Caso Beatriz: médico legista afirma “hoje acredito que o crime foi praticado por uma pessoa familiarizada com o Colégio”
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Dias antes do caso da garota Beatriz Mota completar três anos o médico legista George Sanguinetti voltou a se manifestar na sua rede social, chamando mais uma vez a atenção para as falhas no decorrer da investigação que segue sem solução.
Veja postagem na integra:
Lembrem de Beatriz! Crime hediondo, ainda impune. O que as autoridades estão fazendo? Lavaram as mãos? 3 anos de espera, para que surja alguma pista. Acorda Petrolina!
Mais uma vez, examino as fotografias ampliadas, do corpo, da cena do crime. Detecto impressões papilares em manchas coaguladas de sangue, especificamente no terço inferior do braço esquerdo, próximo ao punho. Em redor do corpo há suportes que mostram digitais. Não há dúvida que foi contida, segura pelo antebraço, por parte do agressor, enquanto com a mão armada de faca, desferia os incompreensíveis 42 golpes, que tiraram a vida da criança. As digitais a quem pertencia?
Hoje acredito que foi pessoa familiarizada com o Colégio, que transitava com facilidade sem chamar atenção, que conhecia bem o local, por isso escolheu a sala de esportes desativada. Com inteligência acima da média. E contou com ajuda de mais uma pessoa para vigilância, enquanto executava Beatriz.
O motivo de tanta violência, vingança? Um recado? Não foi um ritual de magia negra, satanismo. Não há indicativo que resultou de ritual cabalístico, quer quanto a sede e característica dos cortes, como também no manuseio do sangue e órgãos. Fúria desordenada, multiplicidades de golpes, aleatórios.
Coberto pelo manto da impunidade, este assassino não foi incomodado por sucessão de delegados, cada um com uma hipótese, sem prova técnica. E o tempo foi passando.
Foi divulgado, no curso das investigações que a Polícia possuía tantas provas, DNA do homicida, etc. E os depoimentos controversos? Agora silêncio total. Caso arquivado como insolúvel? Não aceito. Que no próximo dia 10 de dezembro, ao completar 3 anos do martírio de Beatriz, que as investigações continuem. Petrolina tem uma dívida com Beatriz, um anjo que foi jogada para o céu, com barbaridade e selvageria. E muitos são cúmplices do silêncio, da omissão.