinou o TAC e também não se comprometeram com a escolta, deu-se início ao processo judicial, no qual foi conseguida uma liminar para suspender as entregas nas zonas de perigo. Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa dos Correios informou que se manifestará apenas nos autos.
Nova pesquisa do instituto Datafolha mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 26% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) atingiu 13% e está empatado com Ciro Gomes, que tem o mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% dos votos e Marina Silva (Rede) é a candidata de 8% dos entrevistados. Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) marcam cada um 3% das intenções de voto. Também estão empatados Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram. Treze por cento dos entrevistados declaram votar em branco ou nulo; e 6% não sabem ou não responderam. O levantamento foi feito ontem (13) e nesta sexta-feira (14) junto a 2.820 eleitores em 187 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo e registrada com o número BR05596/2018 na Justiça Eleitoral. Comparação Na comparação com a pesquisa realizada na última segunda-feira (10), Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais, Fernando Haddad cresceu quatro pontos percentuais e Ciro Gomes manteve-se estável. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin perdeu um ponto percentual e a ex-senadora Marina Silva desceu três pontos. Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Vera Lúcia, João Goulart Filho e Eymael. A proporção que declara votar nulo ou em branco reduziu em dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes oscilou em um ponto. Rejeição Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro manteve o maior percentual, que subiu um ponto percentual entre as duas pesquisas: 44% declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. O mesmo fenômeno ocorreu com Marina Silva, que agora tem 30% de eleitores contrários à sua eleição. A taxa de rejeição a Fernando Haddad cresceu de 22% para 26%. Geraldo Alckmin tem 25% de rejeição; e Ciro Gomes, tem 21%. Os dois candidatos oscilaram um ponto percentual entre a pesquisa do começo da semana e a realizada ontem e hoje. Vera Lúcia tem 19% de taxa de rejeição; Cabo Daciolo, 18%; Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Eymael, 17%; Alvaro Dias, 16%, João Amoêdo,15% e João Goulart Filho, 14%. A rejeição a Alvaro Dias oscilou dois pontos percentuais. Não houve alteração nas taxas de rejeição de Meireles, Amoêdo, Vera Lúcia e Boulos Os percentuais de eleitores contrários de Daciolo, Eymael e João Goulart Filho caíram 1%, respectivamente. 2º turno O Instituto Datafolha ainda simulou disputas entre os presidenciáveis no 2º turno entre os principais candidatos. Jair Bolsonaro perde em eventual disputa para Ciro Gomes (45% a 38%). Em relação a Marina Silva (43% a 39%) e Geraldo Alckmin (41% a 37%), a desvantagem do candidato do PSL está na margem de erro. Em relação a Fernando Haddad, a vantagem de Bolsonaro é de um ponto percentual (41% a 40%). Além de Bolsonaro, Ciro Gomes tem vantagem em eventuais disputas com Fernando Haddad (45% a 27%); Marina Silva …
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016 chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar de as desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH brasileiro está acima da média regional da América Latina e Caribe, de 0,758. IDH com ajustes Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8% para 7,8% e a renda dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. Mundo Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017 e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Entretanto, assim como no Brasil, os avanços são ameaçados pelas desigualdades entre países ou até internamente. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. O aumento da expectativa de vida para toda a população também não pode ser confundida, segundo o Pnud, com …
O Ministério de Minas e Energia (MME) vai realizar na próxima sexta-feira (21) uma audiência pública para debater o cronograma relativo à elevação do percentual obrigatório de biodiesel ao óleo diesel, de acordo com portaria publicada hoje (14) no Diário Oficial da União. A intenção do governo é discutir se o aumento do percentual de biodiesel se dará de forma mais lenta ou acelerada. “A proposta define duas possibilidades para o avanço: mais lenta ou mais acelerada, a depender da sua competitividade em termos de preço e oferta, a partir de critérios transparentes”, informou o ministério. Desde o início de março, o percentual obrigatório de biodiesel na mistura de diesel é 10%. Inicialmente, a determinação era de que o percentual ficasse em 9%. No entanto, há a possibilidade de a mistura chegar a até 15% (B15) ao longo dos próximos anos, de maneira gradual e progressiva. “A proposta também condiciona à conclusão dos testes em veículos e motores para validação ampla da mistura B15, conforme determina a lei”, informou a assessoria da pasta. A audiência será realizada na sede do MME, em Brasília, e aberta à participação de quaisquer interessados, mediante inscrição prévia. Ainda de acordo com a pasta as sugestões vão embasar a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O percentual de 10% de biodiesel no diesel só começaria a valer a partir de março do próximo ano, mas em novembro de 2017 o CNPE decidiu antecipar a elevação. De acordo com o MME, com a antecipação, a expectativa é de que a demanda por biodiesel aumente em 1 bilhão de litros neste ano. A estimativa de consumo é de 5,3 bilhões de litros em 2018. O aumento no uso de biocombustíveis faz parte do Renovabio, programa do Governo Federal que busca melhorar a eficiência energética e a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa na produção. O programa vai contribuir para que o Brasil cumpra os compromissos firmados no âmbito do Acordo de Paris sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Entre as metas da convenção está a de reduzir as emissões de carbono verificadas em 2017 em mais de 10% até em 2028.
Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados hoje (13) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A média de renda per capita do país é de 13,755. Ao apresentar o novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e do mundo, o órgão destacou a desigualdade de gênero na taxa que considera o acesso da população à educação, saúde e perspectivas econômicas. De acordo com o levantamento, no Brasil, enquanto o IDH dos homens é de 0,761, na escala que varia de 0 a 1 ponto, o das mulheres é de 0,755 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. A expectativa de vida das brasileiras é de 79,3 anos contra 72,1 anos dos homens. No quesito educação, a projeção de uma menina que entra no ensino em idade regular é permanecer estudando por 15,9 anos e ter uma média de estudo de 8 anos, contra, respectivamente, 14,9 e 7,7 para os meninos. Países como Uruguai, Venezuela e Argentina mantêm padrões muito mais equitativos entre homens e mulheres, ainda que todos eles sustentem a disparidade econômica por gênero de quase 50% entre a renda de um e outro. Parte da justificativa pode estar no menor tempo que a mulher dispõe para o mercado de trabalho formal. Um dos dados divulgados pelo Pnud aponta que o Brasil é o país da região onde há menor divisão das tarefas domésticas entre homens e mulheres. De acordo com o levantamento, elas gastam 13,3% mais do tempo em atividades não remuneradas dentro de casa, trabalhando 4,3 vezes mais nestas funções do que os brasileiros. O número ainda pode ser maior, considerando a subnotificação, neste levantamento, do tempo disposto para cuidar de filhos, idosos e familiares doentes. Com relação à participação política, as mulheres ocupam 11,3% das cadeiras do Congresso Nacional. O número representa o pior resultado da América do Sul e o terceiro pior da América Latina, atrás somente de Belize (11,1%) e das Ilhas Marshall (9,1%). O país com menor IDH do mundo, Níger, tem mais mulheres com assento no Parlamento (17%) do que o Brasil.
A Caixa Econômica Federal anunciou a redução de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros do crédito imobiliário para aquisição de imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). A redução vale para imóvel de até R$ 1,5 milhão. As taxas mínimas do SFI passarão de 9,5% ao ano para 8,75% ao ano. E a taxa máxima cai de 11% para 10,25% ao ano. As novas taxas começam a valer a partir do dia 24 deste mês. A Caixa informou também que a partir de novembro oferecerá um novo serviço de avaliações de imóveis, disponibilizando laudo diretamente para pessoas físicas e jurídicas. Segundo o banco, o Caixa Avalia é uma plataforma que vai permitir a venda de avaliações pelo site com contratação 100% digital. Reduções de juros Em abril, a Caixa reduziu em até 1,25 ponto percentual as taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O limite de cota de financiamento do imóvel usado subiu de 50% para 70%. A Caixa também retomou o financiamento de operações de interveniente quitante (imóveis com produção financiada por outros bancos) com cota de até 70%. Em julho, o banco reduziu em média de 1 a 2 pontos percentuais ao ano as taxas do crédito imobiliário para pessoa jurídica. Em agosto, a Caixa promoveu uma redução de até 0,5 ponto percentual das taxas de juros do crédito imobiliário para operações com recursos do SBPE. O limite de cota de financiamento de imóveis usados para pessoa física subiu de 70% para 80%. A Caixa tem R$ 85 bilhões disponíveis para o crédito habitacional este ano. No 1º semestre, foram contratados mais de R$ 40 bilhões. O banco tem cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria. Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 800 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 950 mil. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH, são enquadrados no SFI, que financia imóveis com recursos de poupança.
