Centro de Zoonoses: Abelhas causam preocupação, e equipe para o serviço não existe em Petrolina
- By : Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota
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Apesar de parecerem inofensivas, as abelhas podem representar mais perigo do que se imagina. Pessoas hipersensíveis podem inclusive morrer de uma única ferroada. Em casos de múltiplas picadas, podem ocorrer manifestações sistêmicas, devido à grande quantidade de veneno. Em Petrolina, o caso é grave. A cidade não possui uma equipe para esse tipo de ocorrência. Todos pensam que o Corpo de Bombeiros é o responsável pelo serviço, mas não é! O Centro de Controle de Zoonoses, é quem se responsabiliza.
No entanto, não existe ainda a tal equipe, e nenhuma pessoa pode matar os insetos, elas são protegidas por Lei.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) não permite que esses insetos sejam eliminados, sendo protegidos pela Lei nº 5197, de 03/01/67. Tentamos falar com o Sr. Marcelo Gama, que é o responsável pelo Órgão, mas não obtivemos sucesso, até por que o número do Centro de Zoonoses não está atendendo. É grave.
Com o início do período de florada das árvores aumenta também a população de abelhas na cidade de Petrolina. Atraídas pelas flores, as abelhas se multiplicam e os enxames também. Só no mês de outubro, a prefeitura recebeu inúmeros pedidos para retirada de colmeias nos bairros do município. as abelhas também representam perigo, quando atacam e picam humanos e animais. Se aparecer um enxame em sua casa, procure não se aproximar e não deixe cães, gatos, cavalos ou qualquer outro animal por perto. Ataques de abelhas podem matar.
Quem dá as dicas é José David do Nascimento, 50 anos, que é apicultor e também trabalha resgatando colmeias nas chácaras e condomínios. “As pessoas me ligam e eu vou, com a roupa especial e luvas, retirar a colmeia. Isso evita que se toque fogo para afugentá-las”, diz.
Segundo José David, quando uma abelha pica, deixa seu ferrão no local e morre. Com a picada também deixa um cheiro que atrai outras abelhas, daí serem tão comuns ataques de muitas abelhas. Ele aconselha: ao ser perseguida por um enxame, a pessoa deve correr em zigue-zague para tentar despistar as abelhas, ou se jogar no chão para que elas passem por cima. Em caso de picada, se a pessoa for alérgica, procurar imediatamente um serviço médico. E em qualquer caso, depois de uma picada, sair do local, pois o cheiro certamente atrairá outras abelhas.
Ele explica que a grande incidência de abelhas atualmente – já recebeu vários chamados nos últimos meses – se deve ao inverno prolongado do ano passado. “No ano anterior, que tinha sido muito seco, tivemos floradas muito fracas e pouquíssimo mel”, lembra. José David trabalha há dez anos com abelhas