Em 4 anos de crise, 3,3 milhões de brasileiros desistiram de procurar emprego, revela IBGE

Clipping

Dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, desde o início da crise econômica que vem deteriorando o mercado de trabalho brasileiro, 3,3 milhões de pessoas desistiram de procurar emprego no país. É como se, em quatro anos, toda a população do Uruguai ou de estados como o Amazonas decidisse cruzar os braços.

A situação parece ser um contrassenso, já que frente a um cenário de grave recessão econômica seria natural que pessoas que não trabalham – seja porque se dedicam exclusivamente aos estudos ou aos cuidados com filhos, por exemplo – saíssem em busca de emprego para ajudar a compor a renda familiar. Mas, a baixa perspectiva de se conseguir uma vaga e a longa fila de espera fez o Brasil alcançar o recorde de desalentados.

Desalento é o termo utilizado para designar a situação de quem está em idade ativa e em condições de trabalhar, mas por questões diversas não busca emprego. Os dicionários apresentam o desalentado como sendo um indivíduo desanimado, desencorajado e sem vontade de agir.

No 2º trimestre de 2014, havia no mercado de trabalho brasileiro 1,5 milhão de desalentados. De acordo com o IBGE, foi o menor número de pessoas nesta condição desde 2012, quando tem início a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Foi naquele período que o país começou a sair do chamado pleno emprego, alcançado em dezembro de 2013, e a entrar na maior crise econômica de sua história recente. Desde então, o número de desalentados subiu vertiginosamente até atingir 4,8 milhões de pessoas no 2º trimestre deste ano – o maior número desde que o IBGE começou a fazer o levantamento – o que corresponde a um aumento de 227% neste período.

De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, vários fatores levam uma pessoa a integrar o grupo dos desalentados. Num período de crise econômica, porém, a própria perda do poder aquisitivo contribui para o aumento desta população.

“Muitas dessas pessoas desalentadas sequer têm dinheiro para pagar passagem e procurar emprego. Mas se você oferecer [uma vaga de emprego], elas vão aceitar e vão poder assumir”, disse o pesquisador.

Também contribui para o aumento do desalento, segundo Azeredo, a percepção subjetiva da população em relação ao mercado de trabalho.

“A dificuldade de outros integrantes da família de conseguir uma vaga, ou mesmo as notícias na mídia sobre o desemprego elevado já influenciam a percepção das pessoas sobre a dificuldade de se conseguir um emprego”, apontou.

Mas o desânimo para procurar emprego tem relação direta também com a fila do desemprego. Dos 13 milhões de desempregados no Brasil no 2º trimestre deste ano, 3,1 milhões buscavam uma oportunidade no mercado há mais de dois anos – o maior contingente do chamado desemprego de longo prazo desde 2012.

“A probabilidade de uma pessoa desistir de procurar emprego está muito relacionada ao tempo que ela ficou procurando uma vaga”, enfatizou Azeredo. Conforme o levantamento do IBGE, desde o início da crise econômica, em 2014, o contingente de pessoas buscando emprego há mais de dois anos cresceu 162%.

Nordeste concentra 60% dos desalentados

Dos 4,8 milhões de desalentados no país, 2,9 milhões estão no Nordeste, segundo o IBGE, o que corresponde a 60% do total de brasileiros nesta condição. O Sudeste, região mais populosa do Brasil, aparece em segundo lugar, com 1 milhão de desalentados (20% do total). O Sul, por sua vez, concentra o menor contingente – 194 mil pessoas (4%).

Dentre os estados com maior número desalentados, a Bahia se destaca com quase 600 mil pessoas nesta situação – o que equivale a 20% do total de pessoas em condição de desalento no Nordeste. O número supera, e muito, o de São Paulo (384 mil) e de Minas Gerais (296 mil), estados com as maiores populações do país.

Ainda conforme o levantamento do IBGE, nos quatro anos de crise econômica o estado de Santa Catarina foi o que teve o maior aumento percentual no número de desalentados – passou de 3 mil pessoas no 2º trimestre de 2014 para 25 mil no 2º trimestre de 2018 – um aumento de 733%.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA PARTICIPA DO DESFILE DA INDEPENDÊNCIA NO PALANQUE DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E É ABRAÇADO POR LULA E POR GERALDO ALCKMIN.

Gonzaga Patriota, acompanhado da esposa, Rocksana Príncipe e da netinha Selena, estiveram, na manhã desta quinta-feira, 07 (Sete de Setembro), no Palanque da Presidência da República, onde foram abraçados por Lula, sua esposa Janja e por todos os Ministros de Estado, que estavam presentes, nos Desfiles da Independência da República. Gonzaga Patriota que já participou de muitos outros desfiles, na Esplanada dos Ministérios, disse ter sido o deste ano, o maior e o mais organizado de todos. “Há quatro décadas, como Patriota até no nome, participo anualmente dos desfiles de Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Este ano, o governo preparou espaços com cadeiras e coberturas, para 30.000 pessoas, só que o número de Patriotas Brasileiros Independentes, dobrou na Esplanada. Eu, Lula e os presentes, ficamos muito felizes com isto”, disse Gonzaga Patriota.

Clipping
Gonzaga Patriota participa de evento em prol do desenvolvimento do Nordeste

Hoje, participei de uma reunião no Palácio do Planalto, no evento “Desenvolvimento Econômico – Perspectivas e Desafios da Região Nordeste”, promovido em parceria com o Consórcio Nordeste. Na pauta do encontro, está o plano estratégico de desenvolvimento sustentável da região, e os desafios para a elaboração de políticas públicas, que possam solucionar problemas estruturais nesses estados. O evento contou com a presença do Vice-presidente Geraldo Alckmin, que também ocupa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o ex governador de Pernambuco, agora Presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, o ex Deputado Federal, e atualmente Superintendente da SUDENE, Danilo Cabral, da Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, entre outras diversas autoridades de todo Nordeste que também ajudam a fomentar o progresso da região.

Clipping
GONZAGA PATRIOTA comemora o retorno da FUNASA

Gonzaga Patriota comemorou a recriação da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA, Instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, que havia sido extinta no início do terceiro governo do Presidente Lula, por meio da Medida Provisória alterada e aprovada nesta quinta-feira, pelo Congresso Nacional.  Gonzaga Patriota disse hoje em entrevistas, que durante esses 40 anos, como parlamentar, sempre contou com o apoio da FUNASA, para o desenvolvimento dos seus municípios e, somente o ano passado, essa Fundação distribuiu mais de três bilhões de reais, com suas maravilhosas ações, dentre alas, mais de 500 milhões, foram aplicados em serviços de melhoria do saneamento básico, em pequenas comunidades rurais. Patriota disse ainda que, mesmo sem mandato, contribuiu muito na Câmara dos Deputados, para a retirada da extinção da FUNASA, nessa Medida Provisória do Executivo, aprovada ontem.