Uma semana após anunciar que poderia, a depender da volatilidade do mercado cambial, segurar preços por até 15 dias, a Petrobras aumentou nessa quinta (13) e também nesta sexta-feira (14) o valor para as distribuidoras de todo o Brasil. Segundo consta no site da estatal, a partir desta sexta, a gasolina será comercializada pelo preço recorde de R$ 2,2514, alta de mais 1%. Nessa quinta, o aumento também foi de 1%. Desde o início deste mês, o combustível já acumula alta de 5,32% e, quando somados os reajustes do ano, o índice atinge nada menos que 32,9%. E a alta nas refinarias vem pressionando os preços nas bombas, que subiram em média 1,77% na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), para R$ 4,525 por litro. Em Pernambuco, no entanto, o preço médio praticado na capital, segundo sondagem realizada pela agência entre os dias 2 e 8 de setembro, era de R$ 4,272, com valores variando entre R$ 4,690 – o mais alto – e R$ 4,090 – o mais baixo. “Embora a Petrobras esteja aumentando o preço de venda nas refinarias, em Pernambuco os postos têm segurado esse repasse integral aos consumidores por conta da concorrência. Para se ter uma ideia, mesmo com uma das gasolinas mais baixas do País, de julho para agosto o faturamento dos postos do Estado declinou em média 25%”, comenta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Ramos Pinheiro. Ele completa afirmando que por conta dessa volatilidade no segmento, muitos postos estão fechando as portas. “Dos 209 postos registrados na capital pernambucana, apenas 189 estão atualmente em funcionamento, o restante, não suportou essa crise que o segmento tem passado”, afirma Pinheiro. Folha PE
Termina hoje (14) o prazo para os estudantes pré-selecionados na lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) fornecerem os dados necessários para contratar o financiamento. A lista de espera vale para os estudantes que se inscreveram no Fies do segundo semestre e não foram selecionados no processo regular. O prazo terminaria no último dia 9, mas foi adiado para esta sexta-feira para “ampliar as oportunidades de financiamento para os alunos”, segundo o Ministério da Educação (MEC). Pelas regras do Fies, quem está na lista dos pré-selecionados deve acessar o Sistema Informatizado do Fies – FiesSeleção e complementar a inscrição no prazo de cinco dias úteis, a contar da divulgação do resultado no sistema. Os nomes dos pré-selecionados foram divulgados aos poucos, desde o dia 6 de agosto. Hoje, termina o prazo para que os estudantes complementem as inscrições. Após concluir o procedimento no sistema, o candidato deverá validar as informações prestadas no ato de inscrição na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de educação superior em até cinco dias. O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva do Ministério da Educação. Pode concorrer quem tenha feito uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos e nota acima de 0 na redação. O novo Fies tem modalidades diferentes de acordo com a renda familiar do candidato. O financiamento tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos. Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil. A lista de espera vale para esta modalidade. A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou fundos constitucionais e de desenvolvimento. O P-Fies não tem lista de espera.
O Brasil ficou estagnado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta sexta-feira (14). É o terceiro ano seguido que o país mantém a 79ª posição no levantamento, que analisou 189 países. A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 posições (veja detalhes mais abaixo). Medido anualmente pelo Pnud, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,759, com uma pequena melhora em relação ao ano passado, de 0,001. Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm “alto” desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH “muito alto”, “alto”, “médio” e “baixo”. Ranking de desenvolvimento humano — Foto: Alexandre Mauro Oslo, na Noruega, país que aparece no topo do ranking de IDH — Foto: Nancy Bundt/www.visitnorway.com Expectativa de vida, escolaridade e renda A melhora no IDH brasileiro é percebida nos índices de saúde e renda. Já os números que dizem respeito à educação se mantiveram os mesmos. Desde 2015, o país está parado no levantamento que mede a expectativa dos anos de escolaridade dos cidadãos (15,4). A média de anos de estudo do brasileiro também é a mesma de 2016 (7,8). A “média de anos de estudo” representa o tempo de educação que pessoas de 25 anos ou mais têm no país – isto é, um indicador que é mais impactado pelas gerações anteriores. Já os “anos esperados de escolaridade” indicam a expectativa de estudo de uma criança que ingressa hoje no sistema de ensino. Ou seja, o brasileiro que se matricula