Auxiliares de Dodge veem semelhança entre Marielle e Patrícia Acioli
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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A medida é adotada quando há suspeita de participação de agentes públicos e deve ser autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Se a Corte acatar o pedido, as investigações passam a ser chefiadas pela Polícia Federal, com acompanhamento do Ministério Público Federal, e os processos decorrentes do inquérito são transferidos da Justiça comum para a Federal.
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A vereadora foi assassinada na noite de quarta-feira (14/3), depois de o veículo onde estava ser emparelhado por outro. Os ocupantes do automóvel desconhecido dispararam ao menos 9 vezes contra o carro da parlamentar, sendo que três balas atingiram Marielle. Também morreu no ataque o motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos.
Uma assessora da vereadora sobreviveu à emboscada. Até o momento, a principal linha de investigação é de que o caso tenha sido uma execução, e a possibilidade de envolvimento de agentes públicos não está descartada. Marielle era ativista dos direitos humanos e denunciava, entre outras arbitrariedades, abusos cometidos por policiais contra moradores de comunidades carentes.
Em 2011, a juíza Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros, na porta da casa onde morava, em Niterói (RJ). Seis policiais militares foram condenados pelo assassinato. Na opinião de auxiliares de Dodge, tanto Marielle quanto Patrícia representavam poderes do Estado – a primeira, o Legislativo, e a segunda, o Judiciário –, o que aponta para um atentado não apenas individual. Além disso, ambas contrariavam interesses em suas respectivas atuações, afirma o jornal O Globo.
Marielle criticava a violência policial. A juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi responsável pela prisão de 60 policiais ligados a milícias e grupos de extermínio. Na visão de integrantes do MP, a atuação da vereadora na defesa dos direitos humanos faz com que o assassinato não represente apenas um ataque à vítima, mas à causa defendida.
Segundo a reportagem, com base em lei de 2002, Raquel Dodge determinou que a PF cumpra diligências na busca para identificar quem matou a vereadora, em apoio à Polícia Civil carioca. Essa lei permite a atuação de policiais federais em apuração de crimes com repercussão interestadual e internacional.
Auxiliares de Dodge veem semelhança entre Marielle e Patrícia Acioli