Disputa judicial no setor de bebidas

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A notícia de que a Heineken poderia fechar as duas fábricas que mantém em Pernambuco foi recebida com estranheza pelo setor industrial. E não é para menos. A companhia de bebidas alegou estar sofrendo prejuízos, mas, na verdade, tem descumprido decisões judiciais no Estado. Segundo decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a empresa deveria estar fornecendo produtos para a Mediterrânea Distribuidora de Bebidas – negócio que foi o responsável pela vinda da antiga Schincariol (grupo que foi comprado pela Brasil Kirin e posteriormente pela Heineken) para o Estado. Porém, há mais de um mês, deixa a distribuidora desabastecida e posterga o pagamento de uma dívida de R$ 467 milhões, o que, na visão do próprio judiciário, busca prejudicar a saúde financeira da Mediterrânea.
Sentença da 4ª Vara de Olinda de junho deste ano explica que a distribuidora de bebidas entrou com um processo de recuperação judicial para poder sanar dívidas bancárias e, assim, não prejudicar o contrato que mantém com a Heineken.

Este processo, porém, foi mal recebido pela companhia de bebidas, que teria até usado o seu porte para tentar barrar o plano de recuperação judicial da Mediterrânea, o que provocaria a falência da distribuidora. A empresa ignorou até o pagamento de uma dívida de R$ 467 milhões referente à atuação da Mediterrânea no Ceará – o pagamento é necessário para o cumprimento do plano de recuperação judicial da distribuidora. Este posicionamento, porém, foi percebido e anulado pela juíza Eunice Maria Batista Prado. Na sentença que anula o voto da Heineken do processo de recuperação judicial, a juíza afirma, entre outras coisas, que a “HNK BR incorreu em abuso de direito” e “nem de longe” atuou com espírito colaborativo.

“Todas as condutas buscaram asfixiar as devedoras e acentuar sua dificuldade financeira, sendo tudo sintomático do reiterado descumprimento de ordens judiciais, que inclusive persiste até esta data, visto que há notícia , nos autos, de que praticamente durante todo o primeiro semestre de 2018 houve descumprimento da ordem judicial de manutenção do fornecimento de mercadorias”, afirma o processo, que acabou determinando a busca e apreensão de bens, o que fez a Justiça ir à fábrica da Heineken para exigir a liberação de produtos para a Mediterrânea duas vezes só neste ano.

Segundo a distribuidora, a última apreensão foi em junho. Mas, como as vendas são altas e a Heineken voltou a suspender o fornecimento depois disso, o estoque já está quase zerado. “Temos 348 pedidos que já foram pagos e não foram entregues. O mais antigo é de 25 de janeiro”, revelou o advogado da Mediterrânea, Rodrigo Cahu Beltrão, que é do escritório Cahu Beltrão Advogados.

Por conta desse impasse, o TJPE determinou que um especialista em precificação vá à fábrica da Heineken para avaliar as queixas da companhia. É que a empresa reclama de ter que efetuar vendas a preços muito baixos para a Mediterrânea. “O Grupo Heineken no Brasil está em uma disputa judicial com o Grupo LGH referente à pratica de valores para comercialização de parte de seu portfólio nos estados de Pernambuco e Paraíba, onde atualmente cumpre uma decisão judicial que determina a venda de seus produtos a valores menores que os impostos pagos”, afirmou em nota, a companhia.

A Mediterrânea, por sua vez, afirma que os preços foram determinados com base no valor praticado nas outras distribuidoras parceiras da Heineken. Segundo Cahu Beltrão, a Brasil Kirin queria tomar parte do mercado de distribuição da Mediterrânea para poder ampliar seu faturamento e, por isso, suspendeu o fornecimento. O caso acabou indo para a Justiça, que determinou a volta do abastecimento. Como resposta, a Heineken teria passado a cobrar preços abusivos da Mediterrânea, que voltou a acionar o TJPE.

“O manual comercial da fábrica garante uma margem de venda de 17,5% para produtos descartáveis e 27,5% para os renováveis. Mas, com a gente, isso foi descumprido. Estava mais barato comprar a cerveja no supermercado que na fábrica. Por isso, pedimos isonomia com os preços praticados nas outras distribuidoras e a Justiça concordou”, alegou o advogado, que promete continuar pleiteando a normalização do abastecimento na Justiça.

A Heineken, por sua vez, disse que está preocupada com essa situação e que “está sendo forçada a rever a sua estratégia comercial na região e considera a adoção de medidas extremas”. O fechamento das fábricas, que geram 1,3 mil empregos, no entanto, não foi confirmado. “Não acho que vá fechar. É uma forma de nos pressionar”, avaliou Cahu.

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GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

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Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

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GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.