atualmente numa escola deverá estudar, em média, 15,4 anos. Outro item analisado para o levantamento do IDH é a esperança de vida ao nascer. A expectativa de vida dos brasileiros passou de 75,5 anos, em 2016, para 75,7. A renda nacional bruta (RNB), dimensionada em dólares, teve um salto de US$ 13.730 para US$ 13.755. O número, porém, ainda não alcançou o valor de 2015, quando a RNB era de US$ 14.350. Evolução do Brasil no IDH — Foto: Infografia: Alexandre Mauro Desigualdades O Pnud também avaliou, em 151 países, o IDH “ajustado às desigualdades”. Este índice mede a perda do desenvolvimento humano devido à distribuição desigual dos ganhos do IDH. Quando esse índice é avaliado, o Brasil perde 17 posições no ranking mundial e despenca de 0,759 para 0,578- – este índice, por si só, colocaria o Brasil na categoria de “médio” desenvolvimento. Isso representa uma queda de 23,9% do IDH. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro país que mais perde percentualmente neste índice, atrás do Paraguai (25,5%) e da Bolívia (25,8%). O Pnud estabelece um índice separado para três dimensões de desigualdade nos países. No caso do Brasil, o pior índice fica com a má distribuição de renda (0,471), seguida da desigualdade …
A venda de medicamentos antidepressivos e estabilizadores de humor quase dobrou no Brasil nos últimos cinco anos. De acordo com levantamento realizado pela IQVIA, empresa norte-americana de auditoria e pesquisa de mercado farmacêutico, entre julho de 2013 e junho de 2014, o número de vendas de tais medicamentos era de quase 47 milhões de comprimidos, enquanto entre julho de 2017 e junho de 2018 a venda foi de quase 71 milhões. Estes dados não incluem vendas para hospitais, clínicas ou compras realizadas pelo governo. Segundo dados de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão afeta quase 6% dos brasileiros, o equivalente a mais de 11 milhões de pessoas no país. Mas, segundo o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, diretor tesoureiro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), esse aumento de vendas não se dá apenas pelo aumento de casos mas pelo mau diagnóstico realizado pelos médicos. “Houve um aumento de casos, inclusive pelo aumento de população, mas a incidência é a mesma. Muita gente se conscientizou da gravidade dos problemas para a saúde mental, e as diretrizes evoluíram bastante e, o que antes era considerado sintomas de estresse, por exemplo, hoje tem um diagnóstico mais certeiro. Mas nem todos os diagnósticos estão corretos. Muitos profissionais receitam esses medicamentos para tratar sintomas, mas não uma doença. Vários desses sintomas poderiam ser tratados com mudança de hábitos ou com terapia, por exemplo”, afirma o psiquiatra Rodrigo Leite, coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-HCFMUSP). Leia também: ‘Borderline quase me levou ao suicídio, mas me recuperei e dei a volta por cima’ Segundo Silva, médicos de outras especialidades podem fazer a prescrição, mas não é o procedimento mais adequado. Leite completa que o problema de especialistas de outras áreas e até mesmo psiquiatras receitarem esse tipo de medicamento é não ponderar a necessidade da droga e usar como ferramenta acertiva, para não acontecer uma superprescrição. Outra questão é a falta de conexão entre médico e paciente, de maneira que o profissional conheça todo o contexto da vida e saúde mental da pessoa, atendendo apenas a demanda da queixa. e não a de uma patologia. “Preocupado em atender à queixa do paciente, o médico, muitas vezes, não sabe o que ofertar, como a terapia, mudança de hábitos ou até buscar ajuda de psiquiatra e faz um diagnóstico que não se encaixa para aquela pessoa”, afirma. Ourtra questão que Leite observa é que, tanto profissionais psiquiátricos, quanto os de outras especialidades podem fazer, inconscientemente, é a sugestão de sintomas por meio das perguntas, como “você é muito ansioso(a)?” ou “você se sente triste com frequência?”, o que inclina a pessoa a responder exatamente esses indícios, que podem ser psicossomáticos. Leite afirma que um dos maiores problemas para o diagnóstico de doenças psiquiátricas é a falta de exames para diagnosticar um transtorno, que é determinada apenas por avaliação clínica. Assim, há uma banalização na prescrição de medicamentos psicotrópicos, que podem ser receitados …
