Caso Beatriz: “A Rede Globo não mostrou tudo”, afirma Sandro Romilton
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
O Blog entrou em contato com Sandro Romilton, pai de Beatriz Angélica Mota para que o mesmo pudesse avaliar a reportagem exibida neste domingo (10) pelo Fantástico da Rede Globo sobre os dois anos sem respostas do crime brutal que chocou o mundo.
Para Sandro, a divulgação teve um lado positivo quando é veiculado em rede nacional, mas poderia ter sido melhor, já que a reportagem foi editada.
“Imaginamos que poderia ter sido melhor, pois a matéria teve 13 minutos e no domingo só passaram cinco minutos. A equipe foi até o local do crime, passaram o dia todo praticamente, então deveriam ter aproveitado melhor o tempo de divulgação em rede nacional. A reportagem estava na frente da irmã que é a diretora, do chefe dos funcionários e foi perguntado tudo com detalhes, o que deveria ter sido mostrado para o Brasil”, desabafou.
O pai de Beatriz disse ainda que a reportagem da Rede Globo esteve na região entres os dias 27 e 28 de novembro, período em que o Chefe da Polícia Civil de Pernambuco Joselito Tavares teve uma conversa com os pais da garota.
“Foi combinado que a matéria teria um tempo de 13 a 15 minutos e tiveram que encaixar umas duas reportagens, e com isso houve a redução no Fantástico e a edição é feita no Rio de Janeiro”, contou.
Na matéria exibida pelo Fantástico, faltou mostrar com mais detalhes sobre a reforma realizada na sala de Ballet e a afirmação da polícia sobre o envolvimento de um funcionário.
Segundo informações, a irmã Júlia Maria de Oliveira, diretora do Colégio Auxiliadora, que esteve acompanhando a reportagem não quis gravar entrevista. Já a advogada da escola Érica Dantas teria afirmado que todas as imagens solicitadas foram encaminhadas à polícia, sem serem danificadas, e que não procede a informação de que um funcionário teria apagado os dados da noite do crime.
Nós já havíamos publicado a notícia de que a polícia teria informações sobre o funcionário do colégio que teria apagado as imagens, o que para a família, isso pode representar um jogo de empurra-empurra.
O próprio Chefe da Polícia Civil de Pernambuco Joselito Tavares disse ao repórter Francisco José durante a entrevista, até que ponto existe o envolvimento de funcionários do colégio com o crime.
“Essa possibilidade existe, inclusive a própria família traz essa informação e é preciso agora que trabalhemos nesse sentido também”, concluiu Joselito Tavares.
Fonte: Edenevaldo Alves
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