Aeroporto do Recife e mais 11 ficam sem combustível
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
- Category : Clipping
Ao menos 12 aeroportos do país estão sem combustível nesta sexta-feira (25) por conta da paralisação de caminhoneiros, iniciada na última segunda (21). Eles continuam abertos, segundo a Infraero, mas só pousam e decolar as aeronaves que já tiverem reserva de querosene. O aeroporto de Brasília afirmou que suas reservas se esgotaram por volta das 8h, após receber apenas dez caminhões de abastecimento desde terça-feira (22), sendo que a média diária é de 20 caminhões.
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Segundo a concessionária Inframerica, algumas medidas tomadas conseguiram retardar o problema. Outros aeroportos que também estão sem combustível são: de Carajás (PA), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Palmas (TO), Goiânia (GO), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Joinville (SC) e João Pessoa (ES), todos administrados pela Infraero.
Os principais aeroportos de São Paulo continuam com operações normais. O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), afirmou que seu abastecimento acontece também por dutos, o que deve impedir impactos. Já Congonhas (zona sul) disse que pode ter problemas caso a situação persista, mas não informou o quanto ainda pode durar suas reservas. As companhias aéreas também acumulam voos cancelados devido à falta de combustível. A Latam tem ao menos 30 cancelamentos, número próximo aos 36 cancelados pela Azul. A Gol teve dois cancelamentos e a Avianca outros dois.
Campo de Marte
O aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, vai ficar em sem combustível para abastecer todas as aeronaves entre sexta e sábado, segundo a previsão da Abtaer (Associação Brasileira de Táxi Aéreo). De acordo com Jorge Bitar, presidente da associação, ainda não houve redução de voos. “Tivemos um movimento extra”, afirma Bitar.
O comandante afirmou que, a partir do bloqueio das estradas pelos caminhões, a procura por transporte de carga com táxi aéreo apresentou uma elevação de 1000%. “Estamos fazendo o possível para atender a toda demanda extra do transporte de cargas”, diz.
Caso a greve dos caminheiros não cesse, e o combustível acabe, o fundador da Helimarte prevê prejuízos significativos.