É possível encontrar, no Facebook, centenas de perfis com o nome Momo Silva, como o que incentivou a adolescente de 13 anos a automutilar o corpo com uma lâmina na última segunda-feira (10), em Jaboatão dos Guararapes. Ela é a mais recente vítima registrada da brincadeira em Pernambuco. Em agosto, um menino de nove anos morreu após se enforcar com um fio de náilon, cumprindo uma das etapas do desafio. “Não adianta a gente pedir a exclusão de um perfil como esse porque essa pessoa vai e cria outro logo em seguida. São muitos. O nosso trabalho é na identificação do criminoso por trás do perfil”, explicou a delegada Vilaneida Aguiar, que solicitou à Justiça que exija ao Facebook a identificação dos donos dos perfis. O celular da menina passa por perícia no Instituto de Criminalística. “Nós identificamos qual o perfil que fez a abordagem com ela. E aí nós acionamos a Justiça para que o Facebook seja acionado e passe os dados cadastrais desse perfil, para só então nós atuarmos”, ressaltou Vilaneida. O processo, apesar de simples, não é tão rápido. “Por isso nós devemos trabalhar também na prevenção. É o que fazemos, assim como a Policia Civil, levando palestras para as escolas para abordar não somente esse tema, como outros tipos de violência, como a sexual”, afirmou Giovani Santoro, chefe de comunicação da Polícia Federal. Giovani conta que os pais precisam ficar atentos à presença desses perfis nas redes sociais dos filhos, assim como nas publicações que são feitas. “Eles sabem muitos detalhes porque são encontrados facilmente em alguns perfis. Tem gente que posta a foto da filha com a farda, mostrando que a criança está indo para a escola. Ou seja, por meio de uma postagem, o criminoso já sabe o horário que a vítima estuda, onde, por conta da farda, e o nome de alguém da família.” A Boneca Momo é um desafio muito semelhante à Baleia Azul que, mesmo com uma forma de atuação diferente, tinha como objetivo desafiar crianças e adolescentes levando com que eles se machucassem e até se matassem. “Qualquer pessoa pode fazer um perfil como esse. Não é crime, por isso não temos como atuar na desativação. Só podemos fazer algo quando o crime acontece ou quando a pessoa fica incentivando outra a se matar. Mas isso só depois de observarmos com as vítimas e comprovar. A criança pensa que a pessoa tem informações privilegiadas porque a conhece bem e acompanha, mas na verdade são informações resgatadas na internet”, explicou Giovani. A identidade do criminoso pode ser descoberta com a quebra do sigilo telemático do perfil das redes sociais. É pedido o número do telefone atrelado ao perfil e, pela companhia telefônica, é possível identificar o nome e o endereço cadastrado. “É isso o que estamos fazendo no caso da adolescente. Não é algo tão rápido, mas esperamos em breve identificar e punir a pessoa responsável que está por trás do perfil”, concluiu a delegada Vilaneida.
O eleitor que fizer uma enquete nas redes sociais perguntando em quem seus amigos pretendem votar pode ser multado em até R$ 329 mil. A punição está prevista no artigo 23 da Resolução 23549/2017 do TSE. O texto prevê que “é vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral”. Como não específica se pessoas físicas estão, ou não, incluídas na proibição, ela pode ser aplicada para todos os cidadãos ou empresas no país. O TSE confirmou, por telefone, que a proibição é nacional e vale para pessoas físicas. De acordo com o TSE, porém, para que seja aplicada a cobrança, é preciso investigação por parte do Ministério Público Eleitoral e condenação por descumprimento da legislação. Mariana Rabelo, chefe da seção de propaganda e anotações partidárias do TRE-MG, explica que a investigação pode acontecer tanto a partir de uma representação para o MPE, que é quando alguma pessoa ou entidade pede para que o órgão abra um inquérito, quanto por fiscalização própria do MPE. Rabelo afirma, ainda, que “casos práticos” de pessoas condenadas em outras eleições por causa da criação de enquetes já ocorreram. “Um candidato ou um partido político que se sinta prejudicado pelo resultado da enquete, por exemplo, pode entrar com uma representação contra a pessoa”, ressalta. Repercussão nas redes A regra veio à tona nesta semana por causa de tuíte do TRE de Tocantins, no qual informava que “as enquetes nas redes sociais estão proibidas não só para candidatos e partidos, mas também para qualquer cidadão”. (DP).
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, avaliou que a bandeira tarifária poderá continuar vermelha até o final do ano, apesar de reconhecer que a definição não é atribuição do órgão. Isso deve ocorrer, segundo ele, porque, mesmo com o início do período chuvoso, as térmicas deverão continuar ligadas devido à escassez hídrica. Luiz Eduardo Barata participou do seminário O Futuro do Setor Elétrico Brasileiro: Desafios e Oportunidades, promovido hoje (13), no Rio de Janeiro, pela Associação Brasileira de Companhia de Energia Elétrica (ABCE). A bandeira tarifária está vermelha desde junho. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras foi criado para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custa mais ou menos por causa das condições de geração. A Aneel acredita que, com as bandeiras, a conta de luz ficou mais transparente.
Idário Santos, autor do livro “Uma Doce Odisséia”, que serviu de inspiração para o deputado Gonzaga Patriota apresentar o Projeto de Lei (PL 7374/2014) que pretende ampliar o teste do pezinho e garantir tratamento para crianças portadoras de doenças hereditárias, os chamados Erros Inatos do Metabolismo (EIM), reforçou porque Gonzaga Patriota precisa se reeleger. Confira!
O Corpo de Bombeiros e as agências ambientais de Mato Grosso finalizaram esta semana um parecer técnico que recomenda a prorrogação do período proibitivo de queimadas na zona rural do estado de 15 de setembro para 1º de outubro. Monitoramento do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais – mostra que até 12 de setembro o estado registrou o maior número de focos de incêndio do país. Foram 13.671 mil focos contabilizados este ano, – 20% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. O coronel bombeiro militar Ricardo Costa disse que as condições climáticas na região contribuem para que a situação seja preocupante e pediu ajuda da população. “A gente está com altíssimas temperaturas e umidade relativa do ar baixíssima. Abaixo da média do deserto de Saara. E com ventos fortes. Então, estamos pedindo o apoio da população para que não queime e não deixe queimar. Além de ser crime ambiental, é um problema de saúde pública, que afeta todo mundo,” disse ele. O parecer favorável à prorrogação do período proibitivo de queimadas em zona rural em Mato Grosso está sob análise do governo do estado, mas a expectativa de autoridades ambientais e do Corpo de Bombeiros é que ele seja acatado. Esta semana, um incêndio atingiu uma área de proteção ambiental próxima ao Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Cerca de 3.700 hectares foram destruídos, mas os bombeiros e brigadistas conseguiram impedir que as chamas avançassem na área do parque. A principal suspeita é de que o fogo começou a partir de queimada em área agrícola.
O juiz brasileiro é homem, branco, cristão e casado. A característica dominante foi revelada no levantamento Perfil Sociodemográfico dos Magistrados 2018, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça. A pesquisa contou com uma amostra de 11,3 mil juízes, cerca de 62,5% do total em atuação no Brasil atualmente. Do total entrevistado, 80% se declararam brancos, 18,1% negros e 1,6% asiático. Entre os negros, 16,5% se disseram pardos e apenas 1,6%, pretos. Na última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada em novembro do ano passado, os negros representavam 54,9% da população brasileira, sendo 46,7% pardos e 8,2% pretos. Na distribuição por estado, o levantamento do CNJ mostra que a presença de negros na magistratura varia claramente conforme as regiões do país. Os locais com menor índice são Santa Catarina e Rio Grande do Sul (3%), São Paulo (5%) e Paraná (7%). Já os estados com maior representatividade desse grupo étnico-racial são Piauí (45%), Sergipe (44%) e Bahia (43%). Gênero As mulheres também são minoria entre os juízes, representando 38% do total. A representação deste gênero varia diretamente conforme a hierarquia da categoria. Enquanto as mulheres formam 44% dos juízes substitutos, entre os titulares o percentual cai para 39% e entre os desembargadores é de 23%. Na distribuição por tipo de Justiça, os índices apresentam diferenças consideráveis. A presença feminina é maior na Justiça do Trabalho, chegando a quase metade (47%). Na Justiça Estadual o índice cai para 36% e na Federal, para 32%. A representação de mulheres também varia conforme o tempo na magistratura, indo de 25% entre as que entraram até 1990 para 37% no caso das que ingressaram após 2011. Familiares na carreira O levantamento mostrou um perfil endógeno dos magistrados. Do total ouvido, 20% disseram ter familiares na carreira. Essa característica vem mudando com o tempo. Enquanto naqueles que entraram até 1990 o percentual foi de 30%, nos admitidos depois de 2011 ele caiu para 13%. A Justiça Estadual é a mais endógena, tendo 21% dos magistrados com parentes na carreira. Já na Justiça Federal o índice declinou para 15%.
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz negou hoje (13) ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho uma liminar que lhe garantiria ficar em liberdade até o julgamento, pelos tribunais superiores, de recursos contra a condenação criminal imposta pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). No pedido de habeas corpus preventivo, a defesa do ex-governador sustentou que a execução provisória da pena viola o princípio constitucional da presunção da inocência. De acordo com a defesa, a sentença condenatória em primeira instância não foi proferida pelo juiz responsável pela instrução e que a pena só foi aumentada no TRF2 para afastar a prescrição, entre outras supostas irregularidades. Ao negar o salvo-conduto, a ministra Laurita Vaz disse que não está configurado efetivo constrangimento à liberdade do ex-governador, “pois a decisão do TRF2 foi clara ao estabelecer que não seria iniciada a execução provisória da pena antes do julgamento dos embargos de declaração”. A ministra mencionou jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do STJ no sentido de que o habeas corpus só é cabível diante de risco efetivo à liberdade de locomoção. Com base na jurisprudência do STF, que passou a admitir o cumprimento da pena após a condenação em segunda instância, o TRF2 determinou a prisão do réu assim que forem julgados naquela corte os embargos de declaração da defesa, o que ainda não ocorreu. Anthony Garotinho, que é novamente candidato ao governo do Rio nas eleições deste ano, foi condenado pelo TRF2 no dia 4 de setembro a quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, pelo antigo crime de quadrilha (hoje denominado associação criminosa). A condenação diz respeito a crimes apurados na Operação Segurança Pública S/A, que investigou o envolvimento de policiais civis da cidade do Rio, com favorecimento ao contrabando de peças para máquinas de apostas e exploração de jogo ilegal. Várias outras pessoas foram condenadas no mesmo processo. Em nota, a defesa de Garotinho “reafirma que ele não comteu crime algum e, por isso, continuará recorrendo. O mérito da questão ainda será nalisado em tribunais superiores”.
Importantes motivos pelos quais acreditamos que Gonzaga Patriota é o melhor para Pernambuco continuar avançando! Gonzaga Patriota – 4⃣0⃣0⃣0⃣ – É Pernambuco Mais Forte
Antônio Souza, empresário social e grande amigo do deputado Gonzaga Patriota, diz por que vota em Gonzaga: “Devemos defender a continuidade do mandato de Gonzaga Patriota para que ele torne realidade a Zona Franca do Semiárido”. Gonzaga Patriota 4000 para Pernambuco continuar avançando, relata o empreendedor que luta incansavelmente pelo empreendimento no Sertão. Assista o vídeo abaixo: https://youtu.be/N-3caRrbf1Q
Você sabia?! O deputado 📌 Gonzaga Patriota é autor do Projeto de Lei n° 7374/14, que amplia o Teste do Pezinho para incluir doenças do Erro Inato do Metabolismo (EIM), também conhecidas como doenças metabólicas hereditárias, em todas os recém-nascidos. A proposta visa reverter e ampliar o quadro atual do SUS, que somente faz a triagem para apenas quatro doenças, e garantir o diagnóstico e o tratamento precoce de 56 doenças genéticas.
Centenas de pessoas participaram da inauguração do Comitê do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), candidato à reeleição, em Garanhuns, nesta quarta-feira (12). Acompanhado do deputado estadual Claudiano Filho (PP) e da vereadora Betânia da Ação Social, Patriota conclamou à militância para garantir a continuidade do trabalho que já vem defendendo na Câmara, em Brasília. “Estamos avançando em todo o Estado e aqui em Garanhuns, o carinho e apoio de vocês faz toda a diferença. Para mim esse evento foi muito simbólica e demostra que estamos juntos em direção a vitória”, disse. A vereadora Betânia da Ação Social destacou que Gonzaga Patriota já enviou mais de um milhão e meio em emendas para Garanhuns. O Comitê, intitulado ponto 4000, fica localizado na Praça D. Moura, 120, bairro Santo Antônio.
Erivaldo Pereira, vereador de Salgueiro ligado a D. Creuza, acabou de discursar declarando apoio a Gonzaga Patriota, na seção plenária da Câmara Municipal que ocorre neste momento.
Todo mundo reage de forma ansiosa diante de situações importantes ou banais da vida. É normal ficar ansioso antes de fazer uma prova e, depois, esperar o resultado dela, passar por uma entrevista de emprego, aguardar uma pessoa querida que está chegando de viagem ou entre tantos eventos que nos dão aquele “frio na barriga”. O problema da ansiedade é quando ela ocorre de forma desproporcional, paralisando quem a sente e desencadeando sintomas como fadiga excessiva, dificuldade para se concentrar ou dormir e outros. De acordo com dados divulgados em 2017 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o número um do mundo na taxa de pessoas com ansiedade, tendo 9,3% dos brasileiros desenvolvido algum tipo de distúrbio de ansiedade. Também ocupamos o quinto lugar em casos de depressão – a doença afeta 5,8% da população brasileira. “É muito comum que as duas andem juntas. Normalmente, a ansiedade cria um ciclo e a depressão pode estar dentro dele. As pessoas se sentem muito ansiosas, aí acabam tendo algum tipo de crise e isso acaba gerando uma tristeza profunda que pode desencadear em depressão”, explica a psicóloga Juliana Costa. São diversos os tratamentos para o controle da ansiedade e o autoconhecimento é essencial para descobrir a raiz dos problemas. Além de acompanhamento profissional, é indicado a prática de exercícios físicos, como uma caminhada rápida, estudar algum assunto que desperta o interesse, ter um momento a sós ou na companhia de quem faz bem. A tecnologia, presente em boa parte de nossas vidas, também pode auxiliar. Há diversos aplicativos com a proposta de oferecer exercícios que ajudam no controle da ansiedade. Aplicativos são apenas paliativo A psicóloga clínica Analidia Almeida de Souza (CRP 03/13342) adverte que o uso de aplicativos para quem deseja controlar a ansiedade requer certos cuidados. “Se você nunca fez terapia, não sabe do que se trata a ansiedade e faz uso de um aplicativo que não explica para que o que ele serve e qual o limite, é possível que possa não ajudar”, comenta a profissional que atualmente cursa uma especialização em Neuropsicologia. Nesse sentido, observe antes se o aplicativo se adequa à sua realidade. A psicóloga Analidia ressalta ainda que é necessário entender que o uso dessa ferramenta não substitui o trabalho de um profissional. É por meio dele que será possível identificar a raiz dos problemas, podendo tratá-los de modo mais profundo. “É importante que o app deixe claro que ele é apenas um suporte que pode auxiliar o usuário em momentos pontuais”, avalia a profissional. Confira a lista com dicas de cinco aplicativos para lhe ajudar a controlar a ansiedade: Querida Ansiedade Desenvolvido pela psicóloga Camila Wolf de Oliveira, o app está disponível para Android e iOS e tem como objetivo acalmar usuários durante crises de ansiedade, além de auxiliá-los em seu processo de autoconhecimento. O Querida Ansiedade oferece exercícios de respiração e meditação. Nele também é possível escrever os sentimentos do momento e assistir vídeos com perguntas e respostas sobre ansiedade. Ao baixá-lo, os usuários encontram …
O saldo de empregos com carteira assinada gerados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país, um valor 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (13) pelo Ministério do Trabalho. Com esse resultado, na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano, em 2018 foram criadas 321 mil vagas a mais do que no ano anterior. Dos oito setores da economia, sete tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro semestre com 279.130 postos de trabalho criados, seguido pela indústria de transformação, que gerou 75.726 vagas, e a agropecuária, que gerou 70.334 empregos novos. Já o comércio fechou 94.839 postos de trabalho com carteira assinada. A taxa de desemprego, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange 12,3% da população economicamente ativida, volume 0,6% menor do que o apurado em março. O número representa um contigente de 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no país. Jovens empregados Em uma análise por faixa etária, o levantamento mostra que a maior parte dos empregos gerados no primeiro semestre desse ano (104 mil) inclui jovens entre 18 e 24 anos. Houve também uma reversão no fechamento de vagas nas faixas etárias entre 25 a 29 anos e de 30 a 39 anos. Enquanto na primeira metade do ano passado esses dois grupos perderam 66 mil vagas de emprego, neste ano já foram abertas, nessas duas faixas, 46,3 mil novos postos de trabalho. Por outro lado, continuaram sendo fechadas vagas para trabalhadores nas faixas de 40 a 49 anos (-16,2 mil), 50 a 64 anos (-122,1 mil) e acima de 64 (-29,6 mil), mas em ritmo menor do que no primeiro semestre de 2017, quando essas três faixas etárias viram o fechamento de 266,4 mil postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. Escolaridade Dos 394 mil empregos gerados na primeira metade deste ano, 266 mil foram para trabalhadores com ensino médio completo, seguido de 166 mil para quem tem ensino superior completo, 26,4 mil para quem tem ensino superior incompleto e 6,6 mil vagas para quem tem ensino médio incompleto. Não houve abertura de novas vagas para trabalhadores com escolaridade inferior a essas. Entre os empregos para quem tem ensino médio completo e incompleto, os que absorveram a maior parte das vagas foram alimentador de linha de produção (49 mil), faxineiro (32,3 mil) e auxiliar de escritório (24,2 mil). Para quem tem ensino superior completo ou incompleto, a maior parte das vagas foram como auxiliar de escritório (17 mil) e assistente administrativo (14,5 mil).